BRASÍLIA - A estatal Furnas, do grupo Eletrobrás, monitora a chegada dos rejeitos da barragem de Brumadinho (MG) em sua hidrelétrica Retiro Baixo, que funciona no Rio Paraopebas, podendo comprometer as operações da usina.
A barragem da usina hidrelétrica Retiro Baixo, confirmou a Agência Nacional de Águas (ANA), está localizada a cerca de 300 quilômetros do local do rompimento e "possibilitará amortecimento da onda de rejeito". Segundo a ANA, estima-se que essa onda atingirá a usina em três ou quatro dias. A estimativa, que chegou a ser de dois dias, foi recalculada pelo órgão e corrigida na noite desta sexta.
O rio Paraopeba faz parte da bacia do rio São Francisco. A hidrelétrica Retiro Baixo está localizada entre os municípios mineiros de Curvelo e Pompeu. A usina tem duas turbinas em operação, com capacidade instalada de 82 megawatts, energia suficiente para atender 200 mil habitantes, e opera desde 2010. Seu reservatório de 22 quilômetros quadrados. A usina tem como sócios as empresa Furnas (49%), Orteng (25,5%), Logos Engenharia (15,5%) e Arcadis (10%).
Por meio de nota, a ANA informou que está em constante comunicação com os órgãos e autoridades federais e estaduais, inclusive no âmbito de recente Acordo de Cooperação sobre Segurança de Barragens, que está permitindo troca facilitada e mais rápida de dados sobre a situação no local do evento.
"A ANA está monitorando a onda de rejeito e coordenando ações para manutenção do abastecimento de água e sua qualidade para as cidades que captam água ao longo do rio Paraopeba", declarou. "A fiscalização da barragem rompida, de acumulação de rejeito de mineração, cabe à autoridade outorgante de direitos minerários", informou à agência, referindo-se à Agência Nacional de Mineração (ANM).
Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho
Tragédia em Minas Gerais
Foto: Washington Alves/Reuters ▲Moradores
Foto: Mauro Pimentel/AFP ▲Catástrofe ambiental e humana
Foto: Adriano Machado/Reuters ▲Animais
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Dificuldade no resgate
Foto: Douglas Magno/AFP ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Douglas Magno/AFP ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Washington Alves/Reuters ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Washington Alves/Reuters ▲Catástrofe ambiental e humana
Foto: Adriano Machado/Reuters ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Douglas Magno/AFP ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Washington Alves/Reuters ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Washington Alves/Reuters ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Washington Alves/Reuters ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Washington Alves/Reuters ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão ▲Presidente Bolsonaro
Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Paulo Fonseca/EFE ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Tragédia em Minas Gerais
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Batalha pela Vida
▲Estrada
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Carro atolado
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Helicoptero
Foto: Wilton Junior/Estadão ▲Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho
Foto: Washington Alves/Reuters ▲Corpo encontrado
Foto: Wilton Júnior/Estadão ▲Ponte
Foto: Antonio Lacerta/EFE ▲Área devastada
Foto: Wilton Júnior/Estadão ▲Equipe de resgate
Foto: Antonio Lacerda/EFE ▲Resgate aéreo
Foto: Giazi Cavalcante/Código 19 ▲