Responsabilidade na internet


Decisão tomada por empresas de cancelar publicidade é mais um passo importante na reação à atitude de serviços como o Google, o Facebook e o Twitter, que não se empenham como deveriam para coibir a disseminação de mensagens mentirosas

Por Redação

Várias empresas europeias e até o governo da Grã-Bretanha decidiram retirar seus anúncios do Google e do YouTube depois que se soube que as peças eram exibidas ao lado de conteúdo considerado inapropriado, com mensagens extremistas de diversos tipos. O movimento é mais um passo importante na reação à atitude de serviços como o Google, o Facebook e o Twitter, que não se empenham como deveriam para coibir a disseminação de mensagens mentirosas destinadas a alimentar o ódio e, no limite, desestabilizar a democracia em diversos países.

O jornal britânico The Guardian foi um dos primeiros a tomar a decisão de cancelar sua publicidade no Google e no YouTube, uma medida drástica, porque essas duas plataformas, mais o Facebook, respondem por 85% do mercado de publicidade digital. Em mensagem ao Google, o jornal admitiu que corre o risco de sofrer prejuízos com a decisão, porque aquela empresa exerce grande domínio sobre a economia na internet. No entanto, disse considerar essencial que o Google “mantenha os mais altos padrões de abertura e transparência, com medidas que evitem que os anúncios sejam fraudados ou colocados em lugar errado no futuro”. Para o jornal, “está muito claro que não é esse o caso no momento”. 

A decisão do Guardian foi acompanhada pela Isba, organização que zela pela correta veiculação dos anúncios de centenas de empresas britânicas. “É preciso fazer mais para proteger a reputação de anunciantes nas plataformas digitais”, disse a Isba em nota. O grupo exigiu que o Google “reveja imediatamente suas políticas e controles para a colocação de anúncios e melhore seus critérios, para eliminar o risco de que as marcas sejam prejudicadas por conteúdo inapropriado”. Por fim, a Isba deixou claro que “a publicidade só pode ser vendida se puder ser veiculada com um conteúdo seguro para as marcas”.

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Em seguida, foi a vez de o governo britânico informar que estava retirando sua publicidade do YouTube, que é parte do Google, pois seus anúncios de utilidade pública estavam aparecendo ao lado de vídeos que incluíam racistas e pregadores de ódio a minorias. Lembrando que sua publicidade se presta a “engajar milhões de pessoas em campanhas vitais”, o governo disse que “o Google é responsável pelo alto padrão requerido para veicular os anúncios oficiais”. O governo convocou o Google para “explicar como fará para respeitar a alta qualidade que os serviços públicos exigem”.

A querela não ficou restrita à Grã-Bretanha. A francesa Havas, sexto maior grupo de marketing do mundo, informou que os anúncios de seus clientes britânicos também serão suspensos, pois o Google “não foi capaz de providenciar garantias de que seus vídeos e demais conteúdos sejam classificados de maneira rápida o suficiente” para evitar transtornos. Já a WPP, empresa líder mundial de publicidade e marketing, ainda não tomou decisão semelhante, mas sua direção disse considerar desde sempre que “Google, Facebook e outros são companhias de mídia e têm as mesmas responsabilidades das outras companhias de mídia”, isto é, “elas não podem se disfarçar de empresas de tecnologia”.

A questão mais importante é essa – a responsabilidade das gigantes da internet pelo conteúdo ofensivo que ajudam a divulgar. Sempre que questionadas a respeito do assunto, essas empresas dizem ser meras plataformas. Além de perder anunciantes, Google, Facebook e assemelhados deverão pagar caro se continuarem a veicular publicações com discursos de ódio ou notícias falsas, como prevê um projeto de lei apresentado há pouco pelo governo da Alemanha e que provavelmente servirá de exemplo para outros países. O Brasil já se movimenta nesse sentido.

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Não se trata de exigir censura na internet, mas de desestimular a disseminação de conteúdo ofensivo e mentiroso, que tanto mal tem feito à sociedade. Para isso, as grandes companhias da internet terão de aceitar sua parcela de responsabilidade por esse perigoso estado de coisas.

Várias empresas europeias e até o governo da Grã-Bretanha decidiram retirar seus anúncios do Google e do YouTube depois que se soube que as peças eram exibidas ao lado de conteúdo considerado inapropriado, com mensagens extremistas de diversos tipos. O movimento é mais um passo importante na reação à atitude de serviços como o Google, o Facebook e o Twitter, que não se empenham como deveriam para coibir a disseminação de mensagens mentirosas destinadas a alimentar o ódio e, no limite, desestabilizar a democracia em diversos países.

O jornal britânico The Guardian foi um dos primeiros a tomar a decisão de cancelar sua publicidade no Google e no YouTube, uma medida drástica, porque essas duas plataformas, mais o Facebook, respondem por 85% do mercado de publicidade digital. Em mensagem ao Google, o jornal admitiu que corre o risco de sofrer prejuízos com a decisão, porque aquela empresa exerce grande domínio sobre a economia na internet. No entanto, disse considerar essencial que o Google “mantenha os mais altos padrões de abertura e transparência, com medidas que evitem que os anúncios sejam fraudados ou colocados em lugar errado no futuro”. Para o jornal, “está muito claro que não é esse o caso no momento”. 

A decisão do Guardian foi acompanhada pela Isba, organização que zela pela correta veiculação dos anúncios de centenas de empresas britânicas. “É preciso fazer mais para proteger a reputação de anunciantes nas plataformas digitais”, disse a Isba em nota. O grupo exigiu que o Google “reveja imediatamente suas políticas e controles para a colocação de anúncios e melhore seus critérios, para eliminar o risco de que as marcas sejam prejudicadas por conteúdo inapropriado”. Por fim, a Isba deixou claro que “a publicidade só pode ser vendida se puder ser veiculada com um conteúdo seguro para as marcas”.

Em seguida, foi a vez de o governo britânico informar que estava retirando sua publicidade do YouTube, que é parte do Google, pois seus anúncios de utilidade pública estavam aparecendo ao lado de vídeos que incluíam racistas e pregadores de ódio a minorias. Lembrando que sua publicidade se presta a “engajar milhões de pessoas em campanhas vitais”, o governo disse que “o Google é responsável pelo alto padrão requerido para veicular os anúncios oficiais”. O governo convocou o Google para “explicar como fará para respeitar a alta qualidade que os serviços públicos exigem”.

A querela não ficou restrita à Grã-Bretanha. A francesa Havas, sexto maior grupo de marketing do mundo, informou que os anúncios de seus clientes britânicos também serão suspensos, pois o Google “não foi capaz de providenciar garantias de que seus vídeos e demais conteúdos sejam classificados de maneira rápida o suficiente” para evitar transtornos. Já a WPP, empresa líder mundial de publicidade e marketing, ainda não tomou decisão semelhante, mas sua direção disse considerar desde sempre que “Google, Facebook e outros são companhias de mídia e têm as mesmas responsabilidades das outras companhias de mídia”, isto é, “elas não podem se disfarçar de empresas de tecnologia”.

A questão mais importante é essa – a responsabilidade das gigantes da internet pelo conteúdo ofensivo que ajudam a divulgar. Sempre que questionadas a respeito do assunto, essas empresas dizem ser meras plataformas. Além de perder anunciantes, Google, Facebook e assemelhados deverão pagar caro se continuarem a veicular publicações com discursos de ódio ou notícias falsas, como prevê um projeto de lei apresentado há pouco pelo governo da Alemanha e que provavelmente servirá de exemplo para outros países. O Brasil já se movimenta nesse sentido.

Não se trata de exigir censura na internet, mas de desestimular a disseminação de conteúdo ofensivo e mentiroso, que tanto mal tem feito à sociedade. Para isso, as grandes companhias da internet terão de aceitar sua parcela de responsabilidade por esse perigoso estado de coisas.

Várias empresas europeias e até o governo da Grã-Bretanha decidiram retirar seus anúncios do Google e do YouTube depois que se soube que as peças eram exibidas ao lado de conteúdo considerado inapropriado, com mensagens extremistas de diversos tipos. O movimento é mais um passo importante na reação à atitude de serviços como o Google, o Facebook e o Twitter, que não se empenham como deveriam para coibir a disseminação de mensagens mentirosas destinadas a alimentar o ódio e, no limite, desestabilizar a democracia em diversos países.

O jornal britânico The Guardian foi um dos primeiros a tomar a decisão de cancelar sua publicidade no Google e no YouTube, uma medida drástica, porque essas duas plataformas, mais o Facebook, respondem por 85% do mercado de publicidade digital. Em mensagem ao Google, o jornal admitiu que corre o risco de sofrer prejuízos com a decisão, porque aquela empresa exerce grande domínio sobre a economia na internet. No entanto, disse considerar essencial que o Google “mantenha os mais altos padrões de abertura e transparência, com medidas que evitem que os anúncios sejam fraudados ou colocados em lugar errado no futuro”. Para o jornal, “está muito claro que não é esse o caso no momento”. 

A decisão do Guardian foi acompanhada pela Isba, organização que zela pela correta veiculação dos anúncios de centenas de empresas britânicas. “É preciso fazer mais para proteger a reputação de anunciantes nas plataformas digitais”, disse a Isba em nota. O grupo exigiu que o Google “reveja imediatamente suas políticas e controles para a colocação de anúncios e melhore seus critérios, para eliminar o risco de que as marcas sejam prejudicadas por conteúdo inapropriado”. Por fim, a Isba deixou claro que “a publicidade só pode ser vendida se puder ser veiculada com um conteúdo seguro para as marcas”.

Em seguida, foi a vez de o governo britânico informar que estava retirando sua publicidade do YouTube, que é parte do Google, pois seus anúncios de utilidade pública estavam aparecendo ao lado de vídeos que incluíam racistas e pregadores de ódio a minorias. Lembrando que sua publicidade se presta a “engajar milhões de pessoas em campanhas vitais”, o governo disse que “o Google é responsável pelo alto padrão requerido para veicular os anúncios oficiais”. O governo convocou o Google para “explicar como fará para respeitar a alta qualidade que os serviços públicos exigem”.

A querela não ficou restrita à Grã-Bretanha. A francesa Havas, sexto maior grupo de marketing do mundo, informou que os anúncios de seus clientes britânicos também serão suspensos, pois o Google “não foi capaz de providenciar garantias de que seus vídeos e demais conteúdos sejam classificados de maneira rápida o suficiente” para evitar transtornos. Já a WPP, empresa líder mundial de publicidade e marketing, ainda não tomou decisão semelhante, mas sua direção disse considerar desde sempre que “Google, Facebook e outros são companhias de mídia e têm as mesmas responsabilidades das outras companhias de mídia”, isto é, “elas não podem se disfarçar de empresas de tecnologia”.

A questão mais importante é essa – a responsabilidade das gigantes da internet pelo conteúdo ofensivo que ajudam a divulgar. Sempre que questionadas a respeito do assunto, essas empresas dizem ser meras plataformas. Além de perder anunciantes, Google, Facebook e assemelhados deverão pagar caro se continuarem a veicular publicações com discursos de ódio ou notícias falsas, como prevê um projeto de lei apresentado há pouco pelo governo da Alemanha e que provavelmente servirá de exemplo para outros países. O Brasil já se movimenta nesse sentido.

Não se trata de exigir censura na internet, mas de desestimular a disseminação de conteúdo ofensivo e mentiroso, que tanto mal tem feito à sociedade. Para isso, as grandes companhias da internet terão de aceitar sua parcela de responsabilidade por esse perigoso estado de coisas.

Várias empresas europeias e até o governo da Grã-Bretanha decidiram retirar seus anúncios do Google e do YouTube depois que se soube que as peças eram exibidas ao lado de conteúdo considerado inapropriado, com mensagens extremistas de diversos tipos. O movimento é mais um passo importante na reação à atitude de serviços como o Google, o Facebook e o Twitter, que não se empenham como deveriam para coibir a disseminação de mensagens mentirosas destinadas a alimentar o ódio e, no limite, desestabilizar a democracia em diversos países.

O jornal britânico The Guardian foi um dos primeiros a tomar a decisão de cancelar sua publicidade no Google e no YouTube, uma medida drástica, porque essas duas plataformas, mais o Facebook, respondem por 85% do mercado de publicidade digital. Em mensagem ao Google, o jornal admitiu que corre o risco de sofrer prejuízos com a decisão, porque aquela empresa exerce grande domínio sobre a economia na internet. No entanto, disse considerar essencial que o Google “mantenha os mais altos padrões de abertura e transparência, com medidas que evitem que os anúncios sejam fraudados ou colocados em lugar errado no futuro”. Para o jornal, “está muito claro que não é esse o caso no momento”. 

A decisão do Guardian foi acompanhada pela Isba, organização que zela pela correta veiculação dos anúncios de centenas de empresas britânicas. “É preciso fazer mais para proteger a reputação de anunciantes nas plataformas digitais”, disse a Isba em nota. O grupo exigiu que o Google “reveja imediatamente suas políticas e controles para a colocação de anúncios e melhore seus critérios, para eliminar o risco de que as marcas sejam prejudicadas por conteúdo inapropriado”. Por fim, a Isba deixou claro que “a publicidade só pode ser vendida se puder ser veiculada com um conteúdo seguro para as marcas”.

Em seguida, foi a vez de o governo britânico informar que estava retirando sua publicidade do YouTube, que é parte do Google, pois seus anúncios de utilidade pública estavam aparecendo ao lado de vídeos que incluíam racistas e pregadores de ódio a minorias. Lembrando que sua publicidade se presta a “engajar milhões de pessoas em campanhas vitais”, o governo disse que “o Google é responsável pelo alto padrão requerido para veicular os anúncios oficiais”. O governo convocou o Google para “explicar como fará para respeitar a alta qualidade que os serviços públicos exigem”.

A querela não ficou restrita à Grã-Bretanha. A francesa Havas, sexto maior grupo de marketing do mundo, informou que os anúncios de seus clientes britânicos também serão suspensos, pois o Google “não foi capaz de providenciar garantias de que seus vídeos e demais conteúdos sejam classificados de maneira rápida o suficiente” para evitar transtornos. Já a WPP, empresa líder mundial de publicidade e marketing, ainda não tomou decisão semelhante, mas sua direção disse considerar desde sempre que “Google, Facebook e outros são companhias de mídia e têm as mesmas responsabilidades das outras companhias de mídia”, isto é, “elas não podem se disfarçar de empresas de tecnologia”.

A questão mais importante é essa – a responsabilidade das gigantes da internet pelo conteúdo ofensivo que ajudam a divulgar. Sempre que questionadas a respeito do assunto, essas empresas dizem ser meras plataformas. Além de perder anunciantes, Google, Facebook e assemelhados deverão pagar caro se continuarem a veicular publicações com discursos de ódio ou notícias falsas, como prevê um projeto de lei apresentado há pouco pelo governo da Alemanha e que provavelmente servirá de exemplo para outros países. O Brasil já se movimenta nesse sentido.

Não se trata de exigir censura na internet, mas de desestimular a disseminação de conteúdo ofensivo e mentiroso, que tanto mal tem feito à sociedade. Para isso, as grandes companhias da internet terão de aceitar sua parcela de responsabilidade por esse perigoso estado de coisas.

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