Advogado de pais de Ágatha diz que testemunhas não sabem se tiro partiu de PM


Segundo Rodrigo Mondego, família da menina refuta com veemência, porém, que houvesse tiroteio no Complexo do Alemão

Por Marcio Dolzan e Fabio Grellet

RIO - Os pais de Ágatha Félix, que morreu após ser atingida por um tiro na noite de sexta-feira, 20, afirmaram em depoimento nesta quarta-feira, 25, que não havia confronto no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, no momento em que a menina foi baleada. A mãe de Ágatha, Vanessa Sales, disse ainda que o disparo veio de onde estavam policiais militares, mas não soube precisar se o tiro partiu de um dos PMs. 

Adegilson Félix (de camiseta branca) e Vanessa Sales durante o enterro da filha, Ágatha Vitória Sales Félix, morta após ser baleada no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio Foto: Silvia Izquierdo/AP

Adegilson Félix e Vanessa Sales chegaram à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) por volta das 10h20 e não falaram com a imprensa. No início da tarde, o advogado Rodrigo Mondego, integrante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ) e que acompanha a família, disse que as testemunhas estão com medo.

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"A família quer refutar com veemência a versão de que havia tiroteio no local. Todas as testemunhas por parte da família dizem que não houve tiroteio naquele determinado local, e não sabem de onde partiu a bala. A bala pode ter partido de uma briga de bar, pode ter partido de um marido tentando matar a mulher, pode ter partido de um marginal ou de um policial", declarou Mondego. "(A mãe) afirmou que o tiro veio da direção de onde tinha policiais, mas até agora não tem, por parte da família e de outras testemunhas, não tem certeza de que partiu diretamente de um policial."

A bala pode ter partido de uma briga de bar, pode ter partido de um marido tentando matar a mulher, pode ter partido de um marginal ou de um policial

Rodrigo Mondego, advogado integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ

O advogado afirmou que as testemunhas estão acuadas e que o motorista da Kombi relatou estar se sentindo ameaçado, mas não deu detalhes.

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"A gente não quer expor mais detalhes por uma questão de segurança das testemunhas. As pessoas moram em uma comunidade deflagrada do Rio de Janeiro, têm medo, sofre pressão de todos os lados", insistiu.

Apesar disso, Mondego declarou que todos confiam nas investigações sobre a morte a menina.

"A gente confia no trabalho da Divisão de Homicídios. A família e a gente acredita que eles possam fazer um bom trabalho para solucionar de onde partiu o tiro que vitimou a Ágatha."

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Parentes e amigos velaram do corpo da menina Agatha Vitória Sales Félix, de apenas 8 anos, morta depois de ser atingida nas costas por um tiro de fuzil, no Complexo do Alemão.

 

OAB diz que vai assistir testemunhas

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Após prestarem depoimento Vanessa e Lima estiveram na sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), onde foram recebidos pelo presidente Luciano Bandeira. Uma tia da menina, Danielle Félix, também foi ao local.

Em nota, a OAB-RJ afirma que a Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da entidade está assistindo a família durante todos os procedimentos e vai continuar a acompanhando durante todo o inquérito. "Caso alguma testemunha se sinta intimidada, vamos dar toda assistência", afirmou Rodrigo Mondego, membro da comissão.

RIO - Os pais de Ágatha Félix, que morreu após ser atingida por um tiro na noite de sexta-feira, 20, afirmaram em depoimento nesta quarta-feira, 25, que não havia confronto no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, no momento em que a menina foi baleada. A mãe de Ágatha, Vanessa Sales, disse ainda que o disparo veio de onde estavam policiais militares, mas não soube precisar se o tiro partiu de um dos PMs. 

Adegilson Félix (de camiseta branca) e Vanessa Sales durante o enterro da filha, Ágatha Vitória Sales Félix, morta após ser baleada no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio Foto: Silvia Izquierdo/AP

Adegilson Félix e Vanessa Sales chegaram à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) por volta das 10h20 e não falaram com a imprensa. No início da tarde, o advogado Rodrigo Mondego, integrante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ) e que acompanha a família, disse que as testemunhas estão com medo.

"A família quer refutar com veemência a versão de que havia tiroteio no local. Todas as testemunhas por parte da família dizem que não houve tiroteio naquele determinado local, e não sabem de onde partiu a bala. A bala pode ter partido de uma briga de bar, pode ter partido de um marido tentando matar a mulher, pode ter partido de um marginal ou de um policial", declarou Mondego. "(A mãe) afirmou que o tiro veio da direção de onde tinha policiais, mas até agora não tem, por parte da família e de outras testemunhas, não tem certeza de que partiu diretamente de um policial."

A bala pode ter partido de uma briga de bar, pode ter partido de um marido tentando matar a mulher, pode ter partido de um marginal ou de um policial

Rodrigo Mondego, advogado integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ

O advogado afirmou que as testemunhas estão acuadas e que o motorista da Kombi relatou estar se sentindo ameaçado, mas não deu detalhes.

"A gente não quer expor mais detalhes por uma questão de segurança das testemunhas. As pessoas moram em uma comunidade deflagrada do Rio de Janeiro, têm medo, sofre pressão de todos os lados", insistiu.

Apesar disso, Mondego declarou que todos confiam nas investigações sobre a morte a menina.

"A gente confia no trabalho da Divisão de Homicídios. A família e a gente acredita que eles possam fazer um bom trabalho para solucionar de onde partiu o tiro que vitimou a Ágatha."

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Parentes e amigos velaram do corpo da menina Agatha Vitória Sales Félix, de apenas 8 anos, morta depois de ser atingida nas costas por um tiro de fuzil, no Complexo do Alemão.

 

OAB diz que vai assistir testemunhas

Após prestarem depoimento Vanessa e Lima estiveram na sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), onde foram recebidos pelo presidente Luciano Bandeira. Uma tia da menina, Danielle Félix, também foi ao local.

Em nota, a OAB-RJ afirma que a Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da entidade está assistindo a família durante todos os procedimentos e vai continuar a acompanhando durante todo o inquérito. "Caso alguma testemunha se sinta intimidada, vamos dar toda assistência", afirmou Rodrigo Mondego, membro da comissão.

RIO - Os pais de Ágatha Félix, que morreu após ser atingida por um tiro na noite de sexta-feira, 20, afirmaram em depoimento nesta quarta-feira, 25, que não havia confronto no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, no momento em que a menina foi baleada. A mãe de Ágatha, Vanessa Sales, disse ainda que o disparo veio de onde estavam policiais militares, mas não soube precisar se o tiro partiu de um dos PMs. 

Adegilson Félix (de camiseta branca) e Vanessa Sales durante o enterro da filha, Ágatha Vitória Sales Félix, morta após ser baleada no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio Foto: Silvia Izquierdo/AP

Adegilson Félix e Vanessa Sales chegaram à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) por volta das 10h20 e não falaram com a imprensa. No início da tarde, o advogado Rodrigo Mondego, integrante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ) e que acompanha a família, disse que as testemunhas estão com medo.

"A família quer refutar com veemência a versão de que havia tiroteio no local. Todas as testemunhas por parte da família dizem que não houve tiroteio naquele determinado local, e não sabem de onde partiu a bala. A bala pode ter partido de uma briga de bar, pode ter partido de um marido tentando matar a mulher, pode ter partido de um marginal ou de um policial", declarou Mondego. "(A mãe) afirmou que o tiro veio da direção de onde tinha policiais, mas até agora não tem, por parte da família e de outras testemunhas, não tem certeza de que partiu diretamente de um policial."

A bala pode ter partido de uma briga de bar, pode ter partido de um marido tentando matar a mulher, pode ter partido de um marginal ou de um policial

Rodrigo Mondego, advogado integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ

O advogado afirmou que as testemunhas estão acuadas e que o motorista da Kombi relatou estar se sentindo ameaçado, mas não deu detalhes.

"A gente não quer expor mais detalhes por uma questão de segurança das testemunhas. As pessoas moram em uma comunidade deflagrada do Rio de Janeiro, têm medo, sofre pressão de todos os lados", insistiu.

Apesar disso, Mondego declarou que todos confiam nas investigações sobre a morte a menina.

"A gente confia no trabalho da Divisão de Homicídios. A família e a gente acredita que eles possam fazer um bom trabalho para solucionar de onde partiu o tiro que vitimou a Ágatha."

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Parentes e amigos velaram do corpo da menina Agatha Vitória Sales Félix, de apenas 8 anos, morta depois de ser atingida nas costas por um tiro de fuzil, no Complexo do Alemão.

 

OAB diz que vai assistir testemunhas

Após prestarem depoimento Vanessa e Lima estiveram na sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), onde foram recebidos pelo presidente Luciano Bandeira. Uma tia da menina, Danielle Félix, também foi ao local.

Em nota, a OAB-RJ afirma que a Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da entidade está assistindo a família durante todos os procedimentos e vai continuar a acompanhando durante todo o inquérito. "Caso alguma testemunha se sinta intimidada, vamos dar toda assistência", afirmou Rodrigo Mondego, membro da comissão.

RIO - Os pais de Ágatha Félix, que morreu após ser atingida por um tiro na noite de sexta-feira, 20, afirmaram em depoimento nesta quarta-feira, 25, que não havia confronto no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, no momento em que a menina foi baleada. A mãe de Ágatha, Vanessa Sales, disse ainda que o disparo veio de onde estavam policiais militares, mas não soube precisar se o tiro partiu de um dos PMs. 

Adegilson Félix (de camiseta branca) e Vanessa Sales durante o enterro da filha, Ágatha Vitória Sales Félix, morta após ser baleada no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio Foto: Silvia Izquierdo/AP

Adegilson Félix e Vanessa Sales chegaram à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) por volta das 10h20 e não falaram com a imprensa. No início da tarde, o advogado Rodrigo Mondego, integrante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ) e que acompanha a família, disse que as testemunhas estão com medo.

"A família quer refutar com veemência a versão de que havia tiroteio no local. Todas as testemunhas por parte da família dizem que não houve tiroteio naquele determinado local, e não sabem de onde partiu a bala. A bala pode ter partido de uma briga de bar, pode ter partido de um marido tentando matar a mulher, pode ter partido de um marginal ou de um policial", declarou Mondego. "(A mãe) afirmou que o tiro veio da direção de onde tinha policiais, mas até agora não tem, por parte da família e de outras testemunhas, não tem certeza de que partiu diretamente de um policial."

A bala pode ter partido de uma briga de bar, pode ter partido de um marido tentando matar a mulher, pode ter partido de um marginal ou de um policial

Rodrigo Mondego, advogado integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ

O advogado afirmou que as testemunhas estão acuadas e que o motorista da Kombi relatou estar se sentindo ameaçado, mas não deu detalhes.

"A gente não quer expor mais detalhes por uma questão de segurança das testemunhas. As pessoas moram em uma comunidade deflagrada do Rio de Janeiro, têm medo, sofre pressão de todos os lados", insistiu.

Apesar disso, Mondego declarou que todos confiam nas investigações sobre a morte a menina.

"A gente confia no trabalho da Divisão de Homicídios. A família e a gente acredita que eles possam fazer um bom trabalho para solucionar de onde partiu o tiro que vitimou a Ágatha."

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Parentes e amigos velaram do corpo da menina Agatha Vitória Sales Félix, de apenas 8 anos, morta depois de ser atingida nas costas por um tiro de fuzil, no Complexo do Alemão.

 

OAB diz que vai assistir testemunhas

Após prestarem depoimento Vanessa e Lima estiveram na sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), onde foram recebidos pelo presidente Luciano Bandeira. Uma tia da menina, Danielle Félix, também foi ao local.

Em nota, a OAB-RJ afirma que a Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da entidade está assistindo a família durante todos os procedimentos e vai continuar a acompanhando durante todo o inquérito. "Caso alguma testemunha se sinta intimidada, vamos dar toda assistência", afirmou Rodrigo Mondego, membro da comissão.

RIO - Os pais de Ágatha Félix, que morreu após ser atingida por um tiro na noite de sexta-feira, 20, afirmaram em depoimento nesta quarta-feira, 25, que não havia confronto no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, no momento em que a menina foi baleada. A mãe de Ágatha, Vanessa Sales, disse ainda que o disparo veio de onde estavam policiais militares, mas não soube precisar se o tiro partiu de um dos PMs. 

Adegilson Félix (de camiseta branca) e Vanessa Sales durante o enterro da filha, Ágatha Vitória Sales Félix, morta após ser baleada no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio Foto: Silvia Izquierdo/AP

Adegilson Félix e Vanessa Sales chegaram à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) por volta das 10h20 e não falaram com a imprensa. No início da tarde, o advogado Rodrigo Mondego, integrante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ) e que acompanha a família, disse que as testemunhas estão com medo.

"A família quer refutar com veemência a versão de que havia tiroteio no local. Todas as testemunhas por parte da família dizem que não houve tiroteio naquele determinado local, e não sabem de onde partiu a bala. A bala pode ter partido de uma briga de bar, pode ter partido de um marido tentando matar a mulher, pode ter partido de um marginal ou de um policial", declarou Mondego. "(A mãe) afirmou que o tiro veio da direção de onde tinha policiais, mas até agora não tem, por parte da família e de outras testemunhas, não tem certeza de que partiu diretamente de um policial."

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