Airsoft é adquirida facilmente na internet e em lojas físicas


Vendedores admitem que não há fiscalização; na internet, é possível comprar o simulacro sem documentos

Por Roberta Pennafort

RIO - Nas lojas físicas, voltadas a equipamentos esportivos e de pesca, basta apresentar RG, CPF e comprovante de residência para adquirir um simulacro. Na internet, onde eles são exaltados por parecerem com as armas reais, nem isso é exigido. 

Um anúncio de uma Glock G17, cópia da pistola Glock G7, promete: “Esse Airsoft tem belíssimo acabamento, se assemelhando mais a uma arma real. Recebe o nome G17 pela fabricante pois a mesma não possui os direitos autorais da Glock para utilizar o nome G”. Os sites sobre a prática alertam que estes simulacros são “regulamentados pelo Exército Brasileiro”. 

Sem controle. O Estado esteve em duas lojas que vendem armas falsas, no centro do Rio. Dois atendentes disseram que não vendem armamento do tipo Airsoft “para qualquer um”. “(As armas do tipo Airsoft) são muito parecidas mesmo com arma de fogo, e não temos controle algum do que será feito com elas. Mas a gente olha e vê se a pessoa é mal-intencionada”, comentou um vendedor, sem conseguir explicar seus critérios.

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As réplicas são expostas num grande painel. Junto, estão cartazes que dizem “Airsoft não é brinquedo” e “Proibido filmar ou fotografar”. 

“Vendo muitas pistolas e rifles, e fico com os dados da pessoa. Mas a responsabilidade não é da loja”, esquivou-se o gerente de outro estabelecimento. Um item que chama a atenção lá é uma “granada” de plástico, na verdade um recipiente para guardar as esferas que servem de “balas” ao Airsoft. 

O Estatuto de Desarmamento, de 2003, proíbe, em seu artigo 26, a fabricação, venda e importação de “réplicas e simulacros de armas de fogo que com estas se possam confundir”. São livres dessa proibição os “destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado.”

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O Exército informou que as armas de pressão são liberadas porque entram nesses casos excepcionais. São, conforme nota oficial, “comumente empregadas em atividades de instrução e adestramento por diversas entidades e instituições, e usadas também em eventos esportivos e de lazer, normalmente organizados por entidades de tiro.”

Crimes envolvendo simulacros “são de responsabilidade dos órgãos de segurança pública”, esclareceu o Exército. A retirada na marcação colorida na extremidade do cano é crime, informou a corporação.

RIO - Nas lojas físicas, voltadas a equipamentos esportivos e de pesca, basta apresentar RG, CPF e comprovante de residência para adquirir um simulacro. Na internet, onde eles são exaltados por parecerem com as armas reais, nem isso é exigido. 

Um anúncio de uma Glock G17, cópia da pistola Glock G7, promete: “Esse Airsoft tem belíssimo acabamento, se assemelhando mais a uma arma real. Recebe o nome G17 pela fabricante pois a mesma não possui os direitos autorais da Glock para utilizar o nome G”. Os sites sobre a prática alertam que estes simulacros são “regulamentados pelo Exército Brasileiro”. 

Sem controle. O Estado esteve em duas lojas que vendem armas falsas, no centro do Rio. Dois atendentes disseram que não vendem armamento do tipo Airsoft “para qualquer um”. “(As armas do tipo Airsoft) são muito parecidas mesmo com arma de fogo, e não temos controle algum do que será feito com elas. Mas a gente olha e vê se a pessoa é mal-intencionada”, comentou um vendedor, sem conseguir explicar seus critérios.

As réplicas são expostas num grande painel. Junto, estão cartazes que dizem “Airsoft não é brinquedo” e “Proibido filmar ou fotografar”. 

“Vendo muitas pistolas e rifles, e fico com os dados da pessoa. Mas a responsabilidade não é da loja”, esquivou-se o gerente de outro estabelecimento. Um item que chama a atenção lá é uma “granada” de plástico, na verdade um recipiente para guardar as esferas que servem de “balas” ao Airsoft. 

O Estatuto de Desarmamento, de 2003, proíbe, em seu artigo 26, a fabricação, venda e importação de “réplicas e simulacros de armas de fogo que com estas se possam confundir”. São livres dessa proibição os “destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado.”

O Exército informou que as armas de pressão são liberadas porque entram nesses casos excepcionais. São, conforme nota oficial, “comumente empregadas em atividades de instrução e adestramento por diversas entidades e instituições, e usadas também em eventos esportivos e de lazer, normalmente organizados por entidades de tiro.”

Crimes envolvendo simulacros “são de responsabilidade dos órgãos de segurança pública”, esclareceu o Exército. A retirada na marcação colorida na extremidade do cano é crime, informou a corporação.

RIO - Nas lojas físicas, voltadas a equipamentos esportivos e de pesca, basta apresentar RG, CPF e comprovante de residência para adquirir um simulacro. Na internet, onde eles são exaltados por parecerem com as armas reais, nem isso é exigido. 

Um anúncio de uma Glock G17, cópia da pistola Glock G7, promete: “Esse Airsoft tem belíssimo acabamento, se assemelhando mais a uma arma real. Recebe o nome G17 pela fabricante pois a mesma não possui os direitos autorais da Glock para utilizar o nome G”. Os sites sobre a prática alertam que estes simulacros são “regulamentados pelo Exército Brasileiro”. 

Sem controle. O Estado esteve em duas lojas que vendem armas falsas, no centro do Rio. Dois atendentes disseram que não vendem armamento do tipo Airsoft “para qualquer um”. “(As armas do tipo Airsoft) são muito parecidas mesmo com arma de fogo, e não temos controle algum do que será feito com elas. Mas a gente olha e vê se a pessoa é mal-intencionada”, comentou um vendedor, sem conseguir explicar seus critérios.

As réplicas são expostas num grande painel. Junto, estão cartazes que dizem “Airsoft não é brinquedo” e “Proibido filmar ou fotografar”. 

“Vendo muitas pistolas e rifles, e fico com os dados da pessoa. Mas a responsabilidade não é da loja”, esquivou-se o gerente de outro estabelecimento. Um item que chama a atenção lá é uma “granada” de plástico, na verdade um recipiente para guardar as esferas que servem de “balas” ao Airsoft. 

O Estatuto de Desarmamento, de 2003, proíbe, em seu artigo 26, a fabricação, venda e importação de “réplicas e simulacros de armas de fogo que com estas se possam confundir”. São livres dessa proibição os “destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado.”

O Exército informou que as armas de pressão são liberadas porque entram nesses casos excepcionais. São, conforme nota oficial, “comumente empregadas em atividades de instrução e adestramento por diversas entidades e instituições, e usadas também em eventos esportivos e de lazer, normalmente organizados por entidades de tiro.”

Crimes envolvendo simulacros “são de responsabilidade dos órgãos de segurança pública”, esclareceu o Exército. A retirada na marcação colorida na extremidade do cano é crime, informou a corporação.

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