Fiscalização encontra chineses irregulares em pastelarias no Rio


Superintendência Regional do Trabalho e Procon fizeram nesta 6ª operação para combater o trabalho escravo e o tráfico de pessoas 

Por Danielle Villela

Atualizado às 16h43

RIO - Quatro chineses foram encontrados em situação irregular de trabalho em pastelarias do Rio e da Baixada Fluminense, durante fiscalização realizada nesta sexta-feira, 17, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no Rio. Em Belfort Roxo, também na Baixada, outros dois chineses fugiram correndo após a abordagem dos auditores-fiscais.

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Em uma pastelaria no centro do Rio, dois chineses trabalhavam sem documentos e viviam em um alojamento improvisado dentro do próprio estabelecimento. Os auditores-fiscais da SRTE/RJ identificaram que os dois dormiam em uma espécie de sótão, com espaço para apenas dois colchões e cerca de um metro e meio de pé direito, sem ventilação alguma. Nenhum deles fala português.

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Já em Vila Isabel, os dois trabalhadores encontrados pela fiscalização não tinham a documentação regularizada. Mas moram em um apartamento de dois quartos em frente ao estabelecimento. Auditores visitaram o imóvel, que parecia em ordem. Os quatro foram levados à SRTE/RJ e entrevistados pelos auditores-fiscais.

Pastelaria no Rio

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Em uma pastelaria em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, outros quatro chineses foram intimados a comparecer à SRTE/RJ nos próximos dias.
"Tudo indica que é uma rede internacional de tráfico de pessoas, com escravidão por dívida, que provavelmente também ocorre em outros Estados do Brasil", disse o padre Ricardo Rezende, antropólogo e coordenador do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC), da UFRJ, que vem apoiando as investigações.
Caso seja comprovada situação análoga à escravidão, os trabalhadores podem ser levados para alojamentos temporários providenciados pela SRTE/RJ.
"Os estrangeiros cuja mão de obra é explorada ganham toda a documentação. Isso reduz a situação de vulnerabilidade deles", afirmou Márcia Albernaz de Miranda, auditora que coordena as investigações. 
Nos locais visitados, a fiscalização só não encontrou trabalhadores irregulares nos estabelecimentos visitados em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Denominada Operação Yulin, esta é a quarta etapa de investigações da SRTE/RJ com o objetivo de combater o trabalho escravo e o tráfico de pessoas. Desde 2013, cinco pessoas foram encontradas em situação análoga à escravidão em pastelarias do Rio.

Atualizado às 16h43

RIO - Quatro chineses foram encontrados em situação irregular de trabalho em pastelarias do Rio e da Baixada Fluminense, durante fiscalização realizada nesta sexta-feira, 17, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no Rio. Em Belfort Roxo, também na Baixada, outros dois chineses fugiram correndo após a abordagem dos auditores-fiscais.

Em uma pastelaria no centro do Rio, dois chineses trabalhavam sem documentos e viviam em um alojamento improvisado dentro do próprio estabelecimento. Os auditores-fiscais da SRTE/RJ identificaram que os dois dormiam em uma espécie de sótão, com espaço para apenas dois colchões e cerca de um metro e meio de pé direito, sem ventilação alguma. Nenhum deles fala português.

Já em Vila Isabel, os dois trabalhadores encontrados pela fiscalização não tinham a documentação regularizada. Mas moram em um apartamento de dois quartos em frente ao estabelecimento. Auditores visitaram o imóvel, que parecia em ordem. Os quatro foram levados à SRTE/RJ e entrevistados pelos auditores-fiscais.

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Em uma pastelaria em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, outros quatro chineses foram intimados a comparecer à SRTE/RJ nos próximos dias.
"Tudo indica que é uma rede internacional de tráfico de pessoas, com escravidão por dívida, que provavelmente também ocorre em outros Estados do Brasil", disse o padre Ricardo Rezende, antropólogo e coordenador do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC), da UFRJ, que vem apoiando as investigações.
Caso seja comprovada situação análoga à escravidão, os trabalhadores podem ser levados para alojamentos temporários providenciados pela SRTE/RJ.
"Os estrangeiros cuja mão de obra é explorada ganham toda a documentação. Isso reduz a situação de vulnerabilidade deles", afirmou Márcia Albernaz de Miranda, auditora que coordena as investigações. 
Nos locais visitados, a fiscalização só não encontrou trabalhadores irregulares nos estabelecimentos visitados em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Denominada Operação Yulin, esta é a quarta etapa de investigações da SRTE/RJ com o objetivo de combater o trabalho escravo e o tráfico de pessoas. Desde 2013, cinco pessoas foram encontradas em situação análoga à escravidão em pastelarias do Rio.

Atualizado às 16h43

RIO - Quatro chineses foram encontrados em situação irregular de trabalho em pastelarias do Rio e da Baixada Fluminense, durante fiscalização realizada nesta sexta-feira, 17, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no Rio. Em Belfort Roxo, também na Baixada, outros dois chineses fugiram correndo após a abordagem dos auditores-fiscais.

Em uma pastelaria no centro do Rio, dois chineses trabalhavam sem documentos e viviam em um alojamento improvisado dentro do próprio estabelecimento. Os auditores-fiscais da SRTE/RJ identificaram que os dois dormiam em uma espécie de sótão, com espaço para apenas dois colchões e cerca de um metro e meio de pé direito, sem ventilação alguma. Nenhum deles fala português.

Já em Vila Isabel, os dois trabalhadores encontrados pela fiscalização não tinham a documentação regularizada. Mas moram em um apartamento de dois quartos em frente ao estabelecimento. Auditores visitaram o imóvel, que parecia em ordem. Os quatro foram levados à SRTE/RJ e entrevistados pelos auditores-fiscais.

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Em uma pastelaria em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, outros quatro chineses foram intimados a comparecer à SRTE/RJ nos próximos dias.
"Tudo indica que é uma rede internacional de tráfico de pessoas, com escravidão por dívida, que provavelmente também ocorre em outros Estados do Brasil", disse o padre Ricardo Rezende, antropólogo e coordenador do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC), da UFRJ, que vem apoiando as investigações.
Caso seja comprovada situação análoga à escravidão, os trabalhadores podem ser levados para alojamentos temporários providenciados pela SRTE/RJ.
"Os estrangeiros cuja mão de obra é explorada ganham toda a documentação. Isso reduz a situação de vulnerabilidade deles", afirmou Márcia Albernaz de Miranda, auditora que coordena as investigações. 
Nos locais visitados, a fiscalização só não encontrou trabalhadores irregulares nos estabelecimentos visitados em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Denominada Operação Yulin, esta é a quarta etapa de investigações da SRTE/RJ com o objetivo de combater o trabalho escravo e o tráfico de pessoas. Desde 2013, cinco pessoas foram encontradas em situação análoga à escravidão em pastelarias do Rio.

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RIO - Quatro chineses foram encontrados em situação irregular de trabalho em pastelarias do Rio e da Baixada Fluminense, durante fiscalização realizada nesta sexta-feira, 17, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no Rio. Em Belfort Roxo, também na Baixada, outros dois chineses fugiram correndo após a abordagem dos auditores-fiscais.

Em uma pastelaria no centro do Rio, dois chineses trabalhavam sem documentos e viviam em um alojamento improvisado dentro do próprio estabelecimento. Os auditores-fiscais da SRTE/RJ identificaram que os dois dormiam em uma espécie de sótão, com espaço para apenas dois colchões e cerca de um metro e meio de pé direito, sem ventilação alguma. Nenhum deles fala português.

Já em Vila Isabel, os dois trabalhadores encontrados pela fiscalização não tinham a documentação regularizada. Mas moram em um apartamento de dois quartos em frente ao estabelecimento. Auditores visitaram o imóvel, que parecia em ordem. Os quatro foram levados à SRTE/RJ e entrevistados pelos auditores-fiscais.

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Em uma pastelaria em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, outros quatro chineses foram intimados a comparecer à SRTE/RJ nos próximos dias.
"Tudo indica que é uma rede internacional de tráfico de pessoas, com escravidão por dívida, que provavelmente também ocorre em outros Estados do Brasil", disse o padre Ricardo Rezende, antropólogo e coordenador do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC), da UFRJ, que vem apoiando as investigações.
Caso seja comprovada situação análoga à escravidão, os trabalhadores podem ser levados para alojamentos temporários providenciados pela SRTE/RJ.
"Os estrangeiros cuja mão de obra é explorada ganham toda a documentação. Isso reduz a situação de vulnerabilidade deles", afirmou Márcia Albernaz de Miranda, auditora que coordena as investigações. 
Nos locais visitados, a fiscalização só não encontrou trabalhadores irregulares nos estabelecimentos visitados em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Denominada Operação Yulin, esta é a quarta etapa de investigações da SRTE/RJ com o objetivo de combater o trabalho escravo e o tráfico de pessoas. Desde 2013, cinco pessoas foram encontradas em situação análoga à escravidão em pastelarias do Rio.

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