BRASÍLIA - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta quinta-feira, 15, que a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Pedro Gomes "é mais uma evidência" de que o governo federal "está no caminho certo" ao decretar a intervenção na segurança do Rio de Janeiro.
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"É um crime bárbaro, que atinge uma representante do povo, e nós temos a mais absoluta certeza de que em breves dias, em função até da atuação da intervenção, nós teremos esse crime solucionado", disse. "Se esse assassinato tinha o objetivo de nos assustar, de nos retirar do nosso rumo, esses bandidos se enganaram", completou.
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Marun afirmou que é absurda a versão daqueles que se colocam contra a intervenção e chamou de "imbecil" quem achou que em apenas um mês o governo iria resolver os problemas da segurança do Rio. Ele disse ainda que a intervenção "é necessária, está no inicio, mas já tem avanços".
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"Não podemos dizer, nem tínhamos a expectativa, e, com todo respeito, imbecil é quem imaginou que em 30 dias teríamos solucionado a questão da violência no Rio de Janeiro."
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Políticos e amigos pediram celeridade nas investigações e criticaram a intervenção na segurança do Rio de Janeiro.
O ministro disse que não está afastada a hipótese de o crime ter relação com atividade da parlamentar e afirmou que "até agora" não há indícios de que ele tenha sido cometido pela milícia.
"Esse assassinato é prova de que se faz necessária a adoção de medidas extremas, como essa que nós estamos adotando no Rio de Janeiro a partir da intervenção. A própria intervenção é uma medida extrema para uma situação excepcional", destacou.
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A vereadora do partido PSOL Marielle Franco foi assassinada na noite de quarta-feira no Rio de Janeiro. Ela era ativista dos direitos humanos. O motorista do carro em que ela estava também foi morto.
Sobre a possibilidade de federalizar as investigações, Marun disse que o pedido da procuradora-geral Raquel Dodge poderia ser avaliado, mas ressaltou que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, deve tomar uma posição sobre o tema.
Segundo auxiliares do presidente Michel Temer (MDB), Jungmann foi ao Rio acompanhado de membros da Agencia Brasileira de Inteligência e também da Polícia Federal e, no encontro com o interventor Braga Netto, vai avaliar o procedimento das investigações.