Odebrecht nega ter financiado desfile da Beija-Flor


Escola de Nilópolis afirma que dinheiro não veio da Guiné Equatorial, mas de empreiteiras que atuam no país africano

Por Redação

RIO - A Construtora Noberto Odebrecht (CNO) divulgou nota na manhã desta quinta-feira, 19, em que nega ter patrocinado o polêmico desfile da Beija-Flor de Nilópolis, campeã do carnaval carioca de 2015, a qual homenageou a Guiné Equatorial. Sob o comando da ditadura de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo desde 1979, o pequeno país africano foi apontado como patrocinador do enredo. Nega oficialmente, porém, ter dado dinheiro - de R$ 5 a R$ 10 milhões - para a agremiação exaltá-la na Avenida Marquês de Sapucaí.

A Beija-Flor apontou empreiteiras brasileiras que atuam em território guinéu-equatoriano como responsáveis pelo financiamento. Mas a CNO desmente ter sido uma delas e mesmo ter negócios na Guiné Equatorial.

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"A Odebrecht não patrocinou o desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro", afirmou o texto divulgado pela empreiteira. "A Odebrecht esclarece ainda que nunca realizou obras na Guiné Equatorial. A empresa chegou a manter um pequeno escritório de representação no país africano, mas ele foi desativado em 2014." 

O governo da Guiné Equatorial criticou a reprodução de um 'estereótipo colonial da África' e parabenizou a Beija-Flor pelo desfile e pelo título Foto: Marcos Arcoverde/Estadão
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A vitória da Beija-Flor, 13º campeonato conquistado pela escola no atual Grupo Especial, foi cercada de controvérsia. Uma delegação de autoridades da Guiné Equatorial esteve em um camarote na Passarela do Samba. Um dos integrantes da comitiva era o vice-presidente do país e filho de Obiang, Teodoro Obiang Mangue, conhecido como Teodorin.

O governo guinéu, que alugou suítes no Hotel Copacabana Palace, na zona sul do Rio, para seus integrantes que vieram ao Brasil acompanhar o desfile, nega, porém, que o presidente estivesse no grupo.

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Escola exalta Guiné Equatorial, País que teria dado R$ 10 milhões à escola da Baixada Fluminense

O presidente, informou nota oficial do governo do país africano, estava na República de Camarões em 16 de fevereiro, segunda-feira de Carnaval, quando a escola desfilou. Era uma reunião do Conselho de Paz e Segurança da África Central, para discutir o enfrentamento do grupo terrorista Boko Haram. 

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Uma foto dos chefes de Estado e de governo, entre os quais está Obiang pai, foi postada no site da Comunidade Econômica dos Estados da África Central. O presidente da Guiné Equatorial é o segundo na primeira fila, da esquerda para a direita. A data aparece em um banner, ao fundo.

Desfile Beija-Flor Carnaval 2015

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Desfile Beija-Flor - Carnaval 2015

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Desfile Beija-Flor - Carnaval 2015

Foto: Marcos Arcoverde/Estadão
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Desfile Beija-Flor - Carnaval 2015

Foto: Marcos Arcoverde/Estadão
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Desfile Beija-Flor - Carnaval 2015

Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

RIO - A Construtora Noberto Odebrecht (CNO) divulgou nota na manhã desta quinta-feira, 19, em que nega ter patrocinado o polêmico desfile da Beija-Flor de Nilópolis, campeã do carnaval carioca de 2015, a qual homenageou a Guiné Equatorial. Sob o comando da ditadura de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo desde 1979, o pequeno país africano foi apontado como patrocinador do enredo. Nega oficialmente, porém, ter dado dinheiro - de R$ 5 a R$ 10 milhões - para a agremiação exaltá-la na Avenida Marquês de Sapucaí.

A Beija-Flor apontou empreiteiras brasileiras que atuam em território guinéu-equatoriano como responsáveis pelo financiamento. Mas a CNO desmente ter sido uma delas e mesmo ter negócios na Guiné Equatorial.

"A Odebrecht não patrocinou o desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro", afirmou o texto divulgado pela empreiteira. "A Odebrecht esclarece ainda que nunca realizou obras na Guiné Equatorial. A empresa chegou a manter um pequeno escritório de representação no país africano, mas ele foi desativado em 2014." 

O governo da Guiné Equatorial criticou a reprodução de um 'estereótipo colonial da África' e parabenizou a Beija-Flor pelo desfile e pelo título Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

A vitória da Beija-Flor, 13º campeonato conquistado pela escola no atual Grupo Especial, foi cercada de controvérsia. Uma delegação de autoridades da Guiné Equatorial esteve em um camarote na Passarela do Samba. Um dos integrantes da comitiva era o vice-presidente do país e filho de Obiang, Teodoro Obiang Mangue, conhecido como Teodorin.

O governo guinéu, que alugou suítes no Hotel Copacabana Palace, na zona sul do Rio, para seus integrantes que vieram ao Brasil acompanhar o desfile, nega, porém, que o presidente estivesse no grupo.

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O presidente, informou nota oficial do governo do país africano, estava na República de Camarões em 16 de fevereiro, segunda-feira de Carnaval, quando a escola desfilou. Era uma reunião do Conselho de Paz e Segurança da África Central, para discutir o enfrentamento do grupo terrorista Boko Haram. 

Uma foto dos chefes de Estado e de governo, entre os quais está Obiang pai, foi postada no site da Comunidade Econômica dos Estados da África Central. O presidente da Guiné Equatorial é o segundo na primeira fila, da esquerda para a direita. A data aparece em um banner, ao fundo.

Desfile Beija-Flor Carnaval 2015

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Desfile Beija-Flor - Carnaval 2015

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Desfile Beija-Flor - Carnaval 2015

Foto: Marcos Arcoverde/Estadão
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Desfile Beija-Flor - Carnaval 2015

Foto: Marcos Arcoverde/Estadão
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Desfile Beija-Flor - Carnaval 2015

Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

RIO - A Construtora Noberto Odebrecht (CNO) divulgou nota na manhã desta quinta-feira, 19, em que nega ter patrocinado o polêmico desfile da Beija-Flor de Nilópolis, campeã do carnaval carioca de 2015, a qual homenageou a Guiné Equatorial. Sob o comando da ditadura de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo desde 1979, o pequeno país africano foi apontado como patrocinador do enredo. Nega oficialmente, porém, ter dado dinheiro - de R$ 5 a R$ 10 milhões - para a agremiação exaltá-la na Avenida Marquês de Sapucaí.

A Beija-Flor apontou empreiteiras brasileiras que atuam em território guinéu-equatoriano como responsáveis pelo financiamento. Mas a CNO desmente ter sido uma delas e mesmo ter negócios na Guiné Equatorial.

"A Odebrecht não patrocinou o desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro", afirmou o texto divulgado pela empreiteira. "A Odebrecht esclarece ainda que nunca realizou obras na Guiné Equatorial. A empresa chegou a manter um pequeno escritório de representação no país africano, mas ele foi desativado em 2014." 

O governo da Guiné Equatorial criticou a reprodução de um 'estereótipo colonial da África' e parabenizou a Beija-Flor pelo desfile e pelo título Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

A vitória da Beija-Flor, 13º campeonato conquistado pela escola no atual Grupo Especial, foi cercada de controvérsia. Uma delegação de autoridades da Guiné Equatorial esteve em um camarote na Passarela do Samba. Um dos integrantes da comitiva era o vice-presidente do país e filho de Obiang, Teodoro Obiang Mangue, conhecido como Teodorin.

O governo guinéu, que alugou suítes no Hotel Copacabana Palace, na zona sul do Rio, para seus integrantes que vieram ao Brasil acompanhar o desfile, nega, porém, que o presidente estivesse no grupo.

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Escola exalta Guiné Equatorial, País que teria dado R$ 10 milhões à escola da Baixada Fluminense

O presidente, informou nota oficial do governo do país africano, estava na República de Camarões em 16 de fevereiro, segunda-feira de Carnaval, quando a escola desfilou. Era uma reunião do Conselho de Paz e Segurança da África Central, para discutir o enfrentamento do grupo terrorista Boko Haram. 

Uma foto dos chefes de Estado e de governo, entre os quais está Obiang pai, foi postada no site da Comunidade Econômica dos Estados da África Central. O presidente da Guiné Equatorial é o segundo na primeira fila, da esquerda para a direita. A data aparece em um banner, ao fundo.

Desfile Beija-Flor Carnaval 2015

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Foto: Wilton Junior/Estadão
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Foto: Marcos Arcoverde/Estadão
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Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

RIO - A Construtora Noberto Odebrecht (CNO) divulgou nota na manhã desta quinta-feira, 19, em que nega ter patrocinado o polêmico desfile da Beija-Flor de Nilópolis, campeã do carnaval carioca de 2015, a qual homenageou a Guiné Equatorial. Sob o comando da ditadura de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo desde 1979, o pequeno país africano foi apontado como patrocinador do enredo. Nega oficialmente, porém, ter dado dinheiro - de R$ 5 a R$ 10 milhões - para a agremiação exaltá-la na Avenida Marquês de Sapucaí.

A Beija-Flor apontou empreiteiras brasileiras que atuam em território guinéu-equatoriano como responsáveis pelo financiamento. Mas a CNO desmente ter sido uma delas e mesmo ter negócios na Guiné Equatorial.

"A Odebrecht não patrocinou o desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro", afirmou o texto divulgado pela empreiteira. "A Odebrecht esclarece ainda que nunca realizou obras na Guiné Equatorial. A empresa chegou a manter um pequeno escritório de representação no país africano, mas ele foi desativado em 2014." 

O governo da Guiné Equatorial criticou a reprodução de um 'estereótipo colonial da África' e parabenizou a Beija-Flor pelo desfile e pelo título Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

A vitória da Beija-Flor, 13º campeonato conquistado pela escola no atual Grupo Especial, foi cercada de controvérsia. Uma delegação de autoridades da Guiné Equatorial esteve em um camarote na Passarela do Samba. Um dos integrantes da comitiva era o vice-presidente do país e filho de Obiang, Teodoro Obiang Mangue, conhecido como Teodorin.

O governo guinéu, que alugou suítes no Hotel Copacabana Palace, na zona sul do Rio, para seus integrantes que vieram ao Brasil acompanhar o desfile, nega, porém, que o presidente estivesse no grupo.

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Escola exalta Guiné Equatorial, País que teria dado R$ 10 milhões à escola da Baixada Fluminense

O presidente, informou nota oficial do governo do país africano, estava na República de Camarões em 16 de fevereiro, segunda-feira de Carnaval, quando a escola desfilou. Era uma reunião do Conselho de Paz e Segurança da África Central, para discutir o enfrentamento do grupo terrorista Boko Haram. 

Uma foto dos chefes de Estado e de governo, entre os quais está Obiang pai, foi postada no site da Comunidade Econômica dos Estados da África Central. O presidente da Guiné Equatorial é o segundo na primeira fila, da esquerda para a direita. A data aparece em um banner, ao fundo.

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Foto: Wilton Junior/Estadão
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RIO - A Construtora Noberto Odebrecht (CNO) divulgou nota na manhã desta quinta-feira, 19, em que nega ter patrocinado o polêmico desfile da Beija-Flor de Nilópolis, campeã do carnaval carioca de 2015, a qual homenageou a Guiné Equatorial. Sob o comando da ditadura de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo desde 1979, o pequeno país africano foi apontado como patrocinador do enredo. Nega oficialmente, porém, ter dado dinheiro - de R$ 5 a R$ 10 milhões - para a agremiação exaltá-la na Avenida Marquês de Sapucaí.

A Beija-Flor apontou empreiteiras brasileiras que atuam em território guinéu-equatoriano como responsáveis pelo financiamento. Mas a CNO desmente ter sido uma delas e mesmo ter negócios na Guiné Equatorial.

"A Odebrecht não patrocinou o desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro", afirmou o texto divulgado pela empreiteira. "A Odebrecht esclarece ainda que nunca realizou obras na Guiné Equatorial. A empresa chegou a manter um pequeno escritório de representação no país africano, mas ele foi desativado em 2014." 

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A vitória da Beija-Flor, 13º campeonato conquistado pela escola no atual Grupo Especial, foi cercada de controvérsia. Uma delegação de autoridades da Guiné Equatorial esteve em um camarote na Passarela do Samba. Um dos integrantes da comitiva era o vice-presidente do país e filho de Obiang, Teodoro Obiang Mangue, conhecido como Teodorin.

O governo guinéu, que alugou suítes no Hotel Copacabana Palace, na zona sul do Rio, para seus integrantes que vieram ao Brasil acompanhar o desfile, nega, porém, que o presidente estivesse no grupo.

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