Operação na Maré deixa 8 mortos; alunos fogem


Agentes buscavam o traficante Thomaz Jhayson Gomes, o 2N; morador reclama de disparos de helicóptero e polícia diz ter seguido regras

Por Fabio Grellet
Policiais armados em operação no Rio de Janeiro Foto: FABIO MOTTA/ ESTADAO

RIO – Oito suspeitos foram mortos pela Polícia Civil fluminense durante operação no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio, no fim da manhã desta segunda-feira, 6. Três pessoas foram detidas. A operação foi da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Os policiais procuravam o traficante Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 2N, que teria se escondido na Maré após fugir do complexo de favelas do Salgueiro, em São Gonçalo (Baixada Fluminense). Ele não foi encontrado. Moradores acusam a Polícia Civil de atirar a partir de helicópteros em direção a pessoas na rua e em horário de troca de turno nas escolas.

continua após a publicidade

O tiroteio começou por volta das 11 e se estendeu até por volta das 14 horas. Até a noite de ontem, os nomes dos mortos não haviam sido divulgados.

A Core concentrou suas ações em três favelas (Vila do João, Conjunto Esperança e Salsa e Merengue), causando temor entre moradores do complexo. Duas unidades de saúde interromperam o atendimento por causa do tiroteio. A rotina na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também foi alterada, e um dos prédios da instituição chegou a ser esvaziado.

Redes sociais

continua após a publicidade

Vídeos divulgados pelas redes sociais mostram alunos com uniforme da rede municipal de ensino saindo da escola em meio aos tiros. “Estava saindo para trabalhar e várias crianças saíam da escola. Do nada o (helicóptero da Polícia Civil) Águia começou a dar tiros para baixo, bem próximo da escola, e todas as pessoas que estavam ali correram. Era triste ver o choro desesperador das crianças”, relatou pelas redes sociais um morador. 

“Alvejaram minha casa, que é de telha, estou passando mal. Isso é falta de respeito com as pessoas! Achei que ia quebrar, meu irmão assustado, meus cachorros, chorando. Tenho problema no coração, imagina como não fiquei? Achei que ia morrer”, contou uma mulher.

Consultada pelo Estado sobre o uso de helicópteros, a Polícia Civil afirmou que “todos os protocolos para a realização da operação foram tomados” (sic) e “todos os órgãos necessários” foram informados.

continua após a publicidade

Rocinha

Na Rocinha (zona sul do Rio), o mototaxista Joseleno Suares, de 27 anos, foi morto na madrugada de ontem, durante ação policial na comunidade. Mototaxistas disseram que não havia confronto e afirmaram que os PMs atiraram sem motivo. A Polícia Militar disse que havia confronto entre policiais e criminosos, no momento e naquele local. 

À noite, moradores da Rocinha interditaram a Autoestrada Lagoa-Barra, que passa pela Rocinha, em protesto contra a morte de Suares. 

Policiais armados em operação no Rio de Janeiro Foto: FABIO MOTTA/ ESTADAO

RIO – Oito suspeitos foram mortos pela Polícia Civil fluminense durante operação no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio, no fim da manhã desta segunda-feira, 6. Três pessoas foram detidas. A operação foi da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Os policiais procuravam o traficante Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 2N, que teria se escondido na Maré após fugir do complexo de favelas do Salgueiro, em São Gonçalo (Baixada Fluminense). Ele não foi encontrado. Moradores acusam a Polícia Civil de atirar a partir de helicópteros em direção a pessoas na rua e em horário de troca de turno nas escolas.

O tiroteio começou por volta das 11 e se estendeu até por volta das 14 horas. Até a noite de ontem, os nomes dos mortos não haviam sido divulgados.

A Core concentrou suas ações em três favelas (Vila do João, Conjunto Esperança e Salsa e Merengue), causando temor entre moradores do complexo. Duas unidades de saúde interromperam o atendimento por causa do tiroteio. A rotina na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também foi alterada, e um dos prédios da instituição chegou a ser esvaziado.

Redes sociais

Vídeos divulgados pelas redes sociais mostram alunos com uniforme da rede municipal de ensino saindo da escola em meio aos tiros. “Estava saindo para trabalhar e várias crianças saíam da escola. Do nada o (helicóptero da Polícia Civil) Águia começou a dar tiros para baixo, bem próximo da escola, e todas as pessoas que estavam ali correram. Era triste ver o choro desesperador das crianças”, relatou pelas redes sociais um morador. 

“Alvejaram minha casa, que é de telha, estou passando mal. Isso é falta de respeito com as pessoas! Achei que ia quebrar, meu irmão assustado, meus cachorros, chorando. Tenho problema no coração, imagina como não fiquei? Achei que ia morrer”, contou uma mulher.

Consultada pelo Estado sobre o uso de helicópteros, a Polícia Civil afirmou que “todos os protocolos para a realização da operação foram tomados” (sic) e “todos os órgãos necessários” foram informados.

Rocinha

Na Rocinha (zona sul do Rio), o mototaxista Joseleno Suares, de 27 anos, foi morto na madrugada de ontem, durante ação policial na comunidade. Mototaxistas disseram que não havia confronto e afirmaram que os PMs atiraram sem motivo. A Polícia Militar disse que havia confronto entre policiais e criminosos, no momento e naquele local. 

À noite, moradores da Rocinha interditaram a Autoestrada Lagoa-Barra, que passa pela Rocinha, em protesto contra a morte de Suares. 

Policiais armados em operação no Rio de Janeiro Foto: FABIO MOTTA/ ESTADAO

RIO – Oito suspeitos foram mortos pela Polícia Civil fluminense durante operação no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio, no fim da manhã desta segunda-feira, 6. Três pessoas foram detidas. A operação foi da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Os policiais procuravam o traficante Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 2N, que teria se escondido na Maré após fugir do complexo de favelas do Salgueiro, em São Gonçalo (Baixada Fluminense). Ele não foi encontrado. Moradores acusam a Polícia Civil de atirar a partir de helicópteros em direção a pessoas na rua e em horário de troca de turno nas escolas.

O tiroteio começou por volta das 11 e se estendeu até por volta das 14 horas. Até a noite de ontem, os nomes dos mortos não haviam sido divulgados.

A Core concentrou suas ações em três favelas (Vila do João, Conjunto Esperança e Salsa e Merengue), causando temor entre moradores do complexo. Duas unidades de saúde interromperam o atendimento por causa do tiroteio. A rotina na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também foi alterada, e um dos prédios da instituição chegou a ser esvaziado.

Redes sociais

Vídeos divulgados pelas redes sociais mostram alunos com uniforme da rede municipal de ensino saindo da escola em meio aos tiros. “Estava saindo para trabalhar e várias crianças saíam da escola. Do nada o (helicóptero da Polícia Civil) Águia começou a dar tiros para baixo, bem próximo da escola, e todas as pessoas que estavam ali correram. Era triste ver o choro desesperador das crianças”, relatou pelas redes sociais um morador. 

“Alvejaram minha casa, que é de telha, estou passando mal. Isso é falta de respeito com as pessoas! Achei que ia quebrar, meu irmão assustado, meus cachorros, chorando. Tenho problema no coração, imagina como não fiquei? Achei que ia morrer”, contou uma mulher.

Consultada pelo Estado sobre o uso de helicópteros, a Polícia Civil afirmou que “todos os protocolos para a realização da operação foram tomados” (sic) e “todos os órgãos necessários” foram informados.

Rocinha

Na Rocinha (zona sul do Rio), o mototaxista Joseleno Suares, de 27 anos, foi morto na madrugada de ontem, durante ação policial na comunidade. Mototaxistas disseram que não havia confronto e afirmaram que os PMs atiraram sem motivo. A Polícia Militar disse que havia confronto entre policiais e criminosos, no momento e naquele local. 

À noite, moradores da Rocinha interditaram a Autoestrada Lagoa-Barra, que passa pela Rocinha, em protesto contra a morte de Suares. 

Policiais armados em operação no Rio de Janeiro Foto: FABIO MOTTA/ ESTADAO

RIO – Oito suspeitos foram mortos pela Polícia Civil fluminense durante operação no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio, no fim da manhã desta segunda-feira, 6. Três pessoas foram detidas. A operação foi da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Os policiais procuravam o traficante Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 2N, que teria se escondido na Maré após fugir do complexo de favelas do Salgueiro, em São Gonçalo (Baixada Fluminense). Ele não foi encontrado. Moradores acusam a Polícia Civil de atirar a partir de helicópteros em direção a pessoas na rua e em horário de troca de turno nas escolas.

O tiroteio começou por volta das 11 e se estendeu até por volta das 14 horas. Até a noite de ontem, os nomes dos mortos não haviam sido divulgados.

A Core concentrou suas ações em três favelas (Vila do João, Conjunto Esperança e Salsa e Merengue), causando temor entre moradores do complexo. Duas unidades de saúde interromperam o atendimento por causa do tiroteio. A rotina na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também foi alterada, e um dos prédios da instituição chegou a ser esvaziado.

Redes sociais

Vídeos divulgados pelas redes sociais mostram alunos com uniforme da rede municipal de ensino saindo da escola em meio aos tiros. “Estava saindo para trabalhar e várias crianças saíam da escola. Do nada o (helicóptero da Polícia Civil) Águia começou a dar tiros para baixo, bem próximo da escola, e todas as pessoas que estavam ali correram. Era triste ver o choro desesperador das crianças”, relatou pelas redes sociais um morador. 

“Alvejaram minha casa, que é de telha, estou passando mal. Isso é falta de respeito com as pessoas! Achei que ia quebrar, meu irmão assustado, meus cachorros, chorando. Tenho problema no coração, imagina como não fiquei? Achei que ia morrer”, contou uma mulher.

Consultada pelo Estado sobre o uso de helicópteros, a Polícia Civil afirmou que “todos os protocolos para a realização da operação foram tomados” (sic) e “todos os órgãos necessários” foram informados.

Rocinha

Na Rocinha (zona sul do Rio), o mototaxista Joseleno Suares, de 27 anos, foi morto na madrugada de ontem, durante ação policial na comunidade. Mototaxistas disseram que não havia confronto e afirmaram que os PMs atiraram sem motivo. A Polícia Militar disse que havia confronto entre policiais e criminosos, no momento e naquele local. 

À noite, moradores da Rocinha interditaram a Autoestrada Lagoa-Barra, que passa pela Rocinha, em protesto contra a morte de Suares. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.