Polícia encontra ossos e roupas que seriam de Priscila Belfort


Buscas foram iniciadas após mulher confessar assassinato de irmã de pugilista em 2004

Por Pedro Dantas

Uma confissão ao Ministério Público estadual provocou uma reviravolta no caso Priscila Belfort, desaparecida desde janeiro de 2004. A desempregada Elaine Paiva da Silva, de 27 anos, disse que sequestrou e assassinou Priscila junto com uma quadrilha de pelo menos 10 pessoas, em maio de 2004, por ordens do traficante Nílson da Silva, do Complexo da Maré, preso no Complexo Penitenciário de Bangu 1. Além de Elaine, três pessoas estão presas. A polícia iniciou nesta quarta-feira as buscas ao corpo na Fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, na Estrada do Ipiba, em São Gonçalo (Grande Rio), onde foram encontrados e encaminhados para a perícia um osso, restos de uma camisa e uma sandália. "O principal é a localização do corpo e os depoimentos. O depoimento dela possui contradições, mas seria inusitado, embora não descarte isto, uma pessoa se apresentar como autora de um crime que não cometeu", disse o promotor da 2ª Central de Inquéritos do Ministério Público de Niterói, Rubens Vianna. O promotor encontrou Elaine na segunda-feira. A reunião foi intermediada pela equipe do programa Linha Direta, da TV Globo, que exibiu o caso Priscila no dia 28 de junho e desde então vinha sendo procurada por Elaine, que se dizia interessada em trocar a confissão pelos benefícios da delação premiada. Elaine contou em depoimento aos promotores que recebeu um telefonema de Nílson da Silva em outubro de 2003. Ele pediu que ela fosse ao encontro de Aílton Conceição Lopes, morador do Morro da Caixa D'água no Complexo do Alemão (zona norte), e de um homem identificado com Adriano, morador da Favela do Gato em Niterói. Aílton, que tem passagem na polícia por roubo, junto com Adriano teriam oferecido R$ 1,5 mil para que Elaine participasse do seqüestro. Dívida "Ele disse que ela (Priscila)e o namorado tinham uma dívida com um casal de R$ 9 mil em drogas, como cocaína e ecstasy. O plano era seqüestrar ela para pressionar o namorado" , disse Elaine ao Estado. O casal foi identificado por Elaine em depoimentos como Paulo e Adriana, sendo que o primeiro é um homem que a polícia acredita ter relações com a família Belfort. A desempregada contou que marcou um encontro com Priscila na Avenida Passos, no Centro do Rio, para discutir a dívida. A vítima aceitou o encontro e foi rendida ao entrar no carro onde três homens a esperavam. Priscila foi levada para uma casa no bairro de Itaipu, em Niterói (Grande Rio). "Ficamos lá um mês e meio. Avisaram que a polícia estava vindo porque nos denunciaram. Saímos e fomos para o Morro do Estado onde ficamos por dois meses", contou Elaine. Em maio, a quadrilha recebeu um telefonema do presidiário que contratou o grupo. Ele teria afirmado, segundo Elaine, que não obteve sucesso receber a dívida do namorado de Priscila e sugeriu que eles "fizessem o que quisessem" com a vítima. O grupo se dividiu. Uns defendiam abandonar Priscila viva e outros queriam matá-la com medo de um possível reconhecimento. A segunda proposta venceu e Priscila foi levada para a localidade Rio do Ouro em São Gonçalo e morta com um tiro na cabeça e três no peito. Elaine confessou ao Ministério Público que deu o primeiro tiro na cabeça da vítima. "Antes de morrer, ela disse que não se importava e só queria pedir desculpas à família pelo envolvimento dela com drogas", declarou Elaine, que afirmou ter dopado Priscila com calmantes antes da execução. O delegado-titular da 75ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães, disse duvidar do depoimento de Elaine. Ele disse que é um "aficcionado por lutas" que conhecia "superficialmente" Priscila e seu irmão, o lutador Vitor Belfort. "Ela não tinha envolvimento com drogas. Era sadia" declarou o delegado. Apesar de classificar o depoimento de Elaine como "cheio de contradições", o delegado-titular da 75ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães, prendeu ontem três pessoas que foram denunciadas por ela. Aílton Conceição Lopes, o Tigre, apontado como traficante do Morro da Caixa D'Água, Silvana Luiz de Oliveira, ex-namorada de Elaine, e o filho dela Hugo de Oliveira Lopes estão detidos e o delegado pediu a prisão temporária do grupo por 30 dias . Todos negam o crime. Família A mãe de Priscila não acreditou no depoimento do Elaine e nega que a filha fosse usuária de drogas. "Não acredito em nada até que o corpo apareça. Essa pessoa está dizendo que minha filha tinha uma dívida de R$ 9 mil. Priscila tinha um carro no nome dela, que podia vender, e não saberíamos de nada. Não acredito que ela tinha essa dívida, nem envolvimento com nada. Temos que aguardar que apareça a verdade que essa mulher está encobrindo", afirmou Jovita. Pai de Luiz Cláudio Corrêa Fortes, namorado de Priscila na época do desaparecimento, o ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB) disse que "ele (Luiz Cláudio) não quer falar com a imprensa porque a imprensa não tem nada a ver com isso. E eu tenho muito menos a comentar".

Uma confissão ao Ministério Público estadual provocou uma reviravolta no caso Priscila Belfort, desaparecida desde janeiro de 2004. A desempregada Elaine Paiva da Silva, de 27 anos, disse que sequestrou e assassinou Priscila junto com uma quadrilha de pelo menos 10 pessoas, em maio de 2004, por ordens do traficante Nílson da Silva, do Complexo da Maré, preso no Complexo Penitenciário de Bangu 1. Além de Elaine, três pessoas estão presas. A polícia iniciou nesta quarta-feira as buscas ao corpo na Fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, na Estrada do Ipiba, em São Gonçalo (Grande Rio), onde foram encontrados e encaminhados para a perícia um osso, restos de uma camisa e uma sandália. "O principal é a localização do corpo e os depoimentos. O depoimento dela possui contradições, mas seria inusitado, embora não descarte isto, uma pessoa se apresentar como autora de um crime que não cometeu", disse o promotor da 2ª Central de Inquéritos do Ministério Público de Niterói, Rubens Vianna. O promotor encontrou Elaine na segunda-feira. A reunião foi intermediada pela equipe do programa Linha Direta, da TV Globo, que exibiu o caso Priscila no dia 28 de junho e desde então vinha sendo procurada por Elaine, que se dizia interessada em trocar a confissão pelos benefícios da delação premiada. Elaine contou em depoimento aos promotores que recebeu um telefonema de Nílson da Silva em outubro de 2003. Ele pediu que ela fosse ao encontro de Aílton Conceição Lopes, morador do Morro da Caixa D'água no Complexo do Alemão (zona norte), e de um homem identificado com Adriano, morador da Favela do Gato em Niterói. Aílton, que tem passagem na polícia por roubo, junto com Adriano teriam oferecido R$ 1,5 mil para que Elaine participasse do seqüestro. Dívida "Ele disse que ela (Priscila)e o namorado tinham uma dívida com um casal de R$ 9 mil em drogas, como cocaína e ecstasy. O plano era seqüestrar ela para pressionar o namorado" , disse Elaine ao Estado. O casal foi identificado por Elaine em depoimentos como Paulo e Adriana, sendo que o primeiro é um homem que a polícia acredita ter relações com a família Belfort. A desempregada contou que marcou um encontro com Priscila na Avenida Passos, no Centro do Rio, para discutir a dívida. A vítima aceitou o encontro e foi rendida ao entrar no carro onde três homens a esperavam. Priscila foi levada para uma casa no bairro de Itaipu, em Niterói (Grande Rio). "Ficamos lá um mês e meio. Avisaram que a polícia estava vindo porque nos denunciaram. Saímos e fomos para o Morro do Estado onde ficamos por dois meses", contou Elaine. Em maio, a quadrilha recebeu um telefonema do presidiário que contratou o grupo. Ele teria afirmado, segundo Elaine, que não obteve sucesso receber a dívida do namorado de Priscila e sugeriu que eles "fizessem o que quisessem" com a vítima. O grupo se dividiu. Uns defendiam abandonar Priscila viva e outros queriam matá-la com medo de um possível reconhecimento. A segunda proposta venceu e Priscila foi levada para a localidade Rio do Ouro em São Gonçalo e morta com um tiro na cabeça e três no peito. Elaine confessou ao Ministério Público que deu o primeiro tiro na cabeça da vítima. "Antes de morrer, ela disse que não se importava e só queria pedir desculpas à família pelo envolvimento dela com drogas", declarou Elaine, que afirmou ter dopado Priscila com calmantes antes da execução. O delegado-titular da 75ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães, disse duvidar do depoimento de Elaine. Ele disse que é um "aficcionado por lutas" que conhecia "superficialmente" Priscila e seu irmão, o lutador Vitor Belfort. "Ela não tinha envolvimento com drogas. Era sadia" declarou o delegado. Apesar de classificar o depoimento de Elaine como "cheio de contradições", o delegado-titular da 75ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães, prendeu ontem três pessoas que foram denunciadas por ela. Aílton Conceição Lopes, o Tigre, apontado como traficante do Morro da Caixa D'Água, Silvana Luiz de Oliveira, ex-namorada de Elaine, e o filho dela Hugo de Oliveira Lopes estão detidos e o delegado pediu a prisão temporária do grupo por 30 dias . Todos negam o crime. Família A mãe de Priscila não acreditou no depoimento do Elaine e nega que a filha fosse usuária de drogas. "Não acredito em nada até que o corpo apareça. Essa pessoa está dizendo que minha filha tinha uma dívida de R$ 9 mil. Priscila tinha um carro no nome dela, que podia vender, e não saberíamos de nada. Não acredito que ela tinha essa dívida, nem envolvimento com nada. Temos que aguardar que apareça a verdade que essa mulher está encobrindo", afirmou Jovita. Pai de Luiz Cláudio Corrêa Fortes, namorado de Priscila na época do desaparecimento, o ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB) disse que "ele (Luiz Cláudio) não quer falar com a imprensa porque a imprensa não tem nada a ver com isso. E eu tenho muito menos a comentar".

Uma confissão ao Ministério Público estadual provocou uma reviravolta no caso Priscila Belfort, desaparecida desde janeiro de 2004. A desempregada Elaine Paiva da Silva, de 27 anos, disse que sequestrou e assassinou Priscila junto com uma quadrilha de pelo menos 10 pessoas, em maio de 2004, por ordens do traficante Nílson da Silva, do Complexo da Maré, preso no Complexo Penitenciário de Bangu 1. Além de Elaine, três pessoas estão presas. A polícia iniciou nesta quarta-feira as buscas ao corpo na Fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, na Estrada do Ipiba, em São Gonçalo (Grande Rio), onde foram encontrados e encaminhados para a perícia um osso, restos de uma camisa e uma sandália. "O principal é a localização do corpo e os depoimentos. O depoimento dela possui contradições, mas seria inusitado, embora não descarte isto, uma pessoa se apresentar como autora de um crime que não cometeu", disse o promotor da 2ª Central de Inquéritos do Ministério Público de Niterói, Rubens Vianna. O promotor encontrou Elaine na segunda-feira. A reunião foi intermediada pela equipe do programa Linha Direta, da TV Globo, que exibiu o caso Priscila no dia 28 de junho e desde então vinha sendo procurada por Elaine, que se dizia interessada em trocar a confissão pelos benefícios da delação premiada. Elaine contou em depoimento aos promotores que recebeu um telefonema de Nílson da Silva em outubro de 2003. Ele pediu que ela fosse ao encontro de Aílton Conceição Lopes, morador do Morro da Caixa D'água no Complexo do Alemão (zona norte), e de um homem identificado com Adriano, morador da Favela do Gato em Niterói. Aílton, que tem passagem na polícia por roubo, junto com Adriano teriam oferecido R$ 1,5 mil para que Elaine participasse do seqüestro. Dívida "Ele disse que ela (Priscila)e o namorado tinham uma dívida com um casal de R$ 9 mil em drogas, como cocaína e ecstasy. O plano era seqüestrar ela para pressionar o namorado" , disse Elaine ao Estado. O casal foi identificado por Elaine em depoimentos como Paulo e Adriana, sendo que o primeiro é um homem que a polícia acredita ter relações com a família Belfort. A desempregada contou que marcou um encontro com Priscila na Avenida Passos, no Centro do Rio, para discutir a dívida. A vítima aceitou o encontro e foi rendida ao entrar no carro onde três homens a esperavam. Priscila foi levada para uma casa no bairro de Itaipu, em Niterói (Grande Rio). "Ficamos lá um mês e meio. Avisaram que a polícia estava vindo porque nos denunciaram. Saímos e fomos para o Morro do Estado onde ficamos por dois meses", contou Elaine. Em maio, a quadrilha recebeu um telefonema do presidiário que contratou o grupo. Ele teria afirmado, segundo Elaine, que não obteve sucesso receber a dívida do namorado de Priscila e sugeriu que eles "fizessem o que quisessem" com a vítima. O grupo se dividiu. Uns defendiam abandonar Priscila viva e outros queriam matá-la com medo de um possível reconhecimento. A segunda proposta venceu e Priscila foi levada para a localidade Rio do Ouro em São Gonçalo e morta com um tiro na cabeça e três no peito. Elaine confessou ao Ministério Público que deu o primeiro tiro na cabeça da vítima. "Antes de morrer, ela disse que não se importava e só queria pedir desculpas à família pelo envolvimento dela com drogas", declarou Elaine, que afirmou ter dopado Priscila com calmantes antes da execução. O delegado-titular da 75ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães, disse duvidar do depoimento de Elaine. Ele disse que é um "aficcionado por lutas" que conhecia "superficialmente" Priscila e seu irmão, o lutador Vitor Belfort. "Ela não tinha envolvimento com drogas. Era sadia" declarou o delegado. Apesar de classificar o depoimento de Elaine como "cheio de contradições", o delegado-titular da 75ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães, prendeu ontem três pessoas que foram denunciadas por ela. Aílton Conceição Lopes, o Tigre, apontado como traficante do Morro da Caixa D'Água, Silvana Luiz de Oliveira, ex-namorada de Elaine, e o filho dela Hugo de Oliveira Lopes estão detidos e o delegado pediu a prisão temporária do grupo por 30 dias . Todos negam o crime. Família A mãe de Priscila não acreditou no depoimento do Elaine e nega que a filha fosse usuária de drogas. "Não acredito em nada até que o corpo apareça. Essa pessoa está dizendo que minha filha tinha uma dívida de R$ 9 mil. Priscila tinha um carro no nome dela, que podia vender, e não saberíamos de nada. Não acredito que ela tinha essa dívida, nem envolvimento com nada. Temos que aguardar que apareça a verdade que essa mulher está encobrindo", afirmou Jovita. Pai de Luiz Cláudio Corrêa Fortes, namorado de Priscila na época do desaparecimento, o ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB) disse que "ele (Luiz Cláudio) não quer falar com a imprensa porque a imprensa não tem nada a ver com isso. E eu tenho muito menos a comentar".

Uma confissão ao Ministério Público estadual provocou uma reviravolta no caso Priscila Belfort, desaparecida desde janeiro de 2004. A desempregada Elaine Paiva da Silva, de 27 anos, disse que sequestrou e assassinou Priscila junto com uma quadrilha de pelo menos 10 pessoas, em maio de 2004, por ordens do traficante Nílson da Silva, do Complexo da Maré, preso no Complexo Penitenciário de Bangu 1. Além de Elaine, três pessoas estão presas. A polícia iniciou nesta quarta-feira as buscas ao corpo na Fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, na Estrada do Ipiba, em São Gonçalo (Grande Rio), onde foram encontrados e encaminhados para a perícia um osso, restos de uma camisa e uma sandália. "O principal é a localização do corpo e os depoimentos. O depoimento dela possui contradições, mas seria inusitado, embora não descarte isto, uma pessoa se apresentar como autora de um crime que não cometeu", disse o promotor da 2ª Central de Inquéritos do Ministério Público de Niterói, Rubens Vianna. O promotor encontrou Elaine na segunda-feira. A reunião foi intermediada pela equipe do programa Linha Direta, da TV Globo, que exibiu o caso Priscila no dia 28 de junho e desde então vinha sendo procurada por Elaine, que se dizia interessada em trocar a confissão pelos benefícios da delação premiada. Elaine contou em depoimento aos promotores que recebeu um telefonema de Nílson da Silva em outubro de 2003. Ele pediu que ela fosse ao encontro de Aílton Conceição Lopes, morador do Morro da Caixa D'água no Complexo do Alemão (zona norte), e de um homem identificado com Adriano, morador da Favela do Gato em Niterói. Aílton, que tem passagem na polícia por roubo, junto com Adriano teriam oferecido R$ 1,5 mil para que Elaine participasse do seqüestro. Dívida "Ele disse que ela (Priscila)e o namorado tinham uma dívida com um casal de R$ 9 mil em drogas, como cocaína e ecstasy. O plano era seqüestrar ela para pressionar o namorado" , disse Elaine ao Estado. O casal foi identificado por Elaine em depoimentos como Paulo e Adriana, sendo que o primeiro é um homem que a polícia acredita ter relações com a família Belfort. A desempregada contou que marcou um encontro com Priscila na Avenida Passos, no Centro do Rio, para discutir a dívida. A vítima aceitou o encontro e foi rendida ao entrar no carro onde três homens a esperavam. Priscila foi levada para uma casa no bairro de Itaipu, em Niterói (Grande Rio). "Ficamos lá um mês e meio. Avisaram que a polícia estava vindo porque nos denunciaram. Saímos e fomos para o Morro do Estado onde ficamos por dois meses", contou Elaine. Em maio, a quadrilha recebeu um telefonema do presidiário que contratou o grupo. Ele teria afirmado, segundo Elaine, que não obteve sucesso receber a dívida do namorado de Priscila e sugeriu que eles "fizessem o que quisessem" com a vítima. O grupo se dividiu. Uns defendiam abandonar Priscila viva e outros queriam matá-la com medo de um possível reconhecimento. A segunda proposta venceu e Priscila foi levada para a localidade Rio do Ouro em São Gonçalo e morta com um tiro na cabeça e três no peito. Elaine confessou ao Ministério Público que deu o primeiro tiro na cabeça da vítima. "Antes de morrer, ela disse que não se importava e só queria pedir desculpas à família pelo envolvimento dela com drogas", declarou Elaine, que afirmou ter dopado Priscila com calmantes antes da execução. O delegado-titular da 75ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães, disse duvidar do depoimento de Elaine. Ele disse que é um "aficcionado por lutas" que conhecia "superficialmente" Priscila e seu irmão, o lutador Vitor Belfort. "Ela não tinha envolvimento com drogas. Era sadia" declarou o delegado. Apesar de classificar o depoimento de Elaine como "cheio de contradições", o delegado-titular da 75ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães, prendeu ontem três pessoas que foram denunciadas por ela. Aílton Conceição Lopes, o Tigre, apontado como traficante do Morro da Caixa D'Água, Silvana Luiz de Oliveira, ex-namorada de Elaine, e o filho dela Hugo de Oliveira Lopes estão detidos e o delegado pediu a prisão temporária do grupo por 30 dias . Todos negam o crime. Família A mãe de Priscila não acreditou no depoimento do Elaine e nega que a filha fosse usuária de drogas. "Não acredito em nada até que o corpo apareça. Essa pessoa está dizendo que minha filha tinha uma dívida de R$ 9 mil. Priscila tinha um carro no nome dela, que podia vender, e não saberíamos de nada. Não acredito que ela tinha essa dívida, nem envolvimento com nada. Temos que aguardar que apareça a verdade que essa mulher está encobrindo", afirmou Jovita. Pai de Luiz Cláudio Corrêa Fortes, namorado de Priscila na época do desaparecimento, o ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB) disse que "ele (Luiz Cláudio) não quer falar com a imprensa porque a imprensa não tem nada a ver com isso. E eu tenho muito menos a comentar".

Uma confissão ao Ministério Público estadual provocou uma reviravolta no caso Priscila Belfort, desaparecida desde janeiro de 2004. A desempregada Elaine Paiva da Silva, de 27 anos, disse que sequestrou e assassinou Priscila junto com uma quadrilha de pelo menos 10 pessoas, em maio de 2004, por ordens do traficante Nílson da Silva, do Complexo da Maré, preso no Complexo Penitenciário de Bangu 1. Além de Elaine, três pessoas estão presas. A polícia iniciou nesta quarta-feira as buscas ao corpo na Fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, na Estrada do Ipiba, em São Gonçalo (Grande Rio), onde foram encontrados e encaminhados para a perícia um osso, restos de uma camisa e uma sandália. "O principal é a localização do corpo e os depoimentos. O depoimento dela possui contradições, mas seria inusitado, embora não descarte isto, uma pessoa se apresentar como autora de um crime que não cometeu", disse o promotor da 2ª Central de Inquéritos do Ministério Público de Niterói, Rubens Vianna. O promotor encontrou Elaine na segunda-feira. A reunião foi intermediada pela equipe do programa Linha Direta, da TV Globo, que exibiu o caso Priscila no dia 28 de junho e desde então vinha sendo procurada por Elaine, que se dizia interessada em trocar a confissão pelos benefícios da delação premiada. Elaine contou em depoimento aos promotores que recebeu um telefonema de Nílson da Silva em outubro de 2003. Ele pediu que ela fosse ao encontro de Aílton Conceição Lopes, morador do Morro da Caixa D'água no Complexo do Alemão (zona norte), e de um homem identificado com Adriano, morador da Favela do Gato em Niterói. Aílton, que tem passagem na polícia por roubo, junto com Adriano teriam oferecido R$ 1,5 mil para que Elaine participasse do seqüestro. Dívida "Ele disse que ela (Priscila)e o namorado tinham uma dívida com um casal de R$ 9 mil em drogas, como cocaína e ecstasy. O plano era seqüestrar ela para pressionar o namorado" , disse Elaine ao Estado. O casal foi identificado por Elaine em depoimentos como Paulo e Adriana, sendo que o primeiro é um homem que a polícia acredita ter relações com a família Belfort. A desempregada contou que marcou um encontro com Priscila na Avenida Passos, no Centro do Rio, para discutir a dívida. A vítima aceitou o encontro e foi rendida ao entrar no carro onde três homens a esperavam. Priscila foi levada para uma casa no bairro de Itaipu, em Niterói (Grande Rio). "Ficamos lá um mês e meio. Avisaram que a polícia estava vindo porque nos denunciaram. Saímos e fomos para o Morro do Estado onde ficamos por dois meses", contou Elaine. Em maio, a quadrilha recebeu um telefonema do presidiário que contratou o grupo. Ele teria afirmado, segundo Elaine, que não obteve sucesso receber a dívida do namorado de Priscila e sugeriu que eles "fizessem o que quisessem" com a vítima. O grupo se dividiu. Uns defendiam abandonar Priscila viva e outros queriam matá-la com medo de um possível reconhecimento. A segunda proposta venceu e Priscila foi levada para a localidade Rio do Ouro em São Gonçalo e morta com um tiro na cabeça e três no peito. Elaine confessou ao Ministério Público que deu o primeiro tiro na cabeça da vítima. "Antes de morrer, ela disse que não se importava e só queria pedir desculpas à família pelo envolvimento dela com drogas", declarou Elaine, que afirmou ter dopado Priscila com calmantes antes da execução. O delegado-titular da 75ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães, disse duvidar do depoimento de Elaine. Ele disse que é um "aficcionado por lutas" que conhecia "superficialmente" Priscila e seu irmão, o lutador Vitor Belfort. "Ela não tinha envolvimento com drogas. Era sadia" declarou o delegado. Apesar de classificar o depoimento de Elaine como "cheio de contradições", o delegado-titular da 75ª Delegacia de Polícia, Anestor Magalhães, prendeu ontem três pessoas que foram denunciadas por ela. Aílton Conceição Lopes, o Tigre, apontado como traficante do Morro da Caixa D'Água, Silvana Luiz de Oliveira, ex-namorada de Elaine, e o filho dela Hugo de Oliveira Lopes estão detidos e o delegado pediu a prisão temporária do grupo por 30 dias . Todos negam o crime. Família A mãe de Priscila não acreditou no depoimento do Elaine e nega que a filha fosse usuária de drogas. "Não acredito em nada até que o corpo apareça. Essa pessoa está dizendo que minha filha tinha uma dívida de R$ 9 mil. Priscila tinha um carro no nome dela, que podia vender, e não saberíamos de nada. Não acredito que ela tinha essa dívida, nem envolvimento com nada. Temos que aguardar que apareça a verdade que essa mulher está encobrindo", afirmou Jovita. Pai de Luiz Cláudio Corrêa Fortes, namorado de Priscila na época do desaparecimento, o ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB) disse que "ele (Luiz Cláudio) não quer falar com a imprensa porque a imprensa não tem nada a ver com isso. E eu tenho muito menos a comentar".

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