Saiba quem são os presos acusados de matar Marielle Franco


Ronnie Lessa, morador do mesmo condomínio de Bolsonaro, é apontado como o autor dos disparos que mataram a vereadora e o seu motorista, Anderson Gomes; já Elcio Vieira de Queiroz seria o condutor do carro usado no crime

Por Felipe Cordeiro

SÃO PAULO - Uma operação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira, 12, o sargento da Polícia Militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Elcio Vieira de Queiroz, acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o seu motorista, Anderson Gomes. O crime aconteceu em 14 de março de 2018.

O policial militar reformado Ronnie Lessa, de 48 anos(à esquerda), e o ex-policial militar Elcio Vieira de Queiroz, de 46(à direita), presos acusados de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes Foto: Polícia Civil/AFP

Segundo o MP, Lessa é o autor dos disparos de arma de fogo que mataram Marielle e Anderson. Já Elcio é apontado como o motorista do veículo Chevrolet Cobalt usado no crime. Os dois foram denunciados por homicídio qualificado e por tentativa de homicídio de uma assessora da vereadora que estava dentro do carro. Os advogados de Ronnie Lessa e Elcio Vieira de Queiroz negaram o envolvimento de seus clientes no caso.

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Veja a seguir o que já se sabe sobre os dois acusados presos:

Ronnie Lessa, acusado de ter realizado os disparos

Ronnie Lessa, de 48 anos, mora no mesmo condomínio de luxo onde o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem uma casa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. 

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Em outubro de 2009, o sargento da PM sofreu um atentado a granada quando dirigia seu carro - um camioneta Toyota Hilux. A explosão provocou a amputação de uma de suas pernas. Desde então, ele tem uma prótese.

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Há dois dias de completar um ano o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes pode estar perto de uma solução. Dois suspeitos de atuar diretamente no crime foram presos nesta terça-feira no Rio de Janeiro.

Lessa foi filiado ao PMDB (atual MDB) de 1999 até 2010, segundo a base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sua filiação se deu menos de um ano depois de ter sido homenageado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pelo falecido deputado estadual Pedro Fernandes Filho, quadro histórico do partido no Estado.

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A homenagem, protocolada em 23 de novembro de 1998, foi justificada por Fernandes pelo modo como Lessa e outros 17 policiais do 9º Batalhão de Polícia Militar, em Irajá, na zona norte do Rio, haviam conduzido uma operação.

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O Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, concedeu uma entrevista coletiva nesta segunda-feira em conjunto com o delegado responsável pelas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco. Dois suspeitos foram presos nesta terça-feira e de acordo com as autoridades, ainda falta descobrir a motivação do crime.

Lessa também seria dono de uma outra mansão, no condomínio de luxo Portogalo, em Angra dos Reis, na Costa Verde, onde haveria uma lancha, segundo a investigação da Delegacia de Homicídios e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP. O policial militar reformado tinha um carro avaliado em mais de R$ 100 mil, um Infiniti FX35 V6.

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De acordo com a investigação, os bens seriam incompatíveis com o salário de policial na reserva, da ordem de R$ 8 mil mensais. 

Elcio Vieira de Queiroz, acusado de ter dirigido o carro usado no crime

Circula nas redes sociais nesta terça-feira, 12, uma foto em que Elcio estaria ao lado de Bolsonaro. Foto: Reprodução/Facebook
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Elcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, foi expulso da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Elcio é filiado ao DEM. Com inscrição registrada em julho de 2011 e ainda ativa, ele vota na zona eleitoral 214, no Meier, na zona norte da capital fluminense. Em nota enviada ao Estado, a legenda afirmou que vai aplicar a "sanção sumária de expulsão", cancelando a filiação partidária por "descumprimento dos deveres éticos previstos estatutariamente".

O Diretório Nacional do DEM também reforçou que "repudia, de forma veemente, quaisquer atos de violência ou atentatórios ao Estado Democrático de Direito".

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Circula nas redes sociais nesta terça uma foto em que Elcio estaria ao lado de Bolsonaro. Segundo o portal da revista Veja, ela é autêntica e foi tirada em 2011. Questionado sobre a imagem, o presidente Jair Bolsonaro disse que faz milhares de fotos com policiais civis e militares de todo o Brasil.

SÃO PAULO - Uma operação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira, 12, o sargento da Polícia Militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Elcio Vieira de Queiroz, acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o seu motorista, Anderson Gomes. O crime aconteceu em 14 de março de 2018.

O policial militar reformado Ronnie Lessa, de 48 anos(à esquerda), e o ex-policial militar Elcio Vieira de Queiroz, de 46(à direita), presos acusados de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes Foto: Polícia Civil/AFP

Segundo o MP, Lessa é o autor dos disparos de arma de fogo que mataram Marielle e Anderson. Já Elcio é apontado como o motorista do veículo Chevrolet Cobalt usado no crime. Os dois foram denunciados por homicídio qualificado e por tentativa de homicídio de uma assessora da vereadora que estava dentro do carro. Os advogados de Ronnie Lessa e Elcio Vieira de Queiroz negaram o envolvimento de seus clientes no caso.

Veja a seguir o que já se sabe sobre os dois acusados presos:

Ronnie Lessa, acusado de ter realizado os disparos

Ronnie Lessa, de 48 anos, mora no mesmo condomínio de luxo onde o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem uma casa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. 

Em outubro de 2009, o sargento da PM sofreu um atentado a granada quando dirigia seu carro - um camioneta Toyota Hilux. A explosão provocou a amputação de uma de suas pernas. Desde então, ele tem uma prótese.

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Há dois dias de completar um ano o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes pode estar perto de uma solução. Dois suspeitos de atuar diretamente no crime foram presos nesta terça-feira no Rio de Janeiro.

Lessa foi filiado ao PMDB (atual MDB) de 1999 até 2010, segundo a base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sua filiação se deu menos de um ano depois de ter sido homenageado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pelo falecido deputado estadual Pedro Fernandes Filho, quadro histórico do partido no Estado.

A homenagem, protocolada em 23 de novembro de 1998, foi justificada por Fernandes pelo modo como Lessa e outros 17 policiais do 9º Batalhão de Polícia Militar, em Irajá, na zona norte do Rio, haviam conduzido uma operação.

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O Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, concedeu uma entrevista coletiva nesta segunda-feira em conjunto com o delegado responsável pelas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco. Dois suspeitos foram presos nesta terça-feira e de acordo com as autoridades, ainda falta descobrir a motivação do crime.

Lessa também seria dono de uma outra mansão, no condomínio de luxo Portogalo, em Angra dos Reis, na Costa Verde, onde haveria uma lancha, segundo a investigação da Delegacia de Homicídios e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP. O policial militar reformado tinha um carro avaliado em mais de R$ 100 mil, um Infiniti FX35 V6.

De acordo com a investigação, os bens seriam incompatíveis com o salário de policial na reserva, da ordem de R$ 8 mil mensais. 

Elcio Vieira de Queiroz, acusado de ter dirigido o carro usado no crime

Circula nas redes sociais nesta terça-feira, 12, uma foto em que Elcio estaria ao lado de Bolsonaro. Foto: Reprodução/Facebook

Elcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, foi expulso da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Elcio é filiado ao DEM. Com inscrição registrada em julho de 2011 e ainda ativa, ele vota na zona eleitoral 214, no Meier, na zona norte da capital fluminense. Em nota enviada ao Estado, a legenda afirmou que vai aplicar a "sanção sumária de expulsão", cancelando a filiação partidária por "descumprimento dos deveres éticos previstos estatutariamente".

O Diretório Nacional do DEM também reforçou que "repudia, de forma veemente, quaisquer atos de violência ou atentatórios ao Estado Democrático de Direito".

Circula nas redes sociais nesta terça uma foto em que Elcio estaria ao lado de Bolsonaro. Segundo o portal da revista Veja, ela é autêntica e foi tirada em 2011. Questionado sobre a imagem, o presidente Jair Bolsonaro disse que faz milhares de fotos com policiais civis e militares de todo o Brasil.

SÃO PAULO - Uma operação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira, 12, o sargento da Polícia Militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Elcio Vieira de Queiroz, acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o seu motorista, Anderson Gomes. O crime aconteceu em 14 de março de 2018.

O policial militar reformado Ronnie Lessa, de 48 anos(à esquerda), e o ex-policial militar Elcio Vieira de Queiroz, de 46(à direita), presos acusados de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes Foto: Polícia Civil/AFP

Segundo o MP, Lessa é o autor dos disparos de arma de fogo que mataram Marielle e Anderson. Já Elcio é apontado como o motorista do veículo Chevrolet Cobalt usado no crime. Os dois foram denunciados por homicídio qualificado e por tentativa de homicídio de uma assessora da vereadora que estava dentro do carro. Os advogados de Ronnie Lessa e Elcio Vieira de Queiroz negaram o envolvimento de seus clientes no caso.

Veja a seguir o que já se sabe sobre os dois acusados presos:

Ronnie Lessa, acusado de ter realizado os disparos

Ronnie Lessa, de 48 anos, mora no mesmo condomínio de luxo onde o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem uma casa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. 

Em outubro de 2009, o sargento da PM sofreu um atentado a granada quando dirigia seu carro - um camioneta Toyota Hilux. A explosão provocou a amputação de uma de suas pernas. Desde então, ele tem uma prótese.

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Há dois dias de completar um ano o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes pode estar perto de uma solução. Dois suspeitos de atuar diretamente no crime foram presos nesta terça-feira no Rio de Janeiro.

Lessa foi filiado ao PMDB (atual MDB) de 1999 até 2010, segundo a base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sua filiação se deu menos de um ano depois de ter sido homenageado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pelo falecido deputado estadual Pedro Fernandes Filho, quadro histórico do partido no Estado.

A homenagem, protocolada em 23 de novembro de 1998, foi justificada por Fernandes pelo modo como Lessa e outros 17 policiais do 9º Batalhão de Polícia Militar, em Irajá, na zona norte do Rio, haviam conduzido uma operação.

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O Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, concedeu uma entrevista coletiva nesta segunda-feira em conjunto com o delegado responsável pelas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco. Dois suspeitos foram presos nesta terça-feira e de acordo com as autoridades, ainda falta descobrir a motivação do crime.

Lessa também seria dono de uma outra mansão, no condomínio de luxo Portogalo, em Angra dos Reis, na Costa Verde, onde haveria uma lancha, segundo a investigação da Delegacia de Homicídios e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP. O policial militar reformado tinha um carro avaliado em mais de R$ 100 mil, um Infiniti FX35 V6.

De acordo com a investigação, os bens seriam incompatíveis com o salário de policial na reserva, da ordem de R$ 8 mil mensais. 

Elcio Vieira de Queiroz, acusado de ter dirigido o carro usado no crime

Circula nas redes sociais nesta terça-feira, 12, uma foto em que Elcio estaria ao lado de Bolsonaro. Foto: Reprodução/Facebook

Elcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, foi expulso da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Elcio é filiado ao DEM. Com inscrição registrada em julho de 2011 e ainda ativa, ele vota na zona eleitoral 214, no Meier, na zona norte da capital fluminense. Em nota enviada ao Estado, a legenda afirmou que vai aplicar a "sanção sumária de expulsão", cancelando a filiação partidária por "descumprimento dos deveres éticos previstos estatutariamente".

O Diretório Nacional do DEM também reforçou que "repudia, de forma veemente, quaisquer atos de violência ou atentatórios ao Estado Democrático de Direito".

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