Nível do Guaíba sobe e alaga o centro de Porto Alegre; rodoviária é inundada


População foi orientada a deixar região e serviços públicos foram interrompidos; Rio Grande do Sul sofre com pior desastre climático da história

Por Leonardo Zvarick e Marcio Dolzan
Atualização:

Por causa das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, o nível do Guaíba, um dos principais rios do Estado, já é o maior desde 1941. Naquele ano, as águas atingiram 4,76 metros, inundando grande parte do centro de Porto Alegre. Ruas do centro histórico da capital gaúcha e a rodoviária foram tomados pela água nesta sexta-feira, 3, e população foi orientada a deixar a região.

Há risco de rompimentos de alguns dos portões do cais, que separam o Guaíba das vias centrais e de acesso a Porto Alegre. Um deles colapsou no início da tarde, na região norte da cidade. “Eu não posso chegar aqui e dizer ‘bom, eu garanto que 100% de um portão não vai romper’, eu não posso fazer isso e nem o engenheiro pode fazer isso. Eu tenho que trabalhar com todas as possibilidades, então nessas possibilidades eu acho que sim, é razoável pedir para os moradores, especialmente do centro histórico, especialmente do quarto distrito, que eles não circulem. Aqueles que pudessem sair do centro, evidentemente essa é a recomendação do prefeito”, disse o prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB), no fim da manhã desta sexta.

No Estado, que enfrenta o pior desastre climático da sua história, o temporal deixou 39 mortos e 68 desaparecidos. São mais de 200 municípios afetados pelas tempestades, com registro de áreas ilhadas, interrupção do abastecimento de energia elétrica e rompimento de barragem.

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Guaíba transbordou em Porto Alegre; rios do centro estão alagadas Foto: CEIC

De acordo com monitoramento da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Estado, o nível se mantém em elevação na manhã desta sexta-feira, 3, atingindo 3,7 metros na medição mais recente. O Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estima que o nível possa chegar a 5 metros.

Na região do Cais Mauá, em Porto Alegre, uma estação de bombeamento de águas pluviais transbordou na manhã desta sexta e as ruas do centro histórico foram tomadas pela enchente.

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O desastre climático é classificado como de grande intensidade, o que motivou decreto de calamidade pública pela prefeitura da capital gaúcha e pelo governo do estado.

“Eu gravei um vídeo aqui dizendo, olha, tristemente tem que informar que vai piorar a cidade de Porto Alegre. Por que razão? Porque se a chuva fosse só em Porto Alegre, não era o problema; o problema é que os quatro rios que abastecem o rio Guaíba são abastecidos por dezenas e dezenas de rios, valos, arroios, e eles receberam em determinados lugares, seja na cabeceira ou no curso desses rios, quase 600 milímetros de chuva”, afirmou Sebastião Melo (MDB). “Continua chovendo na serra e continua chovendo no centro-sul (do estado) ainda em torno de 150 milímetros, e vai chover ainda, talvez no dia de hoje ou no dia de amanhã. Então, essas águas que saem de lá, elas vão vindo, vão vindo e vão chegando no Guaíba.”

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O Guaíba recebe as águas de diferentes bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí. Nas últimas décadas, segundo a agência MetSul, o limite de três metros só foi ultrapassado em três ocasiões: em setembro de 1967 (3,11 metros), setembro de 2023 (3,18 metros) e novembro de 2023 (3,46 metros).

Com as inundações, o sistema de abastecimento de água Moinhos de Vento, que atende 21 bairros da capital gaúcha, teve a operação suspensa pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

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“Estamos atuantes de forma ininterrupta em toda a cidade, mas pedimos atenção especial da população do Centro Histórico e 4º Distrito. Evitem deslocamentos. O Guaíba está avançando e, apesar do fechamento das comportas do Cais Mauá, há a possibilidade de alagamentos nesta área”, declarou o prefeito.

Os alagamentos que atingem dezenas de ruas motivaram a interrupção de serviços de saúde e cancelamento de aulas.

Na manhã desta sexta, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) orientou que a população evite deslocamentos pela capital gaúcha. Todos os acessos ao centro histórico da cidade estão bloqueados.

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Por causa das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, o nível do Guaíba, um dos principais rios do Estado, já é o maior desde 1941. Naquele ano, as águas atingiram 4,76 metros, inundando grande parte do centro de Porto Alegre. Ruas do centro histórico da capital gaúcha e a rodoviária foram tomados pela água nesta sexta-feira, 3, e população foi orientada a deixar a região.

Há risco de rompimentos de alguns dos portões do cais, que separam o Guaíba das vias centrais e de acesso a Porto Alegre. Um deles colapsou no início da tarde, na região norte da cidade. “Eu não posso chegar aqui e dizer ‘bom, eu garanto que 100% de um portão não vai romper’, eu não posso fazer isso e nem o engenheiro pode fazer isso. Eu tenho que trabalhar com todas as possibilidades, então nessas possibilidades eu acho que sim, é razoável pedir para os moradores, especialmente do centro histórico, especialmente do quarto distrito, que eles não circulem. Aqueles que pudessem sair do centro, evidentemente essa é a recomendação do prefeito”, disse o prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB), no fim da manhã desta sexta.

No Estado, que enfrenta o pior desastre climático da sua história, o temporal deixou 39 mortos e 68 desaparecidos. São mais de 200 municípios afetados pelas tempestades, com registro de áreas ilhadas, interrupção do abastecimento de energia elétrica e rompimento de barragem.

Guaíba transbordou em Porto Alegre; rios do centro estão alagadas Foto: CEIC

De acordo com monitoramento da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Estado, o nível se mantém em elevação na manhã desta sexta-feira, 3, atingindo 3,7 metros na medição mais recente. O Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estima que o nível possa chegar a 5 metros.

Na região do Cais Mauá, em Porto Alegre, uma estação de bombeamento de águas pluviais transbordou na manhã desta sexta e as ruas do centro histórico foram tomadas pela enchente.

O desastre climático é classificado como de grande intensidade, o que motivou decreto de calamidade pública pela prefeitura da capital gaúcha e pelo governo do estado.

“Eu gravei um vídeo aqui dizendo, olha, tristemente tem que informar que vai piorar a cidade de Porto Alegre. Por que razão? Porque se a chuva fosse só em Porto Alegre, não era o problema; o problema é que os quatro rios que abastecem o rio Guaíba são abastecidos por dezenas e dezenas de rios, valos, arroios, e eles receberam em determinados lugares, seja na cabeceira ou no curso desses rios, quase 600 milímetros de chuva”, afirmou Sebastião Melo (MDB). “Continua chovendo na serra e continua chovendo no centro-sul (do estado) ainda em torno de 150 milímetros, e vai chover ainda, talvez no dia de hoje ou no dia de amanhã. Então, essas águas que saem de lá, elas vão vindo, vão vindo e vão chegando no Guaíba.”

O Guaíba recebe as águas de diferentes bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí. Nas últimas décadas, segundo a agência MetSul, o limite de três metros só foi ultrapassado em três ocasiões: em setembro de 1967 (3,11 metros), setembro de 2023 (3,18 metros) e novembro de 2023 (3,46 metros).

Com as inundações, o sistema de abastecimento de água Moinhos de Vento, que atende 21 bairros da capital gaúcha, teve a operação suspensa pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

“Estamos atuantes de forma ininterrupta em toda a cidade, mas pedimos atenção especial da população do Centro Histórico e 4º Distrito. Evitem deslocamentos. O Guaíba está avançando e, apesar do fechamento das comportas do Cais Mauá, há a possibilidade de alagamentos nesta área”, declarou o prefeito.

Os alagamentos que atingem dezenas de ruas motivaram a interrupção de serviços de saúde e cancelamento de aulas.

Na manhã desta sexta, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) orientou que a população evite deslocamentos pela capital gaúcha. Todos os acessos ao centro histórico da cidade estão bloqueados.

Por causa das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, o nível do Guaíba, um dos principais rios do Estado, já é o maior desde 1941. Naquele ano, as águas atingiram 4,76 metros, inundando grande parte do centro de Porto Alegre. Ruas do centro histórico da capital gaúcha e a rodoviária foram tomados pela água nesta sexta-feira, 3, e população foi orientada a deixar a região.

Há risco de rompimentos de alguns dos portões do cais, que separam o Guaíba das vias centrais e de acesso a Porto Alegre. Um deles colapsou no início da tarde, na região norte da cidade. “Eu não posso chegar aqui e dizer ‘bom, eu garanto que 100% de um portão não vai romper’, eu não posso fazer isso e nem o engenheiro pode fazer isso. Eu tenho que trabalhar com todas as possibilidades, então nessas possibilidades eu acho que sim, é razoável pedir para os moradores, especialmente do centro histórico, especialmente do quarto distrito, que eles não circulem. Aqueles que pudessem sair do centro, evidentemente essa é a recomendação do prefeito”, disse o prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB), no fim da manhã desta sexta.

No Estado, que enfrenta o pior desastre climático da sua história, o temporal deixou 39 mortos e 68 desaparecidos. São mais de 200 municípios afetados pelas tempestades, com registro de áreas ilhadas, interrupção do abastecimento de energia elétrica e rompimento de barragem.

Guaíba transbordou em Porto Alegre; rios do centro estão alagadas Foto: CEIC

De acordo com monitoramento da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Estado, o nível se mantém em elevação na manhã desta sexta-feira, 3, atingindo 3,7 metros na medição mais recente. O Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estima que o nível possa chegar a 5 metros.

Na região do Cais Mauá, em Porto Alegre, uma estação de bombeamento de águas pluviais transbordou na manhã desta sexta e as ruas do centro histórico foram tomadas pela enchente.

O desastre climático é classificado como de grande intensidade, o que motivou decreto de calamidade pública pela prefeitura da capital gaúcha e pelo governo do estado.

“Eu gravei um vídeo aqui dizendo, olha, tristemente tem que informar que vai piorar a cidade de Porto Alegre. Por que razão? Porque se a chuva fosse só em Porto Alegre, não era o problema; o problema é que os quatro rios que abastecem o rio Guaíba são abastecidos por dezenas e dezenas de rios, valos, arroios, e eles receberam em determinados lugares, seja na cabeceira ou no curso desses rios, quase 600 milímetros de chuva”, afirmou Sebastião Melo (MDB). “Continua chovendo na serra e continua chovendo no centro-sul (do estado) ainda em torno de 150 milímetros, e vai chover ainda, talvez no dia de hoje ou no dia de amanhã. Então, essas águas que saem de lá, elas vão vindo, vão vindo e vão chegando no Guaíba.”

O Guaíba recebe as águas de diferentes bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí. Nas últimas décadas, segundo a agência MetSul, o limite de três metros só foi ultrapassado em três ocasiões: em setembro de 1967 (3,11 metros), setembro de 2023 (3,18 metros) e novembro de 2023 (3,46 metros).

Com as inundações, o sistema de abastecimento de água Moinhos de Vento, que atende 21 bairros da capital gaúcha, teve a operação suspensa pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

“Estamos atuantes de forma ininterrupta em toda a cidade, mas pedimos atenção especial da população do Centro Histórico e 4º Distrito. Evitem deslocamentos. O Guaíba está avançando e, apesar do fechamento das comportas do Cais Mauá, há a possibilidade de alagamentos nesta área”, declarou o prefeito.

Os alagamentos que atingem dezenas de ruas motivaram a interrupção de serviços de saúde e cancelamento de aulas.

Na manhã desta sexta, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) orientou que a população evite deslocamentos pela capital gaúcha. Todos os acessos ao centro histórico da cidade estão bloqueados.

Por causa das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, o nível do Guaíba, um dos principais rios do Estado, já é o maior desde 1941. Naquele ano, as águas atingiram 4,76 metros, inundando grande parte do centro de Porto Alegre. Ruas do centro histórico da capital gaúcha e a rodoviária foram tomados pela água nesta sexta-feira, 3, e população foi orientada a deixar a região.

Há risco de rompimentos de alguns dos portões do cais, que separam o Guaíba das vias centrais e de acesso a Porto Alegre. Um deles colapsou no início da tarde, na região norte da cidade. “Eu não posso chegar aqui e dizer ‘bom, eu garanto que 100% de um portão não vai romper’, eu não posso fazer isso e nem o engenheiro pode fazer isso. Eu tenho que trabalhar com todas as possibilidades, então nessas possibilidades eu acho que sim, é razoável pedir para os moradores, especialmente do centro histórico, especialmente do quarto distrito, que eles não circulem. Aqueles que pudessem sair do centro, evidentemente essa é a recomendação do prefeito”, disse o prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB), no fim da manhã desta sexta.

No Estado, que enfrenta o pior desastre climático da sua história, o temporal deixou 39 mortos e 68 desaparecidos. São mais de 200 municípios afetados pelas tempestades, com registro de áreas ilhadas, interrupção do abastecimento de energia elétrica e rompimento de barragem.

Guaíba transbordou em Porto Alegre; rios do centro estão alagadas Foto: CEIC

De acordo com monitoramento da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Estado, o nível se mantém em elevação na manhã desta sexta-feira, 3, atingindo 3,7 metros na medição mais recente. O Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estima que o nível possa chegar a 5 metros.

Na região do Cais Mauá, em Porto Alegre, uma estação de bombeamento de águas pluviais transbordou na manhã desta sexta e as ruas do centro histórico foram tomadas pela enchente.

O desastre climático é classificado como de grande intensidade, o que motivou decreto de calamidade pública pela prefeitura da capital gaúcha e pelo governo do estado.

“Eu gravei um vídeo aqui dizendo, olha, tristemente tem que informar que vai piorar a cidade de Porto Alegre. Por que razão? Porque se a chuva fosse só em Porto Alegre, não era o problema; o problema é que os quatro rios que abastecem o rio Guaíba são abastecidos por dezenas e dezenas de rios, valos, arroios, e eles receberam em determinados lugares, seja na cabeceira ou no curso desses rios, quase 600 milímetros de chuva”, afirmou Sebastião Melo (MDB). “Continua chovendo na serra e continua chovendo no centro-sul (do estado) ainda em torno de 150 milímetros, e vai chover ainda, talvez no dia de hoje ou no dia de amanhã. Então, essas águas que saem de lá, elas vão vindo, vão vindo e vão chegando no Guaíba.”

O Guaíba recebe as águas de diferentes bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí. Nas últimas décadas, segundo a agência MetSul, o limite de três metros só foi ultrapassado em três ocasiões: em setembro de 1967 (3,11 metros), setembro de 2023 (3,18 metros) e novembro de 2023 (3,46 metros).

Com as inundações, o sistema de abastecimento de água Moinhos de Vento, que atende 21 bairros da capital gaúcha, teve a operação suspensa pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

“Estamos atuantes de forma ininterrupta em toda a cidade, mas pedimos atenção especial da população do Centro Histórico e 4º Distrito. Evitem deslocamentos. O Guaíba está avançando e, apesar do fechamento das comportas do Cais Mauá, há a possibilidade de alagamentos nesta área”, declarou o prefeito.

Os alagamentos que atingem dezenas de ruas motivaram a interrupção de serviços de saúde e cancelamento de aulas.

Na manhã desta sexta, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) orientou que a população evite deslocamentos pela capital gaúcha. Todos os acessos ao centro histórico da cidade estão bloqueados.

Por causa das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, o nível do Guaíba, um dos principais rios do Estado, já é o maior desde 1941. Naquele ano, as águas atingiram 4,76 metros, inundando grande parte do centro de Porto Alegre. Ruas do centro histórico da capital gaúcha e a rodoviária foram tomados pela água nesta sexta-feira, 3, e população foi orientada a deixar a região.

Há risco de rompimentos de alguns dos portões do cais, que separam o Guaíba das vias centrais e de acesso a Porto Alegre. Um deles colapsou no início da tarde, na região norte da cidade. “Eu não posso chegar aqui e dizer ‘bom, eu garanto que 100% de um portão não vai romper’, eu não posso fazer isso e nem o engenheiro pode fazer isso. Eu tenho que trabalhar com todas as possibilidades, então nessas possibilidades eu acho que sim, é razoável pedir para os moradores, especialmente do centro histórico, especialmente do quarto distrito, que eles não circulem. Aqueles que pudessem sair do centro, evidentemente essa é a recomendação do prefeito”, disse o prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB), no fim da manhã desta sexta.

No Estado, que enfrenta o pior desastre climático da sua história, o temporal deixou 39 mortos e 68 desaparecidos. São mais de 200 municípios afetados pelas tempestades, com registro de áreas ilhadas, interrupção do abastecimento de energia elétrica e rompimento de barragem.

Guaíba transbordou em Porto Alegre; rios do centro estão alagadas Foto: CEIC

De acordo com monitoramento da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Estado, o nível se mantém em elevação na manhã desta sexta-feira, 3, atingindo 3,7 metros na medição mais recente. O Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estima que o nível possa chegar a 5 metros.

Na região do Cais Mauá, em Porto Alegre, uma estação de bombeamento de águas pluviais transbordou na manhã desta sexta e as ruas do centro histórico foram tomadas pela enchente.

O desastre climático é classificado como de grande intensidade, o que motivou decreto de calamidade pública pela prefeitura da capital gaúcha e pelo governo do estado.

“Eu gravei um vídeo aqui dizendo, olha, tristemente tem que informar que vai piorar a cidade de Porto Alegre. Por que razão? Porque se a chuva fosse só em Porto Alegre, não era o problema; o problema é que os quatro rios que abastecem o rio Guaíba são abastecidos por dezenas e dezenas de rios, valos, arroios, e eles receberam em determinados lugares, seja na cabeceira ou no curso desses rios, quase 600 milímetros de chuva”, afirmou Sebastião Melo (MDB). “Continua chovendo na serra e continua chovendo no centro-sul (do estado) ainda em torno de 150 milímetros, e vai chover ainda, talvez no dia de hoje ou no dia de amanhã. Então, essas águas que saem de lá, elas vão vindo, vão vindo e vão chegando no Guaíba.”

O Guaíba recebe as águas de diferentes bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí. Nas últimas décadas, segundo a agência MetSul, o limite de três metros só foi ultrapassado em três ocasiões: em setembro de 1967 (3,11 metros), setembro de 2023 (3,18 metros) e novembro de 2023 (3,46 metros).

Com as inundações, o sistema de abastecimento de água Moinhos de Vento, que atende 21 bairros da capital gaúcha, teve a operação suspensa pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

“Estamos atuantes de forma ininterrupta em toda a cidade, mas pedimos atenção especial da população do Centro Histórico e 4º Distrito. Evitem deslocamentos. O Guaíba está avançando e, apesar do fechamento das comportas do Cais Mauá, há a possibilidade de alagamentos nesta área”, declarou o prefeito.

Os alagamentos que atingem dezenas de ruas motivaram a interrupção de serviços de saúde e cancelamento de aulas.

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