Por que São Paulo amanheceu com nevoeiro cinza? Entenda


Climatempo vê elo com desmatamento na Amazônia; Cetesb, no entanto, afirma que, além das queimadas, fontes de emissão usuais de poluentes da cidade também influenciam nos níveis de poluição

Por Renata Okumura
Atualização:

A capital paulista amanheceu com nevoeiro cinza na manhã desta sexta-feira, 9, principalmente nas zonas norte, sul e leste. De acordo com a Climatempo, as queimadas na Amazônia são responsáveis pela mudança na cor do céu e também pelo cheiro de queimado no ar da cidade.

“É fumaça de queimada que está sendo produzida lá na região Amazônica e aí ela está sendo transportada pela circulação dos ventos e espalhando essa fumaça não só pela região Centro-Oeste, mas também para Argentina, para o Uruguai e mesmo aqui no Estado de São Paulo, causando um odor um pouco mais esquisito que as pessoas estão sentindo hoje no ar”, disse a Climatempo.

Cidade de São Paulo amanhece com nevoeiro cinza. Foto: Bruno Rocha/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, divulgados no início do mês, a Amazônia teve 33.116 focos de incêndio em agosto. O número é o maior registrado no mês nos últimos 12 anos (45.018) e mais do que o quádruplo do registro para o período em 2011 (8.002), o menor da média histórica, calculada a partir de 1998. O registro também está acima da média histórica para agosto, de 26.299 focos de queimadas.

Conforme a empresa de meteorologia, o cenário provocado pelas queimadas pode ser visto em imagem da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa). “Se olhar na imagem de satélite que é a última imagem do satélite da Nasa, dá para gente ver essas toneladas esbranquiçados meio amarelados na região mais central do Brasil, pegando do sul da Amazônia em direção à região Sul do Brasil”, acrescentou a Climatempo.

Cenário provocado pelas queimadas pode ser visto em imagem da Nasa. Foto: Reprodução Nasa/Climatempo
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Questionada sobre o nevoeiro cinza e o cheiro de queimada na cidade de São Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) afirma que, além das queimadas, fontes de emissão usuais de poluentes da cidade também influenciam nos níveis de poluição.

No início da noite de quinta-feira, 8, segundo a companhia, foi verificado um aumento das concentrações de material particulado, associado também às condições de estabilidade atmosférica com algumas horas de calmaria, ventos fracos e inversão térmica de baixa altitude.

“Quanto ao eventual transporte da pluma de poluição vindo da Amazônia e dos focos de queimadas no Centro-Oeste, isso geralmente ocorre em altitudes elevadas da atmosfera. Entretanto, dependendo das condições atmosféricas parte dessa pluma pode atingir altitudes mais baixas podendo ter influência nos níveis de poluição local”, disse em nota.

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Nesta sexta-feira, por volta das 10 horas, três estações de monitoramento na região metropolitana de São Paulo indicavam qualidade boa, 21 tinham registro de moderada e outras três apresentavam qualidade ruim (Parque D. Pedro II, Marginal Tietê/Ponte dos Remédios e Osasco), sendo o material particulado o principal poluente determinante dessa qualidade. As três últimas estações estão próximas a vias de tráfego intenso.

“Diante dos dados, no entanto, não é possível inferir qual parcela dos níveis observados seria causada por uma eventual contribuição dessa pluma e qual está associada às fontes de emissão usuais (de poluentes) da cidade, como veículos e indústrias, entre outros”, acrescentou a Cetesb.

A companhia afirma ainda que os níveis de poluição observados no momento na cidade não destoam significativamente dos encontrados na época do inverno, em condições meteorológicas similares.

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Queimadas no Pantanal em 2020

Em cenário semelhante, queimadas e incêndios florestais no Pantanal deixaram o céu de algumas regiões do Estado de São Paulo, incluindo a capital paulista, com uma cor alaranjada entre 19 e 20 de setembro de 2020. Uma corrente de vento trouxe a fumaça do Mato Grosso e de países como Bolívia e Paraguai. A fumaça produzida pelas queimadas nessas áreas foi trazida pelo vento. Isso provocou esse aspecto alaranjado e mesmo opaco no céu da cidade.

Na época, especialistas alertaram que junto com o ar seco e o tempo frio, a fuligem presente no ar se torna um risco especialmente preocupante para bebês, gestantes, idosos, fumantes e pessoas com doenças respiratórias crônicas que moram nas regiões atingidas.

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A queimada de florestas libera um material particulado fino, gases como dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos voláteis, que entram pelas vias respiratórias até chegar ao fundo do pulmão, onde ocorrem as trocas gasosas. Este tipo de fumaça inflama narinas e pulmões.

A inalação da fumaça provoca inflamação nos pulmões que pode agravar o quadro de pessoas que têm doenças pulmonares e liberar substâncias no sangue que vão afetar outros órgãos do corpo. Pode ainda descompensar pacientes que têm doenças crônicas e cardiovasculares.

A capital paulista amanheceu com nevoeiro cinza na manhã desta sexta-feira, 9, principalmente nas zonas norte, sul e leste. De acordo com a Climatempo, as queimadas na Amazônia são responsáveis pela mudança na cor do céu e também pelo cheiro de queimado no ar da cidade.

“É fumaça de queimada que está sendo produzida lá na região Amazônica e aí ela está sendo transportada pela circulação dos ventos e espalhando essa fumaça não só pela região Centro-Oeste, mas também para Argentina, para o Uruguai e mesmo aqui no Estado de São Paulo, causando um odor um pouco mais esquisito que as pessoas estão sentindo hoje no ar”, disse a Climatempo.

Cidade de São Paulo amanhece com nevoeiro cinza. Foto: Bruno Rocha/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, divulgados no início do mês, a Amazônia teve 33.116 focos de incêndio em agosto. O número é o maior registrado no mês nos últimos 12 anos (45.018) e mais do que o quádruplo do registro para o período em 2011 (8.002), o menor da média histórica, calculada a partir de 1998. O registro também está acima da média histórica para agosto, de 26.299 focos de queimadas.

Conforme a empresa de meteorologia, o cenário provocado pelas queimadas pode ser visto em imagem da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa). “Se olhar na imagem de satélite que é a última imagem do satélite da Nasa, dá para gente ver essas toneladas esbranquiçados meio amarelados na região mais central do Brasil, pegando do sul da Amazônia em direção à região Sul do Brasil”, acrescentou a Climatempo.

Cenário provocado pelas queimadas pode ser visto em imagem da Nasa. Foto: Reprodução Nasa/Climatempo

Questionada sobre o nevoeiro cinza e o cheiro de queimada na cidade de São Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) afirma que, além das queimadas, fontes de emissão usuais de poluentes da cidade também influenciam nos níveis de poluição.

No início da noite de quinta-feira, 8, segundo a companhia, foi verificado um aumento das concentrações de material particulado, associado também às condições de estabilidade atmosférica com algumas horas de calmaria, ventos fracos e inversão térmica de baixa altitude.

“Quanto ao eventual transporte da pluma de poluição vindo da Amazônia e dos focos de queimadas no Centro-Oeste, isso geralmente ocorre em altitudes elevadas da atmosfera. Entretanto, dependendo das condições atmosféricas parte dessa pluma pode atingir altitudes mais baixas podendo ter influência nos níveis de poluição local”, disse em nota.

Nesta sexta-feira, por volta das 10 horas, três estações de monitoramento na região metropolitana de São Paulo indicavam qualidade boa, 21 tinham registro de moderada e outras três apresentavam qualidade ruim (Parque D. Pedro II, Marginal Tietê/Ponte dos Remédios e Osasco), sendo o material particulado o principal poluente determinante dessa qualidade. As três últimas estações estão próximas a vias de tráfego intenso.

“Diante dos dados, no entanto, não é possível inferir qual parcela dos níveis observados seria causada por uma eventual contribuição dessa pluma e qual está associada às fontes de emissão usuais (de poluentes) da cidade, como veículos e indústrias, entre outros”, acrescentou a Cetesb.

A companhia afirma ainda que os níveis de poluição observados no momento na cidade não destoam significativamente dos encontrados na época do inverno, em condições meteorológicas similares.

Queimadas no Pantanal em 2020

Em cenário semelhante, queimadas e incêndios florestais no Pantanal deixaram o céu de algumas regiões do Estado de São Paulo, incluindo a capital paulista, com uma cor alaranjada entre 19 e 20 de setembro de 2020. Uma corrente de vento trouxe a fumaça do Mato Grosso e de países como Bolívia e Paraguai. A fumaça produzida pelas queimadas nessas áreas foi trazida pelo vento. Isso provocou esse aspecto alaranjado e mesmo opaco no céu da cidade.

Na época, especialistas alertaram que junto com o ar seco e o tempo frio, a fuligem presente no ar se torna um risco especialmente preocupante para bebês, gestantes, idosos, fumantes e pessoas com doenças respiratórias crônicas que moram nas regiões atingidas.

A queimada de florestas libera um material particulado fino, gases como dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos voláteis, que entram pelas vias respiratórias até chegar ao fundo do pulmão, onde ocorrem as trocas gasosas. Este tipo de fumaça inflama narinas e pulmões.

A inalação da fumaça provoca inflamação nos pulmões que pode agravar o quadro de pessoas que têm doenças pulmonares e liberar substâncias no sangue que vão afetar outros órgãos do corpo. Pode ainda descompensar pacientes que têm doenças crônicas e cardiovasculares.

A capital paulista amanheceu com nevoeiro cinza na manhã desta sexta-feira, 9, principalmente nas zonas norte, sul e leste. De acordo com a Climatempo, as queimadas na Amazônia são responsáveis pela mudança na cor do céu e também pelo cheiro de queimado no ar da cidade.

“É fumaça de queimada que está sendo produzida lá na região Amazônica e aí ela está sendo transportada pela circulação dos ventos e espalhando essa fumaça não só pela região Centro-Oeste, mas também para Argentina, para o Uruguai e mesmo aqui no Estado de São Paulo, causando um odor um pouco mais esquisito que as pessoas estão sentindo hoje no ar”, disse a Climatempo.

Cidade de São Paulo amanhece com nevoeiro cinza. Foto: Bruno Rocha/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, divulgados no início do mês, a Amazônia teve 33.116 focos de incêndio em agosto. O número é o maior registrado no mês nos últimos 12 anos (45.018) e mais do que o quádruplo do registro para o período em 2011 (8.002), o menor da média histórica, calculada a partir de 1998. O registro também está acima da média histórica para agosto, de 26.299 focos de queimadas.

Conforme a empresa de meteorologia, o cenário provocado pelas queimadas pode ser visto em imagem da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa). “Se olhar na imagem de satélite que é a última imagem do satélite da Nasa, dá para gente ver essas toneladas esbranquiçados meio amarelados na região mais central do Brasil, pegando do sul da Amazônia em direção à região Sul do Brasil”, acrescentou a Climatempo.

Cenário provocado pelas queimadas pode ser visto em imagem da Nasa. Foto: Reprodução Nasa/Climatempo

Questionada sobre o nevoeiro cinza e o cheiro de queimada na cidade de São Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) afirma que, além das queimadas, fontes de emissão usuais de poluentes da cidade também influenciam nos níveis de poluição.

No início da noite de quinta-feira, 8, segundo a companhia, foi verificado um aumento das concentrações de material particulado, associado também às condições de estabilidade atmosférica com algumas horas de calmaria, ventos fracos e inversão térmica de baixa altitude.

“Quanto ao eventual transporte da pluma de poluição vindo da Amazônia e dos focos de queimadas no Centro-Oeste, isso geralmente ocorre em altitudes elevadas da atmosfera. Entretanto, dependendo das condições atmosféricas parte dessa pluma pode atingir altitudes mais baixas podendo ter influência nos níveis de poluição local”, disse em nota.

Nesta sexta-feira, por volta das 10 horas, três estações de monitoramento na região metropolitana de São Paulo indicavam qualidade boa, 21 tinham registro de moderada e outras três apresentavam qualidade ruim (Parque D. Pedro II, Marginal Tietê/Ponte dos Remédios e Osasco), sendo o material particulado o principal poluente determinante dessa qualidade. As três últimas estações estão próximas a vias de tráfego intenso.

“Diante dos dados, no entanto, não é possível inferir qual parcela dos níveis observados seria causada por uma eventual contribuição dessa pluma e qual está associada às fontes de emissão usuais (de poluentes) da cidade, como veículos e indústrias, entre outros”, acrescentou a Cetesb.

A companhia afirma ainda que os níveis de poluição observados no momento na cidade não destoam significativamente dos encontrados na época do inverno, em condições meteorológicas similares.

Queimadas no Pantanal em 2020

Em cenário semelhante, queimadas e incêndios florestais no Pantanal deixaram o céu de algumas regiões do Estado de São Paulo, incluindo a capital paulista, com uma cor alaranjada entre 19 e 20 de setembro de 2020. Uma corrente de vento trouxe a fumaça do Mato Grosso e de países como Bolívia e Paraguai. A fumaça produzida pelas queimadas nessas áreas foi trazida pelo vento. Isso provocou esse aspecto alaranjado e mesmo opaco no céu da cidade.

Na época, especialistas alertaram que junto com o ar seco e o tempo frio, a fuligem presente no ar se torna um risco especialmente preocupante para bebês, gestantes, idosos, fumantes e pessoas com doenças respiratórias crônicas que moram nas regiões atingidas.

A queimada de florestas libera um material particulado fino, gases como dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos voláteis, que entram pelas vias respiratórias até chegar ao fundo do pulmão, onde ocorrem as trocas gasosas. Este tipo de fumaça inflama narinas e pulmões.

A inalação da fumaça provoca inflamação nos pulmões que pode agravar o quadro de pessoas que têm doenças pulmonares e liberar substâncias no sangue que vão afetar outros órgãos do corpo. Pode ainda descompensar pacientes que têm doenças crônicas e cardiovasculares.

A capital paulista amanheceu com nevoeiro cinza na manhã desta sexta-feira, 9, principalmente nas zonas norte, sul e leste. De acordo com a Climatempo, as queimadas na Amazônia são responsáveis pela mudança na cor do céu e também pelo cheiro de queimado no ar da cidade.

“É fumaça de queimada que está sendo produzida lá na região Amazônica e aí ela está sendo transportada pela circulação dos ventos e espalhando essa fumaça não só pela região Centro-Oeste, mas também para Argentina, para o Uruguai e mesmo aqui no Estado de São Paulo, causando um odor um pouco mais esquisito que as pessoas estão sentindo hoje no ar”, disse a Climatempo.

Cidade de São Paulo amanhece com nevoeiro cinza. Foto: Bruno Rocha/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, divulgados no início do mês, a Amazônia teve 33.116 focos de incêndio em agosto. O número é o maior registrado no mês nos últimos 12 anos (45.018) e mais do que o quádruplo do registro para o período em 2011 (8.002), o menor da média histórica, calculada a partir de 1998. O registro também está acima da média histórica para agosto, de 26.299 focos de queimadas.

Conforme a empresa de meteorologia, o cenário provocado pelas queimadas pode ser visto em imagem da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa). “Se olhar na imagem de satélite que é a última imagem do satélite da Nasa, dá para gente ver essas toneladas esbranquiçados meio amarelados na região mais central do Brasil, pegando do sul da Amazônia em direção à região Sul do Brasil”, acrescentou a Climatempo.

Cenário provocado pelas queimadas pode ser visto em imagem da Nasa. Foto: Reprodução Nasa/Climatempo

Questionada sobre o nevoeiro cinza e o cheiro de queimada na cidade de São Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) afirma que, além das queimadas, fontes de emissão usuais de poluentes da cidade também influenciam nos níveis de poluição.

No início da noite de quinta-feira, 8, segundo a companhia, foi verificado um aumento das concentrações de material particulado, associado também às condições de estabilidade atmosférica com algumas horas de calmaria, ventos fracos e inversão térmica de baixa altitude.

“Quanto ao eventual transporte da pluma de poluição vindo da Amazônia e dos focos de queimadas no Centro-Oeste, isso geralmente ocorre em altitudes elevadas da atmosfera. Entretanto, dependendo das condições atmosféricas parte dessa pluma pode atingir altitudes mais baixas podendo ter influência nos níveis de poluição local”, disse em nota.

Nesta sexta-feira, por volta das 10 horas, três estações de monitoramento na região metropolitana de São Paulo indicavam qualidade boa, 21 tinham registro de moderada e outras três apresentavam qualidade ruim (Parque D. Pedro II, Marginal Tietê/Ponte dos Remédios e Osasco), sendo o material particulado o principal poluente determinante dessa qualidade. As três últimas estações estão próximas a vias de tráfego intenso.

“Diante dos dados, no entanto, não é possível inferir qual parcela dos níveis observados seria causada por uma eventual contribuição dessa pluma e qual está associada às fontes de emissão usuais (de poluentes) da cidade, como veículos e indústrias, entre outros”, acrescentou a Cetesb.

A companhia afirma ainda que os níveis de poluição observados no momento na cidade não destoam significativamente dos encontrados na época do inverno, em condições meteorológicas similares.

Queimadas no Pantanal em 2020

Em cenário semelhante, queimadas e incêndios florestais no Pantanal deixaram o céu de algumas regiões do Estado de São Paulo, incluindo a capital paulista, com uma cor alaranjada entre 19 e 20 de setembro de 2020. Uma corrente de vento trouxe a fumaça do Mato Grosso e de países como Bolívia e Paraguai. A fumaça produzida pelas queimadas nessas áreas foi trazida pelo vento. Isso provocou esse aspecto alaranjado e mesmo opaco no céu da cidade.

Na época, especialistas alertaram que junto com o ar seco e o tempo frio, a fuligem presente no ar se torna um risco especialmente preocupante para bebês, gestantes, idosos, fumantes e pessoas com doenças respiratórias crônicas que moram nas regiões atingidas.

A queimada de florestas libera um material particulado fino, gases como dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos voláteis, que entram pelas vias respiratórias até chegar ao fundo do pulmão, onde ocorrem as trocas gasosas. Este tipo de fumaça inflama narinas e pulmões.

A inalação da fumaça provoca inflamação nos pulmões que pode agravar o quadro de pessoas que têm doenças pulmonares e liberar substâncias no sangue que vão afetar outros órgãos do corpo. Pode ainda descompensar pacientes que têm doenças crônicas e cardiovasculares.

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