Se houver 2o turno em Porto Alegre, Manuela deve receber apoio do PT


Por JEFERSON RIBEIRO E ANA FLOR

As últimas pesquisas apontam para uma definição da eleição em Porto Alegre já no primeiro turno, mas se a capital gaúcha precisar de uma segunda rodada o PT deverá apoiar a candidata do PCdoB, uma escolha delicada, já que seu adversário será o atual prefeito, do PDT, outro aliado estadual e nacional. As conversas formais pelo apoio do PT só devem ocorrer na próxima semana, uma vez que o petista Adão Villaverde segue na disputa, embora bem atrás do prefeito José Fortunatti e da deputada Manuela D'Ávila. Aliados do PT em âmbito nacional, pedetistas e comunistas ocupam ministérios do governo Dilma Rousseff; no Rio Grande do Sul os partidos têm duas secretarias estaduais, cada, na coalizão do governador petista Tarso Genro. A escolha de um lado agora pode ter um preço a ser pago daqui a dois anos, quando Genro deve tentar a reeleição. O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, confirmou à Reuters que o apoio formal só será definido na próxima semana, mas já recebeu indicativos de que os petistas estarão com Manuela se houver segundo turno. "No caso de Porto Alegre, a direção nacional do PT já tem uma posição que havendo segundo turno entre nós e o prefeito se posicionaria pela Manuela", disse Rabelo à Reuters. "O Tarso já nos disse que no segundo turno nessas condições (PCdoB x PDT) apoiaria a candidatura da Manuela", acrescentou o comunista. Uma fonte do governo gaúcho também disse à Reuters que essa deve ser a posição de Tarso. Mas o presidente do PT no Rio Grande do Sul, Raul Pont, ainda evita falar nos cenários do segundo turno sem o PT, mesmo reconhecendo que o candidato do partido sofre por ser pouco conhecido na capital. Apesar disso, descarta a possibilidade de o partido ficar em cima do muro caso o quadro atual se confirme. "Não é do nosso feitio optar pela neutralidade", disse. CHANCES DE VITÓRIA DIA 7 Todas as negociações se dão na condicional porque desde a semana passada as pesquisas têm mostrado uma maior possibilidade de a eleição ser definida já no primeiro turno. Pesquisa Datafolha realizada terça e quarta-feira mostrou Fortunatti com 47 por cento das intenções de voto, contra Manuela com 24 por cento e Villaverde com 9 por cento. Os candidatos do PSOL e do PSDB tiveram, respectivamente, 2 e 1 por cento. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa ter metade mais um dos votos válidos, que não consideram os votos brancos e nulos. "A minha configuração é que não haverá segundo turno. Estamos vendo nas pesquisas que dos indefinidos metade está vindo para nós", disse à Reuters, confiante, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Para ele, o melhor para o PT seria a disputa acabar no primeiro turno para evitar desdobramentos políticos piores. "Quem vai ficar numa situação difícil é o PT. Se optar pelo PCdoB pode até ser lido como um rompimento (pelo PDT no Estado)", disse Lupi, que alerta, porém, que é muito cedo para traçar cenários para a disputa de 2014. "Vai ser uma escolha de Sofia para o PT", afirmou o pedetista, em referência ao filme em que a mãe, presa num campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, precisa escolher um dos filhos para ser morto. O tema é tão espinhoso que Dilma avalia, segundo uma fonte próxima a ela, não ir a Porto Alegre votar para evitar constrangimentos entre os aliados. Filiada ao PT desde 2001, ela fez uma longa carreira política no PDT.

As últimas pesquisas apontam para uma definição da eleição em Porto Alegre já no primeiro turno, mas se a capital gaúcha precisar de uma segunda rodada o PT deverá apoiar a candidata do PCdoB, uma escolha delicada, já que seu adversário será o atual prefeito, do PDT, outro aliado estadual e nacional. As conversas formais pelo apoio do PT só devem ocorrer na próxima semana, uma vez que o petista Adão Villaverde segue na disputa, embora bem atrás do prefeito José Fortunatti e da deputada Manuela D'Ávila. Aliados do PT em âmbito nacional, pedetistas e comunistas ocupam ministérios do governo Dilma Rousseff; no Rio Grande do Sul os partidos têm duas secretarias estaduais, cada, na coalizão do governador petista Tarso Genro. A escolha de um lado agora pode ter um preço a ser pago daqui a dois anos, quando Genro deve tentar a reeleição. O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, confirmou à Reuters que o apoio formal só será definido na próxima semana, mas já recebeu indicativos de que os petistas estarão com Manuela se houver segundo turno. "No caso de Porto Alegre, a direção nacional do PT já tem uma posição que havendo segundo turno entre nós e o prefeito se posicionaria pela Manuela", disse Rabelo à Reuters. "O Tarso já nos disse que no segundo turno nessas condições (PCdoB x PDT) apoiaria a candidatura da Manuela", acrescentou o comunista. Uma fonte do governo gaúcho também disse à Reuters que essa deve ser a posição de Tarso. Mas o presidente do PT no Rio Grande do Sul, Raul Pont, ainda evita falar nos cenários do segundo turno sem o PT, mesmo reconhecendo que o candidato do partido sofre por ser pouco conhecido na capital. Apesar disso, descarta a possibilidade de o partido ficar em cima do muro caso o quadro atual se confirme. "Não é do nosso feitio optar pela neutralidade", disse. CHANCES DE VITÓRIA DIA 7 Todas as negociações se dão na condicional porque desde a semana passada as pesquisas têm mostrado uma maior possibilidade de a eleição ser definida já no primeiro turno. Pesquisa Datafolha realizada terça e quarta-feira mostrou Fortunatti com 47 por cento das intenções de voto, contra Manuela com 24 por cento e Villaverde com 9 por cento. Os candidatos do PSOL e do PSDB tiveram, respectivamente, 2 e 1 por cento. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa ter metade mais um dos votos válidos, que não consideram os votos brancos e nulos. "A minha configuração é que não haverá segundo turno. Estamos vendo nas pesquisas que dos indefinidos metade está vindo para nós", disse à Reuters, confiante, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Para ele, o melhor para o PT seria a disputa acabar no primeiro turno para evitar desdobramentos políticos piores. "Quem vai ficar numa situação difícil é o PT. Se optar pelo PCdoB pode até ser lido como um rompimento (pelo PDT no Estado)", disse Lupi, que alerta, porém, que é muito cedo para traçar cenários para a disputa de 2014. "Vai ser uma escolha de Sofia para o PT", afirmou o pedetista, em referência ao filme em que a mãe, presa num campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, precisa escolher um dos filhos para ser morto. O tema é tão espinhoso que Dilma avalia, segundo uma fonte próxima a ela, não ir a Porto Alegre votar para evitar constrangimentos entre os aliados. Filiada ao PT desde 2001, ela fez uma longa carreira política no PDT.

As últimas pesquisas apontam para uma definição da eleição em Porto Alegre já no primeiro turno, mas se a capital gaúcha precisar de uma segunda rodada o PT deverá apoiar a candidata do PCdoB, uma escolha delicada, já que seu adversário será o atual prefeito, do PDT, outro aliado estadual e nacional. As conversas formais pelo apoio do PT só devem ocorrer na próxima semana, uma vez que o petista Adão Villaverde segue na disputa, embora bem atrás do prefeito José Fortunatti e da deputada Manuela D'Ávila. Aliados do PT em âmbito nacional, pedetistas e comunistas ocupam ministérios do governo Dilma Rousseff; no Rio Grande do Sul os partidos têm duas secretarias estaduais, cada, na coalizão do governador petista Tarso Genro. A escolha de um lado agora pode ter um preço a ser pago daqui a dois anos, quando Genro deve tentar a reeleição. O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, confirmou à Reuters que o apoio formal só será definido na próxima semana, mas já recebeu indicativos de que os petistas estarão com Manuela se houver segundo turno. "No caso de Porto Alegre, a direção nacional do PT já tem uma posição que havendo segundo turno entre nós e o prefeito se posicionaria pela Manuela", disse Rabelo à Reuters. "O Tarso já nos disse que no segundo turno nessas condições (PCdoB x PDT) apoiaria a candidatura da Manuela", acrescentou o comunista. Uma fonte do governo gaúcho também disse à Reuters que essa deve ser a posição de Tarso. Mas o presidente do PT no Rio Grande do Sul, Raul Pont, ainda evita falar nos cenários do segundo turno sem o PT, mesmo reconhecendo que o candidato do partido sofre por ser pouco conhecido na capital. Apesar disso, descarta a possibilidade de o partido ficar em cima do muro caso o quadro atual se confirme. "Não é do nosso feitio optar pela neutralidade", disse. CHANCES DE VITÓRIA DIA 7 Todas as negociações se dão na condicional porque desde a semana passada as pesquisas têm mostrado uma maior possibilidade de a eleição ser definida já no primeiro turno. Pesquisa Datafolha realizada terça e quarta-feira mostrou Fortunatti com 47 por cento das intenções de voto, contra Manuela com 24 por cento e Villaverde com 9 por cento. Os candidatos do PSOL e do PSDB tiveram, respectivamente, 2 e 1 por cento. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa ter metade mais um dos votos válidos, que não consideram os votos brancos e nulos. "A minha configuração é que não haverá segundo turno. Estamos vendo nas pesquisas que dos indefinidos metade está vindo para nós", disse à Reuters, confiante, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Para ele, o melhor para o PT seria a disputa acabar no primeiro turno para evitar desdobramentos políticos piores. "Quem vai ficar numa situação difícil é o PT. Se optar pelo PCdoB pode até ser lido como um rompimento (pelo PDT no Estado)", disse Lupi, que alerta, porém, que é muito cedo para traçar cenários para a disputa de 2014. "Vai ser uma escolha de Sofia para o PT", afirmou o pedetista, em referência ao filme em que a mãe, presa num campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, precisa escolher um dos filhos para ser morto. O tema é tão espinhoso que Dilma avalia, segundo uma fonte próxima a ela, não ir a Porto Alegre votar para evitar constrangimentos entre os aliados. Filiada ao PT desde 2001, ela fez uma longa carreira política no PDT.

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