Secretário da Rio₊20 teme que crise e eleições afetem acordos


'Nós ainda não conseguimos nos livrar da sombra da crise financeira', diz Sha Zukang

Por Reuters

O secretário-geral da Rio₊20, Sha Zukang, demonstrou preocupação nesta sexta, 9, com a crise econômica internacional e eleições em países como os EUA que poderiam comprometer o avanço das negociações na conferência que ocorrerá em junho, no Brasil. "Nós ainda não conseguimos nos livrar da sombra da crise financeira. E os países em desenvolvimento têm sido generosos com os países em desenvolvimento, apesar da crise. Mas agora eles estão com problemas internos, na Europa principalmente", disse o secretário a jornalistas, após reunião com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Zukang lembrou que países como os Estados Unidos e a França passarão por eleições neste ano, o que pode diminuir o engajamento de chefes de Estado na conferência da ONU, que pretende definir uma agenda para o desenvolvimento sustentável para as próximos décadas. O secretário chegou a dizer que a Rio₊20 não ocorre num momento "auspicioso". "Em anos de eleições, os líderes estão preocupados com esse tema (eleições) e não com outros assuntos", afirmou. A ministra, no entanto, disse não temer um esvaziamento do encontro principal entre chefes de Estado na Rio₊20 e afirmou que 79 delegações, com chefes de Estado, já confirmaram sua participação. "O que está sendo colocado aqui é que, na realidade, o ano de eleição sinaliza que você tem uma dificuldade, muitas vezes, no engajamento dos chefes de Estado num debate preparatório... porque eles estão concentrados em questões internas", afirmou a ministra. Caminhos concretos A expectativa, tanto da ministra quanto do secretário, é de que a conferência, que ocorre 20 anos após a Eco-92, produza resultados menos retóricos e mais práticos. "Não é uma conferência de pegarmos um documento e carimbarmos esse documento para dizer 'aprovamos'. Nós queremos caminhos concretos de ação e de resultados", disse Izabella. O secretário cobrou ainda um comprometimento internacional forte pela transição para a chamada "economia verde" e reconheceu que a tarefa exige "muito esforço". Zukang sugeriu também que a sociedade e a mídia cobrem compromissos firmes de seus líderes na conferência.

O secretário-geral da Rio₊20, Sha Zukang, demonstrou preocupação nesta sexta, 9, com a crise econômica internacional e eleições em países como os EUA que poderiam comprometer o avanço das negociações na conferência que ocorrerá em junho, no Brasil. "Nós ainda não conseguimos nos livrar da sombra da crise financeira. E os países em desenvolvimento têm sido generosos com os países em desenvolvimento, apesar da crise. Mas agora eles estão com problemas internos, na Europa principalmente", disse o secretário a jornalistas, após reunião com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Zukang lembrou que países como os Estados Unidos e a França passarão por eleições neste ano, o que pode diminuir o engajamento de chefes de Estado na conferência da ONU, que pretende definir uma agenda para o desenvolvimento sustentável para as próximos décadas. O secretário chegou a dizer que a Rio₊20 não ocorre num momento "auspicioso". "Em anos de eleições, os líderes estão preocupados com esse tema (eleições) e não com outros assuntos", afirmou. A ministra, no entanto, disse não temer um esvaziamento do encontro principal entre chefes de Estado na Rio₊20 e afirmou que 79 delegações, com chefes de Estado, já confirmaram sua participação. "O que está sendo colocado aqui é que, na realidade, o ano de eleição sinaliza que você tem uma dificuldade, muitas vezes, no engajamento dos chefes de Estado num debate preparatório... porque eles estão concentrados em questões internas", afirmou a ministra. Caminhos concretos A expectativa, tanto da ministra quanto do secretário, é de que a conferência, que ocorre 20 anos após a Eco-92, produza resultados menos retóricos e mais práticos. "Não é uma conferência de pegarmos um documento e carimbarmos esse documento para dizer 'aprovamos'. Nós queremos caminhos concretos de ação e de resultados", disse Izabella. O secretário cobrou ainda um comprometimento internacional forte pela transição para a chamada "economia verde" e reconheceu que a tarefa exige "muito esforço". Zukang sugeriu também que a sociedade e a mídia cobrem compromissos firmes de seus líderes na conferência.

O secretário-geral da Rio₊20, Sha Zukang, demonstrou preocupação nesta sexta, 9, com a crise econômica internacional e eleições em países como os EUA que poderiam comprometer o avanço das negociações na conferência que ocorrerá em junho, no Brasil. "Nós ainda não conseguimos nos livrar da sombra da crise financeira. E os países em desenvolvimento têm sido generosos com os países em desenvolvimento, apesar da crise. Mas agora eles estão com problemas internos, na Europa principalmente", disse o secretário a jornalistas, após reunião com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Zukang lembrou que países como os Estados Unidos e a França passarão por eleições neste ano, o que pode diminuir o engajamento de chefes de Estado na conferência da ONU, que pretende definir uma agenda para o desenvolvimento sustentável para as próximos décadas. O secretário chegou a dizer que a Rio₊20 não ocorre num momento "auspicioso". "Em anos de eleições, os líderes estão preocupados com esse tema (eleições) e não com outros assuntos", afirmou. A ministra, no entanto, disse não temer um esvaziamento do encontro principal entre chefes de Estado na Rio₊20 e afirmou que 79 delegações, com chefes de Estado, já confirmaram sua participação. "O que está sendo colocado aqui é que, na realidade, o ano de eleição sinaliza que você tem uma dificuldade, muitas vezes, no engajamento dos chefes de Estado num debate preparatório... porque eles estão concentrados em questões internas", afirmou a ministra. Caminhos concretos A expectativa, tanto da ministra quanto do secretário, é de que a conferência, que ocorre 20 anos após a Eco-92, produza resultados menos retóricos e mais práticos. "Não é uma conferência de pegarmos um documento e carimbarmos esse documento para dizer 'aprovamos'. Nós queremos caminhos concretos de ação e de resultados", disse Izabella. O secretário cobrou ainda um comprometimento internacional forte pela transição para a chamada "economia verde" e reconheceu que a tarefa exige "muito esforço". Zukang sugeriu também que a sociedade e a mídia cobrem compromissos firmes de seus líderes na conferência.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.