O programa Linha Direta, exibido pela TV Globo, relembra nesta quinta-feira, 1º, dois casos de assassinatos cujas vítimas eram homossexuais. É uma referência ao mês de junho, considerado Mês do Orgulho LGBTQIAP+. O primeiro caso relembrado será de um serial killer de homossexuais no Paraná e em Santa Catarina, José Tiago Correia Soroka, que está preso. Também será mostrado o caso do assassinato da transexual Renata Ferraz – o autor desse crime, Giovani de Lima Galdino Silva, está foragido.
Entre os meses de abril e maio de 2021, em plena pandemia do coronavírus, três assassinatos praticados com características semelhantes chamaram a atenção das polícias de Santa Catarina e do Paraná. Todas as vítimas eram homens jovens e homossexuais que foram roubados e mortos pelo criminoso em suas próprias casas, em terças-feiras praticamente seguidas.
O primeiro crime ocorreu na cidade catarinense de Abelardo Luz, em 13 de abril. A vítima foi o professor Robson Olivino Paim, de 35 anos. Duas semanas depois, em 27 de abril, a vítima foi o enfermeiro David Júnior Alves Levísio, de 28 anos, que morava na Vila Lindoia, em Curitiba. A terceira vítima foi o estudante de medicina Marco Vinicio Bozzana da Fonseca, de 25 anos, no bairro Portão, também em Curitiba.
Ainda em maio de 2021, a Polícia Civil do Paraná prendeu José Tiago Correia Soroka, hoje com 35 anos, acusado pelos crimes. Segundo a investigação, ele escolheu as vítimas por meio de aplicativos de paquera e sites de relacionamento, combinou encontros na casa de cada vítima e então os surpreendeu com golpes mata-leão e sufocamento. Processado por latrocínio, extorsão e roubo, Soroka foi condenado em primeira instância pela Justiça do Paraná a mais de 100 anos de prisão.
O segundo caso a ser relembrado pelo Linha Direta desta quinta-feira é o assassinato de Renata Ferraz, jovem transexual que morava em Patos, no sertão da Paraíba, e morreu aos 16 anos. Acusado pelo crime, Giovani de Lima Galdino Silva está foragido da Justiça desde o ano passado.