Simba Safari vai fechar após 29 anos


Por Agencia Estado

O Simba Safari, um dos maiores símbolos paulistanos, está se despedindo da cidade. Às 16h45 da próxima segunda-feira, o Parque dos Leões fechará as suas portas. E atrás dos portões da vila Moraes, zona sul, fica uma história de 29 anos, cerca de 300 animais de 16 espécies diferentes e um público médio de 135 mil pessoas ao mês. É o fim do único parque do gênero na América do Sul. São 100 mil metros que o visitante percorre de carro. No percurso, ele se depara com leões, tigres, girafas, macacos e camelos e outros animais. As estrelas são os cerca de 30 leões. O clima é de desolação entre os funcionários. Ao todo são 58 profissionais que estarão demitidos a partir do dia 1º. "Estamos em uma tristeza sem fim. Existiam boatos, mas nunca imaginávamos que um lugar como esse poderia fechar", diz com olhos marejados uma antiga funcionária. Os funcionários, apesar de estarem de aviso prévio, também foram pegos de surpresa com o fechamento. "A gente alimentava uma esperança. Todo mundo tem vínculo com esse lugar e com os animais", conta outro trabalhador. Todos eles estão proibidos de divulgar o motivo do fechamento e garantem que nem chegaram a saber exatamente o que está acontecendo. Mas tudo indica que o problema é a concessão do terreno que pertence a Fundação Parque Zoológico de São Paulo. A concessão venceu o ano passado e a renovação contratual não foi possível. Pessoas ligadas ao Simba Safari garantem que o problema não é financeiro. O parque nunca deu lucro, mas também nunca ficou no vermelho. Parte da arrecadação vai direto para o zoológico. Mas nada disso parece importar tanto quanto a pergunta: o que vai acontecer com os bichos? "Só espero que fiquem bem", diz um funcionário. Pelo contrato, os animais pertencem ao zoológico. Isso porque o idealizador do parque, o ex-caçador das selvas africanas, Francisco Galvão, de 62 anos, tinha medo de um dia morrer e o local se transformar em um comércio de animais. Mas somente nesta terça-feira ele deverá anunciar o que será feito da bicharada. Os animais consomem cerca de 4,2 toneladas de carne ao mês. A laranja é a fruta preferida e são consumidas 1,4 toneladas. Em segundo lugar, vem a banana com 1,2 toneladas. São 506 quilos de abóboras degustadas principalmente pelas zebras e camelos. Os leões consomem cinco quilos de carne por dia. E um tigre, nove quilos. O Simba Safari foi inaugurado em um sábado, 4 de março de 1972. Nesse dia, 833 carros entraram no parque. No domingo, foram 1.663 tamanho o sucesso.

O Simba Safari, um dos maiores símbolos paulistanos, está se despedindo da cidade. Às 16h45 da próxima segunda-feira, o Parque dos Leões fechará as suas portas. E atrás dos portões da vila Moraes, zona sul, fica uma história de 29 anos, cerca de 300 animais de 16 espécies diferentes e um público médio de 135 mil pessoas ao mês. É o fim do único parque do gênero na América do Sul. São 100 mil metros que o visitante percorre de carro. No percurso, ele se depara com leões, tigres, girafas, macacos e camelos e outros animais. As estrelas são os cerca de 30 leões. O clima é de desolação entre os funcionários. Ao todo são 58 profissionais que estarão demitidos a partir do dia 1º. "Estamos em uma tristeza sem fim. Existiam boatos, mas nunca imaginávamos que um lugar como esse poderia fechar", diz com olhos marejados uma antiga funcionária. Os funcionários, apesar de estarem de aviso prévio, também foram pegos de surpresa com o fechamento. "A gente alimentava uma esperança. Todo mundo tem vínculo com esse lugar e com os animais", conta outro trabalhador. Todos eles estão proibidos de divulgar o motivo do fechamento e garantem que nem chegaram a saber exatamente o que está acontecendo. Mas tudo indica que o problema é a concessão do terreno que pertence a Fundação Parque Zoológico de São Paulo. A concessão venceu o ano passado e a renovação contratual não foi possível. Pessoas ligadas ao Simba Safari garantem que o problema não é financeiro. O parque nunca deu lucro, mas também nunca ficou no vermelho. Parte da arrecadação vai direto para o zoológico. Mas nada disso parece importar tanto quanto a pergunta: o que vai acontecer com os bichos? "Só espero que fiquem bem", diz um funcionário. Pelo contrato, os animais pertencem ao zoológico. Isso porque o idealizador do parque, o ex-caçador das selvas africanas, Francisco Galvão, de 62 anos, tinha medo de um dia morrer e o local se transformar em um comércio de animais. Mas somente nesta terça-feira ele deverá anunciar o que será feito da bicharada. Os animais consomem cerca de 4,2 toneladas de carne ao mês. A laranja é a fruta preferida e são consumidas 1,4 toneladas. Em segundo lugar, vem a banana com 1,2 toneladas. São 506 quilos de abóboras degustadas principalmente pelas zebras e camelos. Os leões consomem cinco quilos de carne por dia. E um tigre, nove quilos. O Simba Safari foi inaugurado em um sábado, 4 de março de 1972. Nesse dia, 833 carros entraram no parque. No domingo, foram 1.663 tamanho o sucesso.

O Simba Safari, um dos maiores símbolos paulistanos, está se despedindo da cidade. Às 16h45 da próxima segunda-feira, o Parque dos Leões fechará as suas portas. E atrás dos portões da vila Moraes, zona sul, fica uma história de 29 anos, cerca de 300 animais de 16 espécies diferentes e um público médio de 135 mil pessoas ao mês. É o fim do único parque do gênero na América do Sul. São 100 mil metros que o visitante percorre de carro. No percurso, ele se depara com leões, tigres, girafas, macacos e camelos e outros animais. As estrelas são os cerca de 30 leões. O clima é de desolação entre os funcionários. Ao todo são 58 profissionais que estarão demitidos a partir do dia 1º. "Estamos em uma tristeza sem fim. Existiam boatos, mas nunca imaginávamos que um lugar como esse poderia fechar", diz com olhos marejados uma antiga funcionária. Os funcionários, apesar de estarem de aviso prévio, também foram pegos de surpresa com o fechamento. "A gente alimentava uma esperança. Todo mundo tem vínculo com esse lugar e com os animais", conta outro trabalhador. Todos eles estão proibidos de divulgar o motivo do fechamento e garantem que nem chegaram a saber exatamente o que está acontecendo. Mas tudo indica que o problema é a concessão do terreno que pertence a Fundação Parque Zoológico de São Paulo. A concessão venceu o ano passado e a renovação contratual não foi possível. Pessoas ligadas ao Simba Safari garantem que o problema não é financeiro. O parque nunca deu lucro, mas também nunca ficou no vermelho. Parte da arrecadação vai direto para o zoológico. Mas nada disso parece importar tanto quanto a pergunta: o que vai acontecer com os bichos? "Só espero que fiquem bem", diz um funcionário. Pelo contrato, os animais pertencem ao zoológico. Isso porque o idealizador do parque, o ex-caçador das selvas africanas, Francisco Galvão, de 62 anos, tinha medo de um dia morrer e o local se transformar em um comércio de animais. Mas somente nesta terça-feira ele deverá anunciar o que será feito da bicharada. Os animais consomem cerca de 4,2 toneladas de carne ao mês. A laranja é a fruta preferida e são consumidas 1,4 toneladas. Em segundo lugar, vem a banana com 1,2 toneladas. São 506 quilos de abóboras degustadas principalmente pelas zebras e camelos. Os leões consomem cinco quilos de carne por dia. E um tigre, nove quilos. O Simba Safari foi inaugurado em um sábado, 4 de março de 1972. Nesse dia, 833 carros entraram no parque. No domingo, foram 1.663 tamanho o sucesso.

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