‘Quando saí da van, já sabia que não tinha como mais ninguém sobreviver’, diz atleta de remo


Adolescente estava dormindo na hora do acidente que matou nove pessoas no Paraná

Por Fabio Grellet

Único sobrevivente da equipe de remo no acidente ocorrido na noite de domingo, 20, na BR-376, em Guaratuba, no Paraná, que matou nove pessoas, o atleta João Pedro Milgarejo, de 17 anos, afirmou nesta terça-feira, 22, que, no momento da batida, estava dormindo e demorou a entender a situação.

“Eu estava dormindo atrás da van. Como ficou tudo intacto ali, consegui sobreviver”, contou, em entrevista à RBS TV.

“Quando acordei, nem sabia o que estava acontecendo. Depois que fui ver que estava tudo desmoronado, meu pé estava preso. Aí veio um bombeiro, ambulância, começaram a cortar a van e me ajudar a sair. Demorou um pouco, eles estavam tentando detectar onde eu estava, estava tudo escuro. Quando eu saí daquela van, já sabia que ia ser só eu, não tinha como mais ninguém sobreviver”, afirmou.

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João Pedro Milgarejo, de 17 anos, foi o único sobrevivente do acidente com van que transportava equipe do remo de Pelotas-RS. Foto: Projeto Remar para o Futuro/Divulgação

Milgarejo contou que dormiu logo que entrou na ambulância e acordou no hospital. “(Estou ferido) no olho e no pé, bem pouquinho, uma torção, não consigo mexer muito bem o pé. Foi milagre de Deus”, afirmou.

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O atleta estava no projeto Remar para o Futuro, de Pelotas, no Rio Grande do Sul, há pouco mais de dois anos. “Quando entrei no projeto tinha 14 anos, faltava um mês para fazer 15, e nunca mais saí. Convivia 24 horas com eles”, contou à RBS TV, referindo-se aos colegas e ao técnico que morreram no acidente.

Os atletas voltavam de São Paulo para Pelotas após participarem do Campeonato Brasileiro Unificado na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP). O time ficou em 6.º lugar geral e ganhou sete medalhas. Remar para o Futuro é um projeto ligado à prefeitura de Pelotas e o grupo representou o Clube Centro Português na competição por equipes em São Paulo.

A van onde o atleta e as nove vítimas do acidente estavam foi esmagada por uma carreta desgovernada, que transportava peças automotivas. O motorista da carreta, Nicollas Otilio de Lima Pinto, de 39 anos, sofreu ferimentos leves e chegou a ser internado, mas recebeu alta do hospital na manhã de segunda-feira, 21.

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Nesta terça-feira, 22, ele prestou depoimento à Delegacia de Delitos de Trânsito de Curitiba, por videoconferência, e contou que o acidente ocorreu depois que a carreta ficou sem freios. Disse ainda que o veículo tinha apresentado o mesmo problema outras duas vezes durante a viagem, antes do acidente, e um mecânico realizou o conserto.

Único sobrevivente da equipe de remo no acidente ocorrido na noite de domingo, 20, na BR-376, em Guaratuba, no Paraná, que matou nove pessoas, o atleta João Pedro Milgarejo, de 17 anos, afirmou nesta terça-feira, 22, que, no momento da batida, estava dormindo e demorou a entender a situação.

“Eu estava dormindo atrás da van. Como ficou tudo intacto ali, consegui sobreviver”, contou, em entrevista à RBS TV.

“Quando acordei, nem sabia o que estava acontecendo. Depois que fui ver que estava tudo desmoronado, meu pé estava preso. Aí veio um bombeiro, ambulância, começaram a cortar a van e me ajudar a sair. Demorou um pouco, eles estavam tentando detectar onde eu estava, estava tudo escuro. Quando eu saí daquela van, já sabia que ia ser só eu, não tinha como mais ninguém sobreviver”, afirmou.

João Pedro Milgarejo, de 17 anos, foi o único sobrevivente do acidente com van que transportava equipe do remo de Pelotas-RS. Foto: Projeto Remar para o Futuro/Divulgação

Milgarejo contou que dormiu logo que entrou na ambulância e acordou no hospital. “(Estou ferido) no olho e no pé, bem pouquinho, uma torção, não consigo mexer muito bem o pé. Foi milagre de Deus”, afirmou.

O atleta estava no projeto Remar para o Futuro, de Pelotas, no Rio Grande do Sul, há pouco mais de dois anos. “Quando entrei no projeto tinha 14 anos, faltava um mês para fazer 15, e nunca mais saí. Convivia 24 horas com eles”, contou à RBS TV, referindo-se aos colegas e ao técnico que morreram no acidente.

Os atletas voltavam de São Paulo para Pelotas após participarem do Campeonato Brasileiro Unificado na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP). O time ficou em 6.º lugar geral e ganhou sete medalhas. Remar para o Futuro é um projeto ligado à prefeitura de Pelotas e o grupo representou o Clube Centro Português na competição por equipes em São Paulo.

A van onde o atleta e as nove vítimas do acidente estavam foi esmagada por uma carreta desgovernada, que transportava peças automotivas. O motorista da carreta, Nicollas Otilio de Lima Pinto, de 39 anos, sofreu ferimentos leves e chegou a ser internado, mas recebeu alta do hospital na manhã de segunda-feira, 21.

Nesta terça-feira, 22, ele prestou depoimento à Delegacia de Delitos de Trânsito de Curitiba, por videoconferência, e contou que o acidente ocorreu depois que a carreta ficou sem freios. Disse ainda que o veículo tinha apresentado o mesmo problema outras duas vezes durante a viagem, antes do acidente, e um mecânico realizou o conserto.

Único sobrevivente da equipe de remo no acidente ocorrido na noite de domingo, 20, na BR-376, em Guaratuba, no Paraná, que matou nove pessoas, o atleta João Pedro Milgarejo, de 17 anos, afirmou nesta terça-feira, 22, que, no momento da batida, estava dormindo e demorou a entender a situação.

“Eu estava dormindo atrás da van. Como ficou tudo intacto ali, consegui sobreviver”, contou, em entrevista à RBS TV.

“Quando acordei, nem sabia o que estava acontecendo. Depois que fui ver que estava tudo desmoronado, meu pé estava preso. Aí veio um bombeiro, ambulância, começaram a cortar a van e me ajudar a sair. Demorou um pouco, eles estavam tentando detectar onde eu estava, estava tudo escuro. Quando eu saí daquela van, já sabia que ia ser só eu, não tinha como mais ninguém sobreviver”, afirmou.

João Pedro Milgarejo, de 17 anos, foi o único sobrevivente do acidente com van que transportava equipe do remo de Pelotas-RS. Foto: Projeto Remar para o Futuro/Divulgação

Milgarejo contou que dormiu logo que entrou na ambulância e acordou no hospital. “(Estou ferido) no olho e no pé, bem pouquinho, uma torção, não consigo mexer muito bem o pé. Foi milagre de Deus”, afirmou.

O atleta estava no projeto Remar para o Futuro, de Pelotas, no Rio Grande do Sul, há pouco mais de dois anos. “Quando entrei no projeto tinha 14 anos, faltava um mês para fazer 15, e nunca mais saí. Convivia 24 horas com eles”, contou à RBS TV, referindo-se aos colegas e ao técnico que morreram no acidente.

Os atletas voltavam de São Paulo para Pelotas após participarem do Campeonato Brasileiro Unificado na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP). O time ficou em 6.º lugar geral e ganhou sete medalhas. Remar para o Futuro é um projeto ligado à prefeitura de Pelotas e o grupo representou o Clube Centro Português na competição por equipes em São Paulo.

A van onde o atleta e as nove vítimas do acidente estavam foi esmagada por uma carreta desgovernada, que transportava peças automotivas. O motorista da carreta, Nicollas Otilio de Lima Pinto, de 39 anos, sofreu ferimentos leves e chegou a ser internado, mas recebeu alta do hospital na manhã de segunda-feira, 21.

Nesta terça-feira, 22, ele prestou depoimento à Delegacia de Delitos de Trânsito de Curitiba, por videoconferência, e contou que o acidente ocorreu depois que a carreta ficou sem freios. Disse ainda que o veículo tinha apresentado o mesmo problema outras duas vezes durante a viagem, antes do acidente, e um mecânico realizou o conserto.

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