Soldados quenianos cercam militantes em cidade da Somália


Por ABDI SHEIKH

Tropas quenianas lançaram um ataque antes do alvorecer na cidade portuária somali de Kismayo na sexta-feira, em uma operação para expulsar os militantes do Al Shabaab, grupo ligado à Al Qaeda, de seu último reduto importante. Moradores disseram que ainda era possível ouvir o barulho dos tiros e bombas na praia nas proximidades de Kismayo, mas que nenhum soldado queniano podia ser visto no centro da cidade, onde alguns imames pediram que seus seguidores se unissem ao Al Shabaab nas frentes de combate. A perda do porto no sul do país representaria um enorme golpe ao Al Shabaab, já que ele é uma fonte lucrativa de renda e um centro para operações em áreas controladas pelo grupo no centro-sul da Somália desde 2007. O grupo, que se uniu formalmente à Al Qaeda em fevereiro, tem perdido terreno diante da pressão constante das forças de paz africanas (Amisom) e das tropas do governo no último ano. Embora a retomada de Kismayo ainda esteja distante de estabilizar a Somália, em boa medida um território sem lei nos últimos 20 anos, a ação pode levar a um recuo dos militantes e a ataques mais ao estilo de guerrilha. O porta-voz militar do Quênia, o coronel Cyrus Oguna, disse que soldados quenianos e tropas do governo somali avançaram sobre Kismayo a partir do norte, do sul e do mar. "Estamos nos movendo em direção à cidade principal. Nossa aeronave de observação monitora todos os acontecimentos que ocorrem em terra", disse Oguna à Reuters. Os moradores relataram a ocorrência de confrontos perto da praia mais cedo na sexta-feira, a cerca de 4 quilômetros fora da cidade, enquanto helicópteros militares sobrevoavam a área. Eles contaram que as lojas foram fechadas e muitas ruas estavam desertas. Alguns homens mascarados olhavam das janelas e dos terraços. "Podemos ouvir bombas ensurdecedoras e a cidade parece morta. Não sabemos para onde ir, os caças agora estão sobrevoando", disse Rukia Jelle, que observava o cenário na frente da casa dela com seus cinco filhos. O grupo Al Shabaab, que conta com combatentes estrangeiros treinados pela Al Qaeda em suas fileiras, é considerado uma das maiores ameaças à estabilidade no leste e no Chifre da África. Segundo especialistas em contraterrorismo, tem recebido assessoria da liderança da Al Qaeda. O grupo cresceu no centro-sul da Somália na esteira de uma impopular incursão etíope no fim de 2006 para expulsar outro governo islâmico, instalando a ordem e se infiltrando em grandes bolsões da população. Mas suas medidas draconianas, que incluem amputações e decapitações, assim como a decisão de bloquear a assistência internacional durante uma epidemia de fome no ano passado, lhe custaram apoio.

Tropas quenianas lançaram um ataque antes do alvorecer na cidade portuária somali de Kismayo na sexta-feira, em uma operação para expulsar os militantes do Al Shabaab, grupo ligado à Al Qaeda, de seu último reduto importante. Moradores disseram que ainda era possível ouvir o barulho dos tiros e bombas na praia nas proximidades de Kismayo, mas que nenhum soldado queniano podia ser visto no centro da cidade, onde alguns imames pediram que seus seguidores se unissem ao Al Shabaab nas frentes de combate. A perda do porto no sul do país representaria um enorme golpe ao Al Shabaab, já que ele é uma fonte lucrativa de renda e um centro para operações em áreas controladas pelo grupo no centro-sul da Somália desde 2007. O grupo, que se uniu formalmente à Al Qaeda em fevereiro, tem perdido terreno diante da pressão constante das forças de paz africanas (Amisom) e das tropas do governo no último ano. Embora a retomada de Kismayo ainda esteja distante de estabilizar a Somália, em boa medida um território sem lei nos últimos 20 anos, a ação pode levar a um recuo dos militantes e a ataques mais ao estilo de guerrilha. O porta-voz militar do Quênia, o coronel Cyrus Oguna, disse que soldados quenianos e tropas do governo somali avançaram sobre Kismayo a partir do norte, do sul e do mar. "Estamos nos movendo em direção à cidade principal. Nossa aeronave de observação monitora todos os acontecimentos que ocorrem em terra", disse Oguna à Reuters. Os moradores relataram a ocorrência de confrontos perto da praia mais cedo na sexta-feira, a cerca de 4 quilômetros fora da cidade, enquanto helicópteros militares sobrevoavam a área. Eles contaram que as lojas foram fechadas e muitas ruas estavam desertas. Alguns homens mascarados olhavam das janelas e dos terraços. "Podemos ouvir bombas ensurdecedoras e a cidade parece morta. Não sabemos para onde ir, os caças agora estão sobrevoando", disse Rukia Jelle, que observava o cenário na frente da casa dela com seus cinco filhos. O grupo Al Shabaab, que conta com combatentes estrangeiros treinados pela Al Qaeda em suas fileiras, é considerado uma das maiores ameaças à estabilidade no leste e no Chifre da África. Segundo especialistas em contraterrorismo, tem recebido assessoria da liderança da Al Qaeda. O grupo cresceu no centro-sul da Somália na esteira de uma impopular incursão etíope no fim de 2006 para expulsar outro governo islâmico, instalando a ordem e se infiltrando em grandes bolsões da população. Mas suas medidas draconianas, que incluem amputações e decapitações, assim como a decisão de bloquear a assistência internacional durante uma epidemia de fome no ano passado, lhe custaram apoio.

Tropas quenianas lançaram um ataque antes do alvorecer na cidade portuária somali de Kismayo na sexta-feira, em uma operação para expulsar os militantes do Al Shabaab, grupo ligado à Al Qaeda, de seu último reduto importante. Moradores disseram que ainda era possível ouvir o barulho dos tiros e bombas na praia nas proximidades de Kismayo, mas que nenhum soldado queniano podia ser visto no centro da cidade, onde alguns imames pediram que seus seguidores se unissem ao Al Shabaab nas frentes de combate. A perda do porto no sul do país representaria um enorme golpe ao Al Shabaab, já que ele é uma fonte lucrativa de renda e um centro para operações em áreas controladas pelo grupo no centro-sul da Somália desde 2007. O grupo, que se uniu formalmente à Al Qaeda em fevereiro, tem perdido terreno diante da pressão constante das forças de paz africanas (Amisom) e das tropas do governo no último ano. Embora a retomada de Kismayo ainda esteja distante de estabilizar a Somália, em boa medida um território sem lei nos últimos 20 anos, a ação pode levar a um recuo dos militantes e a ataques mais ao estilo de guerrilha. O porta-voz militar do Quênia, o coronel Cyrus Oguna, disse que soldados quenianos e tropas do governo somali avançaram sobre Kismayo a partir do norte, do sul e do mar. "Estamos nos movendo em direção à cidade principal. Nossa aeronave de observação monitora todos os acontecimentos que ocorrem em terra", disse Oguna à Reuters. Os moradores relataram a ocorrência de confrontos perto da praia mais cedo na sexta-feira, a cerca de 4 quilômetros fora da cidade, enquanto helicópteros militares sobrevoavam a área. Eles contaram que as lojas foram fechadas e muitas ruas estavam desertas. Alguns homens mascarados olhavam das janelas e dos terraços. "Podemos ouvir bombas ensurdecedoras e a cidade parece morta. Não sabemos para onde ir, os caças agora estão sobrevoando", disse Rukia Jelle, que observava o cenário na frente da casa dela com seus cinco filhos. O grupo Al Shabaab, que conta com combatentes estrangeiros treinados pela Al Qaeda em suas fileiras, é considerado uma das maiores ameaças à estabilidade no leste e no Chifre da África. Segundo especialistas em contraterrorismo, tem recebido assessoria da liderança da Al Qaeda. O grupo cresceu no centro-sul da Somália na esteira de uma impopular incursão etíope no fim de 2006 para expulsar outro governo islâmico, instalando a ordem e se infiltrando em grandes bolsões da população. Mas suas medidas draconianas, que incluem amputações e decapitações, assim como a decisão de bloquear a assistência internacional durante uma epidemia de fome no ano passado, lhe custaram apoio.

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