Somali que ajuda vítimas de estupro recebe prêmio da ONU


Por Redação

Hawa Aden Mohamed recebeu nesta terça-feira o Prêmio Nansen de Refugiados, concedido pela ONU, por reconhecimento a seu trabalho de apoio a milhares de mulheres e meninas somalis, muitas delas vítimas de estupro. A ex-refugiada somali, de 63 anos, voltou em 1995 do Canadá para o seu país, cronicamente assolado por guerras. Ela criou um programa educacional na região autônoma de Puntland para abrigar e formar somalis que fogem da guerra, da fome e da violência. "When Hawa Aden Mohamed resgata uma menina deslocada, uma vida é revertida", disse em nota o alto comissário da ONU para refugiados, António Guterres. Conhecida como "Mama Hawa", ela fundou em 1999 o Centro Educacional Galkayo para a Paz e o Desenvolvimento, que já auxiliou mais de 215 mil pessoas. "Numa sociedade como a da Somália, é muito frequente que uma mulher ou menina seja estuprada, e elas são severamente marginalizadas depois disso. Então o que ela tem feito é lhes dar um lar, um recomeço, a esperança de uma nova vida, e devolver sua dignidade", disse a jornalistas Melissa Fleming, porta-voz do Acnur (agência da ONU para refugiados). Meninos somalis também são atendidos pela ONG, onde recebem formação como carpinteiros e soldadores, segundo o Acnur. (Reportagem de Stephanie Nebehay)

Hawa Aden Mohamed recebeu nesta terça-feira o Prêmio Nansen de Refugiados, concedido pela ONU, por reconhecimento a seu trabalho de apoio a milhares de mulheres e meninas somalis, muitas delas vítimas de estupro. A ex-refugiada somali, de 63 anos, voltou em 1995 do Canadá para o seu país, cronicamente assolado por guerras. Ela criou um programa educacional na região autônoma de Puntland para abrigar e formar somalis que fogem da guerra, da fome e da violência. "When Hawa Aden Mohamed resgata uma menina deslocada, uma vida é revertida", disse em nota o alto comissário da ONU para refugiados, António Guterres. Conhecida como "Mama Hawa", ela fundou em 1999 o Centro Educacional Galkayo para a Paz e o Desenvolvimento, que já auxiliou mais de 215 mil pessoas. "Numa sociedade como a da Somália, é muito frequente que uma mulher ou menina seja estuprada, e elas são severamente marginalizadas depois disso. Então o que ela tem feito é lhes dar um lar, um recomeço, a esperança de uma nova vida, e devolver sua dignidade", disse a jornalistas Melissa Fleming, porta-voz do Acnur (agência da ONU para refugiados). Meninos somalis também são atendidos pela ONG, onde recebem formação como carpinteiros e soldadores, segundo o Acnur. (Reportagem de Stephanie Nebehay)

Hawa Aden Mohamed recebeu nesta terça-feira o Prêmio Nansen de Refugiados, concedido pela ONU, por reconhecimento a seu trabalho de apoio a milhares de mulheres e meninas somalis, muitas delas vítimas de estupro. A ex-refugiada somali, de 63 anos, voltou em 1995 do Canadá para o seu país, cronicamente assolado por guerras. Ela criou um programa educacional na região autônoma de Puntland para abrigar e formar somalis que fogem da guerra, da fome e da violência. "When Hawa Aden Mohamed resgata uma menina deslocada, uma vida é revertida", disse em nota o alto comissário da ONU para refugiados, António Guterres. Conhecida como "Mama Hawa", ela fundou em 1999 o Centro Educacional Galkayo para a Paz e o Desenvolvimento, que já auxiliou mais de 215 mil pessoas. "Numa sociedade como a da Somália, é muito frequente que uma mulher ou menina seja estuprada, e elas são severamente marginalizadas depois disso. Então o que ela tem feito é lhes dar um lar, um recomeço, a esperança de uma nova vida, e devolver sua dignidade", disse a jornalistas Melissa Fleming, porta-voz do Acnur (agência da ONU para refugiados). Meninos somalis também são atendidos pela ONG, onde recebem formação como carpinteiros e soldadores, segundo o Acnur. (Reportagem de Stephanie Nebehay)

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