A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo definiu o primeiro protocolo para o atendimento de travestis do País. O documento inclui a orientação e definições de dosagens em relação ao uso de hormônios, acompanhamento e tratamento das complicações decorrentes do uso de silicone industrial, avaliações urológicas e proctológicas, entre outros procedimentos.O Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids também incluiu no protocolo o acompanhamento fonoaudiológico aos usuários, para adequação e treino vocal. Além disso, o documento garante ainda avaliações para a realização de procedimentos estéticos-reparadores (cirurgia plástica) - necessários para a melhor adequação da identidade de gênero - e a colocação de próteses e procedimentos terapêuticos, para reparar danos provocados pela colocação de silicone industrial."Com o protocolo, damos mais um passo fundamental para garantir o atendimento humanizado e com as melhores práticas assistenciais possíveis para esse grupo social", afirma Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.