STF marca audiência entre governo de Roraima e União para 18 de maio


Em pauta, está a discussão sobre o fechamento da fronteira; cerca de 50 mil pessoas já atravessaram o limite entre Brasil e Venezuela desde 2015

Por Amanda Pupo

BRASÍLIA - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o próximo dia 18, sexta-feira da semana que vem, uma audiência entre o governo do Estado de Roraima e a União, para tratar do pedido de fechamento de fronteira entre Brasil e Venezuela feito à Corte no mês passado pela governadora de Roraima. Segundo a ministra, o encontro é marcado com "vista à tentativa de conciliação". 

A audiência, que deve ocorrer às 14h no prédio do STF, em Brasília, também contará com a presença de representante da Procuradoria-geral da República, que já se manifestou contrária ao pedido do Estado. 

Índias venezuelanas da etnia Warao preparam alimento em abrigo na capital de Roraima, Boa Vista Foto: Nacho Doce/ Reuters
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No despacho em que intima as partes a comparecerem à audiência, assinado nesta segunda-feira, 07, Rosa destaca que o governo de Roraima se mostrou favorável à tentativa de conciliação, proposta pela ministra em abril. 

+++ Venezuelanos começam a retomar a vida em São Paulo

Naquela ocasião, Rosa concedeu um prazo de 30 dias para a União se manifestar sobre os pedidos do governo de Roraima e sobre a sugestão de um eventual encaminhamento da ação à Câmara de Conciliação e Arbitragem Federal da Advocacia-Geral da União (AGU).

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Na ação civil, o Estado de Roraima critica a atuação do governo federal na crise migratória de venezuelanos e cobra medidas de controle. O presidente Michel Temer já se posicionou contra a proposta do governo.

+++ Brasil estuda nova fase do programa de interiorização dos migrantes venezuelanos

A governadora, Suely Campos (PP), alega que o cuidado com as fronteiras é de responsabilidade da União, e que o Estado se encontra sobrecarregado pelo grande fluxo migratório - cerca de 50 mil pessoas já atravessaram o limite entre os países desde 2015.

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O número ultrapassa 10% da população do Estado, que, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 500 mil habitantes. A ação pede também recursos adicionais para o orçamento, uma vez que, após a chegada de venezuelanos à capital, Boa Vista passou a sofrer com a criminalidade e com o aumento nos custos de saúde e educação.

Suely afirma que, apesar da edição de uma medida provisória a respeito, "a União não efetivou absolutamente nada de transferência de recursos" para reposição dos gastos "já suportados e futuros". 

O aumento da criminalidade e o surgimento de doenças também é associado pelo Estado à falta de fiscalização. Segundo o documento enviado ao Supremo, o descontrole nas fronteiras tem "oportunizado a prática de inúmeros crimes internacionais, de tráfico de drogas e armas, até com a participação de membros de facções criminosas".

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Por outro lado, a Casa Civil da Presidência da República informou que o governo já repassou "R$ 128 milhões para atendimento de saúde no Estado de Roraima, além de R$ 78 milhões para a prefeitura de Boa Vista e R$ 4 milhões para Pacaraima".

Além de pedir pelo fechamento da fronteira e pelo repasse de recursos adicionais, o governo estadual pede que sejam efetivadas medidas administrativas na área de controle policial, saúde e vigilância sanitária. Alternativamente ao fechamento da fronteira, Roraima sugere a limitação do ingresso de refugiados venezuelanos no Brasil.

BRASÍLIA - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o próximo dia 18, sexta-feira da semana que vem, uma audiência entre o governo do Estado de Roraima e a União, para tratar do pedido de fechamento de fronteira entre Brasil e Venezuela feito à Corte no mês passado pela governadora de Roraima. Segundo a ministra, o encontro é marcado com "vista à tentativa de conciliação". 

A audiência, que deve ocorrer às 14h no prédio do STF, em Brasília, também contará com a presença de representante da Procuradoria-geral da República, que já se manifestou contrária ao pedido do Estado. 

Índias venezuelanas da etnia Warao preparam alimento em abrigo na capital de Roraima, Boa Vista Foto: Nacho Doce/ Reuters

No despacho em que intima as partes a comparecerem à audiência, assinado nesta segunda-feira, 07, Rosa destaca que o governo de Roraima se mostrou favorável à tentativa de conciliação, proposta pela ministra em abril. 

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Naquela ocasião, Rosa concedeu um prazo de 30 dias para a União se manifestar sobre os pedidos do governo de Roraima e sobre a sugestão de um eventual encaminhamento da ação à Câmara de Conciliação e Arbitragem Federal da Advocacia-Geral da União (AGU).

Na ação civil, o Estado de Roraima critica a atuação do governo federal na crise migratória de venezuelanos e cobra medidas de controle. O presidente Michel Temer já se posicionou contra a proposta do governo.

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A governadora, Suely Campos (PP), alega que o cuidado com as fronteiras é de responsabilidade da União, e que o Estado se encontra sobrecarregado pelo grande fluxo migratório - cerca de 50 mil pessoas já atravessaram o limite entre os países desde 2015.

O número ultrapassa 10% da população do Estado, que, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 500 mil habitantes. A ação pede também recursos adicionais para o orçamento, uma vez que, após a chegada de venezuelanos à capital, Boa Vista passou a sofrer com a criminalidade e com o aumento nos custos de saúde e educação.

Suely afirma que, apesar da edição de uma medida provisória a respeito, "a União não efetivou absolutamente nada de transferência de recursos" para reposição dos gastos "já suportados e futuros". 

O aumento da criminalidade e o surgimento de doenças também é associado pelo Estado à falta de fiscalização. Segundo o documento enviado ao Supremo, o descontrole nas fronteiras tem "oportunizado a prática de inúmeros crimes internacionais, de tráfico de drogas e armas, até com a participação de membros de facções criminosas".

Por outro lado, a Casa Civil da Presidência da República informou que o governo já repassou "R$ 128 milhões para atendimento de saúde no Estado de Roraima, além de R$ 78 milhões para a prefeitura de Boa Vista e R$ 4 milhões para Pacaraima".

Além de pedir pelo fechamento da fronteira e pelo repasse de recursos adicionais, o governo estadual pede que sejam efetivadas medidas administrativas na área de controle policial, saúde e vigilância sanitária. Alternativamente ao fechamento da fronteira, Roraima sugere a limitação do ingresso de refugiados venezuelanos no Brasil.

BRASÍLIA - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o próximo dia 18, sexta-feira da semana que vem, uma audiência entre o governo do Estado de Roraima e a União, para tratar do pedido de fechamento de fronteira entre Brasil e Venezuela feito à Corte no mês passado pela governadora de Roraima. Segundo a ministra, o encontro é marcado com "vista à tentativa de conciliação". 

A audiência, que deve ocorrer às 14h no prédio do STF, em Brasília, também contará com a presença de representante da Procuradoria-geral da República, que já se manifestou contrária ao pedido do Estado. 

Índias venezuelanas da etnia Warao preparam alimento em abrigo na capital de Roraima, Boa Vista Foto: Nacho Doce/ Reuters

No despacho em que intima as partes a comparecerem à audiência, assinado nesta segunda-feira, 07, Rosa destaca que o governo de Roraima se mostrou favorável à tentativa de conciliação, proposta pela ministra em abril. 

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Naquela ocasião, Rosa concedeu um prazo de 30 dias para a União se manifestar sobre os pedidos do governo de Roraima e sobre a sugestão de um eventual encaminhamento da ação à Câmara de Conciliação e Arbitragem Federal da Advocacia-Geral da União (AGU).

Na ação civil, o Estado de Roraima critica a atuação do governo federal na crise migratória de venezuelanos e cobra medidas de controle. O presidente Michel Temer já se posicionou contra a proposta do governo.

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A governadora, Suely Campos (PP), alega que o cuidado com as fronteiras é de responsabilidade da União, e que o Estado se encontra sobrecarregado pelo grande fluxo migratório - cerca de 50 mil pessoas já atravessaram o limite entre os países desde 2015.

O número ultrapassa 10% da população do Estado, que, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 500 mil habitantes. A ação pede também recursos adicionais para o orçamento, uma vez que, após a chegada de venezuelanos à capital, Boa Vista passou a sofrer com a criminalidade e com o aumento nos custos de saúde e educação.

Suely afirma que, apesar da edição de uma medida provisória a respeito, "a União não efetivou absolutamente nada de transferência de recursos" para reposição dos gastos "já suportados e futuros". 

O aumento da criminalidade e o surgimento de doenças também é associado pelo Estado à falta de fiscalização. Segundo o documento enviado ao Supremo, o descontrole nas fronteiras tem "oportunizado a prática de inúmeros crimes internacionais, de tráfico de drogas e armas, até com a participação de membros de facções criminosas".

Por outro lado, a Casa Civil da Presidência da República informou que o governo já repassou "R$ 128 milhões para atendimento de saúde no Estado de Roraima, além de R$ 78 milhões para a prefeitura de Boa Vista e R$ 4 milhões para Pacaraima".

Além de pedir pelo fechamento da fronteira e pelo repasse de recursos adicionais, o governo estadual pede que sejam efetivadas medidas administrativas na área de controle policial, saúde e vigilância sanitária. Alternativamente ao fechamento da fronteira, Roraima sugere a limitação do ingresso de refugiados venezuelanos no Brasil.

BRASÍLIA - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o próximo dia 18, sexta-feira da semana que vem, uma audiência entre o governo do Estado de Roraima e a União, para tratar do pedido de fechamento de fronteira entre Brasil e Venezuela feito à Corte no mês passado pela governadora de Roraima. Segundo a ministra, o encontro é marcado com "vista à tentativa de conciliação". 

A audiência, que deve ocorrer às 14h no prédio do STF, em Brasília, também contará com a presença de representante da Procuradoria-geral da República, que já se manifestou contrária ao pedido do Estado. 

Índias venezuelanas da etnia Warao preparam alimento em abrigo na capital de Roraima, Boa Vista Foto: Nacho Doce/ Reuters

No despacho em que intima as partes a comparecerem à audiência, assinado nesta segunda-feira, 07, Rosa destaca que o governo de Roraima se mostrou favorável à tentativa de conciliação, proposta pela ministra em abril. 

+++ Venezuelanos começam a retomar a vida em São Paulo

Naquela ocasião, Rosa concedeu um prazo de 30 dias para a União se manifestar sobre os pedidos do governo de Roraima e sobre a sugestão de um eventual encaminhamento da ação à Câmara de Conciliação e Arbitragem Federal da Advocacia-Geral da União (AGU).

Na ação civil, o Estado de Roraima critica a atuação do governo federal na crise migratória de venezuelanos e cobra medidas de controle. O presidente Michel Temer já se posicionou contra a proposta do governo.

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A governadora, Suely Campos (PP), alega que o cuidado com as fronteiras é de responsabilidade da União, e que o Estado se encontra sobrecarregado pelo grande fluxo migratório - cerca de 50 mil pessoas já atravessaram o limite entre os países desde 2015.

O número ultrapassa 10% da população do Estado, que, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 500 mil habitantes. A ação pede também recursos adicionais para o orçamento, uma vez que, após a chegada de venezuelanos à capital, Boa Vista passou a sofrer com a criminalidade e com o aumento nos custos de saúde e educação.

Suely afirma que, apesar da edição de uma medida provisória a respeito, "a União não efetivou absolutamente nada de transferência de recursos" para reposição dos gastos "já suportados e futuros". 

O aumento da criminalidade e o surgimento de doenças também é associado pelo Estado à falta de fiscalização. Segundo o documento enviado ao Supremo, o descontrole nas fronteiras tem "oportunizado a prática de inúmeros crimes internacionais, de tráfico de drogas e armas, até com a participação de membros de facções criminosas".

Por outro lado, a Casa Civil da Presidência da República informou que o governo já repassou "R$ 128 milhões para atendimento de saúde no Estado de Roraima, além de R$ 78 milhões para a prefeitura de Boa Vista e R$ 4 milhões para Pacaraima".

Além de pedir pelo fechamento da fronteira e pelo repasse de recursos adicionais, o governo estadual pede que sejam efetivadas medidas administrativas na área de controle policial, saúde e vigilância sanitária. Alternativamente ao fechamento da fronteira, Roraima sugere a limitação do ingresso de refugiados venezuelanos no Brasil.

BRASÍLIA - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o próximo dia 18, sexta-feira da semana que vem, uma audiência entre o governo do Estado de Roraima e a União, para tratar do pedido de fechamento de fronteira entre Brasil e Venezuela feito à Corte no mês passado pela governadora de Roraima. Segundo a ministra, o encontro é marcado com "vista à tentativa de conciliação". 

A audiência, que deve ocorrer às 14h no prédio do STF, em Brasília, também contará com a presença de representante da Procuradoria-geral da República, que já se manifestou contrária ao pedido do Estado. 

Índias venezuelanas da etnia Warao preparam alimento em abrigo na capital de Roraima, Boa Vista Foto: Nacho Doce/ Reuters

No despacho em que intima as partes a comparecerem à audiência, assinado nesta segunda-feira, 07, Rosa destaca que o governo de Roraima se mostrou favorável à tentativa de conciliação, proposta pela ministra em abril. 

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Naquela ocasião, Rosa concedeu um prazo de 30 dias para a União se manifestar sobre os pedidos do governo de Roraima e sobre a sugestão de um eventual encaminhamento da ação à Câmara de Conciliação e Arbitragem Federal da Advocacia-Geral da União (AGU).

Na ação civil, o Estado de Roraima critica a atuação do governo federal na crise migratória de venezuelanos e cobra medidas de controle. O presidente Michel Temer já se posicionou contra a proposta do governo.

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A governadora, Suely Campos (PP), alega que o cuidado com as fronteiras é de responsabilidade da União, e que o Estado se encontra sobrecarregado pelo grande fluxo migratório - cerca de 50 mil pessoas já atravessaram o limite entre os países desde 2015.

O número ultrapassa 10% da população do Estado, que, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 500 mil habitantes. A ação pede também recursos adicionais para o orçamento, uma vez que, após a chegada de venezuelanos à capital, Boa Vista passou a sofrer com a criminalidade e com o aumento nos custos de saúde e educação.

Suely afirma que, apesar da edição de uma medida provisória a respeito, "a União não efetivou absolutamente nada de transferência de recursos" para reposição dos gastos "já suportados e futuros". 

O aumento da criminalidade e o surgimento de doenças também é associado pelo Estado à falta de fiscalização. Segundo o documento enviado ao Supremo, o descontrole nas fronteiras tem "oportunizado a prática de inúmeros crimes internacionais, de tráfico de drogas e armas, até com a participação de membros de facções criminosas".

Por outro lado, a Casa Civil da Presidência da República informou que o governo já repassou "R$ 128 milhões para atendimento de saúde no Estado de Roraima, além de R$ 78 milhões para a prefeitura de Boa Vista e R$ 4 milhões para Pacaraima".

Além de pedir pelo fechamento da fronteira e pelo repasse de recursos adicionais, o governo estadual pede que sejam efetivadas medidas administrativas na área de controle policial, saúde e vigilância sanitária. Alternativamente ao fechamento da fronteira, Roraima sugere a limitação do ingresso de refugiados venezuelanos no Brasil.

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