Suínos: nível de ruído indica stress


Pesquisa da Esalq/USP mediu barulho emitido pelos animais em diferentes graus de temperatura

Por Fernanda Yoneya

Além de alterações fisiológicas e produtivas, o ambiente a que são submetidos suínos de criações intensivas também pode influenciar o comportamento dos animais e afetar o bem-estar na granja. A comprovação é da engenheira agrícola Giselle Borges, cuja pesquisa constatou a relação entre emissão de ruídos pelos animais e conforto térmico.Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ambiência (Nupea) da Esalq/USP, Giselle é autora da dissertação Utilização da pressão sonora (ruído) como indicativo de bem-estar animal na produção industrial de suínos, que avaliou o comportamento de um grupo de suínos diante de diferentes condições climáticas. Primeiro, a pesquisadora coletou dados em experimento feito em uma câmara climática, com temperatura controlada. A segunda etapa foi verificar o comportamento de um outro lote de animais, com a mesma idade citada acima em uma granja industrial do interior paulista.DECIBELÍMETROSNa câmara climática cinco leitões, entre 21 e 53 dias de idade, permaneceram por um dia. Para medir o nível de ruídos, foram instalados decibelímetros, aparelhos que armazenam dados e registram níveis de ruídos, sendo que a temperatura ideal em uma granja comercial varia de 20 a 22 graus. Na câmara, os animais foram submetidos a temperaturas entre 20 e 38 graus. A cada hora, a temperatura aumentava em 2 graus. "Mais de 22 graus é nível de alerta; acima de 30 graus é stress térmico. Nestas condições, os animais ficaram prostrados e o nível de ruído caiu."Na granja industrial, Giselle também mediu o nível de ruído do lote de 48 suínos. Em situação de desconforto térmico, o nível de ruído aumentou. "Se em situação de conforto, esse nível fica entre 52 e 54 decibéis, em altas temperaturas, foi até 64 decibéis. No calor, os animais ficam mais agitados, e emitem mais ruídos."Embora os resultados de confinamento e de campo tenham sido contrários, deve-se considerar que o confinamento teve um impacto muito grande nos leitões. "Além do stress térmico, o ambiente era muito diferente, sem janelas e ventilação. Os resultados da granja são mais aceitáveis e ficou comprovada essa relação."

Além de alterações fisiológicas e produtivas, o ambiente a que são submetidos suínos de criações intensivas também pode influenciar o comportamento dos animais e afetar o bem-estar na granja. A comprovação é da engenheira agrícola Giselle Borges, cuja pesquisa constatou a relação entre emissão de ruídos pelos animais e conforto térmico.Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ambiência (Nupea) da Esalq/USP, Giselle é autora da dissertação Utilização da pressão sonora (ruído) como indicativo de bem-estar animal na produção industrial de suínos, que avaliou o comportamento de um grupo de suínos diante de diferentes condições climáticas. Primeiro, a pesquisadora coletou dados em experimento feito em uma câmara climática, com temperatura controlada. A segunda etapa foi verificar o comportamento de um outro lote de animais, com a mesma idade citada acima em uma granja industrial do interior paulista.DECIBELÍMETROSNa câmara climática cinco leitões, entre 21 e 53 dias de idade, permaneceram por um dia. Para medir o nível de ruídos, foram instalados decibelímetros, aparelhos que armazenam dados e registram níveis de ruídos, sendo que a temperatura ideal em uma granja comercial varia de 20 a 22 graus. Na câmara, os animais foram submetidos a temperaturas entre 20 e 38 graus. A cada hora, a temperatura aumentava em 2 graus. "Mais de 22 graus é nível de alerta; acima de 30 graus é stress térmico. Nestas condições, os animais ficaram prostrados e o nível de ruído caiu."Na granja industrial, Giselle também mediu o nível de ruído do lote de 48 suínos. Em situação de desconforto térmico, o nível de ruído aumentou. "Se em situação de conforto, esse nível fica entre 52 e 54 decibéis, em altas temperaturas, foi até 64 decibéis. No calor, os animais ficam mais agitados, e emitem mais ruídos."Embora os resultados de confinamento e de campo tenham sido contrários, deve-se considerar que o confinamento teve um impacto muito grande nos leitões. "Além do stress térmico, o ambiente era muito diferente, sem janelas e ventilação. Os resultados da granja são mais aceitáveis e ficou comprovada essa relação."

Além de alterações fisiológicas e produtivas, o ambiente a que são submetidos suínos de criações intensivas também pode influenciar o comportamento dos animais e afetar o bem-estar na granja. A comprovação é da engenheira agrícola Giselle Borges, cuja pesquisa constatou a relação entre emissão de ruídos pelos animais e conforto térmico.Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Ambiência (Nupea) da Esalq/USP, Giselle é autora da dissertação Utilização da pressão sonora (ruído) como indicativo de bem-estar animal na produção industrial de suínos, que avaliou o comportamento de um grupo de suínos diante de diferentes condições climáticas. Primeiro, a pesquisadora coletou dados em experimento feito em uma câmara climática, com temperatura controlada. A segunda etapa foi verificar o comportamento de um outro lote de animais, com a mesma idade citada acima em uma granja industrial do interior paulista.DECIBELÍMETROSNa câmara climática cinco leitões, entre 21 e 53 dias de idade, permaneceram por um dia. Para medir o nível de ruídos, foram instalados decibelímetros, aparelhos que armazenam dados e registram níveis de ruídos, sendo que a temperatura ideal em uma granja comercial varia de 20 a 22 graus. Na câmara, os animais foram submetidos a temperaturas entre 20 e 38 graus. A cada hora, a temperatura aumentava em 2 graus. "Mais de 22 graus é nível de alerta; acima de 30 graus é stress térmico. Nestas condições, os animais ficaram prostrados e o nível de ruído caiu."Na granja industrial, Giselle também mediu o nível de ruído do lote de 48 suínos. Em situação de desconforto térmico, o nível de ruído aumentou. "Se em situação de conforto, esse nível fica entre 52 e 54 decibéis, em altas temperaturas, foi até 64 decibéis. No calor, os animais ficam mais agitados, e emitem mais ruídos."Embora os resultados de confinamento e de campo tenham sido contrários, deve-se considerar que o confinamento teve um impacto muito grande nos leitões. "Além do stress térmico, o ambiente era muito diferente, sem janelas e ventilação. Os resultados da granja são mais aceitáveis e ficou comprovada essa relação."

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