Teerã justifica-se sobre usina


Irã defende diálogo e ''direito'' de enriquecer urânio

Por France Presse e TEERÃ

A usina iraniana clandestina de Qom - revelada pelas potências ocidentais na semana passada - foi construída dentro de uma montanha e ao lado de uma base da Guarda Revolucionária com o objetivo de garantir os avanços do programa nuclear caso o país persa seja atacado. A justificativa foi dada ontem pelo vice-presidente do Irã, Ali Akbar Salehi, que acumula o cargo de chefe da Organização de Energia Atômica de Teerã.Pouco usual para os padrões do regime dos aiatolás, a declaração foi interpretada como uma tentativa de Teerã de baixar a tensão a dois dias de encontrar-se, em Genebra, com os cinco países que têm assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha - o chamado "sexteto".Na abertura da reunião do G-20 em Pittsburgh, na semana passada, os líderes dos EUA, Barack Obama, Grã-Bretanha, Gordon Brown, e França, Nicolas Sarkozy, revelaram publicamente a existência da usina de Qom. O Irã mantivera as instalações escondidas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).Segundo Salehi, o Irã deseja manter um "diálogo geral" sobre seu programa nuclear com o sexteto. Mas Teerã insistirá que tem o "direito" de enriquecer urânio. "E não haverá barganha sobre nosso direito soberano", garantiu Salehi.O encontro de amanhã em Genebra deverá estabelecer um prazo para que inspetores internacionais tenham acesso à instalação de Qom, garantiu o iraniano. Salehi, entretanto, recusou a data-limite de um mês exigida pelo governo Obama. "Estamos trabalhando em um calendário", disse. "Poderá ser antes ou depois de um mês."Salehi confirmou que a base da Guarda Revolucionária, unidade de elite das Forças Armadas do Irã, instalada ao lado da usina clandestina tem um sistema de defesa terra-ar. Ele disse ainda que o presidente Mahmoud Ahmadinejad batizou a instalação de "Meshkat" - "farol", em farsi.ALPINISTASDiplomatas suíços tiveram ontem acesso a três americanos detidos no Irã. Os presos, supostamente alpinistas, foram capturados após entrarem no território iraniano pelo norte do Iraque. Autoridades de Genebra não revelaram informações sobre o estado de saúde dos americanos. O Departamento de Estado dos EUA disse estar "satisfeito" com a atitude do regime iraniano.FRANCE PRESSE

A usina iraniana clandestina de Qom - revelada pelas potências ocidentais na semana passada - foi construída dentro de uma montanha e ao lado de uma base da Guarda Revolucionária com o objetivo de garantir os avanços do programa nuclear caso o país persa seja atacado. A justificativa foi dada ontem pelo vice-presidente do Irã, Ali Akbar Salehi, que acumula o cargo de chefe da Organização de Energia Atômica de Teerã.Pouco usual para os padrões do regime dos aiatolás, a declaração foi interpretada como uma tentativa de Teerã de baixar a tensão a dois dias de encontrar-se, em Genebra, com os cinco países que têm assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha - o chamado "sexteto".Na abertura da reunião do G-20 em Pittsburgh, na semana passada, os líderes dos EUA, Barack Obama, Grã-Bretanha, Gordon Brown, e França, Nicolas Sarkozy, revelaram publicamente a existência da usina de Qom. O Irã mantivera as instalações escondidas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).Segundo Salehi, o Irã deseja manter um "diálogo geral" sobre seu programa nuclear com o sexteto. Mas Teerã insistirá que tem o "direito" de enriquecer urânio. "E não haverá barganha sobre nosso direito soberano", garantiu Salehi.O encontro de amanhã em Genebra deverá estabelecer um prazo para que inspetores internacionais tenham acesso à instalação de Qom, garantiu o iraniano. Salehi, entretanto, recusou a data-limite de um mês exigida pelo governo Obama. "Estamos trabalhando em um calendário", disse. "Poderá ser antes ou depois de um mês."Salehi confirmou que a base da Guarda Revolucionária, unidade de elite das Forças Armadas do Irã, instalada ao lado da usina clandestina tem um sistema de defesa terra-ar. Ele disse ainda que o presidente Mahmoud Ahmadinejad batizou a instalação de "Meshkat" - "farol", em farsi.ALPINISTASDiplomatas suíços tiveram ontem acesso a três americanos detidos no Irã. Os presos, supostamente alpinistas, foram capturados após entrarem no território iraniano pelo norte do Iraque. Autoridades de Genebra não revelaram informações sobre o estado de saúde dos americanos. O Departamento de Estado dos EUA disse estar "satisfeito" com a atitude do regime iraniano.FRANCE PRESSE

A usina iraniana clandestina de Qom - revelada pelas potências ocidentais na semana passada - foi construída dentro de uma montanha e ao lado de uma base da Guarda Revolucionária com o objetivo de garantir os avanços do programa nuclear caso o país persa seja atacado. A justificativa foi dada ontem pelo vice-presidente do Irã, Ali Akbar Salehi, que acumula o cargo de chefe da Organização de Energia Atômica de Teerã.Pouco usual para os padrões do regime dos aiatolás, a declaração foi interpretada como uma tentativa de Teerã de baixar a tensão a dois dias de encontrar-se, em Genebra, com os cinco países que têm assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha - o chamado "sexteto".Na abertura da reunião do G-20 em Pittsburgh, na semana passada, os líderes dos EUA, Barack Obama, Grã-Bretanha, Gordon Brown, e França, Nicolas Sarkozy, revelaram publicamente a existência da usina de Qom. O Irã mantivera as instalações escondidas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).Segundo Salehi, o Irã deseja manter um "diálogo geral" sobre seu programa nuclear com o sexteto. Mas Teerã insistirá que tem o "direito" de enriquecer urânio. "E não haverá barganha sobre nosso direito soberano", garantiu Salehi.O encontro de amanhã em Genebra deverá estabelecer um prazo para que inspetores internacionais tenham acesso à instalação de Qom, garantiu o iraniano. Salehi, entretanto, recusou a data-limite de um mês exigida pelo governo Obama. "Estamos trabalhando em um calendário", disse. "Poderá ser antes ou depois de um mês."Salehi confirmou que a base da Guarda Revolucionária, unidade de elite das Forças Armadas do Irã, instalada ao lado da usina clandestina tem um sistema de defesa terra-ar. Ele disse ainda que o presidente Mahmoud Ahmadinejad batizou a instalação de "Meshkat" - "farol", em farsi.ALPINISTASDiplomatas suíços tiveram ontem acesso a três americanos detidos no Irã. Os presos, supostamente alpinistas, foram capturados após entrarem no território iraniano pelo norte do Iraque. Autoridades de Genebra não revelaram informações sobre o estado de saúde dos americanos. O Departamento de Estado dos EUA disse estar "satisfeito" com a atitude do regime iraniano.FRANCE PRESSE

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