Temporal no Rio Grande do Sul deixa uma pessoa morta e provoca alagamentos e falta de luz


De acordo com a Defesa Civil do estado gaúcho, no município de Cachoeirinha, um homem morreu após a queda de uma marquise; ao menos 29 municípios foram afetados

Por Stéphanie Araujo
Atualização:

A forte tempestade que atingiu o Rio Grande do Sul na noite de terça-feira, 16, deixou uma pessoa morta e causou estragos em diversos pontos do estado. Na manhã desta quarta-feira, 17, a Defesa Civil do Estado gaúcho confirmou que, no município de Cachoeirinha, ocorreu um óbito de um homem após a queda de uma marquise.

“Até o momento, de terça para quarta-feira, ao menos 29 municípios reportaram danos e ocorrências à Defesa Civil estadual em decorrência das chuvas intensas, fortes ventos, granizo e descargas elétricas. Os municípios seguem apurando a extensão dos danos e priorizando os atendimentos”, afirmou o órgão estadual. Veja abaixo a lista das cidades.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), lamentou a morte de uma pessoa em Cachoeirinha e disse que o monitoramento ainda permanece em todo o estado gaúcho.

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“Foram mais de 500 chamados para o Corpo de Bombeiros e, infelizmente, tivemos uma morte, além de pessoas feridas na região. Hospitais também foram bastante afetados pelas chuvas intensas. Vamos colocar todo o esforço necessário para poder atender todas as necessidades. É importante salientar que ainda estamos em uma situação de alerta”, disse ele também por meio das redes sociais.

Em Porto Alegre, segundo a prefeitura, o impacto incluiu quedas de árvores, alagamentos, falta de luz e diversos hospitais alagados, alguns destelhados e temporariamente inutilizáveis, inclusive UTIs. Ainda não há registros de feridos.

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O Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) alertou que, ao longo da manhã desta quarta-feira, o estado enfrenta chuvas intensas, alguns temporais com raios, queda de granizo e rajadas de vento. Até o momento já foram emitidos dois alertas vermelhos e um laranja para os temporais na região.

Por volta das 22 horas de terça, quando a chuva chegou à região, cerca de 20 bairros ficaram sem energia, o que afetou casas de bombas de drenagem e estações de abastecimento. A prefeitura comunicou falta de energia elétrica nas Estações de Bombeamento de Água Bruta (Ebabs) São João e Moinhos de Vento e informou que sem previsão de reabastecimento, 51 bairros serão atingidos pelo desabastecimento.

Temporal em Porto Alegre deixou bairros sem luz e diversos pontos de alagamento Foto: Reprodução/Prefeitura de Porto Alegre
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A CEEE-Equatorial ainda não havia divulgado informações sobre número de imóveis afetados até a última atualização desta reportagem.

O Metsul informou que locais como o Aeroporto Salgado Filho registrou vento de 89 km/h, assim como o Jardim Botânico. Em Canoas, na base aérea, o vento chegou a 107 km/h. Segundo a instituição, uma hora de chuva atingiu metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 mm.

Até às 5h40 desta quarta-feira, a defesa civil registrou 30 ocorrências desde o início do temporal para destelhamentos e quedas de árvore sobre residências, 36 vias que ficaram alagadas, 27 postes que cederam e 150 árvores caídas, muitas sobre carros.

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Imagens compartilhadas pela prefeitura de Porto Alegre no Twitter mostram alguns dos chamados, em um deles, uma árvore de grande porte estava caída sobre a via e sobre um veículo na rua Conde de Porto Alegre.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação, que gere a mobilidade urbana da capital, registrou 21 ocorrências devido às chuvas, sendo sete com bloqueio total da via por acúmulo de água e seis por queda de árvore.

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Algumas vias chegaram a registrar água há 60 centímetros de altura, provocando inviabilidade na passagem de veículos; uma delas é a saída da Avenida Castelo Branco.

Pelas redes sociais, moradores registraram vídeos onde alagamentos tomam conta das vias em altura considerável e afetam carros que estavam estacionados, alguns chegam a ter o alarme disparado e boiam na água.

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Diversos hospitais do Estado são fortemente atingidos

A Secretaria Municipal de Saúde informou que cerca de 12 unidades, dentre hospitais, unidades de pronto atendimento e institutos médicos, foram atingidos pelas chuvas desta madrugada.

Na capital, um dos mais afetados foi o Hospital São Lucas da PUC, onde o telhado foi arrancado e o teto de dois leitos de UTI desabaram, fazendo com que os pacientes de enfermaria fossem remanejados.

A emergência e o Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital também sofreram com alagamentos e dez leitos do Sistema Único de Saúde estão temporariamente inutilizados. Segundo a secretaria, cirurgias devem ser restringidas ou suspensas nos próximos dias até o reestabelecimento do local.

Em outros locais, como o Hospital de Pronto Socorro, o problema foi o retorno da rede de esgoto dentro da unidade, e no auditório do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas os vidros foram quebrados pela ventania. Ambos também registram pontos de alagamentos.

Diversos outros hospitais também registraram alagamentos, infiltrações e falta de energia.

Interior do Estado

Outras cidades e regiões do Rio Grande do Sul também foram afetados pelas chuvas, incluindo rodovias espalhadas pelo Estado. Segundo Comando Rodoviário da Brigada Militar, ao menos quatro rodovias estaduais tiveram bloqueio total, enquanto outras seis apresentaram bloqueios parciais.

A BR-448, próximo à Arena do Grêmio, teve queda de uma estrutura metálica que provocou a interrupção trânsito. Nas rodoviais como ERS 420, em Aratiba e ERS 431 em São Valentim do Sul a pista cedeu, algumas outras tiveram erosão e quedas de árvores.

Dentre as cidades afetadas pelos fortes ventos e a chuva intensa, estão Santa Maria, São Vicente do Sul, Uruguaiana, São Gabriel e Dom Pedrito que registraram casos de desabamentos em estradas, destelhamento de residências e hospitais.

Municípios afetados

  • São Vicente do Sul
  • Santana da Boa Vista
  • Aceguá
  • São Gabriel
  • Santa Maria
  • Mata
  • Teutônia
  • São Paulo das Missões
  • Santo Ângelo
  • Paraíso do Sul
  • Restinga Seca
  • Porto Alegre
  • Agudo
  • Gravataí
  • Eldorado do Sul
  • Alvorada
  • Cachoeirinha
  • Candiota
  • Canoas
  • Vitória das Missões
  • Viamão
  • Guaíba
  • Pejuçara
  • Gramado
  • Canela
  • São Miguel das Missões
  • Panambi
  • Santa Bárbara do Sul
  • General Câmara

Maiores acumulados de chuva registrados nas últimas 24 horas, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden):

  • Entre-Ijuís: 101,8 mm
  • Ijuí: 101,4 mm
  • Itaqui: 94,6 mm
  • Canoas: 83,2 mm
  • Encruzilhada Do Sul: 81,2 mm
  • Santa Rosa: 80,8 mm
  • Eldorado Do Sul: 79,92 mm
  • Porto Alegre: 75,73 mm
  • Dom Pedrito: 74 mm
  • Viamão: 68 mm
  • Gravataí: 67,8 mm
  • Candelária: 65,8 mm

Maiores rajadas de vento registradas nas últimas 32 horas, de acordo com o Inmet:

  • Canela: 103 km/h
  • Cruz Alta: 91 km/h
  • Porto Alegre: 89 km/h
  • Lagoa Vermelha: 86 km/h
  • Sao Vicente Do Sul: 84 km/h
  • Canguçu: 84 km/h
  • Santa Maria: 84 km/h
  • Dom Pedrito: 80 km/h
  • Torres: 80 km/h
  • Caçapava Do Sul: 79 km/h
  • Rio Pardo: 76 km/h
  • São Gabriel: 76 km/h
  • Santa Vitória Do Palmar - Barra Do Chuí: 75 km/h
  • São Luiz Gonzaga: 70 km/h

Aeroportos:

  • Canoas: 107 km/h
  • Porto Alegre: 89 km/h
  • Uruguaiana: 69 km/h
  • Santa Maria: 65 km/h

A forte tempestade que atingiu o Rio Grande do Sul na noite de terça-feira, 16, deixou uma pessoa morta e causou estragos em diversos pontos do estado. Na manhã desta quarta-feira, 17, a Defesa Civil do Estado gaúcho confirmou que, no município de Cachoeirinha, ocorreu um óbito de um homem após a queda de uma marquise.

“Até o momento, de terça para quarta-feira, ao menos 29 municípios reportaram danos e ocorrências à Defesa Civil estadual em decorrência das chuvas intensas, fortes ventos, granizo e descargas elétricas. Os municípios seguem apurando a extensão dos danos e priorizando os atendimentos”, afirmou o órgão estadual. Veja abaixo a lista das cidades.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), lamentou a morte de uma pessoa em Cachoeirinha e disse que o monitoramento ainda permanece em todo o estado gaúcho.

“Foram mais de 500 chamados para o Corpo de Bombeiros e, infelizmente, tivemos uma morte, além de pessoas feridas na região. Hospitais também foram bastante afetados pelas chuvas intensas. Vamos colocar todo o esforço necessário para poder atender todas as necessidades. É importante salientar que ainda estamos em uma situação de alerta”, disse ele também por meio das redes sociais.

Em Porto Alegre, segundo a prefeitura, o impacto incluiu quedas de árvores, alagamentos, falta de luz e diversos hospitais alagados, alguns destelhados e temporariamente inutilizáveis, inclusive UTIs. Ainda não há registros de feridos.

O Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) alertou que, ao longo da manhã desta quarta-feira, o estado enfrenta chuvas intensas, alguns temporais com raios, queda de granizo e rajadas de vento. Até o momento já foram emitidos dois alertas vermelhos e um laranja para os temporais na região.

Por volta das 22 horas de terça, quando a chuva chegou à região, cerca de 20 bairros ficaram sem energia, o que afetou casas de bombas de drenagem e estações de abastecimento. A prefeitura comunicou falta de energia elétrica nas Estações de Bombeamento de Água Bruta (Ebabs) São João e Moinhos de Vento e informou que sem previsão de reabastecimento, 51 bairros serão atingidos pelo desabastecimento.

Temporal em Porto Alegre deixou bairros sem luz e diversos pontos de alagamento Foto: Reprodução/Prefeitura de Porto Alegre

A CEEE-Equatorial ainda não havia divulgado informações sobre número de imóveis afetados até a última atualização desta reportagem.

O Metsul informou que locais como o Aeroporto Salgado Filho registrou vento de 89 km/h, assim como o Jardim Botânico. Em Canoas, na base aérea, o vento chegou a 107 km/h. Segundo a instituição, uma hora de chuva atingiu metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 mm.

Até às 5h40 desta quarta-feira, a defesa civil registrou 30 ocorrências desde o início do temporal para destelhamentos e quedas de árvore sobre residências, 36 vias que ficaram alagadas, 27 postes que cederam e 150 árvores caídas, muitas sobre carros.

Imagens compartilhadas pela prefeitura de Porto Alegre no Twitter mostram alguns dos chamados, em um deles, uma árvore de grande porte estava caída sobre a via e sobre um veículo na rua Conde de Porto Alegre.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação, que gere a mobilidade urbana da capital, registrou 21 ocorrências devido às chuvas, sendo sete com bloqueio total da via por acúmulo de água e seis por queda de árvore.

Algumas vias chegaram a registrar água há 60 centímetros de altura, provocando inviabilidade na passagem de veículos; uma delas é a saída da Avenida Castelo Branco.

Pelas redes sociais, moradores registraram vídeos onde alagamentos tomam conta das vias em altura considerável e afetam carros que estavam estacionados, alguns chegam a ter o alarme disparado e boiam na água.

Diversos hospitais do Estado são fortemente atingidos

A Secretaria Municipal de Saúde informou que cerca de 12 unidades, dentre hospitais, unidades de pronto atendimento e institutos médicos, foram atingidos pelas chuvas desta madrugada.

Na capital, um dos mais afetados foi o Hospital São Lucas da PUC, onde o telhado foi arrancado e o teto de dois leitos de UTI desabaram, fazendo com que os pacientes de enfermaria fossem remanejados.

A emergência e o Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital também sofreram com alagamentos e dez leitos do Sistema Único de Saúde estão temporariamente inutilizados. Segundo a secretaria, cirurgias devem ser restringidas ou suspensas nos próximos dias até o reestabelecimento do local.

Em outros locais, como o Hospital de Pronto Socorro, o problema foi o retorno da rede de esgoto dentro da unidade, e no auditório do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas os vidros foram quebrados pela ventania. Ambos também registram pontos de alagamentos.

Diversos outros hospitais também registraram alagamentos, infiltrações e falta de energia.

Interior do Estado

Outras cidades e regiões do Rio Grande do Sul também foram afetados pelas chuvas, incluindo rodovias espalhadas pelo Estado. Segundo Comando Rodoviário da Brigada Militar, ao menos quatro rodovias estaduais tiveram bloqueio total, enquanto outras seis apresentaram bloqueios parciais.

A BR-448, próximo à Arena do Grêmio, teve queda de uma estrutura metálica que provocou a interrupção trânsito. Nas rodoviais como ERS 420, em Aratiba e ERS 431 em São Valentim do Sul a pista cedeu, algumas outras tiveram erosão e quedas de árvores.

Dentre as cidades afetadas pelos fortes ventos e a chuva intensa, estão Santa Maria, São Vicente do Sul, Uruguaiana, São Gabriel e Dom Pedrito que registraram casos de desabamentos em estradas, destelhamento de residências e hospitais.

Municípios afetados

  • São Vicente do Sul
  • Santana da Boa Vista
  • Aceguá
  • São Gabriel
  • Santa Maria
  • Mata
  • Teutônia
  • São Paulo das Missões
  • Santo Ângelo
  • Paraíso do Sul
  • Restinga Seca
  • Porto Alegre
  • Agudo
  • Gravataí
  • Eldorado do Sul
  • Alvorada
  • Cachoeirinha
  • Candiota
  • Canoas
  • Vitória das Missões
  • Viamão
  • Guaíba
  • Pejuçara
  • Gramado
  • Canela
  • São Miguel das Missões
  • Panambi
  • Santa Bárbara do Sul
  • General Câmara

Maiores acumulados de chuva registrados nas últimas 24 horas, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden):

  • Entre-Ijuís: 101,8 mm
  • Ijuí: 101,4 mm
  • Itaqui: 94,6 mm
  • Canoas: 83,2 mm
  • Encruzilhada Do Sul: 81,2 mm
  • Santa Rosa: 80,8 mm
  • Eldorado Do Sul: 79,92 mm
  • Porto Alegre: 75,73 mm
  • Dom Pedrito: 74 mm
  • Viamão: 68 mm
  • Gravataí: 67,8 mm
  • Candelária: 65,8 mm

Maiores rajadas de vento registradas nas últimas 32 horas, de acordo com o Inmet:

  • Canela: 103 km/h
  • Cruz Alta: 91 km/h
  • Porto Alegre: 89 km/h
  • Lagoa Vermelha: 86 km/h
  • Sao Vicente Do Sul: 84 km/h
  • Canguçu: 84 km/h
  • Santa Maria: 84 km/h
  • Dom Pedrito: 80 km/h
  • Torres: 80 km/h
  • Caçapava Do Sul: 79 km/h
  • Rio Pardo: 76 km/h
  • São Gabriel: 76 km/h
  • Santa Vitória Do Palmar - Barra Do Chuí: 75 km/h
  • São Luiz Gonzaga: 70 km/h

Aeroportos:

  • Canoas: 107 km/h
  • Porto Alegre: 89 km/h
  • Uruguaiana: 69 km/h
  • Santa Maria: 65 km/h

A forte tempestade que atingiu o Rio Grande do Sul na noite de terça-feira, 16, deixou uma pessoa morta e causou estragos em diversos pontos do estado. Na manhã desta quarta-feira, 17, a Defesa Civil do Estado gaúcho confirmou que, no município de Cachoeirinha, ocorreu um óbito de um homem após a queda de uma marquise.

“Até o momento, de terça para quarta-feira, ao menos 29 municípios reportaram danos e ocorrências à Defesa Civil estadual em decorrência das chuvas intensas, fortes ventos, granizo e descargas elétricas. Os municípios seguem apurando a extensão dos danos e priorizando os atendimentos”, afirmou o órgão estadual. Veja abaixo a lista das cidades.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), lamentou a morte de uma pessoa em Cachoeirinha e disse que o monitoramento ainda permanece em todo o estado gaúcho.

“Foram mais de 500 chamados para o Corpo de Bombeiros e, infelizmente, tivemos uma morte, além de pessoas feridas na região. Hospitais também foram bastante afetados pelas chuvas intensas. Vamos colocar todo o esforço necessário para poder atender todas as necessidades. É importante salientar que ainda estamos em uma situação de alerta”, disse ele também por meio das redes sociais.

Em Porto Alegre, segundo a prefeitura, o impacto incluiu quedas de árvores, alagamentos, falta de luz e diversos hospitais alagados, alguns destelhados e temporariamente inutilizáveis, inclusive UTIs. Ainda não há registros de feridos.

O Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) alertou que, ao longo da manhã desta quarta-feira, o estado enfrenta chuvas intensas, alguns temporais com raios, queda de granizo e rajadas de vento. Até o momento já foram emitidos dois alertas vermelhos e um laranja para os temporais na região.

Por volta das 22 horas de terça, quando a chuva chegou à região, cerca de 20 bairros ficaram sem energia, o que afetou casas de bombas de drenagem e estações de abastecimento. A prefeitura comunicou falta de energia elétrica nas Estações de Bombeamento de Água Bruta (Ebabs) São João e Moinhos de Vento e informou que sem previsão de reabastecimento, 51 bairros serão atingidos pelo desabastecimento.

Temporal em Porto Alegre deixou bairros sem luz e diversos pontos de alagamento Foto: Reprodução/Prefeitura de Porto Alegre

A CEEE-Equatorial ainda não havia divulgado informações sobre número de imóveis afetados até a última atualização desta reportagem.

O Metsul informou que locais como o Aeroporto Salgado Filho registrou vento de 89 km/h, assim como o Jardim Botânico. Em Canoas, na base aérea, o vento chegou a 107 km/h. Segundo a instituição, uma hora de chuva atingiu metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 mm.

Até às 5h40 desta quarta-feira, a defesa civil registrou 30 ocorrências desde o início do temporal para destelhamentos e quedas de árvore sobre residências, 36 vias que ficaram alagadas, 27 postes que cederam e 150 árvores caídas, muitas sobre carros.

Imagens compartilhadas pela prefeitura de Porto Alegre no Twitter mostram alguns dos chamados, em um deles, uma árvore de grande porte estava caída sobre a via e sobre um veículo na rua Conde de Porto Alegre.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação, que gere a mobilidade urbana da capital, registrou 21 ocorrências devido às chuvas, sendo sete com bloqueio total da via por acúmulo de água e seis por queda de árvore.

Algumas vias chegaram a registrar água há 60 centímetros de altura, provocando inviabilidade na passagem de veículos; uma delas é a saída da Avenida Castelo Branco.

Pelas redes sociais, moradores registraram vídeos onde alagamentos tomam conta das vias em altura considerável e afetam carros que estavam estacionados, alguns chegam a ter o alarme disparado e boiam na água.

Diversos hospitais do Estado são fortemente atingidos

A Secretaria Municipal de Saúde informou que cerca de 12 unidades, dentre hospitais, unidades de pronto atendimento e institutos médicos, foram atingidos pelas chuvas desta madrugada.

Na capital, um dos mais afetados foi o Hospital São Lucas da PUC, onde o telhado foi arrancado e o teto de dois leitos de UTI desabaram, fazendo com que os pacientes de enfermaria fossem remanejados.

A emergência e o Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital também sofreram com alagamentos e dez leitos do Sistema Único de Saúde estão temporariamente inutilizados. Segundo a secretaria, cirurgias devem ser restringidas ou suspensas nos próximos dias até o reestabelecimento do local.

Em outros locais, como o Hospital de Pronto Socorro, o problema foi o retorno da rede de esgoto dentro da unidade, e no auditório do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas os vidros foram quebrados pela ventania. Ambos também registram pontos de alagamentos.

Diversos outros hospitais também registraram alagamentos, infiltrações e falta de energia.

Interior do Estado

Outras cidades e regiões do Rio Grande do Sul também foram afetados pelas chuvas, incluindo rodovias espalhadas pelo Estado. Segundo Comando Rodoviário da Brigada Militar, ao menos quatro rodovias estaduais tiveram bloqueio total, enquanto outras seis apresentaram bloqueios parciais.

A BR-448, próximo à Arena do Grêmio, teve queda de uma estrutura metálica que provocou a interrupção trânsito. Nas rodoviais como ERS 420, em Aratiba e ERS 431 em São Valentim do Sul a pista cedeu, algumas outras tiveram erosão e quedas de árvores.

Dentre as cidades afetadas pelos fortes ventos e a chuva intensa, estão Santa Maria, São Vicente do Sul, Uruguaiana, São Gabriel e Dom Pedrito que registraram casos de desabamentos em estradas, destelhamento de residências e hospitais.

Municípios afetados

  • São Vicente do Sul
  • Santana da Boa Vista
  • Aceguá
  • São Gabriel
  • Santa Maria
  • Mata
  • Teutônia
  • São Paulo das Missões
  • Santo Ângelo
  • Paraíso do Sul
  • Restinga Seca
  • Porto Alegre
  • Agudo
  • Gravataí
  • Eldorado do Sul
  • Alvorada
  • Cachoeirinha
  • Candiota
  • Canoas
  • Vitória das Missões
  • Viamão
  • Guaíba
  • Pejuçara
  • Gramado
  • Canela
  • São Miguel das Missões
  • Panambi
  • Santa Bárbara do Sul
  • General Câmara

Maiores acumulados de chuva registrados nas últimas 24 horas, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden):

  • Entre-Ijuís: 101,8 mm
  • Ijuí: 101,4 mm
  • Itaqui: 94,6 mm
  • Canoas: 83,2 mm
  • Encruzilhada Do Sul: 81,2 mm
  • Santa Rosa: 80,8 mm
  • Eldorado Do Sul: 79,92 mm
  • Porto Alegre: 75,73 mm
  • Dom Pedrito: 74 mm
  • Viamão: 68 mm
  • Gravataí: 67,8 mm
  • Candelária: 65,8 mm

Maiores rajadas de vento registradas nas últimas 32 horas, de acordo com o Inmet:

  • Canela: 103 km/h
  • Cruz Alta: 91 km/h
  • Porto Alegre: 89 km/h
  • Lagoa Vermelha: 86 km/h
  • Sao Vicente Do Sul: 84 km/h
  • Canguçu: 84 km/h
  • Santa Maria: 84 km/h
  • Dom Pedrito: 80 km/h
  • Torres: 80 km/h
  • Caçapava Do Sul: 79 km/h
  • Rio Pardo: 76 km/h
  • São Gabriel: 76 km/h
  • Santa Vitória Do Palmar - Barra Do Chuí: 75 km/h
  • São Luiz Gonzaga: 70 km/h

Aeroportos:

  • Canoas: 107 km/h
  • Porto Alegre: 89 km/h
  • Uruguaiana: 69 km/h
  • Santa Maria: 65 km/h

A forte tempestade que atingiu o Rio Grande do Sul na noite de terça-feira, 16, deixou uma pessoa morta e causou estragos em diversos pontos do estado. Na manhã desta quarta-feira, 17, a Defesa Civil do Estado gaúcho confirmou que, no município de Cachoeirinha, ocorreu um óbito de um homem após a queda de uma marquise.

“Até o momento, de terça para quarta-feira, ao menos 29 municípios reportaram danos e ocorrências à Defesa Civil estadual em decorrência das chuvas intensas, fortes ventos, granizo e descargas elétricas. Os municípios seguem apurando a extensão dos danos e priorizando os atendimentos”, afirmou o órgão estadual. Veja abaixo a lista das cidades.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), lamentou a morte de uma pessoa em Cachoeirinha e disse que o monitoramento ainda permanece em todo o estado gaúcho.

“Foram mais de 500 chamados para o Corpo de Bombeiros e, infelizmente, tivemos uma morte, além de pessoas feridas na região. Hospitais também foram bastante afetados pelas chuvas intensas. Vamos colocar todo o esforço necessário para poder atender todas as necessidades. É importante salientar que ainda estamos em uma situação de alerta”, disse ele também por meio das redes sociais.

Em Porto Alegre, segundo a prefeitura, o impacto incluiu quedas de árvores, alagamentos, falta de luz e diversos hospitais alagados, alguns destelhados e temporariamente inutilizáveis, inclusive UTIs. Ainda não há registros de feridos.

O Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) alertou que, ao longo da manhã desta quarta-feira, o estado enfrenta chuvas intensas, alguns temporais com raios, queda de granizo e rajadas de vento. Até o momento já foram emitidos dois alertas vermelhos e um laranja para os temporais na região.

Por volta das 22 horas de terça, quando a chuva chegou à região, cerca de 20 bairros ficaram sem energia, o que afetou casas de bombas de drenagem e estações de abastecimento. A prefeitura comunicou falta de energia elétrica nas Estações de Bombeamento de Água Bruta (Ebabs) São João e Moinhos de Vento e informou que sem previsão de reabastecimento, 51 bairros serão atingidos pelo desabastecimento.

Temporal em Porto Alegre deixou bairros sem luz e diversos pontos de alagamento Foto: Reprodução/Prefeitura de Porto Alegre

A CEEE-Equatorial ainda não havia divulgado informações sobre número de imóveis afetados até a última atualização desta reportagem.

O Metsul informou que locais como o Aeroporto Salgado Filho registrou vento de 89 km/h, assim como o Jardim Botânico. Em Canoas, na base aérea, o vento chegou a 107 km/h. Segundo a instituição, uma hora de chuva atingiu metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 mm.

Até às 5h40 desta quarta-feira, a defesa civil registrou 30 ocorrências desde o início do temporal para destelhamentos e quedas de árvore sobre residências, 36 vias que ficaram alagadas, 27 postes que cederam e 150 árvores caídas, muitas sobre carros.

Imagens compartilhadas pela prefeitura de Porto Alegre no Twitter mostram alguns dos chamados, em um deles, uma árvore de grande porte estava caída sobre a via e sobre um veículo na rua Conde de Porto Alegre.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação, que gere a mobilidade urbana da capital, registrou 21 ocorrências devido às chuvas, sendo sete com bloqueio total da via por acúmulo de água e seis por queda de árvore.

Algumas vias chegaram a registrar água há 60 centímetros de altura, provocando inviabilidade na passagem de veículos; uma delas é a saída da Avenida Castelo Branco.

Pelas redes sociais, moradores registraram vídeos onde alagamentos tomam conta das vias em altura considerável e afetam carros que estavam estacionados, alguns chegam a ter o alarme disparado e boiam na água.

Diversos hospitais do Estado são fortemente atingidos

A Secretaria Municipal de Saúde informou que cerca de 12 unidades, dentre hospitais, unidades de pronto atendimento e institutos médicos, foram atingidos pelas chuvas desta madrugada.

Na capital, um dos mais afetados foi o Hospital São Lucas da PUC, onde o telhado foi arrancado e o teto de dois leitos de UTI desabaram, fazendo com que os pacientes de enfermaria fossem remanejados.

A emergência e o Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital também sofreram com alagamentos e dez leitos do Sistema Único de Saúde estão temporariamente inutilizados. Segundo a secretaria, cirurgias devem ser restringidas ou suspensas nos próximos dias até o reestabelecimento do local.

Em outros locais, como o Hospital de Pronto Socorro, o problema foi o retorno da rede de esgoto dentro da unidade, e no auditório do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas os vidros foram quebrados pela ventania. Ambos também registram pontos de alagamentos.

Diversos outros hospitais também registraram alagamentos, infiltrações e falta de energia.

Interior do Estado

Outras cidades e regiões do Rio Grande do Sul também foram afetados pelas chuvas, incluindo rodovias espalhadas pelo Estado. Segundo Comando Rodoviário da Brigada Militar, ao menos quatro rodovias estaduais tiveram bloqueio total, enquanto outras seis apresentaram bloqueios parciais.

A BR-448, próximo à Arena do Grêmio, teve queda de uma estrutura metálica que provocou a interrupção trânsito. Nas rodoviais como ERS 420, em Aratiba e ERS 431 em São Valentim do Sul a pista cedeu, algumas outras tiveram erosão e quedas de árvores.

Dentre as cidades afetadas pelos fortes ventos e a chuva intensa, estão Santa Maria, São Vicente do Sul, Uruguaiana, São Gabriel e Dom Pedrito que registraram casos de desabamentos em estradas, destelhamento de residências e hospitais.

Municípios afetados

  • São Vicente do Sul
  • Santana da Boa Vista
  • Aceguá
  • São Gabriel
  • Santa Maria
  • Mata
  • Teutônia
  • São Paulo das Missões
  • Santo Ângelo
  • Paraíso do Sul
  • Restinga Seca
  • Porto Alegre
  • Agudo
  • Gravataí
  • Eldorado do Sul
  • Alvorada
  • Cachoeirinha
  • Candiota
  • Canoas
  • Vitória das Missões
  • Viamão
  • Guaíba
  • Pejuçara
  • Gramado
  • Canela
  • São Miguel das Missões
  • Panambi
  • Santa Bárbara do Sul
  • General Câmara

Maiores acumulados de chuva registrados nas últimas 24 horas, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden):

  • Entre-Ijuís: 101,8 mm
  • Ijuí: 101,4 mm
  • Itaqui: 94,6 mm
  • Canoas: 83,2 mm
  • Encruzilhada Do Sul: 81,2 mm
  • Santa Rosa: 80,8 mm
  • Eldorado Do Sul: 79,92 mm
  • Porto Alegre: 75,73 mm
  • Dom Pedrito: 74 mm
  • Viamão: 68 mm
  • Gravataí: 67,8 mm
  • Candelária: 65,8 mm

Maiores rajadas de vento registradas nas últimas 32 horas, de acordo com o Inmet:

  • Canela: 103 km/h
  • Cruz Alta: 91 km/h
  • Porto Alegre: 89 km/h
  • Lagoa Vermelha: 86 km/h
  • Sao Vicente Do Sul: 84 km/h
  • Canguçu: 84 km/h
  • Santa Maria: 84 km/h
  • Dom Pedrito: 80 km/h
  • Torres: 80 km/h
  • Caçapava Do Sul: 79 km/h
  • Rio Pardo: 76 km/h
  • São Gabriel: 76 km/h
  • Santa Vitória Do Palmar - Barra Do Chuí: 75 km/h
  • São Luiz Gonzaga: 70 km/h

Aeroportos:

  • Canoas: 107 km/h
  • Porto Alegre: 89 km/h
  • Uruguaiana: 69 km/h
  • Santa Maria: 65 km/h

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