SÃO PAULO - A Marinha finalizou, após 86 horas de varredura contínua, as buscas pelo avião monomotor desaparecido na noite da última terça-feira, 21. A aeronave perdeu contato com a torre de controle logo após decolar do aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.
O monomotor pertencia à empresa exploradora Fernandes e Martins Catanduva. A bordo, estavam o proprietário da empresa e o piloto Fernando Rubinho Lopes, de 36 anos. A dupla deveria seguir destino até o Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo. O avião deixou o solo às 19h35 e tinha horário previsto de aterrissagem para as 20h40 do mesmo dia.
A procura pela aeronave começou ainda na última terça-feira, com equipes do 1º Distrito Naval da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) e seguiu ao longo dos últimos quatro dias, tanto por mar quanto pelo ar.
Na última sexta-feira, 24, FAB deixou de auxiliar na busca após ter avistado, a 4 km da costa carioca, uma peça do monomotor. A companhia afirmou que o avião caiu no mar e submergiu, ou seja, a procura pelo ar não seria mais útil. A Marinha, no entanto, seguiu com a varredura na região da zona oeste e sul.
A peça localizada, a tampa do monomotor, modelo PA-46, continha a matrícula do avião, PT FEM. Nenhum dos aeroportos registrou contato de socorro ou qualquer tentativa de comunicação do avião.
A Marinha informa ainda que continua informando a todas embarcações que trafegam na região da Barra da Tijuca e Paraty para que fiquem alertas e pede que relatem qualquer nova informação. A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, com o apoio das delegacias em Angra dos Reis e Itacuruçá dizem que permanecem atentas durante as ações que são desempenhadas diariamente no mar. A FAB diz que não há esperanças de que os dois homens sejam encontrados com vida.