Terra Yanomami teve 74 mortes no 1º trimestre, aponta Ministério da Saúde


Número de óbitos caiu 33% em comparação com o mesmo período de 2023; primeiro boletim da pasta foi divulgado apenas nesta segunda-feira

Por Fabio Grellet

Após sofrer críticas pelo desempenho na assistência aos índios e interromper a divulgação de dados sobre mortes e incidência de doenças na Terra Indígena Yanomami, o Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira, 5, que 74 indígenas dessa mesma área morreram no primeiro trimestre. O número representa uma redução de 33% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 111 mortes.

Os dados fazem parte de um novo boletim, o primeiro com dados de 2024. Na Terra Yanomami vivem 32.012 indígenas distribuídos em 392 comunidades atendidas por 71 polos de saúde (37 estruturas físicas de polo base e 34 unidades básicas de saúde), diz o ministério. Cerca de 85% dos moradores são yanomamis, e os demais 15% são das etnias Yekuana, Xiriana, Xirixana e Sanumá.

Terra Indígena Yanomami, em Roraima, é alvo da exploração de garimpeiros; ocupação irregular deixou muitos indígenas sem acesso aos serviços de saúde Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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Segundo o ministério, houve 9 mortes por infecção respiratória aguda (nesse mesmo período de 2023 haviam sido 22), 5 mortes por desnutrição (no ano passado foram 17) e 5 mortes por malária (em 2023 foram 10).

A única causa de morte definida que registrou aumento em 2024 foram as agressões: elas causaram 15 mortes em 2023 e 18 neste ano. Diarreia infecciosa matou quatro pessoas (seis em 2023), causas perinatais e de anomalias congênitas mataram quatro pessoas (cinco em 2023), neoplasias matou uma pessoa (duas em 2023) e uma pessoa se suicidou (três em 2024).

Doenças respiratórias variadas, que não as infecções respiratórias agudas, mataram duas pessoas (uma em 2023), doenças infecciosas variadas que não a diarreia causaram duas mortes (três em 2023), outras causas externas mataram sete pessoas (11 em 2023), causas mal definidas mataram oito pessoas (dez em 2023) e outras causas mataram oito pessoas (6 em 2023).

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No relatório, para se contrapor às críticas que vinha sofrendo até a divulgação do último relatório mensal, em fevereiro (com dados referentes a dezembro de 2023), o Ministério da Saúde ressaltou a ampliação do atendimento de saúde aos indígenas. “No início de 2023, aproximadamente 5.224 indígenas não tinham acesso aos serviços de saúde nos polos base de Kayanaú, Homoxi, Hakoma, Ajaraní, Haxiú, Xitei e Palimiú”, diz o ministério. “Até abril de 2024, todos esses polos base foram reabertos”, ainda que parcialmente, afirma a pasta.

“No início da declaração da emergência (em saúde) em 2023, contávamos com 690 profissionais (de saúde) contratados”, continua o relatório. “Desse período para agora, houve aumento de 807 profissionais”, chegando aos 1.497 que estão disponíveis atualmente. São 44 médicos, 394 técnicos de enfermagem e 342 profissionais de apoio, como pilotos de barco e engenheiros.

Após sofrer críticas pelo desempenho na assistência aos índios e interromper a divulgação de dados sobre mortes e incidência de doenças na Terra Indígena Yanomami, o Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira, 5, que 74 indígenas dessa mesma área morreram no primeiro trimestre. O número representa uma redução de 33% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 111 mortes.

Os dados fazem parte de um novo boletim, o primeiro com dados de 2024. Na Terra Yanomami vivem 32.012 indígenas distribuídos em 392 comunidades atendidas por 71 polos de saúde (37 estruturas físicas de polo base e 34 unidades básicas de saúde), diz o ministério. Cerca de 85% dos moradores são yanomamis, e os demais 15% são das etnias Yekuana, Xiriana, Xirixana e Sanumá.

Terra Indígena Yanomami, em Roraima, é alvo da exploração de garimpeiros; ocupação irregular deixou muitos indígenas sem acesso aos serviços de saúde Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo o ministério, houve 9 mortes por infecção respiratória aguda (nesse mesmo período de 2023 haviam sido 22), 5 mortes por desnutrição (no ano passado foram 17) e 5 mortes por malária (em 2023 foram 10).

A única causa de morte definida que registrou aumento em 2024 foram as agressões: elas causaram 15 mortes em 2023 e 18 neste ano. Diarreia infecciosa matou quatro pessoas (seis em 2023), causas perinatais e de anomalias congênitas mataram quatro pessoas (cinco em 2023), neoplasias matou uma pessoa (duas em 2023) e uma pessoa se suicidou (três em 2024).

Doenças respiratórias variadas, que não as infecções respiratórias agudas, mataram duas pessoas (uma em 2023), doenças infecciosas variadas que não a diarreia causaram duas mortes (três em 2023), outras causas externas mataram sete pessoas (11 em 2023), causas mal definidas mataram oito pessoas (dez em 2023) e outras causas mataram oito pessoas (6 em 2023).

No relatório, para se contrapor às críticas que vinha sofrendo até a divulgação do último relatório mensal, em fevereiro (com dados referentes a dezembro de 2023), o Ministério da Saúde ressaltou a ampliação do atendimento de saúde aos indígenas. “No início de 2023, aproximadamente 5.224 indígenas não tinham acesso aos serviços de saúde nos polos base de Kayanaú, Homoxi, Hakoma, Ajaraní, Haxiú, Xitei e Palimiú”, diz o ministério. “Até abril de 2024, todos esses polos base foram reabertos”, ainda que parcialmente, afirma a pasta.

“No início da declaração da emergência (em saúde) em 2023, contávamos com 690 profissionais (de saúde) contratados”, continua o relatório. “Desse período para agora, houve aumento de 807 profissionais”, chegando aos 1.497 que estão disponíveis atualmente. São 44 médicos, 394 técnicos de enfermagem e 342 profissionais de apoio, como pilotos de barco e engenheiros.

Após sofrer críticas pelo desempenho na assistência aos índios e interromper a divulgação de dados sobre mortes e incidência de doenças na Terra Indígena Yanomami, o Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira, 5, que 74 indígenas dessa mesma área morreram no primeiro trimestre. O número representa uma redução de 33% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 111 mortes.

Os dados fazem parte de um novo boletim, o primeiro com dados de 2024. Na Terra Yanomami vivem 32.012 indígenas distribuídos em 392 comunidades atendidas por 71 polos de saúde (37 estruturas físicas de polo base e 34 unidades básicas de saúde), diz o ministério. Cerca de 85% dos moradores são yanomamis, e os demais 15% são das etnias Yekuana, Xiriana, Xirixana e Sanumá.

Terra Indígena Yanomami, em Roraima, é alvo da exploração de garimpeiros; ocupação irregular deixou muitos indígenas sem acesso aos serviços de saúde Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo o ministério, houve 9 mortes por infecção respiratória aguda (nesse mesmo período de 2023 haviam sido 22), 5 mortes por desnutrição (no ano passado foram 17) e 5 mortes por malária (em 2023 foram 10).

A única causa de morte definida que registrou aumento em 2024 foram as agressões: elas causaram 15 mortes em 2023 e 18 neste ano. Diarreia infecciosa matou quatro pessoas (seis em 2023), causas perinatais e de anomalias congênitas mataram quatro pessoas (cinco em 2023), neoplasias matou uma pessoa (duas em 2023) e uma pessoa se suicidou (três em 2024).

Doenças respiratórias variadas, que não as infecções respiratórias agudas, mataram duas pessoas (uma em 2023), doenças infecciosas variadas que não a diarreia causaram duas mortes (três em 2023), outras causas externas mataram sete pessoas (11 em 2023), causas mal definidas mataram oito pessoas (dez em 2023) e outras causas mataram oito pessoas (6 em 2023).

No relatório, para se contrapor às críticas que vinha sofrendo até a divulgação do último relatório mensal, em fevereiro (com dados referentes a dezembro de 2023), o Ministério da Saúde ressaltou a ampliação do atendimento de saúde aos indígenas. “No início de 2023, aproximadamente 5.224 indígenas não tinham acesso aos serviços de saúde nos polos base de Kayanaú, Homoxi, Hakoma, Ajaraní, Haxiú, Xitei e Palimiú”, diz o ministério. “Até abril de 2024, todos esses polos base foram reabertos”, ainda que parcialmente, afirma a pasta.

“No início da declaração da emergência (em saúde) em 2023, contávamos com 690 profissionais (de saúde) contratados”, continua o relatório. “Desse período para agora, houve aumento de 807 profissionais”, chegando aos 1.497 que estão disponíveis atualmente. São 44 médicos, 394 técnicos de enfermagem e 342 profissionais de apoio, como pilotos de barco e engenheiros.

Após sofrer críticas pelo desempenho na assistência aos índios e interromper a divulgação de dados sobre mortes e incidência de doenças na Terra Indígena Yanomami, o Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira, 5, que 74 indígenas dessa mesma área morreram no primeiro trimestre. O número representa uma redução de 33% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 111 mortes.

Os dados fazem parte de um novo boletim, o primeiro com dados de 2024. Na Terra Yanomami vivem 32.012 indígenas distribuídos em 392 comunidades atendidas por 71 polos de saúde (37 estruturas físicas de polo base e 34 unidades básicas de saúde), diz o ministério. Cerca de 85% dos moradores são yanomamis, e os demais 15% são das etnias Yekuana, Xiriana, Xirixana e Sanumá.

Terra Indígena Yanomami, em Roraima, é alvo da exploração de garimpeiros; ocupação irregular deixou muitos indígenas sem acesso aos serviços de saúde Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo o ministério, houve 9 mortes por infecção respiratória aguda (nesse mesmo período de 2023 haviam sido 22), 5 mortes por desnutrição (no ano passado foram 17) e 5 mortes por malária (em 2023 foram 10).

A única causa de morte definida que registrou aumento em 2024 foram as agressões: elas causaram 15 mortes em 2023 e 18 neste ano. Diarreia infecciosa matou quatro pessoas (seis em 2023), causas perinatais e de anomalias congênitas mataram quatro pessoas (cinco em 2023), neoplasias matou uma pessoa (duas em 2023) e uma pessoa se suicidou (três em 2024).

Doenças respiratórias variadas, que não as infecções respiratórias agudas, mataram duas pessoas (uma em 2023), doenças infecciosas variadas que não a diarreia causaram duas mortes (três em 2023), outras causas externas mataram sete pessoas (11 em 2023), causas mal definidas mataram oito pessoas (dez em 2023) e outras causas mataram oito pessoas (6 em 2023).

No relatório, para se contrapor às críticas que vinha sofrendo até a divulgação do último relatório mensal, em fevereiro (com dados referentes a dezembro de 2023), o Ministério da Saúde ressaltou a ampliação do atendimento de saúde aos indígenas. “No início de 2023, aproximadamente 5.224 indígenas não tinham acesso aos serviços de saúde nos polos base de Kayanaú, Homoxi, Hakoma, Ajaraní, Haxiú, Xitei e Palimiú”, diz o ministério. “Até abril de 2024, todos esses polos base foram reabertos”, ainda que parcialmente, afirma a pasta.

“No início da declaração da emergência (em saúde) em 2023, contávamos com 690 profissionais (de saúde) contratados”, continua o relatório. “Desse período para agora, houve aumento de 807 profissionais”, chegando aos 1.497 que estão disponíveis atualmente. São 44 médicos, 394 técnicos de enfermagem e 342 profissionais de apoio, como pilotos de barco e engenheiros.

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