Testes do Irã foram 'provocadores', diz autoridade dos EUA


Subsecretário de Estado ressaltou que país ainda tem avanço nuclear modesto.

Por Da BBC Brasil

O subsecretário de Estado dos Estados Unidos, William Burns, disse nesta quarta-feira que os testes com mísseis de longa distância realizados pelo Irã foram "muito perturbadores, provocadores e imprudentes", mas ressaltou que acredita que o país asiático está fazendo apenas modestos avanços em seu programa nuclear. "Nós vemos o uso da força como uma opção que está na mesa, mas como último recurso", disse Burns em relação a uma possível ação contra o Irã, durante uma audiência no Congresso americano. Burns - que é o principal analista do Departamento de Estado para questões relativas ao Irã - disse que o Irã ainda não aperfeiçoou a técnica de produzir urânio enriquecido para uso em armas nuclear. Antes, a Casa Branca já havia condenado o teste, embora o secretário de Defesa, Robert Gates, tivesse dito que não acreditava que os Estados Unidos e o Irã estivessem mais próximos de um confronto. Programa nuclear O Irã testou nesta quarta-feira uma nova versão do míssil de longo alcance Shahab-3, que tem capacidade para atingir Israel. O míssil, que pode alcançar uma distância de 2 mil km, foi um entre nove mísseis de curto e médio alcance a serem lançados em um local remoto no deserto. Países do Ocidente, em especial os Estados Unidos, acusam o Irã de estar usando seu programa nuclear para desenvolver armas atômicas e têm tentado convencer o país a parar de enriquecer urânio. O Irã, entretanto, insiste que seu programa nuclear é para fins pacíficos e tem continuado com o enriquecimento, apesar de sanções impostas pela ONU e pela União Européia. Segundo o analista da BBC Jonathan Markus, os testes iranianos tiveram o objetivo de dissuadir os Estados Unidos ou Israel de possíveis planos de ataques contra instalações nucleares do país, e não simplesmente mostrar que mísseis iranianos poderiam atacar Israel. Isso porque, de acordo com Markus, Israel tem um sistema antibalístico que especialistas acreditam ser capaz de impedir um ataque com mísseis iranianos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O subsecretário de Estado dos Estados Unidos, William Burns, disse nesta quarta-feira que os testes com mísseis de longa distância realizados pelo Irã foram "muito perturbadores, provocadores e imprudentes", mas ressaltou que acredita que o país asiático está fazendo apenas modestos avanços em seu programa nuclear. "Nós vemos o uso da força como uma opção que está na mesa, mas como último recurso", disse Burns em relação a uma possível ação contra o Irã, durante uma audiência no Congresso americano. Burns - que é o principal analista do Departamento de Estado para questões relativas ao Irã - disse que o Irã ainda não aperfeiçoou a técnica de produzir urânio enriquecido para uso em armas nuclear. Antes, a Casa Branca já havia condenado o teste, embora o secretário de Defesa, Robert Gates, tivesse dito que não acreditava que os Estados Unidos e o Irã estivessem mais próximos de um confronto. Programa nuclear O Irã testou nesta quarta-feira uma nova versão do míssil de longo alcance Shahab-3, que tem capacidade para atingir Israel. O míssil, que pode alcançar uma distância de 2 mil km, foi um entre nove mísseis de curto e médio alcance a serem lançados em um local remoto no deserto. Países do Ocidente, em especial os Estados Unidos, acusam o Irã de estar usando seu programa nuclear para desenvolver armas atômicas e têm tentado convencer o país a parar de enriquecer urânio. O Irã, entretanto, insiste que seu programa nuclear é para fins pacíficos e tem continuado com o enriquecimento, apesar de sanções impostas pela ONU e pela União Européia. Segundo o analista da BBC Jonathan Markus, os testes iranianos tiveram o objetivo de dissuadir os Estados Unidos ou Israel de possíveis planos de ataques contra instalações nucleares do país, e não simplesmente mostrar que mísseis iranianos poderiam atacar Israel. Isso porque, de acordo com Markus, Israel tem um sistema antibalístico que especialistas acreditam ser capaz de impedir um ataque com mísseis iranianos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O subsecretário de Estado dos Estados Unidos, William Burns, disse nesta quarta-feira que os testes com mísseis de longa distância realizados pelo Irã foram "muito perturbadores, provocadores e imprudentes", mas ressaltou que acredita que o país asiático está fazendo apenas modestos avanços em seu programa nuclear. "Nós vemos o uso da força como uma opção que está na mesa, mas como último recurso", disse Burns em relação a uma possível ação contra o Irã, durante uma audiência no Congresso americano. Burns - que é o principal analista do Departamento de Estado para questões relativas ao Irã - disse que o Irã ainda não aperfeiçoou a técnica de produzir urânio enriquecido para uso em armas nuclear. Antes, a Casa Branca já havia condenado o teste, embora o secretário de Defesa, Robert Gates, tivesse dito que não acreditava que os Estados Unidos e o Irã estivessem mais próximos de um confronto. Programa nuclear O Irã testou nesta quarta-feira uma nova versão do míssil de longo alcance Shahab-3, que tem capacidade para atingir Israel. O míssil, que pode alcançar uma distância de 2 mil km, foi um entre nove mísseis de curto e médio alcance a serem lançados em um local remoto no deserto. Países do Ocidente, em especial os Estados Unidos, acusam o Irã de estar usando seu programa nuclear para desenvolver armas atômicas e têm tentado convencer o país a parar de enriquecer urânio. O Irã, entretanto, insiste que seu programa nuclear é para fins pacíficos e tem continuado com o enriquecimento, apesar de sanções impostas pela ONU e pela União Européia. Segundo o analista da BBC Jonathan Markus, os testes iranianos tiveram o objetivo de dissuadir os Estados Unidos ou Israel de possíveis planos de ataques contra instalações nucleares do país, e não simplesmente mostrar que mísseis iranianos poderiam atacar Israel. Isso porque, de acordo com Markus, Israel tem um sistema antibalístico que especialistas acreditam ser capaz de impedir um ataque com mísseis iranianos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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