Total de seqüestros já ultrapassa o de 2000


Por Agencia Estado

São Paulo tem registrado seqüestros quase todos os dias. De janeiro até hoje, em todo o Estado, houve 204 casos do gênero - 178 na capital e na Grande São Paulo e 26 no interior, a maioria na região de Campinas. Em 2000, houve 63 dessas ocorrências. Na semana passada, 14 pessoas estavam em cativeiro na Grande São Paulo. A Divisão Anti-Seqüestro (DAS), da Polícia Civil, foi acionada, nesta segunda-feira, para investigar quatro casos. "Estão seqüestrando crianças, jovens, velhos. São ladrões de bancos e traficantes, que migraram para este tipo de crime. Alguns formaram quadrilhas com muitos participantes", informou o delegado Marcelo Dias, da 2ª Delegacia da DAS. Dias, que está desde o início do mês na DAS, explicou que a zona sul da capital, Diadema e São Bernardo do Campo registram 90% dos casos. "Os criminosos não param para pensar. Se soubessem que seqüestro é crime hediondo e dá condenação de 12 a 30 anos, refletiriam antes de se envolver." A DAS está montando arquivos dos bandos com fotos, dados pessoais dos cúmplices e seu modo de ação. No ano passado, a capital registrou 35 casos, e a Grande São Paulo, 4. No interior foram 24. De janeiro a setembro de 2001, a DAS esclareceu 72 seqüestros e localizou 48 cativeiros. Os policiais prenderam 104 pessoas envolvidas. No mês passado, ao falar aos deputados federais, em Brasília, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Marco Vinicio Petrelluzzi, admitiu que o seqüestro é o crime que mais cresceu em São Paulo. Ao anunciar a ampliação do combate ao seqüestro, o secretário prometeu reforçar a estrutura de apuração dos casos com o aumento do pessoal em 50%, a montagem de um sistema integrado de inteligência e um helicóptero. Também estão sendo instaladas delegacias especializadas em identificar e prender seqüestradores em Campinas, São José dos Campos e Santos. Advogado e ex-árbitro de futebol, Olten Aires de Abreu quer que o Estado adote "decisões violentas e drásticas" contra os seqüestradores. Na quinta-feira, ele teve a nora e duas netas seqüestradas. Mãe e filhas ficaram dois dias em cativeiro, na Favela Pantanal, zona sul, e foram libertadas pela Polícia Militar. O crime ocorreu na Bela Vista, a caminho da escola das crianças. Entre as outras vítimas está o filho de uma socialite, atacado no começo do mês. A família pagou o resgate. Uma estudante de 19 anos foi levada quando entrava no carro, na saída da Universidade Mackenzie. A família também pagou o resgate. Na semana passada, a DAS libertou três pessoas em cativeiros na zona sul e prendeu sete seqüestradores, seis adultos e um menor.

São Paulo tem registrado seqüestros quase todos os dias. De janeiro até hoje, em todo o Estado, houve 204 casos do gênero - 178 na capital e na Grande São Paulo e 26 no interior, a maioria na região de Campinas. Em 2000, houve 63 dessas ocorrências. Na semana passada, 14 pessoas estavam em cativeiro na Grande São Paulo. A Divisão Anti-Seqüestro (DAS), da Polícia Civil, foi acionada, nesta segunda-feira, para investigar quatro casos. "Estão seqüestrando crianças, jovens, velhos. São ladrões de bancos e traficantes, que migraram para este tipo de crime. Alguns formaram quadrilhas com muitos participantes", informou o delegado Marcelo Dias, da 2ª Delegacia da DAS. Dias, que está desde o início do mês na DAS, explicou que a zona sul da capital, Diadema e São Bernardo do Campo registram 90% dos casos. "Os criminosos não param para pensar. Se soubessem que seqüestro é crime hediondo e dá condenação de 12 a 30 anos, refletiriam antes de se envolver." A DAS está montando arquivos dos bandos com fotos, dados pessoais dos cúmplices e seu modo de ação. No ano passado, a capital registrou 35 casos, e a Grande São Paulo, 4. No interior foram 24. De janeiro a setembro de 2001, a DAS esclareceu 72 seqüestros e localizou 48 cativeiros. Os policiais prenderam 104 pessoas envolvidas. No mês passado, ao falar aos deputados federais, em Brasília, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Marco Vinicio Petrelluzzi, admitiu que o seqüestro é o crime que mais cresceu em São Paulo. Ao anunciar a ampliação do combate ao seqüestro, o secretário prometeu reforçar a estrutura de apuração dos casos com o aumento do pessoal em 50%, a montagem de um sistema integrado de inteligência e um helicóptero. Também estão sendo instaladas delegacias especializadas em identificar e prender seqüestradores em Campinas, São José dos Campos e Santos. Advogado e ex-árbitro de futebol, Olten Aires de Abreu quer que o Estado adote "decisões violentas e drásticas" contra os seqüestradores. Na quinta-feira, ele teve a nora e duas netas seqüestradas. Mãe e filhas ficaram dois dias em cativeiro, na Favela Pantanal, zona sul, e foram libertadas pela Polícia Militar. O crime ocorreu na Bela Vista, a caminho da escola das crianças. Entre as outras vítimas está o filho de uma socialite, atacado no começo do mês. A família pagou o resgate. Uma estudante de 19 anos foi levada quando entrava no carro, na saída da Universidade Mackenzie. A família também pagou o resgate. Na semana passada, a DAS libertou três pessoas em cativeiros na zona sul e prendeu sete seqüestradores, seis adultos e um menor.

São Paulo tem registrado seqüestros quase todos os dias. De janeiro até hoje, em todo o Estado, houve 204 casos do gênero - 178 na capital e na Grande São Paulo e 26 no interior, a maioria na região de Campinas. Em 2000, houve 63 dessas ocorrências. Na semana passada, 14 pessoas estavam em cativeiro na Grande São Paulo. A Divisão Anti-Seqüestro (DAS), da Polícia Civil, foi acionada, nesta segunda-feira, para investigar quatro casos. "Estão seqüestrando crianças, jovens, velhos. São ladrões de bancos e traficantes, que migraram para este tipo de crime. Alguns formaram quadrilhas com muitos participantes", informou o delegado Marcelo Dias, da 2ª Delegacia da DAS. Dias, que está desde o início do mês na DAS, explicou que a zona sul da capital, Diadema e São Bernardo do Campo registram 90% dos casos. "Os criminosos não param para pensar. Se soubessem que seqüestro é crime hediondo e dá condenação de 12 a 30 anos, refletiriam antes de se envolver." A DAS está montando arquivos dos bandos com fotos, dados pessoais dos cúmplices e seu modo de ação. No ano passado, a capital registrou 35 casos, e a Grande São Paulo, 4. No interior foram 24. De janeiro a setembro de 2001, a DAS esclareceu 72 seqüestros e localizou 48 cativeiros. Os policiais prenderam 104 pessoas envolvidas. No mês passado, ao falar aos deputados federais, em Brasília, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Marco Vinicio Petrelluzzi, admitiu que o seqüestro é o crime que mais cresceu em São Paulo. Ao anunciar a ampliação do combate ao seqüestro, o secretário prometeu reforçar a estrutura de apuração dos casos com o aumento do pessoal em 50%, a montagem de um sistema integrado de inteligência e um helicóptero. Também estão sendo instaladas delegacias especializadas em identificar e prender seqüestradores em Campinas, São José dos Campos e Santos. Advogado e ex-árbitro de futebol, Olten Aires de Abreu quer que o Estado adote "decisões violentas e drásticas" contra os seqüestradores. Na quinta-feira, ele teve a nora e duas netas seqüestradas. Mãe e filhas ficaram dois dias em cativeiro, na Favela Pantanal, zona sul, e foram libertadas pela Polícia Militar. O crime ocorreu na Bela Vista, a caminho da escola das crianças. Entre as outras vítimas está o filho de uma socialite, atacado no começo do mês. A família pagou o resgate. Uma estudante de 19 anos foi levada quando entrava no carro, na saída da Universidade Mackenzie. A família também pagou o resgate. Na semana passada, a DAS libertou três pessoas em cativeiros na zona sul e prendeu sete seqüestradores, seis adultos e um menor.

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