3 dias após fim de massacre, Temer se manifesta e fala em 'acidente pavoroso'


Pressionado por vários setores da sociedade e do governo, presidente se pronunciou pela primeira vez sobre matança no Compaj, em Manaus

Por Erich Decat e Rafael Moraes Moura

BRASÍLIA - Pressionado por vários setores da sociedade e do governo, o presidente Michel Temer (PMDB) quebrou o silêncio nesta quinta-feira, 5, e pela primeira vez falou publicamente sobre o massacre ocorrido no último domingo, 1º, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, e reforçou algumas das ações que o governo federal deverá empenhar para amenizar os problemas enfrentados no sistema prisional. 

Durante o anúncio do Plano Nacional de Segurança, o presidente Michel Temer (PMDB) manifestou solidariedade aos familiares das vítimas do massacre no presídio de Manaus Foto: André Dusek/Estadão

O pronunciamento do presidente ocorreu na abertura do encontro, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, com representantes do núcleo institucional do governo. No início de sua fala, Temer destacou o repasse de R$ 1,2 bilhão do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) aos Estados, conforme previsto em medida provisória editada em dezembro do ano passado.

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Além disso, anunciou a liberação de recursos para cinco novos presídios federais.

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O presidente Michel Temer classificou o massacre no presídio em Manaus como um ‘acidente pavoroso’. Uma enorme briga entre facções que disputam o domínio do tráfico de drogas terminou com 56 mortos e dezenas de foragidos.

"Levaremos adiante a construção de mais cinco presídios federais para lideranças de alta periculosidade. A ideia é que haja 200 vagas em cada presídio", disse Temer. "Isso vai custar de R$ 40 milhões a R$ 45 milhões por unidade. Hoje a questão da segurança pública ultrapassou os limites do Estado e gera preocupação nacional. Teremos recursos para essa matéria, sem invadir competência dos Estados. Vamos estar presentes com auxílio federal em todas essas questões."

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Ele também anunciou a liberação de R$ 150 milhões para instalação de bloqueadores de celular em 30% dos presídios de cada Estado. Segundo ele, nos próximos dias deverá ser definida uma data para assinatura e formalização dos repasses e adesão dos Estados ao plano nacional de segurança pública que deverá ser anunciado até o final deste mês.

No discurso, o presidente também solidarizou com famílias de presos mortos em Manaus e chamou o episódio de "acidente pavoroso". Em diversos momentos, ele adotou, contudo, a estratégia de não trazer para o "próprio colo" o problema ocorrido na capital amazonense e ressaltou que a segurança dos presídios cabe aos Estados, mas que há "necessidade imperiosa" da União de ingressar nesse sistema de segurança.

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Entenda o massacre no presídio de Manaus

1 | 8

Saída de líderes do RDD

Foto: Michael Dantas/AP
2 | 8

Entenda o massacre no presídio de Manaus

Foto: Valdo Leao/AFP
3 | 8

Domínio de facções

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
4 | 8

Ataques e fugas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
5 | 8

Narcotráfico

Foto: Divulgação
6 | 8

Transferência

Foto: AP
7 | 8

Entrada de armas nos presídios

Foto: Divulgação
8 | 8

Identificação dos corpos

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

"A preocupação gerada faz com que todos nós tenhamos ciência e consciência de que se trata de problema nacional. Em Manaus o presídio era privatizado, e, portanto, não houve responsabilidade muito clara, objetiva dos agentes estatais", afirmou.

O presidente também ponderou que praticantes de delitos de menor potencial ofensivo não deveriam ficar perto daqueles com grande potencial ofensivo.

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O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, visitou nesta terça-feira o Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus. As autoridades anunciaram que estão sendo realizadas buscas de dezenas de presos foragidos e uma investigação da morte de 56 detentos no massacre.

Participaram da reunião do núcleo institucional os ministros Alexandre de Moraes (Justiça); Henrique Meirelles (Fazenda); Raul Jungman (Defesa); Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional); Torquato Jardim (Transparência); José Serra (Relações Exteriores) Márcio Freitas (Comunicação); Eliseu Padilha (Casa Civil), entre outros.

Massacre. A guerra entre facções criminosas no Compaj começou na tarde de domingo e durou 15 horas. Foi a maior matança em prisões do País, após o massacre do Carandiru, em São Paulo, que deixou 111 mortos em 1992.

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Naquele ano, Temer foi chamando pelo então governador Luiz Antônio Fleury Filho (PMDB) para retornar à Secretaria de Segurança Pública - que já havia ocupado na gestão de Franco Montoro (PMDB) - e conter a crise. À época, Temer era procurador-geral de São Paulo.

Um relatório produzido pelo Ministério da Justiça, por meio do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, já apontava, em dezembro de 2015, que os presos se "autogovernam" nos presídios amazonenses e que a ação da administração penitenciária no Estado era "bastante limitada e omissa diante da atuação de facções criminosas".

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Em outubro, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, também apresentou um mapa detalhado, em reunião com representantes dos três Poderes, sobre a organização desses grupos nos presídios do País.

Relembre massacres em presídios pelo País

1 | 13

Penitenciária Agrícola de Monte Cristo

Foto: REUTERS/JPavani
2 | 13

Compaj

Foto: Edmar Barros/Futura Press
3 | 13

Carandiru

Foto: Hélvio Romero/Estadão
4 | 13

Carandiru

Foto: Heitor Hui/Estadão
5 | 13

Carandiru

Foto: Itamar Miranda/Estadão
6 | 13

Carandiru

Foto: Monica Zarattini/Estadão
7 | 13

Carandiru

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
8 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
9 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes
10 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
12 | 13

Casa de Custódia Benfica

Foto: Marcos de Paula/Estadão
13 | 13

Benfica

Foto: Marcos D'Paula

BRASÍLIA - Pressionado por vários setores da sociedade e do governo, o presidente Michel Temer (PMDB) quebrou o silêncio nesta quinta-feira, 5, e pela primeira vez falou publicamente sobre o massacre ocorrido no último domingo, 1º, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, e reforçou algumas das ações que o governo federal deverá empenhar para amenizar os problemas enfrentados no sistema prisional. 

Durante o anúncio do Plano Nacional de Segurança, o presidente Michel Temer (PMDB) manifestou solidariedade aos familiares das vítimas do massacre no presídio de Manaus Foto: André Dusek/Estadão

O pronunciamento do presidente ocorreu na abertura do encontro, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, com representantes do núcleo institucional do governo. No início de sua fala, Temer destacou o repasse de R$ 1,2 bilhão do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) aos Estados, conforme previsto em medida provisória editada em dezembro do ano passado.

Além disso, anunciou a liberação de recursos para cinco novos presídios federais.

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O presidente Michel Temer classificou o massacre no presídio em Manaus como um ‘acidente pavoroso’. Uma enorme briga entre facções que disputam o domínio do tráfico de drogas terminou com 56 mortos e dezenas de foragidos.

"Levaremos adiante a construção de mais cinco presídios federais para lideranças de alta periculosidade. A ideia é que haja 200 vagas em cada presídio", disse Temer. "Isso vai custar de R$ 40 milhões a R$ 45 milhões por unidade. Hoje a questão da segurança pública ultrapassou os limites do Estado e gera preocupação nacional. Teremos recursos para essa matéria, sem invadir competência dos Estados. Vamos estar presentes com auxílio federal em todas essas questões."

Ele também anunciou a liberação de R$ 150 milhões para instalação de bloqueadores de celular em 30% dos presídios de cada Estado. Segundo ele, nos próximos dias deverá ser definida uma data para assinatura e formalização dos repasses e adesão dos Estados ao plano nacional de segurança pública que deverá ser anunciado até o final deste mês.

No discurso, o presidente também solidarizou com famílias de presos mortos em Manaus e chamou o episódio de "acidente pavoroso". Em diversos momentos, ele adotou, contudo, a estratégia de não trazer para o "próprio colo" o problema ocorrido na capital amazonense e ressaltou que a segurança dos presídios cabe aos Estados, mas que há "necessidade imperiosa" da União de ingressar nesse sistema de segurança.

Entenda o massacre no presídio de Manaus

1 | 8

Saída de líderes do RDD

Foto: Michael Dantas/AP
2 | 8

Entenda o massacre no presídio de Manaus

Foto: Valdo Leao/AFP
3 | 8

Domínio de facções

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
4 | 8

Ataques e fugas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
5 | 8

Narcotráfico

Foto: Divulgação
6 | 8

Transferência

Foto: AP
7 | 8

Entrada de armas nos presídios

Foto: Divulgação
8 | 8

Identificação dos corpos

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

"A preocupação gerada faz com que todos nós tenhamos ciência e consciência de que se trata de problema nacional. Em Manaus o presídio era privatizado, e, portanto, não houve responsabilidade muito clara, objetiva dos agentes estatais", afirmou.

O presidente também ponderou que praticantes de delitos de menor potencial ofensivo não deveriam ficar perto daqueles com grande potencial ofensivo.

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O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, visitou nesta terça-feira o Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus. As autoridades anunciaram que estão sendo realizadas buscas de dezenas de presos foragidos e uma investigação da morte de 56 detentos no massacre.

Participaram da reunião do núcleo institucional os ministros Alexandre de Moraes (Justiça); Henrique Meirelles (Fazenda); Raul Jungman (Defesa); Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional); Torquato Jardim (Transparência); José Serra (Relações Exteriores) Márcio Freitas (Comunicação); Eliseu Padilha (Casa Civil), entre outros.

Massacre. A guerra entre facções criminosas no Compaj começou na tarde de domingo e durou 15 horas. Foi a maior matança em prisões do País, após o massacre do Carandiru, em São Paulo, que deixou 111 mortos em 1992.

Naquele ano, Temer foi chamando pelo então governador Luiz Antônio Fleury Filho (PMDB) para retornar à Secretaria de Segurança Pública - que já havia ocupado na gestão de Franco Montoro (PMDB) - e conter a crise. À época, Temer era procurador-geral de São Paulo.

Um relatório produzido pelo Ministério da Justiça, por meio do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, já apontava, em dezembro de 2015, que os presos se "autogovernam" nos presídios amazonenses e que a ação da administração penitenciária no Estado era "bastante limitada e omissa diante da atuação de facções criminosas".

Em outubro, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, também apresentou um mapa detalhado, em reunião com representantes dos três Poderes, sobre a organização desses grupos nos presídios do País.

Relembre massacres em presídios pelo País

1 | 13

Penitenciária Agrícola de Monte Cristo

Foto: REUTERS/JPavani
2 | 13

Compaj

Foto: Edmar Barros/Futura Press
3 | 13

Carandiru

Foto: Hélvio Romero/Estadão
4 | 13

Carandiru

Foto: Heitor Hui/Estadão
5 | 13

Carandiru

Foto: Itamar Miranda/Estadão
6 | 13

Carandiru

Foto: Monica Zarattini/Estadão
7 | 13

Carandiru

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
8 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
9 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes
10 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
12 | 13

Casa de Custódia Benfica

Foto: Marcos de Paula/Estadão
13 | 13

Benfica

Foto: Marcos D'Paula

BRASÍLIA - Pressionado por vários setores da sociedade e do governo, o presidente Michel Temer (PMDB) quebrou o silêncio nesta quinta-feira, 5, e pela primeira vez falou publicamente sobre o massacre ocorrido no último domingo, 1º, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, e reforçou algumas das ações que o governo federal deverá empenhar para amenizar os problemas enfrentados no sistema prisional. 

Durante o anúncio do Plano Nacional de Segurança, o presidente Michel Temer (PMDB) manifestou solidariedade aos familiares das vítimas do massacre no presídio de Manaus Foto: André Dusek/Estadão

O pronunciamento do presidente ocorreu na abertura do encontro, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, com representantes do núcleo institucional do governo. No início de sua fala, Temer destacou o repasse de R$ 1,2 bilhão do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) aos Estados, conforme previsto em medida provisória editada em dezembro do ano passado.

Além disso, anunciou a liberação de recursos para cinco novos presídios federais.

Seu navegador não suporta esse video.

O presidente Michel Temer classificou o massacre no presídio em Manaus como um ‘acidente pavoroso’. Uma enorme briga entre facções que disputam o domínio do tráfico de drogas terminou com 56 mortos e dezenas de foragidos.

"Levaremos adiante a construção de mais cinco presídios federais para lideranças de alta periculosidade. A ideia é que haja 200 vagas em cada presídio", disse Temer. "Isso vai custar de R$ 40 milhões a R$ 45 milhões por unidade. Hoje a questão da segurança pública ultrapassou os limites do Estado e gera preocupação nacional. Teremos recursos para essa matéria, sem invadir competência dos Estados. Vamos estar presentes com auxílio federal em todas essas questões."

Ele também anunciou a liberação de R$ 150 milhões para instalação de bloqueadores de celular em 30% dos presídios de cada Estado. Segundo ele, nos próximos dias deverá ser definida uma data para assinatura e formalização dos repasses e adesão dos Estados ao plano nacional de segurança pública que deverá ser anunciado até o final deste mês.

No discurso, o presidente também solidarizou com famílias de presos mortos em Manaus e chamou o episódio de "acidente pavoroso". Em diversos momentos, ele adotou, contudo, a estratégia de não trazer para o "próprio colo" o problema ocorrido na capital amazonense e ressaltou que a segurança dos presídios cabe aos Estados, mas que há "necessidade imperiosa" da União de ingressar nesse sistema de segurança.

Entenda o massacre no presídio de Manaus

1 | 8

Saída de líderes do RDD

Foto: Michael Dantas/AP
2 | 8

Entenda o massacre no presídio de Manaus

Foto: Valdo Leao/AFP
3 | 8

Domínio de facções

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
4 | 8

Ataques e fugas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
5 | 8

Narcotráfico

Foto: Divulgação
6 | 8

Transferência

Foto: AP
7 | 8

Entrada de armas nos presídios

Foto: Divulgação
8 | 8

Identificação dos corpos

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

"A preocupação gerada faz com que todos nós tenhamos ciência e consciência de que se trata de problema nacional. Em Manaus o presídio era privatizado, e, portanto, não houve responsabilidade muito clara, objetiva dos agentes estatais", afirmou.

O presidente também ponderou que praticantes de delitos de menor potencial ofensivo não deveriam ficar perto daqueles com grande potencial ofensivo.

Seu navegador não suporta esse video.

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, visitou nesta terça-feira o Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus. As autoridades anunciaram que estão sendo realizadas buscas de dezenas de presos foragidos e uma investigação da morte de 56 detentos no massacre.

Participaram da reunião do núcleo institucional os ministros Alexandre de Moraes (Justiça); Henrique Meirelles (Fazenda); Raul Jungman (Defesa); Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional); Torquato Jardim (Transparência); José Serra (Relações Exteriores) Márcio Freitas (Comunicação); Eliseu Padilha (Casa Civil), entre outros.

Massacre. A guerra entre facções criminosas no Compaj começou na tarde de domingo e durou 15 horas. Foi a maior matança em prisões do País, após o massacre do Carandiru, em São Paulo, que deixou 111 mortos em 1992.

Naquele ano, Temer foi chamando pelo então governador Luiz Antônio Fleury Filho (PMDB) para retornar à Secretaria de Segurança Pública - que já havia ocupado na gestão de Franco Montoro (PMDB) - e conter a crise. À época, Temer era procurador-geral de São Paulo.

Um relatório produzido pelo Ministério da Justiça, por meio do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, já apontava, em dezembro de 2015, que os presos se "autogovernam" nos presídios amazonenses e que a ação da administração penitenciária no Estado era "bastante limitada e omissa diante da atuação de facções criminosas".

Em outubro, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, também apresentou um mapa detalhado, em reunião com representantes dos três Poderes, sobre a organização desses grupos nos presídios do País.

Relembre massacres em presídios pelo País

1 | 13

Penitenciária Agrícola de Monte Cristo

Foto: REUTERS/JPavani
2 | 13

Compaj

Foto: Edmar Barros/Futura Press
3 | 13

Carandiru

Foto: Hélvio Romero/Estadão
4 | 13

Carandiru

Foto: Heitor Hui/Estadão
5 | 13

Carandiru

Foto: Itamar Miranda/Estadão
6 | 13

Carandiru

Foto: Monica Zarattini/Estadão
7 | 13

Carandiru

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
8 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
9 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes
10 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
12 | 13

Casa de Custódia Benfica

Foto: Marcos de Paula/Estadão
13 | 13

Benfica

Foto: Marcos D'Paula

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