Turista foge da falta de água em Praia Grande


Problemas de abastecimento e mercados cheios causaram irritação

Por Rejane Lima e SANTOS

A falta de água, os problemas de abastecimento e o forte calor também fizeram muitos turistas que estavam em Praia Grande antecipar o retorno para São Paulo já ontem, no primeiro dia do ano. O mecânico de manutenção José Francisco Silva, de 44 anos, veio com a família de Diadema para passar o feriado no Boqueirão, na Praia Grande. Com a esposa e cinco filhos, sendo três crianças, Silva afirma que sempre aluga um apartamento para passar uns dias na praia durante o verão. "Todo ano falta um pouco de água, mas neste ano a gente chegou no dia 31 e a torneira já estava seca." Com isso, a família retornou para casa ontem. "A gente compra água de galão para beber e fazer comida, mas com criança não dá para ficar sem água na torneira", completa. Funcionária de uma distribuidora de água na Vila Tupy, Michele Fudimoto, de 26 anos, confirma que a saída de galões de água mineral é muito grande: foram vendidos cerca de 200 galões por dia e a loja precisou encomendar mais em São Paulo já na segunda-feira. "O pessoal comprou para tudo, cozinhar, tomar banho." Ao mesmo tempo em que comemora o movimento, a comerciante Lourdes Oliveira, de 37 anos, reclama dos problemas causados pela falta de estrutura para receber tantos turistas. "Gelo a gente não encontra mais, está um calor tão grande que não está gelando nada e perdi todos os meus sorvetes. A gente também não consegue ir ao mercado que sempre está lotado", disse. Dona de uma banca no calçadão da praia do Boqueirão, Lourdes afirma que nunca viu a cidade tão lotada. "Tem muito mais gente do que no ano passado, acho que umas três vezes mais", arriscou. Segundo o secretário de Turismo de Praia Grande, José Alonso Júnior , o movimento da cidade foi mesmo maior que o esperado, cerca de 25% superior ao do réveillon anterior. Na virada de 2006 para 2007, a cidade somou 1 milhão de pessoas. Neste ano, estimativas preliminares da prefeitura apontam que só em turistas, Praia Grande tenha recebido 1,3 milhão de pessoas, fora a população residente, de 245 mil. "Duzentas, 300, 400 mil pessoas estão voltando a freqüentar a cidade graças à infra-estrutura que a prefeitura tem dado. A gente prepara passeios de escuna, queima de fogos, arenas da música na praia, agora a gente não tem culpa que o trânsito pára por causa dos faróis em São Vicente", afirma o secretário, citando os semáforos na Rodovia dos Imigrantes na saída para a cidade vizinha. O secretário afirma que o congestionamento acontece porque Praia Grande é a passagem para outras cidades e que, embora os turistas cheguem aos poucos, grande parte deles retorna no mesmo dia. "As intervenções que nós tínhamos de fazer estão sendo feitas, construímos a Via Expressa Sul (pista que atravessa a cidade ligando a Imigrantes ao litoral sul), mas é lógico que não adianta construir uma segunda pista da Imigrantes e não melhorar aqui embaixo, quando afunila tudo", afirma. Sobre a falta de água, o secretário afirma que já estão sendo tomadas as providências para que os problemas não se repitam, mas acredita que as obras planejadas em conjunto com a Sabesp para 2008 vão suprir a deficiência do abastecimento na temporada. No Guarujá, ocorreu falta de água na Enseada, no centro e em alguns bairros de Vicente de Carvalho. Em Bertioga, a falta não foi de água, mas de energia. Moradores e turistas dos módulos 6, 7 e 8 da Riviera de São Lourenço ficaram cerca de três horas sem energia entre sábado e domingo. ÁGUAS-VIVAS Mongaguá é a cidade com o maior número de casos de pessoas feridas por ataques de águas-vivas. Foram 485 nos últimos seis dias. Só ontem, oito pessoas foram atendidas em hospitais. Em Praia Grande, 301 pessoas procuraram atendimento médico desde quinta-feira. Ontem, o secretário José Alonso Júnior, lamentou os casos. "Não temos culpa de que as águas-vivas estão aqui. O problema não foi água suja, mas a temperatura", disse. Em Itanhaém, a invasão de águas-vivas começou anteontem. Pelo menos 30 pessoas procuraram atendimento médico. A prefeitura distribuiu vinagre nos postos de salvamento para atender à população. No Guarujá, os prontos-socorros não estão registrando os casos. Mas a secretária de Saúde teve a confirmação, até ontem, de dez vítimas. COLABOROU NANIANA OSCAR

A falta de água, os problemas de abastecimento e o forte calor também fizeram muitos turistas que estavam em Praia Grande antecipar o retorno para São Paulo já ontem, no primeiro dia do ano. O mecânico de manutenção José Francisco Silva, de 44 anos, veio com a família de Diadema para passar o feriado no Boqueirão, na Praia Grande. Com a esposa e cinco filhos, sendo três crianças, Silva afirma que sempre aluga um apartamento para passar uns dias na praia durante o verão. "Todo ano falta um pouco de água, mas neste ano a gente chegou no dia 31 e a torneira já estava seca." Com isso, a família retornou para casa ontem. "A gente compra água de galão para beber e fazer comida, mas com criança não dá para ficar sem água na torneira", completa. Funcionária de uma distribuidora de água na Vila Tupy, Michele Fudimoto, de 26 anos, confirma que a saída de galões de água mineral é muito grande: foram vendidos cerca de 200 galões por dia e a loja precisou encomendar mais em São Paulo já na segunda-feira. "O pessoal comprou para tudo, cozinhar, tomar banho." Ao mesmo tempo em que comemora o movimento, a comerciante Lourdes Oliveira, de 37 anos, reclama dos problemas causados pela falta de estrutura para receber tantos turistas. "Gelo a gente não encontra mais, está um calor tão grande que não está gelando nada e perdi todos os meus sorvetes. A gente também não consegue ir ao mercado que sempre está lotado", disse. Dona de uma banca no calçadão da praia do Boqueirão, Lourdes afirma que nunca viu a cidade tão lotada. "Tem muito mais gente do que no ano passado, acho que umas três vezes mais", arriscou. Segundo o secretário de Turismo de Praia Grande, José Alonso Júnior , o movimento da cidade foi mesmo maior que o esperado, cerca de 25% superior ao do réveillon anterior. Na virada de 2006 para 2007, a cidade somou 1 milhão de pessoas. Neste ano, estimativas preliminares da prefeitura apontam que só em turistas, Praia Grande tenha recebido 1,3 milhão de pessoas, fora a população residente, de 245 mil. "Duzentas, 300, 400 mil pessoas estão voltando a freqüentar a cidade graças à infra-estrutura que a prefeitura tem dado. A gente prepara passeios de escuna, queima de fogos, arenas da música na praia, agora a gente não tem culpa que o trânsito pára por causa dos faróis em São Vicente", afirma o secretário, citando os semáforos na Rodovia dos Imigrantes na saída para a cidade vizinha. O secretário afirma que o congestionamento acontece porque Praia Grande é a passagem para outras cidades e que, embora os turistas cheguem aos poucos, grande parte deles retorna no mesmo dia. "As intervenções que nós tínhamos de fazer estão sendo feitas, construímos a Via Expressa Sul (pista que atravessa a cidade ligando a Imigrantes ao litoral sul), mas é lógico que não adianta construir uma segunda pista da Imigrantes e não melhorar aqui embaixo, quando afunila tudo", afirma. Sobre a falta de água, o secretário afirma que já estão sendo tomadas as providências para que os problemas não se repitam, mas acredita que as obras planejadas em conjunto com a Sabesp para 2008 vão suprir a deficiência do abastecimento na temporada. No Guarujá, ocorreu falta de água na Enseada, no centro e em alguns bairros de Vicente de Carvalho. Em Bertioga, a falta não foi de água, mas de energia. Moradores e turistas dos módulos 6, 7 e 8 da Riviera de São Lourenço ficaram cerca de três horas sem energia entre sábado e domingo. ÁGUAS-VIVAS Mongaguá é a cidade com o maior número de casos de pessoas feridas por ataques de águas-vivas. Foram 485 nos últimos seis dias. Só ontem, oito pessoas foram atendidas em hospitais. Em Praia Grande, 301 pessoas procuraram atendimento médico desde quinta-feira. Ontem, o secretário José Alonso Júnior, lamentou os casos. "Não temos culpa de que as águas-vivas estão aqui. O problema não foi água suja, mas a temperatura", disse. Em Itanhaém, a invasão de águas-vivas começou anteontem. Pelo menos 30 pessoas procuraram atendimento médico. A prefeitura distribuiu vinagre nos postos de salvamento para atender à população. No Guarujá, os prontos-socorros não estão registrando os casos. Mas a secretária de Saúde teve a confirmação, até ontem, de dez vítimas. COLABOROU NANIANA OSCAR

A falta de água, os problemas de abastecimento e o forte calor também fizeram muitos turistas que estavam em Praia Grande antecipar o retorno para São Paulo já ontem, no primeiro dia do ano. O mecânico de manutenção José Francisco Silva, de 44 anos, veio com a família de Diadema para passar o feriado no Boqueirão, na Praia Grande. Com a esposa e cinco filhos, sendo três crianças, Silva afirma que sempre aluga um apartamento para passar uns dias na praia durante o verão. "Todo ano falta um pouco de água, mas neste ano a gente chegou no dia 31 e a torneira já estava seca." Com isso, a família retornou para casa ontem. "A gente compra água de galão para beber e fazer comida, mas com criança não dá para ficar sem água na torneira", completa. Funcionária de uma distribuidora de água na Vila Tupy, Michele Fudimoto, de 26 anos, confirma que a saída de galões de água mineral é muito grande: foram vendidos cerca de 200 galões por dia e a loja precisou encomendar mais em São Paulo já na segunda-feira. "O pessoal comprou para tudo, cozinhar, tomar banho." Ao mesmo tempo em que comemora o movimento, a comerciante Lourdes Oliveira, de 37 anos, reclama dos problemas causados pela falta de estrutura para receber tantos turistas. "Gelo a gente não encontra mais, está um calor tão grande que não está gelando nada e perdi todos os meus sorvetes. A gente também não consegue ir ao mercado que sempre está lotado", disse. Dona de uma banca no calçadão da praia do Boqueirão, Lourdes afirma que nunca viu a cidade tão lotada. "Tem muito mais gente do que no ano passado, acho que umas três vezes mais", arriscou. Segundo o secretário de Turismo de Praia Grande, José Alonso Júnior , o movimento da cidade foi mesmo maior que o esperado, cerca de 25% superior ao do réveillon anterior. Na virada de 2006 para 2007, a cidade somou 1 milhão de pessoas. Neste ano, estimativas preliminares da prefeitura apontam que só em turistas, Praia Grande tenha recebido 1,3 milhão de pessoas, fora a população residente, de 245 mil. "Duzentas, 300, 400 mil pessoas estão voltando a freqüentar a cidade graças à infra-estrutura que a prefeitura tem dado. A gente prepara passeios de escuna, queima de fogos, arenas da música na praia, agora a gente não tem culpa que o trânsito pára por causa dos faróis em São Vicente", afirma o secretário, citando os semáforos na Rodovia dos Imigrantes na saída para a cidade vizinha. O secretário afirma que o congestionamento acontece porque Praia Grande é a passagem para outras cidades e que, embora os turistas cheguem aos poucos, grande parte deles retorna no mesmo dia. "As intervenções que nós tínhamos de fazer estão sendo feitas, construímos a Via Expressa Sul (pista que atravessa a cidade ligando a Imigrantes ao litoral sul), mas é lógico que não adianta construir uma segunda pista da Imigrantes e não melhorar aqui embaixo, quando afunila tudo", afirma. Sobre a falta de água, o secretário afirma que já estão sendo tomadas as providências para que os problemas não se repitam, mas acredita que as obras planejadas em conjunto com a Sabesp para 2008 vão suprir a deficiência do abastecimento na temporada. No Guarujá, ocorreu falta de água na Enseada, no centro e em alguns bairros de Vicente de Carvalho. Em Bertioga, a falta não foi de água, mas de energia. Moradores e turistas dos módulos 6, 7 e 8 da Riviera de São Lourenço ficaram cerca de três horas sem energia entre sábado e domingo. ÁGUAS-VIVAS Mongaguá é a cidade com o maior número de casos de pessoas feridas por ataques de águas-vivas. Foram 485 nos últimos seis dias. Só ontem, oito pessoas foram atendidas em hospitais. Em Praia Grande, 301 pessoas procuraram atendimento médico desde quinta-feira. Ontem, o secretário José Alonso Júnior, lamentou os casos. "Não temos culpa de que as águas-vivas estão aqui. O problema não foi água suja, mas a temperatura", disse. Em Itanhaém, a invasão de águas-vivas começou anteontem. Pelo menos 30 pessoas procuraram atendimento médico. A prefeitura distribuiu vinagre nos postos de salvamento para atender à população. No Guarujá, os prontos-socorros não estão registrando os casos. Mas a secretária de Saúde teve a confirmação, até ontem, de dez vítimas. COLABOROU NANIANA OSCAR

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