Prédios da UFRJ ficam sem luz e diretor do Museu Nacional teme incêndio e perda de acervo


Light suspendeu na terça-feira, 12, o fornecimento de energia em 15 imóveis da universidade por inadimplência; medida ocorre na mesma data em que UFRJ apareceu em 3º lugar na lista de melhores da América Latina

Por Renata Okumura
Atualização:

Após diversas tentativas de acordo e reuniões com a reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde junho deste ano, a Light interrompeu na terça-feira, 12, o fornecimento de energia elétrica em alguns prédios da universidade. Conforme a reitoria da instituição de ensino, processo de corte de fornecimento deve atingir ao menos 15 imóveis.

A divulgação do corte de energia foi feita no mesmo dia em que a UFRJ apareceu em terceiro lugar na lista melhores universidades da América Latina de 2024 da consultoria britânica Times Higher Education, uma das mais conceituadas do mundo.

Prédio da reitoria da UFRJ sem luz, por falta de pagamento da conta de energia. Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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Risco de incêndio e perda de acervo

O Museu Nacional, vinculado à UFRJ, que está em fase de reconstrução e tem previsão para ser inaugurado em 2026, também é afetado pelo corte de energia. Há três áreas sob responsabilidade do MN com três relógios de consumo de energia diferentes. No horto, onde está o manto, tem luz.

No Palácio Imperial, teve corte de energia, assim como no campus de pesquisa, onde está parte do acervo e novas coleções. “O último preocupa, pois a coleção de invertebrados é conservada em álcool e algumas salas já estão sem refrigeração”, afirma a UFRJ.

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Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, complementa que existe o risco real de incêndio e de perda de acervo. “Algumas coleções são conservadas em álcool e não podem ficar por muito tempo sem refrigeração, em temperaturas muito altas. Enfim, corremos um enorme risco de termos mais perdas significativas”, afirma ele.

A Light interrompeu na terça-feira, 12, o fornecimento de energia elétrica em alguns prédios da universidade. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Conforme a empresa, as unidades cadastradas na Light como essenciais, como os serviços de saúde e segurança, foram poupadas da suspensão para garantir a continuidade desses atendimentos à população.

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A dívida total da UFRJ junto à Light soma R$ 31,8 milhões, referente a faturas vencidas entre março e novembro de 2024, além de R$ 3,9 milhões em parcelas não quitadas de um acordo firmado em 2020. Na época, a empresa e a reitoria da universidade pactuaram o parcelamento de uma dívida de R$ 21,3 milhões; contudo, apenas R$ 13 milhões foram pagos até o momento.

Interrupção no fornecimento de luz atinge prédios da UFRJ. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Sobre o corte de energia elétrica em diversas edificações da UFRJ, a reitoria publicou um comunicado ainda na terça-feira na qual esclareceu que, por restrições orçamentárias, a universidade tem uma dívida com a empresa de energia. Em julho deste ano, a instituição de ensino recebeu uma notificação de corte no fornecimento de energia elétrica.

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“Em nenhum momento, a universidade se negou a pagar a dívida, tendo solicitado suplementação orçamentária ao Ministério da Educação (MEC). Nesse período, a Procuradoria Federal, junto à UFRJ, conseguiu a antecipação de tutela para evitar o corte no fornecimento. ”, disse a reitoria. A empresa de energia recorreu ao Judiciário e derrubou a antecipação de tutela.

“As atividades acadêmicas e de assistência à saúde realizadas na UFRJ são essenciais e a reitoria já adotou medidas para reverter o mais rápido possível esse quadro”, acrescentou a universidade.

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O MEC afirma que tem trabalhado para a recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias ocorridas no âmbito das Ifes nos últimos anos a fim de garantir o pleno funcionamento das entidades.

“A gestão orçamentária e financeira das universidades federais é pautada pela autonomia garantida pelo artigo 207 da Constituição Federal. Assim, as instituições têm total liberdade para definir suas prioridades internas, incluindo a alocação de recursos, a gestão de contratos terceirizados e a execução de projetos, conforme suas necessidades e diretrizes institucionais”, disse a pasta.

Conforme o MEC, a dotação atualizada de todas as fontes para a UFRJ em 2024, excetuando-se pessoal, é de R$ 430,5 milhões.

Após diversas tentativas de acordo e reuniões com a reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde junho deste ano, a Light interrompeu na terça-feira, 12, o fornecimento de energia elétrica em alguns prédios da universidade. Conforme a reitoria da instituição de ensino, processo de corte de fornecimento deve atingir ao menos 15 imóveis.

A divulgação do corte de energia foi feita no mesmo dia em que a UFRJ apareceu em terceiro lugar na lista melhores universidades da América Latina de 2024 da consultoria britânica Times Higher Education, uma das mais conceituadas do mundo.

Prédio da reitoria da UFRJ sem luz, por falta de pagamento da conta de energia. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Risco de incêndio e perda de acervo

O Museu Nacional, vinculado à UFRJ, que está em fase de reconstrução e tem previsão para ser inaugurado em 2026, também é afetado pelo corte de energia. Há três áreas sob responsabilidade do MN com três relógios de consumo de energia diferentes. No horto, onde está o manto, tem luz.

No Palácio Imperial, teve corte de energia, assim como no campus de pesquisa, onde está parte do acervo e novas coleções. “O último preocupa, pois a coleção de invertebrados é conservada em álcool e algumas salas já estão sem refrigeração”, afirma a UFRJ.

Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, complementa que existe o risco real de incêndio e de perda de acervo. “Algumas coleções são conservadas em álcool e não podem ficar por muito tempo sem refrigeração, em temperaturas muito altas. Enfim, corremos um enorme risco de termos mais perdas significativas”, afirma ele.

A Light interrompeu na terça-feira, 12, o fornecimento de energia elétrica em alguns prédios da universidade. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Conforme a empresa, as unidades cadastradas na Light como essenciais, como os serviços de saúde e segurança, foram poupadas da suspensão para garantir a continuidade desses atendimentos à população.

A dívida total da UFRJ junto à Light soma R$ 31,8 milhões, referente a faturas vencidas entre março e novembro de 2024, além de R$ 3,9 milhões em parcelas não quitadas de um acordo firmado em 2020. Na época, a empresa e a reitoria da universidade pactuaram o parcelamento de uma dívida de R$ 21,3 milhões; contudo, apenas R$ 13 milhões foram pagos até o momento.

Interrupção no fornecimento de luz atinge prédios da UFRJ. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Sobre o corte de energia elétrica em diversas edificações da UFRJ, a reitoria publicou um comunicado ainda na terça-feira na qual esclareceu que, por restrições orçamentárias, a universidade tem uma dívida com a empresa de energia. Em julho deste ano, a instituição de ensino recebeu uma notificação de corte no fornecimento de energia elétrica.

“Em nenhum momento, a universidade se negou a pagar a dívida, tendo solicitado suplementação orçamentária ao Ministério da Educação (MEC). Nesse período, a Procuradoria Federal, junto à UFRJ, conseguiu a antecipação de tutela para evitar o corte no fornecimento. ”, disse a reitoria. A empresa de energia recorreu ao Judiciário e derrubou a antecipação de tutela.

“As atividades acadêmicas e de assistência à saúde realizadas na UFRJ são essenciais e a reitoria já adotou medidas para reverter o mais rápido possível esse quadro”, acrescentou a universidade.

O MEC afirma que tem trabalhado para a recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias ocorridas no âmbito das Ifes nos últimos anos a fim de garantir o pleno funcionamento das entidades.

“A gestão orçamentária e financeira das universidades federais é pautada pela autonomia garantida pelo artigo 207 da Constituição Federal. Assim, as instituições têm total liberdade para definir suas prioridades internas, incluindo a alocação de recursos, a gestão de contratos terceirizados e a execução de projetos, conforme suas necessidades e diretrizes institucionais”, disse a pasta.

Conforme o MEC, a dotação atualizada de todas as fontes para a UFRJ em 2024, excetuando-se pessoal, é de R$ 430,5 milhões.

Após diversas tentativas de acordo e reuniões com a reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde junho deste ano, a Light interrompeu na terça-feira, 12, o fornecimento de energia elétrica em alguns prédios da universidade. Conforme a reitoria da instituição de ensino, processo de corte de fornecimento deve atingir ao menos 15 imóveis.

A divulgação do corte de energia foi feita no mesmo dia em que a UFRJ apareceu em terceiro lugar na lista melhores universidades da América Latina de 2024 da consultoria britânica Times Higher Education, uma das mais conceituadas do mundo.

Prédio da reitoria da UFRJ sem luz, por falta de pagamento da conta de energia. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Risco de incêndio e perda de acervo

O Museu Nacional, vinculado à UFRJ, que está em fase de reconstrução e tem previsão para ser inaugurado em 2026, também é afetado pelo corte de energia. Há três áreas sob responsabilidade do MN com três relógios de consumo de energia diferentes. No horto, onde está o manto, tem luz.

No Palácio Imperial, teve corte de energia, assim como no campus de pesquisa, onde está parte do acervo e novas coleções. “O último preocupa, pois a coleção de invertebrados é conservada em álcool e algumas salas já estão sem refrigeração”, afirma a UFRJ.

Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, complementa que existe o risco real de incêndio e de perda de acervo. “Algumas coleções são conservadas em álcool e não podem ficar por muito tempo sem refrigeração, em temperaturas muito altas. Enfim, corremos um enorme risco de termos mais perdas significativas”, afirma ele.

A Light interrompeu na terça-feira, 12, o fornecimento de energia elétrica em alguns prédios da universidade. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Conforme a empresa, as unidades cadastradas na Light como essenciais, como os serviços de saúde e segurança, foram poupadas da suspensão para garantir a continuidade desses atendimentos à população.

A dívida total da UFRJ junto à Light soma R$ 31,8 milhões, referente a faturas vencidas entre março e novembro de 2024, além de R$ 3,9 milhões em parcelas não quitadas de um acordo firmado em 2020. Na época, a empresa e a reitoria da universidade pactuaram o parcelamento de uma dívida de R$ 21,3 milhões; contudo, apenas R$ 13 milhões foram pagos até o momento.

Interrupção no fornecimento de luz atinge prédios da UFRJ. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Sobre o corte de energia elétrica em diversas edificações da UFRJ, a reitoria publicou um comunicado ainda na terça-feira na qual esclareceu que, por restrições orçamentárias, a universidade tem uma dívida com a empresa de energia. Em julho deste ano, a instituição de ensino recebeu uma notificação de corte no fornecimento de energia elétrica.

“Em nenhum momento, a universidade se negou a pagar a dívida, tendo solicitado suplementação orçamentária ao Ministério da Educação (MEC). Nesse período, a Procuradoria Federal, junto à UFRJ, conseguiu a antecipação de tutela para evitar o corte no fornecimento. ”, disse a reitoria. A empresa de energia recorreu ao Judiciário e derrubou a antecipação de tutela.

“As atividades acadêmicas e de assistência à saúde realizadas na UFRJ são essenciais e a reitoria já adotou medidas para reverter o mais rápido possível esse quadro”, acrescentou a universidade.

O MEC afirma que tem trabalhado para a recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias ocorridas no âmbito das Ifes nos últimos anos a fim de garantir o pleno funcionamento das entidades.

“A gestão orçamentária e financeira das universidades federais é pautada pela autonomia garantida pelo artigo 207 da Constituição Federal. Assim, as instituições têm total liberdade para definir suas prioridades internas, incluindo a alocação de recursos, a gestão de contratos terceirizados e a execução de projetos, conforme suas necessidades e diretrizes institucionais”, disse a pasta.

Conforme o MEC, a dotação atualizada de todas as fontes para a UFRJ em 2024, excetuando-se pessoal, é de R$ 430,5 milhões.

Após diversas tentativas de acordo e reuniões com a reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde junho deste ano, a Light interrompeu na terça-feira, 12, o fornecimento de energia elétrica em alguns prédios da universidade. Conforme a reitoria da instituição de ensino, processo de corte de fornecimento deve atingir ao menos 15 imóveis.

A divulgação do corte de energia foi feita no mesmo dia em que a UFRJ apareceu em terceiro lugar na lista melhores universidades da América Latina de 2024 da consultoria britânica Times Higher Education, uma das mais conceituadas do mundo.

Prédio da reitoria da UFRJ sem luz, por falta de pagamento da conta de energia. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Risco de incêndio e perda de acervo

O Museu Nacional, vinculado à UFRJ, que está em fase de reconstrução e tem previsão para ser inaugurado em 2026, também é afetado pelo corte de energia. Há três áreas sob responsabilidade do MN com três relógios de consumo de energia diferentes. No horto, onde está o manto, tem luz.

No Palácio Imperial, teve corte de energia, assim como no campus de pesquisa, onde está parte do acervo e novas coleções. “O último preocupa, pois a coleção de invertebrados é conservada em álcool e algumas salas já estão sem refrigeração”, afirma a UFRJ.

Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, complementa que existe o risco real de incêndio e de perda de acervo. “Algumas coleções são conservadas em álcool e não podem ficar por muito tempo sem refrigeração, em temperaturas muito altas. Enfim, corremos um enorme risco de termos mais perdas significativas”, afirma ele.

A Light interrompeu na terça-feira, 12, o fornecimento de energia elétrica em alguns prédios da universidade. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Conforme a empresa, as unidades cadastradas na Light como essenciais, como os serviços de saúde e segurança, foram poupadas da suspensão para garantir a continuidade desses atendimentos à população.

A dívida total da UFRJ junto à Light soma R$ 31,8 milhões, referente a faturas vencidas entre março e novembro de 2024, além de R$ 3,9 milhões em parcelas não quitadas de um acordo firmado em 2020. Na época, a empresa e a reitoria da universidade pactuaram o parcelamento de uma dívida de R$ 21,3 milhões; contudo, apenas R$ 13 milhões foram pagos até o momento.

Interrupção no fornecimento de luz atinge prédios da UFRJ. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Sobre o corte de energia elétrica em diversas edificações da UFRJ, a reitoria publicou um comunicado ainda na terça-feira na qual esclareceu que, por restrições orçamentárias, a universidade tem uma dívida com a empresa de energia. Em julho deste ano, a instituição de ensino recebeu uma notificação de corte no fornecimento de energia elétrica.

“Em nenhum momento, a universidade se negou a pagar a dívida, tendo solicitado suplementação orçamentária ao Ministério da Educação (MEC). Nesse período, a Procuradoria Federal, junto à UFRJ, conseguiu a antecipação de tutela para evitar o corte no fornecimento. ”, disse a reitoria. A empresa de energia recorreu ao Judiciário e derrubou a antecipação de tutela.

“As atividades acadêmicas e de assistência à saúde realizadas na UFRJ são essenciais e a reitoria já adotou medidas para reverter o mais rápido possível esse quadro”, acrescentou a universidade.

O MEC afirma que tem trabalhado para a recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias ocorridas no âmbito das Ifes nos últimos anos a fim de garantir o pleno funcionamento das entidades.

“A gestão orçamentária e financeira das universidades federais é pautada pela autonomia garantida pelo artigo 207 da Constituição Federal. Assim, as instituições têm total liberdade para definir suas prioridades internas, incluindo a alocação de recursos, a gestão de contratos terceirizados e a execução de projetos, conforme suas necessidades e diretrizes institucionais”, disse a pasta.

Conforme o MEC, a dotação atualizada de todas as fontes para a UFRJ em 2024, excetuando-se pessoal, é de R$ 430,5 milhões.

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