Um anjo doce


As promessas de Maria Helena se transformam na felicidade alheia

Por Redação

Há pelo menos seis meses, a produtora de TV Maria Helena Amaral, de 62 anos, não toma refrigerante. Também deixou de lado os doces, a começar pelo favorito chocolate, e o cigarro pode ser o próximo da lista. Maria Helena é mulher dada a fazer promessas - e essas últimas, que dizem respeito somente a ela, são certamente as menores que já fez. Algo pequeno, diante do universo de solidariedade que conseguiu criar."Calma, não é nada demais. São bobagens que todo mundo faz por aí", tenta Maria Helena, buscando ser modesta. "Bobagens", se fôssemos acreditar nela, seriam os cobertores comprados todo inverno para moradores de rua da região da 25 de Março, a ajuda que dera às mães de primeira viagem no antigo Hospital Matarazzo, as peças de teatro e sessões de cinema para crianças do centro oncológico do Hospital São Paulo, as cestas básicas mensais que destina a organizações de apoio a quem não tem onde morar. E também diriam respeito às centenas de pacotes de doces - que costumam abarrotar os baús de motoboys - destinados ao Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graac), na Vila Mariana, última promessa que passou a cumprir, em junho do ano passado.Não comer nenhum tipo de doce nem tomar refrigerante são, aliás, promessas com prazo de validade. Expiram respectivamente em junho e dezembro. A doação de gostosuras ao Graac - pelo menos 50 pacotes de balas, chocolates, paçocas e pirulitos por mês - e de cestas básicas aos moradores de rua, não. "Essas vou cumprir até o fim da minha vida."Maria Helena é, além de supersticiosa, cheia de fé. Na nuca, tem tatuados os nomes de Nossa Senhora de Schoenstatt e de Santo Expedito, a quem destina as promessas. "Geralmente são para o meu filho, Pedro, ou para alguém da família, sempre relacionados com saúde", conta. "Às vezes são besteiras, como quando meu filho não atendia o celular porque estava numa festa de samba, e eu pensei logo no pior. Foi daí que comecei a doar as cestas básicas."Vivendo no limite entre os bairros de Higienópolis e Santa Cecília, região central da capital, Maria Helena tem contato diário com os moradores de rua, sempre presentes nos arredores do Minhocão. "Vejo a realidade e tenho certeza de que a maioria das pessoas daqui não faz sua parte. Deve partir, sempre, do poder público, mas mais doação ajudaria."Tentando ser anônima, Maria Helena nunca soube o que acontece na outra ponta de suas doações. Até que, após o Natal, recebeu uma carta do Graac agradecendo a doação de 30 brinquedos e dos doces que já enviara - quem a "dedurara", ela soube depois, foi o motoboy Alexandre, que respondeu inocente à curiosidade de um diretor da instituição. Na carta do Graac, faziam menção à festa natalina e à do Dia das Crianças, das quais participaram cerca de 50 crianças e adolescentes, curadas ou em tratamento contra o câncer. Uma delas, garota falante de 5 anos, estava recém-curada de leucemia. Para ela, conforme contava à mãe, o melhor momento vinha no fim das sessões de quimioterapia. Era quando recebia as balas de iogurte de que tanto gosta. "Aí sim, dá vontade de conhecer essas crianças", entrega Maria Helena.

Há pelo menos seis meses, a produtora de TV Maria Helena Amaral, de 62 anos, não toma refrigerante. Também deixou de lado os doces, a começar pelo favorito chocolate, e o cigarro pode ser o próximo da lista. Maria Helena é mulher dada a fazer promessas - e essas últimas, que dizem respeito somente a ela, são certamente as menores que já fez. Algo pequeno, diante do universo de solidariedade que conseguiu criar."Calma, não é nada demais. São bobagens que todo mundo faz por aí", tenta Maria Helena, buscando ser modesta. "Bobagens", se fôssemos acreditar nela, seriam os cobertores comprados todo inverno para moradores de rua da região da 25 de Março, a ajuda que dera às mães de primeira viagem no antigo Hospital Matarazzo, as peças de teatro e sessões de cinema para crianças do centro oncológico do Hospital São Paulo, as cestas básicas mensais que destina a organizações de apoio a quem não tem onde morar. E também diriam respeito às centenas de pacotes de doces - que costumam abarrotar os baús de motoboys - destinados ao Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graac), na Vila Mariana, última promessa que passou a cumprir, em junho do ano passado.Não comer nenhum tipo de doce nem tomar refrigerante são, aliás, promessas com prazo de validade. Expiram respectivamente em junho e dezembro. A doação de gostosuras ao Graac - pelo menos 50 pacotes de balas, chocolates, paçocas e pirulitos por mês - e de cestas básicas aos moradores de rua, não. "Essas vou cumprir até o fim da minha vida."Maria Helena é, além de supersticiosa, cheia de fé. Na nuca, tem tatuados os nomes de Nossa Senhora de Schoenstatt e de Santo Expedito, a quem destina as promessas. "Geralmente são para o meu filho, Pedro, ou para alguém da família, sempre relacionados com saúde", conta. "Às vezes são besteiras, como quando meu filho não atendia o celular porque estava numa festa de samba, e eu pensei logo no pior. Foi daí que comecei a doar as cestas básicas."Vivendo no limite entre os bairros de Higienópolis e Santa Cecília, região central da capital, Maria Helena tem contato diário com os moradores de rua, sempre presentes nos arredores do Minhocão. "Vejo a realidade e tenho certeza de que a maioria das pessoas daqui não faz sua parte. Deve partir, sempre, do poder público, mas mais doação ajudaria."Tentando ser anônima, Maria Helena nunca soube o que acontece na outra ponta de suas doações. Até que, após o Natal, recebeu uma carta do Graac agradecendo a doação de 30 brinquedos e dos doces que já enviara - quem a "dedurara", ela soube depois, foi o motoboy Alexandre, que respondeu inocente à curiosidade de um diretor da instituição. Na carta do Graac, faziam menção à festa natalina e à do Dia das Crianças, das quais participaram cerca de 50 crianças e adolescentes, curadas ou em tratamento contra o câncer. Uma delas, garota falante de 5 anos, estava recém-curada de leucemia. Para ela, conforme contava à mãe, o melhor momento vinha no fim das sessões de quimioterapia. Era quando recebia as balas de iogurte de que tanto gosta. "Aí sim, dá vontade de conhecer essas crianças", entrega Maria Helena.

Há pelo menos seis meses, a produtora de TV Maria Helena Amaral, de 62 anos, não toma refrigerante. Também deixou de lado os doces, a começar pelo favorito chocolate, e o cigarro pode ser o próximo da lista. Maria Helena é mulher dada a fazer promessas - e essas últimas, que dizem respeito somente a ela, são certamente as menores que já fez. Algo pequeno, diante do universo de solidariedade que conseguiu criar."Calma, não é nada demais. São bobagens que todo mundo faz por aí", tenta Maria Helena, buscando ser modesta. "Bobagens", se fôssemos acreditar nela, seriam os cobertores comprados todo inverno para moradores de rua da região da 25 de Março, a ajuda que dera às mães de primeira viagem no antigo Hospital Matarazzo, as peças de teatro e sessões de cinema para crianças do centro oncológico do Hospital São Paulo, as cestas básicas mensais que destina a organizações de apoio a quem não tem onde morar. E também diriam respeito às centenas de pacotes de doces - que costumam abarrotar os baús de motoboys - destinados ao Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graac), na Vila Mariana, última promessa que passou a cumprir, em junho do ano passado.Não comer nenhum tipo de doce nem tomar refrigerante são, aliás, promessas com prazo de validade. Expiram respectivamente em junho e dezembro. A doação de gostosuras ao Graac - pelo menos 50 pacotes de balas, chocolates, paçocas e pirulitos por mês - e de cestas básicas aos moradores de rua, não. "Essas vou cumprir até o fim da minha vida."Maria Helena é, além de supersticiosa, cheia de fé. Na nuca, tem tatuados os nomes de Nossa Senhora de Schoenstatt e de Santo Expedito, a quem destina as promessas. "Geralmente são para o meu filho, Pedro, ou para alguém da família, sempre relacionados com saúde", conta. "Às vezes são besteiras, como quando meu filho não atendia o celular porque estava numa festa de samba, e eu pensei logo no pior. Foi daí que comecei a doar as cestas básicas."Vivendo no limite entre os bairros de Higienópolis e Santa Cecília, região central da capital, Maria Helena tem contato diário com os moradores de rua, sempre presentes nos arredores do Minhocão. "Vejo a realidade e tenho certeza de que a maioria das pessoas daqui não faz sua parte. Deve partir, sempre, do poder público, mas mais doação ajudaria."Tentando ser anônima, Maria Helena nunca soube o que acontece na outra ponta de suas doações. Até que, após o Natal, recebeu uma carta do Graac agradecendo a doação de 30 brinquedos e dos doces que já enviara - quem a "dedurara", ela soube depois, foi o motoboy Alexandre, que respondeu inocente à curiosidade de um diretor da instituição. Na carta do Graac, faziam menção à festa natalina e à do Dia das Crianças, das quais participaram cerca de 50 crianças e adolescentes, curadas ou em tratamento contra o câncer. Uma delas, garota falante de 5 anos, estava recém-curada de leucemia. Para ela, conforme contava à mãe, o melhor momento vinha no fim das sessões de quimioterapia. Era quando recebia as balas de iogurte de que tanto gosta. "Aí sim, dá vontade de conhecer essas crianças", entrega Maria Helena.

Há pelo menos seis meses, a produtora de TV Maria Helena Amaral, de 62 anos, não toma refrigerante. Também deixou de lado os doces, a começar pelo favorito chocolate, e o cigarro pode ser o próximo da lista. Maria Helena é mulher dada a fazer promessas - e essas últimas, que dizem respeito somente a ela, são certamente as menores que já fez. Algo pequeno, diante do universo de solidariedade que conseguiu criar."Calma, não é nada demais. São bobagens que todo mundo faz por aí", tenta Maria Helena, buscando ser modesta. "Bobagens", se fôssemos acreditar nela, seriam os cobertores comprados todo inverno para moradores de rua da região da 25 de Março, a ajuda que dera às mães de primeira viagem no antigo Hospital Matarazzo, as peças de teatro e sessões de cinema para crianças do centro oncológico do Hospital São Paulo, as cestas básicas mensais que destina a organizações de apoio a quem não tem onde morar. E também diriam respeito às centenas de pacotes de doces - que costumam abarrotar os baús de motoboys - destinados ao Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graac), na Vila Mariana, última promessa que passou a cumprir, em junho do ano passado.Não comer nenhum tipo de doce nem tomar refrigerante são, aliás, promessas com prazo de validade. Expiram respectivamente em junho e dezembro. A doação de gostosuras ao Graac - pelo menos 50 pacotes de balas, chocolates, paçocas e pirulitos por mês - e de cestas básicas aos moradores de rua, não. "Essas vou cumprir até o fim da minha vida."Maria Helena é, além de supersticiosa, cheia de fé. Na nuca, tem tatuados os nomes de Nossa Senhora de Schoenstatt e de Santo Expedito, a quem destina as promessas. "Geralmente são para o meu filho, Pedro, ou para alguém da família, sempre relacionados com saúde", conta. "Às vezes são besteiras, como quando meu filho não atendia o celular porque estava numa festa de samba, e eu pensei logo no pior. Foi daí que comecei a doar as cestas básicas."Vivendo no limite entre os bairros de Higienópolis e Santa Cecília, região central da capital, Maria Helena tem contato diário com os moradores de rua, sempre presentes nos arredores do Minhocão. "Vejo a realidade e tenho certeza de que a maioria das pessoas daqui não faz sua parte. Deve partir, sempre, do poder público, mas mais doação ajudaria."Tentando ser anônima, Maria Helena nunca soube o que acontece na outra ponta de suas doações. Até que, após o Natal, recebeu uma carta do Graac agradecendo a doação de 30 brinquedos e dos doces que já enviara - quem a "dedurara", ela soube depois, foi o motoboy Alexandre, que respondeu inocente à curiosidade de um diretor da instituição. Na carta do Graac, faziam menção à festa natalina e à do Dia das Crianças, das quais participaram cerca de 50 crianças e adolescentes, curadas ou em tratamento contra o câncer. Uma delas, garota falante de 5 anos, estava recém-curada de leucemia. Para ela, conforme contava à mãe, o melhor momento vinha no fim das sessões de quimioterapia. Era quando recebia as balas de iogurte de que tanto gosta. "Aí sim, dá vontade de conhecer essas crianças", entrega Maria Helena.

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