Universidades decidem hoje se mantêm greve


Por Davi Lira

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) deve anunciar nesta segunda-feira se encerra ou se dá continuidade à greve nas universidades federais do País. A decisão estava sendo definida em uma reunião iniciada ontem, domingo, às 9 horas, na sede do Comando Nacional de Greve em Brasília, e que até a meia-noite ainda não havia acabado. O Andes é a entidade de maior representatividade na categoria, presente em 51 das 59 universidades federais. Iniciada há 117 dias, a greve começa a perder força. Segundo o Ministério da Educação (MEC), 17 universidades federais e 5 campi da Universidade Federal do Tocantins (UFT) têm previsão de retorno às aulas nas próximas semanas, a maioria no dia 17. A Universidade Federal do ABC (UFABC) volta hoje, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), quarta-feira, 12.Na semana passada, três grandes universidades optaram pelo fim da greve: as federais de Minas Gerais, de Pernambuco e da Bahia. A Universidade de Brasília e as universidades federais de São Carlos, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Ceará também encerraram a greve. No Rio, a UFRJ já saiu da paralisação, mas a federal rural (UFRRJ) e a federal fluminense (UFF) ainda estão paradas. A federal fluminense (UFF) e a federal do Estado do Rio (UniRio) chegaram a suspender os seus calendários acadêmicos.De acordo com o comando nacional de greve do Andes, o movimento deste ano já é considerado um marco em relação à paralisação de 2005, a mais longa até então. Cinquenta e sete das 59 instituições de ensino superior federais tinham parte ou a totalidade de seus docentes parados. Apenas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Universidade Federal de Itajubá não aderiram ao movimento.Em todo o Brasil, segundo o MEC, mais de 500 mil alunos foram afetados. As principais reivindicações do movimento, iniciado em maio e que representa os 140 mil professores das federais, são o reajuste salarial, melhores condições de trabalho e plano de carreira. Os docentes alegam que demoram muito tempo para chegar ao posto máximo, de professor titular. PropostaA proposta encaminhada ao Congresso pelo Ministério do Planejamento em agosto prevê um aumento entre 25% e 40%, além da redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. O impacto no orçamento chega a R$ 4,2 bilhões. A proposta, no entanto, foi aceita apenas pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), entidade que representa seis universidades federais.A adesão ao plano de reajuste salarial foi negada pelo Andes. Na contraproposta protocolada pela entidade no dia 23 de agosto, a entidade abre mão do aumento salarial e dá preferência à reestruturação da carreira. O Andes pede que a cada degrau de progressão os professores tenham um reajuste de 4%. Segundo o MEC, a proposta custaria R$ 10 bilhões aos cofres públicos e não privilegia a titulação e a dedicação exclusiva, pontos considerados inegociáveis pelo governo que já dá por encerrada a negociação.O número de institutos federais de educação, ciência e tecnologia que saíram do movimento grevista já chega a pelo menos 33, de um total de 38 instituições, segundo um levantamento feito pelo MEC. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) deve anunciar nesta segunda-feira se encerra ou se dá continuidade à greve nas universidades federais do País. A decisão estava sendo definida em uma reunião iniciada ontem, domingo, às 9 horas, na sede do Comando Nacional de Greve em Brasília, e que até a meia-noite ainda não havia acabado. O Andes é a entidade de maior representatividade na categoria, presente em 51 das 59 universidades federais. Iniciada há 117 dias, a greve começa a perder força. Segundo o Ministério da Educação (MEC), 17 universidades federais e 5 campi da Universidade Federal do Tocantins (UFT) têm previsão de retorno às aulas nas próximas semanas, a maioria no dia 17. A Universidade Federal do ABC (UFABC) volta hoje, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), quarta-feira, 12.Na semana passada, três grandes universidades optaram pelo fim da greve: as federais de Minas Gerais, de Pernambuco e da Bahia. A Universidade de Brasília e as universidades federais de São Carlos, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Ceará também encerraram a greve. No Rio, a UFRJ já saiu da paralisação, mas a federal rural (UFRRJ) e a federal fluminense (UFF) ainda estão paradas. A federal fluminense (UFF) e a federal do Estado do Rio (UniRio) chegaram a suspender os seus calendários acadêmicos.De acordo com o comando nacional de greve do Andes, o movimento deste ano já é considerado um marco em relação à paralisação de 2005, a mais longa até então. Cinquenta e sete das 59 instituições de ensino superior federais tinham parte ou a totalidade de seus docentes parados. Apenas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Universidade Federal de Itajubá não aderiram ao movimento.Em todo o Brasil, segundo o MEC, mais de 500 mil alunos foram afetados. As principais reivindicações do movimento, iniciado em maio e que representa os 140 mil professores das federais, são o reajuste salarial, melhores condições de trabalho e plano de carreira. Os docentes alegam que demoram muito tempo para chegar ao posto máximo, de professor titular. PropostaA proposta encaminhada ao Congresso pelo Ministério do Planejamento em agosto prevê um aumento entre 25% e 40%, além da redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. O impacto no orçamento chega a R$ 4,2 bilhões. A proposta, no entanto, foi aceita apenas pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), entidade que representa seis universidades federais.A adesão ao plano de reajuste salarial foi negada pelo Andes. Na contraproposta protocolada pela entidade no dia 23 de agosto, a entidade abre mão do aumento salarial e dá preferência à reestruturação da carreira. O Andes pede que a cada degrau de progressão os professores tenham um reajuste de 4%. Segundo o MEC, a proposta custaria R$ 10 bilhões aos cofres públicos e não privilegia a titulação e a dedicação exclusiva, pontos considerados inegociáveis pelo governo que já dá por encerrada a negociação.O número de institutos federais de educação, ciência e tecnologia que saíram do movimento grevista já chega a pelo menos 33, de um total de 38 instituições, segundo um levantamento feito pelo MEC. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) deve anunciar nesta segunda-feira se encerra ou se dá continuidade à greve nas universidades federais do País. A decisão estava sendo definida em uma reunião iniciada ontem, domingo, às 9 horas, na sede do Comando Nacional de Greve em Brasília, e que até a meia-noite ainda não havia acabado. O Andes é a entidade de maior representatividade na categoria, presente em 51 das 59 universidades federais. Iniciada há 117 dias, a greve começa a perder força. Segundo o Ministério da Educação (MEC), 17 universidades federais e 5 campi da Universidade Federal do Tocantins (UFT) têm previsão de retorno às aulas nas próximas semanas, a maioria no dia 17. A Universidade Federal do ABC (UFABC) volta hoje, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), quarta-feira, 12.Na semana passada, três grandes universidades optaram pelo fim da greve: as federais de Minas Gerais, de Pernambuco e da Bahia. A Universidade de Brasília e as universidades federais de São Carlos, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Ceará também encerraram a greve. No Rio, a UFRJ já saiu da paralisação, mas a federal rural (UFRRJ) e a federal fluminense (UFF) ainda estão paradas. A federal fluminense (UFF) e a federal do Estado do Rio (UniRio) chegaram a suspender os seus calendários acadêmicos.De acordo com o comando nacional de greve do Andes, o movimento deste ano já é considerado um marco em relação à paralisação de 2005, a mais longa até então. Cinquenta e sete das 59 instituições de ensino superior federais tinham parte ou a totalidade de seus docentes parados. Apenas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Universidade Federal de Itajubá não aderiram ao movimento.Em todo o Brasil, segundo o MEC, mais de 500 mil alunos foram afetados. As principais reivindicações do movimento, iniciado em maio e que representa os 140 mil professores das federais, são o reajuste salarial, melhores condições de trabalho e plano de carreira. Os docentes alegam que demoram muito tempo para chegar ao posto máximo, de professor titular. PropostaA proposta encaminhada ao Congresso pelo Ministério do Planejamento em agosto prevê um aumento entre 25% e 40%, além da redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. O impacto no orçamento chega a R$ 4,2 bilhões. A proposta, no entanto, foi aceita apenas pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), entidade que representa seis universidades federais.A adesão ao plano de reajuste salarial foi negada pelo Andes. Na contraproposta protocolada pela entidade no dia 23 de agosto, a entidade abre mão do aumento salarial e dá preferência à reestruturação da carreira. O Andes pede que a cada degrau de progressão os professores tenham um reajuste de 4%. Segundo o MEC, a proposta custaria R$ 10 bilhões aos cofres públicos e não privilegia a titulação e a dedicação exclusiva, pontos considerados inegociáveis pelo governo que já dá por encerrada a negociação.O número de institutos federais de educação, ciência e tecnologia que saíram do movimento grevista já chega a pelo menos 33, de um total de 38 instituições, segundo um levantamento feito pelo MEC. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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