Diversidade e Inclusão

"Cada pessoa está fazendo o seu autismo", diz Esperidião Amin


Durante sessão de comissão que ouviu explicações de ministro da Educação sobre declarações capacitistas, o senador comparou autistas a pessoas em uma mesa de restaurante que usam o smartphone ao invés de conversarem. "É uma das facilidades que estamos criando para a ampliação do autismo", afirmou Amin.

Por Luiz Alexandre Souza Ventura
 

continua após a publicidade

O senador Esperidião Amin (PP-SC) comparou autistas a pessoas que estão juntas em uma mesa de restaurante, mas usam seus smartphones ao invés de conversarem.

"Vou fazer um pouco de charlatanismo", anuncia o senador.

"Eu creio que uma das facilidades que nós estamos criando para a ampliação do autismo é essa cena que nós vemos em muitos restaurantes. Pessoas ao redor de uma mesa, mas elas não estão conversando. Cada uma (ele pega o smartphone e se cala). Quem não viu isso ainda? (ele volta a pegar o aparelho). Dez pessoas num banco, mas uma não está conversando com a outra", comenta.

continua após a publicidade

"Cada uma fazendo, entre aspas, o seu autismo", diz Amin. "A urbanização, que deveria estar aumentando o grau de socialização, está produzindo isolamento", completou o senador.

continua após a publicidade

O blog Vencer Limites entrou em contato com o gabinete do senador em Brasília logo após as declarações. Por meio de sua equipe, Esperidião Amin respondeu apenas: "Como disse, é uma analogia que passa pela sociologia e urbanização. Aceitarei qualquer crítica".

As afirmações de Amin foram feitas durante a sessão desta quinta-feira, 16, da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado, que recebeu o ministro da Educação, Milton Ribeiro. O titular do MEC explicou recentes declarações capacitistas sobre estudantes com deficiência "atrapalharem" o aprendizado dos colegas sem deficiência.

continua após a publicidade

 

O senador Esperidião Amin (PP-SC) comparou autistas a pessoas que estão juntas em uma mesa de restaurante, mas usam seus smartphones ao invés de conversarem.

"Vou fazer um pouco de charlatanismo", anuncia o senador.

"Eu creio que uma das facilidades que nós estamos criando para a ampliação do autismo é essa cena que nós vemos em muitos restaurantes. Pessoas ao redor de uma mesa, mas elas não estão conversando. Cada uma (ele pega o smartphone e se cala). Quem não viu isso ainda? (ele volta a pegar o aparelho). Dez pessoas num banco, mas uma não está conversando com a outra", comenta.

"Cada uma fazendo, entre aspas, o seu autismo", diz Amin. "A urbanização, que deveria estar aumentando o grau de socialização, está produzindo isolamento", completou o senador.

O blog Vencer Limites entrou em contato com o gabinete do senador em Brasília logo após as declarações. Por meio de sua equipe, Esperidião Amin respondeu apenas: "Como disse, é uma analogia que passa pela sociologia e urbanização. Aceitarei qualquer crítica".

As afirmações de Amin foram feitas durante a sessão desta quinta-feira, 16, da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado, que recebeu o ministro da Educação, Milton Ribeiro. O titular do MEC explicou recentes declarações capacitistas sobre estudantes com deficiência "atrapalharem" o aprendizado dos colegas sem deficiência.

 

O senador Esperidião Amin (PP-SC) comparou autistas a pessoas que estão juntas em uma mesa de restaurante, mas usam seus smartphones ao invés de conversarem.

"Vou fazer um pouco de charlatanismo", anuncia o senador.

"Eu creio que uma das facilidades que nós estamos criando para a ampliação do autismo é essa cena que nós vemos em muitos restaurantes. Pessoas ao redor de uma mesa, mas elas não estão conversando. Cada uma (ele pega o smartphone e se cala). Quem não viu isso ainda? (ele volta a pegar o aparelho). Dez pessoas num banco, mas uma não está conversando com a outra", comenta.

"Cada uma fazendo, entre aspas, o seu autismo", diz Amin. "A urbanização, que deveria estar aumentando o grau de socialização, está produzindo isolamento", completou o senador.

O blog Vencer Limites entrou em contato com o gabinete do senador em Brasília logo após as declarações. Por meio de sua equipe, Esperidião Amin respondeu apenas: "Como disse, é uma analogia que passa pela sociologia e urbanização. Aceitarei qualquer crítica".

As afirmações de Amin foram feitas durante a sessão desta quinta-feira, 16, da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado, que recebeu o ministro da Educação, Milton Ribeiro. O titular do MEC explicou recentes declarações capacitistas sobre estudantes com deficiência "atrapalharem" o aprendizado dos colegas sem deficiência.

 

O senador Esperidião Amin (PP-SC) comparou autistas a pessoas que estão juntas em uma mesa de restaurante, mas usam seus smartphones ao invés de conversarem.

"Vou fazer um pouco de charlatanismo", anuncia o senador.

"Eu creio que uma das facilidades que nós estamos criando para a ampliação do autismo é essa cena que nós vemos em muitos restaurantes. Pessoas ao redor de uma mesa, mas elas não estão conversando. Cada uma (ele pega o smartphone e se cala). Quem não viu isso ainda? (ele volta a pegar o aparelho). Dez pessoas num banco, mas uma não está conversando com a outra", comenta.

"Cada uma fazendo, entre aspas, o seu autismo", diz Amin. "A urbanização, que deveria estar aumentando o grau de socialização, está produzindo isolamento", completou o senador.

O blog Vencer Limites entrou em contato com o gabinete do senador em Brasília logo após as declarações. Por meio de sua equipe, Esperidião Amin respondeu apenas: "Como disse, é uma analogia que passa pela sociologia e urbanização. Aceitarei qualquer crítica".

As afirmações de Amin foram feitas durante a sessão desta quinta-feira, 16, da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado, que recebeu o ministro da Educação, Milton Ribeiro. O titular do MEC explicou recentes declarações capacitistas sobre estudantes com deficiência "atrapalharem" o aprendizado dos colegas sem deficiência.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.