Diversidade e Inclusão

Chuva inspira filme em Libras que faz reflexão sobre a exclusão de pessoas surdas


Curta-metragem sobre a preservação do meio ambiente debate o isolamento de indivíduos com deficiência auditiva em famílias de ouvintes; em vídeo exclusivo, autor explica a história.

Por Luiz Alexandre Souza Ventura

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A amizade de um menino surdo com a chuva e a descoberta da liberdade são os pontos centrais do curta-metragem 'A chuva é importante em LIBRAS', uma história de conscientização sobre a preservação do meio ambiente que faz uma reflexão a respeito da exclusão de pessoas com deficiência auditiva.

O filme é um desdobramento do livro de mesmo nome, lançado em 2022 pelo cartunista Lucas Ramon, o Tikinho, de 37 anos, que é surdo e se comunica na Lingua Brasileira de Sinais. Em entrevista exclusiva a Vencer Limites, o autor e ilustrador explica como surgiu a inspiração ao ver, da janela do seu apartamento em Belo Horizonte (MG), crianças brincando.

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"Era uma chuva forte e vi um homem ouvinte e uma criança pulando. Fiquei admirado com aquela situação e desenhei um personagem com capa de chuva amarela, se divertindo na chuva. Pensei nas famílias ouvintes com um único integrante surdo que não é incentivado, parece que está preso naquela casa porque não há comunicação. Ouvintes falam sem parar e ele fica sozinho, mas precisa se libertar. Essa é a metáfora da chuva, onde ele se liberta, como se ele conhecesse outro mundo, o mundo dos surdos e da Libras", diz.

"Ao se comunicar com a Libras, com a nuvem, ele está livre, independente, livre, em contato com o mundo do surdo, e as coisas começam a fazer sentido para ele, mas dentro de casa, com ouvintes conversando entre si, falta informação, e quando ele volta para casa, fica preso", afirma.

"Isso é muito importante porque marca que as crianças não precisam ficar em casa, tristes, elas podem se divertir, pular, brincar, ter informações com Libras, criar essa dependência, entrar na cultura surda, ter informações. A chuva é uma metáfora de absorver a cultura surda, a Libras, ver que a chuva é importante, que a gente precisa cuidar bem do mundo, cuidar do nosso mundo, falar sobre a água, sobre o que é importante, que não pode jogar lixo no chão, ser uma pessoa informada, educada, a maneira certa de fazer, cuidar bem dos rios, cuidar bem do lixo, não descartar em qualquer lugar, porque ele pode causar várias coisas ruins, e isso é muito triste. Por isso que é importante, porque a gente recebe informação, ensina crianças surdas, para elas terem atenção em relação ao lixo, porque o lixo causa enchentes", conclui Tikinho.

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O curta-metragem, de 10 minutos, será exibido, com trilha sonora e legenda, no dia 25 de novembro, às 10h, no cinema do Shopping Taboão da Serra, em Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo. A entrada é franca (clique aqui para reservar seu ingresso).

O filme tem apoio da Prefeitura de Taboão da Serra, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, incentivado pela Lei Paulo Gustavo.

A produção é de Simone Ferreira, da Idea7 Criatividade, que também coordenou o projeto 'Pequenos à Obra', voltado para crianças surdas. A direção é de Lucas Ramon, com animação de Gabriel Ferreir, a partir dos desenhos originais de Tikinho, com recursos de animação bidimensional no Adobe After Effects.

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Lucas Ramon também é autor de 'Três patetas surdos', 'Surdo em Vitória', 'Os dinossauros sobrevivem', 'Meu sonho com dinossauros', 'Eu tenho um amigo dinossauro' e 'A bruxinha surda está aprendendo magia com LIBRAS'.

Ouça todos os episódios da coluna Vencer Limites no Jornal Eldorado

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A amizade de um menino surdo com a chuva e a descoberta da liberdade são os pontos centrais do curta-metragem 'A chuva é importante em LIBRAS', uma história de conscientização sobre a preservação do meio ambiente que faz uma reflexão a respeito da exclusão de pessoas com deficiência auditiva.

O filme é um desdobramento do livro de mesmo nome, lançado em 2022 pelo cartunista Lucas Ramon, o Tikinho, de 37 anos, que é surdo e se comunica na Lingua Brasileira de Sinais. Em entrevista exclusiva a Vencer Limites, o autor e ilustrador explica como surgiu a inspiração ao ver, da janela do seu apartamento em Belo Horizonte (MG), crianças brincando.

"Era uma chuva forte e vi um homem ouvinte e uma criança pulando. Fiquei admirado com aquela situação e desenhei um personagem com capa de chuva amarela, se divertindo na chuva. Pensei nas famílias ouvintes com um único integrante surdo que não é incentivado, parece que está preso naquela casa porque não há comunicação. Ouvintes falam sem parar e ele fica sozinho, mas precisa se libertar. Essa é a metáfora da chuva, onde ele se liberta, como se ele conhecesse outro mundo, o mundo dos surdos e da Libras", diz.

"Ao se comunicar com a Libras, com a nuvem, ele está livre, independente, livre, em contato com o mundo do surdo, e as coisas começam a fazer sentido para ele, mas dentro de casa, com ouvintes conversando entre si, falta informação, e quando ele volta para casa, fica preso", afirma.

"Isso é muito importante porque marca que as crianças não precisam ficar em casa, tristes, elas podem se divertir, pular, brincar, ter informações com Libras, criar essa dependência, entrar na cultura surda, ter informações. A chuva é uma metáfora de absorver a cultura surda, a Libras, ver que a chuva é importante, que a gente precisa cuidar bem do mundo, cuidar do nosso mundo, falar sobre a água, sobre o que é importante, que não pode jogar lixo no chão, ser uma pessoa informada, educada, a maneira certa de fazer, cuidar bem dos rios, cuidar bem do lixo, não descartar em qualquer lugar, porque ele pode causar várias coisas ruins, e isso é muito triste. Por isso que é importante, porque a gente recebe informação, ensina crianças surdas, para elas terem atenção em relação ao lixo, porque o lixo causa enchentes", conclui Tikinho.

O curta-metragem, de 10 minutos, será exibido, com trilha sonora e legenda, no dia 25 de novembro, às 10h, no cinema do Shopping Taboão da Serra, em Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo. A entrada é franca (clique aqui para reservar seu ingresso).

O filme tem apoio da Prefeitura de Taboão da Serra, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, incentivado pela Lei Paulo Gustavo.

A produção é de Simone Ferreira, da Idea7 Criatividade, que também coordenou o projeto 'Pequenos à Obra', voltado para crianças surdas. A direção é de Lucas Ramon, com animação de Gabriel Ferreir, a partir dos desenhos originais de Tikinho, com recursos de animação bidimensional no Adobe After Effects.

Lucas Ramon também é autor de 'Três patetas surdos', 'Surdo em Vitória', 'Os dinossauros sobrevivem', 'Meu sonho com dinossauros', 'Eu tenho um amigo dinossauro' e 'A bruxinha surda está aprendendo magia com LIBRAS'.

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O filme é um desdobramento do livro de mesmo nome, lançado em 2022 pelo cartunista Lucas Ramon, o Tikinho, de 37 anos, que é surdo e se comunica na Lingua Brasileira de Sinais. Em entrevista exclusiva a Vencer Limites, o autor e ilustrador explica como surgiu a inspiração ao ver, da janela do seu apartamento em Belo Horizonte (MG), crianças brincando.

"Era uma chuva forte e vi um homem ouvinte e uma criança pulando. Fiquei admirado com aquela situação e desenhei um personagem com capa de chuva amarela, se divertindo na chuva. Pensei nas famílias ouvintes com um único integrante surdo que não é incentivado, parece que está preso naquela casa porque não há comunicação. Ouvintes falam sem parar e ele fica sozinho, mas precisa se libertar. Essa é a metáfora da chuva, onde ele se liberta, como se ele conhecesse outro mundo, o mundo dos surdos e da Libras", diz.

"Ao se comunicar com a Libras, com a nuvem, ele está livre, independente, livre, em contato com o mundo do surdo, e as coisas começam a fazer sentido para ele, mas dentro de casa, com ouvintes conversando entre si, falta informação, e quando ele volta para casa, fica preso", afirma.

"Isso é muito importante porque marca que as crianças não precisam ficar em casa, tristes, elas podem se divertir, pular, brincar, ter informações com Libras, criar essa dependência, entrar na cultura surda, ter informações. A chuva é uma metáfora de absorver a cultura surda, a Libras, ver que a chuva é importante, que a gente precisa cuidar bem do mundo, cuidar do nosso mundo, falar sobre a água, sobre o que é importante, que não pode jogar lixo no chão, ser uma pessoa informada, educada, a maneira certa de fazer, cuidar bem dos rios, cuidar bem do lixo, não descartar em qualquer lugar, porque ele pode causar várias coisas ruins, e isso é muito triste. Por isso que é importante, porque a gente recebe informação, ensina crianças surdas, para elas terem atenção em relação ao lixo, porque o lixo causa enchentes", conclui Tikinho.

O curta-metragem, de 10 minutos, será exibido, com trilha sonora e legenda, no dia 25 de novembro, às 10h, no cinema do Shopping Taboão da Serra, em Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo. A entrada é franca (clique aqui para reservar seu ingresso).

O filme tem apoio da Prefeitura de Taboão da Serra, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, incentivado pela Lei Paulo Gustavo.

A produção é de Simone Ferreira, da Idea7 Criatividade, que também coordenou o projeto 'Pequenos à Obra', voltado para crianças surdas. A direção é de Lucas Ramon, com animação de Gabriel Ferreir, a partir dos desenhos originais de Tikinho, com recursos de animação bidimensional no Adobe After Effects.

Lucas Ramon também é autor de 'Três patetas surdos', 'Surdo em Vitória', 'Os dinossauros sobrevivem', 'Meu sonho com dinossauros', 'Eu tenho um amigo dinossauro' e 'A bruxinha surda está aprendendo magia com LIBRAS'.

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