Diversidade e Inclusão

Coronavírus: como a infecção afeta corpo e memória de pessoas com deficiência


CONTEÚDO ABERTO PARA NÃO-ASSINANTES: Coordenador médico da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla explica quais sintomas específicos precisam ser observados em indivíduos com deficiências físicas e intelectuais de origens neurológicas. Especialista afirma que pessoas com Alzheimer, paralisia cerebral, sequelas de AVCs e condições autoimunes não podem interromper o uso de remédios sem autorização profissional. Agravamento no quadro geral de saúde, perda de força e fadiga repentina são alertas.

Por Luiz Alexandre Souza Ventura

Ouça essa reportagem com Audima no player acima ou acompanhe a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda.

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Pessoas com deficiências físicas e intelectuais causadas por condições neurológicas podem apresentar sintomas específicos associados à infecção pelo coronavírus (acompanhe informações em tempo real). Indivíduos com Alzheimer, paralisia cerebral, que têm sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), síndromes com Charcot-Marie-Tooth (CMT), neuropatias diabéticas e outras semelhantes, podem ter uma piora brusca no quadro geral de saúde, com perda de memória, mobilidade e força, além de fadiga repentina.

"Isso ocorre porque a pessoa já tem uma inflamação. Se contrair o coronavírus, o corpo direciona energia para combater a infecção e o quadro neurológico geral tende a ser agravar", explica Guilherme Olival, coordenador médico da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) e neurologista listado no Doctoralia.

"Pessoas com essas condições neurológicas não devem abandonar seus tratamentos habituais ou interromper o uso dos remédios que tomam regularmente. Isso só pode ser feito com a autorização do médico", destaca o especialista.

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"Se há suspeita de infecção pelo coronavírus, é fundamental seguir as recomendações das autoridades de saúde e procurar um hospital imediatamente", diz.

No caso de pessoas que têm condições autoimunes (quando o sistema de defesa do corpo ataca partes específicas do próprio corpo) - como Esclerose Múltipla (EM), Lupus, Artrite Reumatóide e a Diabetes Tipo 1 -, o uso dos medicamentos imunossupressores é constante, o que pode elevar o risco desse indivíduo contrair a infecção.

"Esse grupo precisa de muitos cuidados e ações de prevenção, porque tem o sistema de defesa mais enfraquecido", ressalta Guilherme Olival.

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Coronavírus: como agir se pessoas com deficiências severas forem infectadas

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O Ministério da Saúde atualizou nesta segunda-feira, 16, sua plataforma de notificação de casos de coronavírus e informou o Brasil tem 234 pacientes confirmados para a doença (até o fechamento dessa reportagem).

Segundo a pasta, o Distrito Federal já tem transmissão comunitária da doença, quando não é mais possível identificar quem transmitiu o vírus para quem.

Há 2.064 pacientes monitorados sob suspeita de infecção pela Covid-19 e 1.624 casos descartados. Por enquanto, não há mortes confirmadas Brasil.

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O Estado de São Paulo tem o maior número de infectados, com 152 pacientes, seguido pelo Rio de Janeiro, que registra 31 casos.

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Pessoas com deficiências físicas e intelectuais causadas por condições neurológicas podem apresentar sintomas específicos associados à infecção pelo coronavírus (acompanhe informações em tempo real). Indivíduos com Alzheimer, paralisia cerebral, que têm sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), síndromes com Charcot-Marie-Tooth (CMT), neuropatias diabéticas e outras semelhantes, podem ter uma piora brusca no quadro geral de saúde, com perda de memória, mobilidade e força, além de fadiga repentina.

"Isso ocorre porque a pessoa já tem uma inflamação. Se contrair o coronavírus, o corpo direciona energia para combater a infecção e o quadro neurológico geral tende a ser agravar", explica Guilherme Olival, coordenador médico da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) e neurologista listado no Doctoralia.

"Pessoas com essas condições neurológicas não devem abandonar seus tratamentos habituais ou interromper o uso dos remédios que tomam regularmente. Isso só pode ser feito com a autorização do médico", destaca o especialista.

"Se há suspeita de infecção pelo coronavírus, é fundamental seguir as recomendações das autoridades de saúde e procurar um hospital imediatamente", diz.

No caso de pessoas que têm condições autoimunes (quando o sistema de defesa do corpo ataca partes específicas do próprio corpo) - como Esclerose Múltipla (EM), Lupus, Artrite Reumatóide e a Diabetes Tipo 1 -, o uso dos medicamentos imunossupressores é constante, o que pode elevar o risco desse indivíduo contrair a infecção.

"Esse grupo precisa de muitos cuidados e ações de prevenção, porque tem o sistema de defesa mais enfraquecido", ressalta Guilherme Olival.

Coronavírus: como agir se pessoas com deficiências severas forem infectadas

O Ministério da Saúde atualizou nesta segunda-feira, 16, sua plataforma de notificação de casos de coronavírus e informou o Brasil tem 234 pacientes confirmados para a doença (até o fechamento dessa reportagem).

Segundo a pasta, o Distrito Federal já tem transmissão comunitária da doença, quando não é mais possível identificar quem transmitiu o vírus para quem.

Há 2.064 pacientes monitorados sob suspeita de infecção pela Covid-19 e 1.624 casos descartados. Por enquanto, não há mortes confirmadas Brasil.

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"Isso ocorre porque a pessoa já tem uma inflamação. Se contrair o coronavírus, o corpo direciona energia para combater a infecção e o quadro neurológico geral tende a ser agravar", explica Guilherme Olival, coordenador médico da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) e neurologista listado no Doctoralia.

"Pessoas com essas condições neurológicas não devem abandonar seus tratamentos habituais ou interromper o uso dos remédios que tomam regularmente. Isso só pode ser feito com a autorização do médico", destaca o especialista.

"Se há suspeita de infecção pelo coronavírus, é fundamental seguir as recomendações das autoridades de saúde e procurar um hospital imediatamente", diz.

No caso de pessoas que têm condições autoimunes (quando o sistema de defesa do corpo ataca partes específicas do próprio corpo) - como Esclerose Múltipla (EM), Lupus, Artrite Reumatóide e a Diabetes Tipo 1 -, o uso dos medicamentos imunossupressores é constante, o que pode elevar o risco desse indivíduo contrair a infecção.

"Esse grupo precisa de muitos cuidados e ações de prevenção, porque tem o sistema de defesa mais enfraquecido", ressalta Guilherme Olival.

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O Ministério da Saúde atualizou nesta segunda-feira, 16, sua plataforma de notificação de casos de coronavírus e informou o Brasil tem 234 pacientes confirmados para a doença (até o fechamento dessa reportagem).

Segundo a pasta, o Distrito Federal já tem transmissão comunitária da doença, quando não é mais possível identificar quem transmitiu o vírus para quem.

Há 2.064 pacientes monitorados sob suspeita de infecção pela Covid-19 e 1.624 casos descartados. Por enquanto, não há mortes confirmadas Brasil.

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