Diversidade e Inclusão

"Lute por seus direitos para não ser invisível"


Na semana de luta da pessoa com deficiência, o #blogVencerLimites publica uma série de artigos exclusivos, escritos por pessoas com e sem deficiência. O terceiro texto, assinado por Samuel Sestaro, da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, destaca a importância da educação, do trabalho e da independência para jovens com deficiência intelectual. O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é celebrado neste sábado, 21 de setembro.

Por Luiz Alexandre Souza Ventura

Ouça essa reportagem com Audima no player acima ou acompanhe a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda.

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Para celebrar a semana de luta da pessoa com deficiência, o #blogVencerLimites publica uma série de artigos exclusivos, escritos por pessoa com e sem deficiência.

No terceiro texto, Samuel Sestaro, vice-diretor regional da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD) na Região Sudeste, destaca a importância da educação, do trabalho e da independência para jovens com deficiência intelectual.

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro, foi instituído em 1982 por iniciativa de movimentos sociais, liderados por Cândido Pinto de Melo, fundador do Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes (MDPD), e oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005.

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A data foi escolhida para coincidir com o Dia da Árvore, representando o nascimento das reivindicações de cidadania e participação em igualdade de condições.

Em 2008, o Brasil ratificou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e o Protocolo Facultativo, documento equivalente à emenda constitucional. A convenção é base do texto da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Nº 13.146/2015).

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A luta das pessoas com síndrome de Down pelos seus direitos

por Samuel Sestaro*

O dia 21 de Setembro é o dia nacional de luta das pessoas com deficiência. Eu acho esta data importante para as pessoas com deficiência poderem falar de suas dificuldades, de seus planos e sonhos, e reinvidicar seus direitos.

Eu sou um jovem de 29 anos com Síndrome de Down. Sou formado em universidade, eu trabalho, tenho uma noiva e pretendo me casar.

Nem todas as pessoas com síndrome de Down têm a oportunidade de realizar todos seus projetos. Antigamente, as pessoas com deficiência intelectual nem podiam falar sobre o que gostariam de fazer com a sua vida. Elas tinham que obedecer a vontade dos pais, irmãos, professores, que nunca perguntavam quais eram seus sonhos.

Essas pessoas eram obrigadas a ficar numa instituição porque a família e a sociedade achavam que elas não tinham direito de ficar com outros na mesma idade.

Ainda existem muitas crianças e jovens nessa situação, por isso que eu acho importante nesta data de luta da pessoa com deficiência nós mesmos podermos falar que não queremos ser invisíveis. Queremos ser um cidadão, com direitos e deveres igual a todo mundo, queremos estudar, trabalhar, namorar e casar.

Para que isso aconteça, é preciso que as pessoas com deficiência intelectual sejam incluídas na escola regular e possam frequentar todos os ambientes da sociedade. É preciso também que as empresas ofereçam oportunidade de trabalho para podermos pagar as nossas contas e sermos independentes.

Existem grupos de defensores formados por pessoas com deficiência intelectual que estudam as leis para defenderem seus direitos. Eu faço parte do grupo de autodefensores da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down.

Peço aos pais que acreditem em seus filhos e aos jovens e adultos que lutem pelos seus direitos.

*Samuel de Carvalho Sestaro tem 29 anos, mora em Santos/SP. É modelo profissional e mestre de cerimônias, graduado em Design de Moda pela UNIMONTE/Santos e Técnico de Administração pelo SENAC/Santos.

Vice-diretor regional da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD) Região Sudeste, é autodefensor, faz palestras no Brasil e no exterior desde 2002 para defender a inclusão das pessoas com deficiências.

Em 21 de março de 2018, representou o Brasil na ONU, em Genebra, durante as comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Down.

Em 26 de julho do mesmo ano, participou do World Down Syndrome Congress, em Glasgow, na Escócia, onde se apresentou em inglês, representando a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down.

Samuel frequentou o ensino regular durante toda a vida escolar e trabalha desde os 18 anos.

Atuou como auxiliar administrativo no departamento de Recursos Humanos da Santa Casa de Santos, como auxiliar bancário no departamento de Recursos Humanos do Banco Itaú em São Paulo e na Biblioteca do Colégio Stella Maris, em Santos/SP.

Em agosto de 2019, fez imersão nos Estados Unidos durante um mês para aperfeiçoamento seus estudos do idioma inglês.

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Para celebrar a semana de luta da pessoa com deficiência, o #blogVencerLimites publica uma série de artigos exclusivos, escritos por pessoa com e sem deficiência.

No terceiro texto, Samuel Sestaro, vice-diretor regional da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD) na Região Sudeste, destaca a importância da educação, do trabalho e da independência para jovens com deficiência intelectual.

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro, foi instituído em 1982 por iniciativa de movimentos sociais, liderados por Cândido Pinto de Melo, fundador do Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes (MDPD), e oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005.

A data foi escolhida para coincidir com o Dia da Árvore, representando o nascimento das reivindicações de cidadania e participação em igualdade de condições.

Em 2008, o Brasil ratificou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e o Protocolo Facultativo, documento equivalente à emenda constitucional. A convenção é base do texto da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Nº 13.146/2015).

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"A concepção da acessibilidade é maior do que o direito", Jota Santos Junior

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por Samuel Sestaro*

O dia 21 de Setembro é o dia nacional de luta das pessoas com deficiência. Eu acho esta data importante para as pessoas com deficiência poderem falar de suas dificuldades, de seus planos e sonhos, e reinvidicar seus direitos.

Eu sou um jovem de 29 anos com Síndrome de Down. Sou formado em universidade, eu trabalho, tenho uma noiva e pretendo me casar.

Nem todas as pessoas com síndrome de Down têm a oportunidade de realizar todos seus projetos. Antigamente, as pessoas com deficiência intelectual nem podiam falar sobre o que gostariam de fazer com a sua vida. Elas tinham que obedecer a vontade dos pais, irmãos, professores, que nunca perguntavam quais eram seus sonhos.

Essas pessoas eram obrigadas a ficar numa instituição porque a família e a sociedade achavam que elas não tinham direito de ficar com outros na mesma idade.

Ainda existem muitas crianças e jovens nessa situação, por isso que eu acho importante nesta data de luta da pessoa com deficiência nós mesmos podermos falar que não queremos ser invisíveis. Queremos ser um cidadão, com direitos e deveres igual a todo mundo, queremos estudar, trabalhar, namorar e casar.

Para que isso aconteça, é preciso que as pessoas com deficiência intelectual sejam incluídas na escola regular e possam frequentar todos os ambientes da sociedade. É preciso também que as empresas ofereçam oportunidade de trabalho para podermos pagar as nossas contas e sermos independentes.

Existem grupos de defensores formados por pessoas com deficiência intelectual que estudam as leis para defenderem seus direitos. Eu faço parte do grupo de autodefensores da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down.

Peço aos pais que acreditem em seus filhos e aos jovens e adultos que lutem pelos seus direitos.

*Samuel de Carvalho Sestaro tem 29 anos, mora em Santos/SP. É modelo profissional e mestre de cerimônias, graduado em Design de Moda pela UNIMONTE/Santos e Técnico de Administração pelo SENAC/Santos.

Vice-diretor regional da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD) Região Sudeste, é autodefensor, faz palestras no Brasil e no exterior desde 2002 para defender a inclusão das pessoas com deficiências.

Em 21 de março de 2018, representou o Brasil na ONU, em Genebra, durante as comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Down.

Em 26 de julho do mesmo ano, participou do World Down Syndrome Congress, em Glasgow, na Escócia, onde se apresentou em inglês, representando a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down.

Samuel frequentou o ensino regular durante toda a vida escolar e trabalha desde os 18 anos.

Atuou como auxiliar administrativo no departamento de Recursos Humanos da Santa Casa de Santos, como auxiliar bancário no departamento de Recursos Humanos do Banco Itaú em São Paulo e na Biblioteca do Colégio Stella Maris, em Santos/SP.

Em agosto de 2019, fez imersão nos Estados Unidos durante um mês para aperfeiçoamento seus estudos do idioma inglês.

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Para celebrar a semana de luta da pessoa com deficiência, o #blogVencerLimites publica uma série de artigos exclusivos, escritos por pessoa com e sem deficiência.

No terceiro texto, Samuel Sestaro, vice-diretor regional da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD) na Região Sudeste, destaca a importância da educação, do trabalho e da independência para jovens com deficiência intelectual.

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro, foi instituído em 1982 por iniciativa de movimentos sociais, liderados por Cândido Pinto de Melo, fundador do Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes (MDPD), e oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005.

A data foi escolhida para coincidir com o Dia da Árvore, representando o nascimento das reivindicações de cidadania e participação em igualdade de condições.

Em 2008, o Brasil ratificou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e o Protocolo Facultativo, documento equivalente à emenda constitucional. A convenção é base do texto da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Nº 13.146/2015).

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"Nossa luta é pelo respeito às pessoas com deficiência", por Priscilla Gaspar

"A concepção da acessibilidade é maior do que o direito", Jota Santos Junior

"A surdez não define o surdo", por Rosi Bertaglia

"Todos os textos de todos os sites precisam ser ouvidos", por Luiz Pedroza

"O preconceito é inimigo da liberdade", por Enã Rezende

A luta das pessoas com síndrome de Down pelos seus direitos

por Samuel Sestaro*

O dia 21 de Setembro é o dia nacional de luta das pessoas com deficiência. Eu acho esta data importante para as pessoas com deficiência poderem falar de suas dificuldades, de seus planos e sonhos, e reinvidicar seus direitos.

Eu sou um jovem de 29 anos com Síndrome de Down. Sou formado em universidade, eu trabalho, tenho uma noiva e pretendo me casar.

Nem todas as pessoas com síndrome de Down têm a oportunidade de realizar todos seus projetos. Antigamente, as pessoas com deficiência intelectual nem podiam falar sobre o que gostariam de fazer com a sua vida. Elas tinham que obedecer a vontade dos pais, irmãos, professores, que nunca perguntavam quais eram seus sonhos.

Essas pessoas eram obrigadas a ficar numa instituição porque a família e a sociedade achavam que elas não tinham direito de ficar com outros na mesma idade.

Ainda existem muitas crianças e jovens nessa situação, por isso que eu acho importante nesta data de luta da pessoa com deficiência nós mesmos podermos falar que não queremos ser invisíveis. Queremos ser um cidadão, com direitos e deveres igual a todo mundo, queremos estudar, trabalhar, namorar e casar.

Para que isso aconteça, é preciso que as pessoas com deficiência intelectual sejam incluídas na escola regular e possam frequentar todos os ambientes da sociedade. É preciso também que as empresas ofereçam oportunidade de trabalho para podermos pagar as nossas contas e sermos independentes.

Existem grupos de defensores formados por pessoas com deficiência intelectual que estudam as leis para defenderem seus direitos. Eu faço parte do grupo de autodefensores da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down.

Peço aos pais que acreditem em seus filhos e aos jovens e adultos que lutem pelos seus direitos.

*Samuel de Carvalho Sestaro tem 29 anos, mora em Santos/SP. É modelo profissional e mestre de cerimônias, graduado em Design de Moda pela UNIMONTE/Santos e Técnico de Administração pelo SENAC/Santos.

Vice-diretor regional da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD) Região Sudeste, é autodefensor, faz palestras no Brasil e no exterior desde 2002 para defender a inclusão das pessoas com deficiências.

Em 21 de março de 2018, representou o Brasil na ONU, em Genebra, durante as comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Down.

Em 26 de julho do mesmo ano, participou do World Down Syndrome Congress, em Glasgow, na Escócia, onde se apresentou em inglês, representando a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down.

Samuel frequentou o ensino regular durante toda a vida escolar e trabalha desde os 18 anos.

Atuou como auxiliar administrativo no departamento de Recursos Humanos da Santa Casa de Santos, como auxiliar bancário no departamento de Recursos Humanos do Banco Itaú em São Paulo e na Biblioteca do Colégio Stella Maris, em Santos/SP.

Em agosto de 2019, fez imersão nos Estados Unidos durante um mês para aperfeiçoamento seus estudos do idioma inglês.

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