Diversidade e Inclusão

Palavra de um, não de todos


Humoristas com deficiência conquistam espaços e quebram barreiras, mas a mensagem é individual e não pode ser traduzida como uma opinião da coletividade.

Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Vini Santos, Pequena Lô, Paulo Fabião, Gigante Léo, Geraldo Magela e Jeffinho Farias são humoristas com deficiência.  

É muito positiva a presença de humoristas com deficiência em espaços dedicados à comédia, independentemente da linha artística que cada um escolha. Essa conquista tem de ser celebrada. Nossa representatividade em todos os setores é fundamental, não apenas a presença, mas a participação equivalente.

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As plataformas de vídeo potencializam o trabalho e espalham mensagens sobre acessibilidade, inclusão, identidade, respeito, preconceitos, capacitismo e outras questões importantes da população com deficiência.

É necessário, no entanto, chamar a atenção para a diferença entre as observações individuais desses humoristas e as demandas da coletividade. Pode parecer óbvia a afirmação de que a palavra desse artista é somente dele, mas o alcance dessa comunicação exige explicação.

O público ri da brincadeira e leva adiante o entendimento sobre, por exemplo, não haver qualquer importância na evolução dos termos que nos identificam. Uma pesquisa rápida na história vai mostrar que já fomos chamados de defeituosos, idiotas, mongolóides, abobados, doentes e outras nomenclaturas carregadas de estereótipos.

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Ninguém tem autoridade para impor à pessoa a própria apresentação, mas faz muita diferença esclarecer esse avanço, principalmente quando acentuamos a importância de não compreender a criatura especificamente pela deficiência e ressaltamos que essa centralização tem resultados bastante negativos na educação, no mercado de trabalho e nas construção de políticas públicas.

A maior participação dos humoristas com deficiência e as apresentações temáticas desses artistas também evidenciam o capacitismo das próprias pessoas com deficiência, especialmente quando se referem a situações vivenciadas por quem tem outras deficiências.

O sujeito com deficiência que não precisa da cadeira de rodas pouco sabe sobre a rotina do cadeirante, o homem cego não tem nenhuma informação a respeito das necessidades da mulher surda, o indivíduo com paralisia cerebral não tem a menor ideia do que significa ser alguém com síndrome de Down.

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Ser uma pessoa com deficiência não faz de cada pessoa com deficiência uma especialista em todas as pessoas com deficiência.

É ótimo que artistas com deficiência estejam quebrando a invisibilidade por meio do humor e proporcionando ao público a possibilidade de pensar na diversidade de maneira mais profunda e abrangente porque, em algum momento, o capacitismo, o racismo, a misoginia, a homofobia, a gordofobia e outros tantos preconceitos serão definitivamente quebrados.

Vini Santos, Pequena Lô, Paulo Fabião, Gigante Léo, Geraldo Magela e Jeffinho Farias são humoristas com deficiência.  

É muito positiva a presença de humoristas com deficiência em espaços dedicados à comédia, independentemente da linha artística que cada um escolha. Essa conquista tem de ser celebrada. Nossa representatividade em todos os setores é fundamental, não apenas a presença, mas a participação equivalente.

As plataformas de vídeo potencializam o trabalho e espalham mensagens sobre acessibilidade, inclusão, identidade, respeito, preconceitos, capacitismo e outras questões importantes da população com deficiência.

É necessário, no entanto, chamar a atenção para a diferença entre as observações individuais desses humoristas e as demandas da coletividade. Pode parecer óbvia a afirmação de que a palavra desse artista é somente dele, mas o alcance dessa comunicação exige explicação.

O público ri da brincadeira e leva adiante o entendimento sobre, por exemplo, não haver qualquer importância na evolução dos termos que nos identificam. Uma pesquisa rápida na história vai mostrar que já fomos chamados de defeituosos, idiotas, mongolóides, abobados, doentes e outras nomenclaturas carregadas de estereótipos.

Ninguém tem autoridade para impor à pessoa a própria apresentação, mas faz muita diferença esclarecer esse avanço, principalmente quando acentuamos a importância de não compreender a criatura especificamente pela deficiência e ressaltamos que essa centralização tem resultados bastante negativos na educação, no mercado de trabalho e nas construção de políticas públicas.

A maior participação dos humoristas com deficiência e as apresentações temáticas desses artistas também evidenciam o capacitismo das próprias pessoas com deficiência, especialmente quando se referem a situações vivenciadas por quem tem outras deficiências.

O sujeito com deficiência que não precisa da cadeira de rodas pouco sabe sobre a rotina do cadeirante, o homem cego não tem nenhuma informação a respeito das necessidades da mulher surda, o indivíduo com paralisia cerebral não tem a menor ideia do que significa ser alguém com síndrome de Down.

Ser uma pessoa com deficiência não faz de cada pessoa com deficiência uma especialista em todas as pessoas com deficiência.

É ótimo que artistas com deficiência estejam quebrando a invisibilidade por meio do humor e proporcionando ao público a possibilidade de pensar na diversidade de maneira mais profunda e abrangente porque, em algum momento, o capacitismo, o racismo, a misoginia, a homofobia, a gordofobia e outros tantos preconceitos serão definitivamente quebrados.

Vini Santos, Pequena Lô, Paulo Fabião, Gigante Léo, Geraldo Magela e Jeffinho Farias são humoristas com deficiência.  

É muito positiva a presença de humoristas com deficiência em espaços dedicados à comédia, independentemente da linha artística que cada um escolha. Essa conquista tem de ser celebrada. Nossa representatividade em todos os setores é fundamental, não apenas a presença, mas a participação equivalente.

As plataformas de vídeo potencializam o trabalho e espalham mensagens sobre acessibilidade, inclusão, identidade, respeito, preconceitos, capacitismo e outras questões importantes da população com deficiência.

É necessário, no entanto, chamar a atenção para a diferença entre as observações individuais desses humoristas e as demandas da coletividade. Pode parecer óbvia a afirmação de que a palavra desse artista é somente dele, mas o alcance dessa comunicação exige explicação.

O público ri da brincadeira e leva adiante o entendimento sobre, por exemplo, não haver qualquer importância na evolução dos termos que nos identificam. Uma pesquisa rápida na história vai mostrar que já fomos chamados de defeituosos, idiotas, mongolóides, abobados, doentes e outras nomenclaturas carregadas de estereótipos.

Ninguém tem autoridade para impor à pessoa a própria apresentação, mas faz muita diferença esclarecer esse avanço, principalmente quando acentuamos a importância de não compreender a criatura especificamente pela deficiência e ressaltamos que essa centralização tem resultados bastante negativos na educação, no mercado de trabalho e nas construção de políticas públicas.

A maior participação dos humoristas com deficiência e as apresentações temáticas desses artistas também evidenciam o capacitismo das próprias pessoas com deficiência, especialmente quando se referem a situações vivenciadas por quem tem outras deficiências.

O sujeito com deficiência que não precisa da cadeira de rodas pouco sabe sobre a rotina do cadeirante, o homem cego não tem nenhuma informação a respeito das necessidades da mulher surda, o indivíduo com paralisia cerebral não tem a menor ideia do que significa ser alguém com síndrome de Down.

Ser uma pessoa com deficiência não faz de cada pessoa com deficiência uma especialista em todas as pessoas com deficiência.

É ótimo que artistas com deficiência estejam quebrando a invisibilidade por meio do humor e proporcionando ao público a possibilidade de pensar na diversidade de maneira mais profunda e abrangente porque, em algum momento, o capacitismo, o racismo, a misoginia, a homofobia, a gordofobia e outros tantos preconceitos serão definitivamente quebrados.

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