Diversidade e Inclusão

Prioridade às pessoas com deficiência na vacinação contra a covid-19


Não há plano específico, federal ou nos estados, para imunizar a população com deficiência. O ministério da Saúde e a secretaria nacional da Pessoa com Deficiência não explicam nada. Em SP, somente pessoas com deficiência acima de 60 anos estão na primeira fase da campanha.

Por Luiz Alexandre Souza Ventura

Use 26 recursos de acessibilidade digital com a solução da EqualWeb clicando no ícone redondo e flutuante à direita, ouça o texto completo com Audima no player acima, acione a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda ou acompanhe o vídeo no final da matéria produzido pela Helpvox com a interpretação na Língua Brasileira de Sinais.

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Descrição da imagem #pracegover: Foto de parte de uma seringa, com uma gota transparente pendurada na ponta da agulha. Crédito: Reprodução.  Foto: Estadão

Nenhum plano específico de vacinação das pessoas com deficiência em todo o País foi divulgado ou colocado em prática até agora. Nos anúncios do governo federal, a população com deficiência foi esquecida. Nas cobranças da sociedade sobre a urgência da imunização, as pessoas com deficiência são ignoradas.

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Nota enviada ao #blogVencerLimites pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo (SEDPcD) afirma que "pessoas com deficiência serão imunizadas conforme o protocolo", que 42% da população com deficiência em SP têm 60 anos ou mais "e já estão contempladas na primeira fase da campanha".

Estudo publicado em outubro do ano passado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, divulgado pela revista Science, alerta que a covid-19 é dez vezes mais mortal em pessoas com síndrome de Down.

Essa informação levou o deputado paulista Edson Giriboni (PV) a solicitar ao governador João Doria a inclusão das pessoas com síndrome de Down no grupo prioritário do Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19, previsto para começar em 25 de janeiro, mas a Assembléia Legislativa está em recesso e a indicação só irá tramitar a partir de 1º de fevereiro.

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A nota da SEDPcD comenta que, por questões de risco de letalidade e vulnerabilidade à covid-19, serão vacinados, no primeiro momento, "todos os profissionais da saúde, indígenas, quilombolas e os idosos, que correspondem a 77% das mortes pela doença".

O governo paulista destaca ainda que trabalha com apoio do Instituto Butantan para distribuição das vacinas na rede pública. "A vacina do Butantan é segura, eficaz, e o início da vacinação em SP está previsto para o dia 25 de janeiro", diz a nota.

O exemplo de Manaus, desde o ano passado, é um alerta que ninguém escuta.

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O #blogVencerLimites pediu esclarecimentos à Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD) e aguarda resposta.

REPORTAGEM COMPLETA EM LIBRAS (EM GRAVAÇÃO)

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Vídeo produzido pela Helpvox com a versão da reportagem na Língua Brasileira de Sinais.

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Descrição da imagem #pracegover: Foto de parte de uma seringa, com uma gota transparente pendurada na ponta da agulha. Crédito: Reprodução.  Foto: Estadão

Nenhum plano específico de vacinação das pessoas com deficiência em todo o País foi divulgado ou colocado em prática até agora. Nos anúncios do governo federal, a população com deficiência foi esquecida. Nas cobranças da sociedade sobre a urgência da imunização, as pessoas com deficiência são ignoradas.

Nota enviada ao #blogVencerLimites pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo (SEDPcD) afirma que "pessoas com deficiência serão imunizadas conforme o protocolo", que 42% da população com deficiência em SP têm 60 anos ou mais "e já estão contempladas na primeira fase da campanha".

Estudo publicado em outubro do ano passado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, divulgado pela revista Science, alerta que a covid-19 é dez vezes mais mortal em pessoas com síndrome de Down.

Essa informação levou o deputado paulista Edson Giriboni (PV) a solicitar ao governador João Doria a inclusão das pessoas com síndrome de Down no grupo prioritário do Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19, previsto para começar em 25 de janeiro, mas a Assembléia Legislativa está em recesso e a indicação só irá tramitar a partir de 1º de fevereiro.

A nota da SEDPcD comenta que, por questões de risco de letalidade e vulnerabilidade à covid-19, serão vacinados, no primeiro momento, "todos os profissionais da saúde, indígenas, quilombolas e os idosos, que correspondem a 77% das mortes pela doença".

O governo paulista destaca ainda que trabalha com apoio do Instituto Butantan para distribuição das vacinas na rede pública. "A vacina do Butantan é segura, eficaz, e o início da vacinação em SP está previsto para o dia 25 de janeiro", diz a nota.

O exemplo de Manaus, desde o ano passado, é um alerta que ninguém escuta.

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Estudo publicado em outubro do ano passado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, divulgado pela revista Science, alerta que a covid-19 é dez vezes mais mortal em pessoas com síndrome de Down.

Essa informação levou o deputado paulista Edson Giriboni (PV) a solicitar ao governador João Doria a inclusão das pessoas com síndrome de Down no grupo prioritário do Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19, previsto para começar em 25 de janeiro, mas a Assembléia Legislativa está em recesso e a indicação só irá tramitar a partir de 1º de fevereiro.

A nota da SEDPcD comenta que, por questões de risco de letalidade e vulnerabilidade à covid-19, serão vacinados, no primeiro momento, "todos os profissionais da saúde, indígenas, quilombolas e os idosos, que correspondem a 77% das mortes pela doença".

O governo paulista destaca ainda que trabalha com apoio do Instituto Butantan para distribuição das vacinas na rede pública. "A vacina do Butantan é segura, eficaz, e o início da vacinação em SP está previsto para o dia 25 de janeiro", diz a nota.

O exemplo de Manaus, desde o ano passado, é um alerta que ninguém escuta.

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