Diversidade e Inclusão

Profissionais com deficiência estão longe dos cargos de liderança


Pesquisa Santo Caos/Catho constatou que somente 10% das pessoas com deficiência que estão trabalhando ocupam posições de comando nas empresas. A maioria tem função de assistente. Estudo também registrou que funcionários com deficiência se sentem isolados.

Por Luiz Alexandre Souza Ventura

Ouça essa reportagem com Audima no player acima ou acompanhe a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda.

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Descrição da imagem #pracegover: Gráfico com os dados obtidos na pesquisa. Informações estão detalhadas na reportagem: Crédito: Divulgação.  Foto: Estadão

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Apenas 10% das pessoas com deficiência que estão no mercado de trabalho ocupam cargos de liderança nas empresas brasileiras. Desse grupo, 5% atuam como coordenadores, 4% em gerência, 0,4% na diretoria e 0,2% em vice-presidência ou presidência.

A informação é destaque na pesquisa feita pela Santo Caos, consultoria de engajamento por meio da diversidade, em parceria com a Catho, multinacional especializada em trabalho e carreira.

O estudo tem mais de 1.000 participantes, entre gestores e profissionais com deficiência. A maior parte, 57%, está em funções de assistente. As outras posições são analista (17%), técnico (12%), aprendiz (3%) e estagiário (2%).

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"Os dados evidenciam que as empresas têm espaço para o profissional com deficiência crescer, mas refletem uma inclusão rasa, com contratações apenas para o cumprimento da Lei de Cotas. Isso gera baixa perspectiva e desmotivação", diz Tábitha Laurino, gerente sênior da Catho.

A especialista destaca a importância de práticas que podem ser aplicadas no ambiente corporativo, como grupos de discussão, encontros com experiências sensoriais e reuniões de feedbacks.

"São ações que possibilitam ao profissional com deficiência ser ouvido de forma efetiva e leva à equipe de trabalho uma vivência sobre a vida de uma pessoa com deficiência", diz a gerente.

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"A capacidade de liderança está ligada à competência comportamental e à técnica. E ter um deficiência não limita a capacidade de liderar", comenta Guilherme Françolin, sócio diretor da Santo Caos.

Para o executivo, oportunidade, representatividade e visibilidade são fundamentais para qualquer profissional ultrapassar os cargos de entrada.

"Organizações buscam líderes com empatia, capacidade de mudança e adaptação. Uma gestão inclusiva e diversa é fundamental para engajar a equipe, para ensinar a lidar com cenários turbulentos e trazer resultados", ressalta Françolin.

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ISOLADOS - A pesquisa também constatou que 34% dos profissionais com deficiência se sentem isolados no trabalho, o que tem influência no engajamento também em outros pilares, porque um profissional que não se sente parte da equipe, não se orgulha do seu local de trabalho e não adere às práticas da empresa.

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Apenas 10% das pessoas com deficiência que estão no mercado de trabalho ocupam cargos de liderança nas empresas brasileiras. Desse grupo, 5% atuam como coordenadores, 4% em gerência, 0,4% na diretoria e 0,2% em vice-presidência ou presidência.

A informação é destaque na pesquisa feita pela Santo Caos, consultoria de engajamento por meio da diversidade, em parceria com a Catho, multinacional especializada em trabalho e carreira.

O estudo tem mais de 1.000 participantes, entre gestores e profissionais com deficiência. A maior parte, 57%, está em funções de assistente. As outras posições são analista (17%), técnico (12%), aprendiz (3%) e estagiário (2%).

"Os dados evidenciam que as empresas têm espaço para o profissional com deficiência crescer, mas refletem uma inclusão rasa, com contratações apenas para o cumprimento da Lei de Cotas. Isso gera baixa perspectiva e desmotivação", diz Tábitha Laurino, gerente sênior da Catho.

A especialista destaca a importância de práticas que podem ser aplicadas no ambiente corporativo, como grupos de discussão, encontros com experiências sensoriais e reuniões de feedbacks.

"São ações que possibilitam ao profissional com deficiência ser ouvido de forma efetiva e leva à equipe de trabalho uma vivência sobre a vida de uma pessoa com deficiência", diz a gerente.

"A capacidade de liderança está ligada à competência comportamental e à técnica. E ter um deficiência não limita a capacidade de liderar", comenta Guilherme Françolin, sócio diretor da Santo Caos.

Para o executivo, oportunidade, representatividade e visibilidade são fundamentais para qualquer profissional ultrapassar os cargos de entrada.

"Organizações buscam líderes com empatia, capacidade de mudança e adaptação. Uma gestão inclusiva e diversa é fundamental para engajar a equipe, para ensinar a lidar com cenários turbulentos e trazer resultados", ressalta Françolin.

ISOLADOS - A pesquisa também constatou que 34% dos profissionais com deficiência se sentem isolados no trabalho, o que tem influência no engajamento também em outros pilares, porque um profissional que não se sente parte da equipe, não se orgulha do seu local de trabalho e não adere às práticas da empresa.

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Apenas 10% das pessoas com deficiência que estão no mercado de trabalho ocupam cargos de liderança nas empresas brasileiras. Desse grupo, 5% atuam como coordenadores, 4% em gerência, 0,4% na diretoria e 0,2% em vice-presidência ou presidência.

A informação é destaque na pesquisa feita pela Santo Caos, consultoria de engajamento por meio da diversidade, em parceria com a Catho, multinacional especializada em trabalho e carreira.

O estudo tem mais de 1.000 participantes, entre gestores e profissionais com deficiência. A maior parte, 57%, está em funções de assistente. As outras posições são analista (17%), técnico (12%), aprendiz (3%) e estagiário (2%).

"Os dados evidenciam que as empresas têm espaço para o profissional com deficiência crescer, mas refletem uma inclusão rasa, com contratações apenas para o cumprimento da Lei de Cotas. Isso gera baixa perspectiva e desmotivação", diz Tábitha Laurino, gerente sênior da Catho.

A especialista destaca a importância de práticas que podem ser aplicadas no ambiente corporativo, como grupos de discussão, encontros com experiências sensoriais e reuniões de feedbacks.

"São ações que possibilitam ao profissional com deficiência ser ouvido de forma efetiva e leva à equipe de trabalho uma vivência sobre a vida de uma pessoa com deficiência", diz a gerente.

"A capacidade de liderança está ligada à competência comportamental e à técnica. E ter um deficiência não limita a capacidade de liderar", comenta Guilherme Françolin, sócio diretor da Santo Caos.

Para o executivo, oportunidade, representatividade e visibilidade são fundamentais para qualquer profissional ultrapassar os cargos de entrada.

"Organizações buscam líderes com empatia, capacidade de mudança e adaptação. Uma gestão inclusiva e diversa é fundamental para engajar a equipe, para ensinar a lidar com cenários turbulentos e trazer resultados", ressalta Françolin.

ISOLADOS - A pesquisa também constatou que 34% dos profissionais com deficiência se sentem isolados no trabalho, o que tem influência no engajamento também em outros pilares, porque um profissional que não se sente parte da equipe, não se orgulha do seu local de trabalho e não adere às práticas da empresa.

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