Diversidade e Inclusão

SPTrans bloqueia bilhete único de mulher com deficiência por uso de máscara de proteção


Rosângela Ribeiro mora em São Paulo e não consegue usar o cartão especial no transporte público desde 8 de maio. Família já abriu quatro chamados e pede solução. Procurada pelo #blogVencerLimites, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência questionou a SPTrans, que prometeu prioridade ao caso, com emissão de novo bilhete.

Por Luiz Alexandre Souza Ventura

Ouça essa reportagem com Audima no player acima ou acompanhe a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda.

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A costureira Rosângela Gonçalves Ribeiro, de 48 anos, moradora de Pirituba, na zona noroeste de São Paulo, está impedida de usar o Bilhete Único Especial desde o dia 8 de maio. O cartão, que é permanente, foi bloqueado pela SPTrans porque a usuária estava com uma máscara de proteção sobre o rosto quando passou pela catraca do ônibus (Linha 9015 Vila Zatt). O momento foi registrado pela câmera de vigilância do veículo.

"Desde então, tenho aberto chamados na SPTrans. Informam que está bloqueado por uso indevido e enviaram a foto para comprovar", diz Rogério Ribeiro, irmão de Rosângela. A família da costureira já abriu quatro chamados, o último nesta terça-feira, 12.

"A SPTrans mandou e-mail com o resultado e com a imagem, para confirmar se seria ela mesma na foto. E pediram para responder por e-mail, sendo que o email é 'naoresponda@sptrans'. Vai entender. E aí você abre outro chamado para responder. No telefone 156, pedem para fazer pelo site. Não temos suporte de ninguém", desabafa Rogério Ribeiro.

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O Bilhete Único Especial é concedido a pessoas com deficiência e garante passagem gratuita no transporte público. Rosângela teve paralisia infantil (poliomielite), com sequelas no pé esquerdo.

A costureira trabalha em uma empresa no Piqueri, na zona norte, e pega diariamente quatro ônibus. Está gastando R$ 8,80 por dia porque usa o sistema de integração, que permite a baldeação sem cobrança de nova passagem.

Com a pandemia do coronavírus e as medidas de isolamento social contra proliferação da covid-19, Rosângela ficou em casa durante duas semanas, em março, mas a empresa retomou as atividades no começo de abril, quando a costureira voltou ao trabalho, que não foi mais interrompido.

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Descrição da imagem #pracegover: Cartão do Bilhete Único Especial permanente de Rosângela Ribeiro. Crédito: Reprodução.  Foto: Estadão
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Descrição da imagem #pracegover: Cópia das telas dos chamados feitos pela família de Rosângela Ribeiro à SPTrans. Crédito: Reprodução.  Foto: Estadão
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O uso de máscara é uma determinação da Prefeitura de São Paulo e também do governo paulista, faz parte das medidas de prevenção à contaminação. De acordo com dados oficiais, SP registrou, até 12 de maio, 3.949 mortes por coronavírus e 47.719 casos confirmados de covid-19.

Respostas - Questionada pelo #blogVencerLimites, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) afirma que, assim que soube do caso, entrou em contato com a SPTrans para entender a situação.

"A SPTrans respondeu que, com a nova determinação para uso de máscaras em transporte público, sua equipe técnica, assim que identificou que esse problema poderia ocorrer, tomou providências e orientou a todos os envolvidos para que bloqueios não ocorressem por esse motivo", diz a SMPED.

"No caso da munícipe em questão, a equipe da SPTrans prometeu prioridade na averiguação para solucionar o problema. A munícipe receberá novo cartão e a SPTrans vai entrar em contato para achar a forma mais rápida de entregar o novo bilhete. O caso serviu também para reforçar às equipes que esse tipo de problema não pode ocorrer", destacou a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.

"O sistema evita fraudes e, com essa nova determinação do governo, alternativas precisam ser encontradas. A Prefeitura de São Paulo continua trabalhando para encontrar as melhores soluções durante a pandemia", completou a SMPED.

LEIA TAMBÉM:

Bilhete único para pessoas com deficiência NÃO será bloqueado

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A costureira Rosângela Gonçalves Ribeiro, de 48 anos, moradora de Pirituba, na zona noroeste de São Paulo, está impedida de usar o Bilhete Único Especial desde o dia 8 de maio. O cartão, que é permanente, foi bloqueado pela SPTrans porque a usuária estava com uma máscara de proteção sobre o rosto quando passou pela catraca do ônibus (Linha 9015 Vila Zatt). O momento foi registrado pela câmera de vigilância do veículo.

"Desde então, tenho aberto chamados na SPTrans. Informam que está bloqueado por uso indevido e enviaram a foto para comprovar", diz Rogério Ribeiro, irmão de Rosângela. A família da costureira já abriu quatro chamados, o último nesta terça-feira, 12.

"A SPTrans mandou e-mail com o resultado e com a imagem, para confirmar se seria ela mesma na foto. E pediram para responder por e-mail, sendo que o email é 'naoresponda@sptrans'. Vai entender. E aí você abre outro chamado para responder. No telefone 156, pedem para fazer pelo site. Não temos suporte de ninguém", desabafa Rogério Ribeiro.

O Bilhete Único Especial é concedido a pessoas com deficiência e garante passagem gratuita no transporte público. Rosângela teve paralisia infantil (poliomielite), com sequelas no pé esquerdo.

A costureira trabalha em uma empresa no Piqueri, na zona norte, e pega diariamente quatro ônibus. Está gastando R$ 8,80 por dia porque usa o sistema de integração, que permite a baldeação sem cobrança de nova passagem.

Com a pandemia do coronavírus e as medidas de isolamento social contra proliferação da covid-19, Rosângela ficou em casa durante duas semanas, em março, mas a empresa retomou as atividades no começo de abril, quando a costureira voltou ao trabalho, que não foi mais interrompido.

Descrição da imagem #pracegover: Cartão do Bilhete Único Especial permanente de Rosângela Ribeiro. Crédito: Reprodução.  Foto: Estadão

Descrição da imagem #pracegover: Cópia das telas dos chamados feitos pela família de Rosângela Ribeiro à SPTrans. Crédito: Reprodução.  Foto: Estadão

O uso de máscara é uma determinação da Prefeitura de São Paulo e também do governo paulista, faz parte das medidas de prevenção à contaminação. De acordo com dados oficiais, SP registrou, até 12 de maio, 3.949 mortes por coronavírus e 47.719 casos confirmados de covid-19.

Respostas - Questionada pelo #blogVencerLimites, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) afirma que, assim que soube do caso, entrou em contato com a SPTrans para entender a situação.

"A SPTrans respondeu que, com a nova determinação para uso de máscaras em transporte público, sua equipe técnica, assim que identificou que esse problema poderia ocorrer, tomou providências e orientou a todos os envolvidos para que bloqueios não ocorressem por esse motivo", diz a SMPED.

"No caso da munícipe em questão, a equipe da SPTrans prometeu prioridade na averiguação para solucionar o problema. A munícipe receberá novo cartão e a SPTrans vai entrar em contato para achar a forma mais rápida de entregar o novo bilhete. O caso serviu também para reforçar às equipes que esse tipo de problema não pode ocorrer", destacou a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.

"O sistema evita fraudes e, com essa nova determinação do governo, alternativas precisam ser encontradas. A Prefeitura de São Paulo continua trabalhando para encontrar as melhores soluções durante a pandemia", completou a SMPED.

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"Desde então, tenho aberto chamados na SPTrans. Informam que está bloqueado por uso indevido e enviaram a foto para comprovar", diz Rogério Ribeiro, irmão de Rosângela. A família da costureira já abriu quatro chamados, o último nesta terça-feira, 12.

"A SPTrans mandou e-mail com o resultado e com a imagem, para confirmar se seria ela mesma na foto. E pediram para responder por e-mail, sendo que o email é 'naoresponda@sptrans'. Vai entender. E aí você abre outro chamado para responder. No telefone 156, pedem para fazer pelo site. Não temos suporte de ninguém", desabafa Rogério Ribeiro.

O Bilhete Único Especial é concedido a pessoas com deficiência e garante passagem gratuita no transporte público. Rosângela teve paralisia infantil (poliomielite), com sequelas no pé esquerdo.

A costureira trabalha em uma empresa no Piqueri, na zona norte, e pega diariamente quatro ônibus. Está gastando R$ 8,80 por dia porque usa o sistema de integração, que permite a baldeação sem cobrança de nova passagem.

Com a pandemia do coronavírus e as medidas de isolamento social contra proliferação da covid-19, Rosângela ficou em casa durante duas semanas, em março, mas a empresa retomou as atividades no começo de abril, quando a costureira voltou ao trabalho, que não foi mais interrompido.

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O uso de máscara é uma determinação da Prefeitura de São Paulo e também do governo paulista, faz parte das medidas de prevenção à contaminação. De acordo com dados oficiais, SP registrou, até 12 de maio, 3.949 mortes por coronavírus e 47.719 casos confirmados de covid-19.

Respostas - Questionada pelo #blogVencerLimites, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) afirma que, assim que soube do caso, entrou em contato com a SPTrans para entender a situação.

"A SPTrans respondeu que, com a nova determinação para uso de máscaras em transporte público, sua equipe técnica, assim que identificou que esse problema poderia ocorrer, tomou providências e orientou a todos os envolvidos para que bloqueios não ocorressem por esse motivo", diz a SMPED.

"No caso da munícipe em questão, a equipe da SPTrans prometeu prioridade na averiguação para solucionar o problema. A munícipe receberá novo cartão e a SPTrans vai entrar em contato para achar a forma mais rápida de entregar o novo bilhete. O caso serviu também para reforçar às equipes que esse tipo de problema não pode ocorrer", destacou a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência.

"O sistema evita fraudes e, com essa nova determinação do governo, alternativas precisam ser encontradas. A Prefeitura de São Paulo continua trabalhando para encontrar as melhores soluções durante a pandemia", completou a SMPED.

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Bilhete único para pessoas com deficiência NÃO será bloqueado

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