Venda do emagrecedor sibutramina cai 34,5%


Desde dezembro, quando foi proibido o uso de drogas derivadas da anfetamina, regras para o comércio da substância ficaram mais rígidas

Por Ligia Formenti e BRASÍLIA

O consumo da sibutramina no Brasil caiu 34,5% desde que a resolução proibindo o uso de emagrecedores derivados de anfetamina entrou em vigor, em dezembro passado.Relatório preliminar feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o impacto da medida indica que, no período analisado, foram registradas 12 notificações de efeitos adversos do remédio - seis deles graves, relacionados a problemas cardiovasculares. "Esse número de efeitos adversos, ainda que preliminar, demonstra que temos de tratar o assunto com bastante cuidado: 50% de casos graves é algo que nos chama a atenção", afirmou o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Editada em outubro passado, a resolução determinou a retirada dos emagrecedores anfepramona, femproporex e manzindol do mercado. A decisão foi baseada na insuficiência de dados que comprovassem a eficácia e segurança dos medicamentos. O cancelamento do registro da sibutramina também foi discutido na ocasião. Defensores da proibição do remédio citavam resultados de um estudo, encomendado pela agência europeia de vigilância, que indicava aumento de 16% no risco de enfarte entre pessoas que tomaram o medicamento. A Anvisa decidiu manter o registro do medicamento, mas com regras mais rígidas para a venda. Com a resolução, o remédio somente pode ser vendido se o paciente for informado pelo médico sobre riscos e contraindicações. Um termo de esclarecimento, assinado pelo paciente e pelo médico, passou a ser exigido. Uma das vias têm de ser entregue com a receita médica. A validade da receita, que antes era de 60 dias, passou a ser de um mês. Ficou decidido também que a sibutramina ficaria sob monitoramento durante o período de um ano. Dados de reações adversas deveriam ser apresentadas pelas indústrias e médicos. Análises. De acordo com Barbano, a Anvisa analisa 2 mil protocolos com informações. Os 12 casos de reações adversas a que ele se refere foram registrados no Sistema Nacional para Vigilância Sanitária (Notivisa). Para Barbano, esse número, embora pequeno, indica que a população está mais esclarecida sobre os riscos do remédio. "Tanto é que, até hoje, foram 21 casos registrados, 12 deles, neste ano." O presidente da Anvisa afirma ser precipitado qualquer comentário sobre o destino da sibutramina no País. Ele afastou, no entanto, qualquer possibilidade do retorno dos anfetamínicos. "Isso é passado. Está fora de questão", afirmou. A redução do consumo de sibutramina revelada pelo relatório diverge das previsões feitas por parte dos médicos. Eles temiam uma migração do uso de anfetamínicos para a sibutramina."Havia abuso na prescrição de todos os emagrecedores, tanto anfetaminas quanto sibutramina", avaliou Barbano. "Com regras mais rígidas, também receitas de sibutramina passaram a ser dadas com maior racionalidade", completou. A redução do número de receitas médicas foi menor que o consumo: 4%, em relação ao período anterior à resolução. A diferença, na avaliação de Barbano, é uma amostra de que a prescrição era inadequada. "Havia problemas na posologia. Provavelmente doses acima do que era tradicionalmente recomendado e por períodos mais longos." Os números indicam que a maior redução do consumo ocorreu nas farmácias de manipulação: 43%. Entre os industrializados, a queda foi de 26%.

O consumo da sibutramina no Brasil caiu 34,5% desde que a resolução proibindo o uso de emagrecedores derivados de anfetamina entrou em vigor, em dezembro passado.Relatório preliminar feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o impacto da medida indica que, no período analisado, foram registradas 12 notificações de efeitos adversos do remédio - seis deles graves, relacionados a problemas cardiovasculares. "Esse número de efeitos adversos, ainda que preliminar, demonstra que temos de tratar o assunto com bastante cuidado: 50% de casos graves é algo que nos chama a atenção", afirmou o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Editada em outubro passado, a resolução determinou a retirada dos emagrecedores anfepramona, femproporex e manzindol do mercado. A decisão foi baseada na insuficiência de dados que comprovassem a eficácia e segurança dos medicamentos. O cancelamento do registro da sibutramina também foi discutido na ocasião. Defensores da proibição do remédio citavam resultados de um estudo, encomendado pela agência europeia de vigilância, que indicava aumento de 16% no risco de enfarte entre pessoas que tomaram o medicamento. A Anvisa decidiu manter o registro do medicamento, mas com regras mais rígidas para a venda. Com a resolução, o remédio somente pode ser vendido se o paciente for informado pelo médico sobre riscos e contraindicações. Um termo de esclarecimento, assinado pelo paciente e pelo médico, passou a ser exigido. Uma das vias têm de ser entregue com a receita médica. A validade da receita, que antes era de 60 dias, passou a ser de um mês. Ficou decidido também que a sibutramina ficaria sob monitoramento durante o período de um ano. Dados de reações adversas deveriam ser apresentadas pelas indústrias e médicos. Análises. De acordo com Barbano, a Anvisa analisa 2 mil protocolos com informações. Os 12 casos de reações adversas a que ele se refere foram registrados no Sistema Nacional para Vigilância Sanitária (Notivisa). Para Barbano, esse número, embora pequeno, indica que a população está mais esclarecida sobre os riscos do remédio. "Tanto é que, até hoje, foram 21 casos registrados, 12 deles, neste ano." O presidente da Anvisa afirma ser precipitado qualquer comentário sobre o destino da sibutramina no País. Ele afastou, no entanto, qualquer possibilidade do retorno dos anfetamínicos. "Isso é passado. Está fora de questão", afirmou. A redução do consumo de sibutramina revelada pelo relatório diverge das previsões feitas por parte dos médicos. Eles temiam uma migração do uso de anfetamínicos para a sibutramina."Havia abuso na prescrição de todos os emagrecedores, tanto anfetaminas quanto sibutramina", avaliou Barbano. "Com regras mais rígidas, também receitas de sibutramina passaram a ser dadas com maior racionalidade", completou. A redução do número de receitas médicas foi menor que o consumo: 4%, em relação ao período anterior à resolução. A diferença, na avaliação de Barbano, é uma amostra de que a prescrição era inadequada. "Havia problemas na posologia. Provavelmente doses acima do que era tradicionalmente recomendado e por períodos mais longos." Os números indicam que a maior redução do consumo ocorreu nas farmácias de manipulação: 43%. Entre os industrializados, a queda foi de 26%.

O consumo da sibutramina no Brasil caiu 34,5% desde que a resolução proibindo o uso de emagrecedores derivados de anfetamina entrou em vigor, em dezembro passado.Relatório preliminar feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o impacto da medida indica que, no período analisado, foram registradas 12 notificações de efeitos adversos do remédio - seis deles graves, relacionados a problemas cardiovasculares. "Esse número de efeitos adversos, ainda que preliminar, demonstra que temos de tratar o assunto com bastante cuidado: 50% de casos graves é algo que nos chama a atenção", afirmou o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Editada em outubro passado, a resolução determinou a retirada dos emagrecedores anfepramona, femproporex e manzindol do mercado. A decisão foi baseada na insuficiência de dados que comprovassem a eficácia e segurança dos medicamentos. O cancelamento do registro da sibutramina também foi discutido na ocasião. Defensores da proibição do remédio citavam resultados de um estudo, encomendado pela agência europeia de vigilância, que indicava aumento de 16% no risco de enfarte entre pessoas que tomaram o medicamento. A Anvisa decidiu manter o registro do medicamento, mas com regras mais rígidas para a venda. Com a resolução, o remédio somente pode ser vendido se o paciente for informado pelo médico sobre riscos e contraindicações. Um termo de esclarecimento, assinado pelo paciente e pelo médico, passou a ser exigido. Uma das vias têm de ser entregue com a receita médica. A validade da receita, que antes era de 60 dias, passou a ser de um mês. Ficou decidido também que a sibutramina ficaria sob monitoramento durante o período de um ano. Dados de reações adversas deveriam ser apresentadas pelas indústrias e médicos. Análises. De acordo com Barbano, a Anvisa analisa 2 mil protocolos com informações. Os 12 casos de reações adversas a que ele se refere foram registrados no Sistema Nacional para Vigilância Sanitária (Notivisa). Para Barbano, esse número, embora pequeno, indica que a população está mais esclarecida sobre os riscos do remédio. "Tanto é que, até hoje, foram 21 casos registrados, 12 deles, neste ano." O presidente da Anvisa afirma ser precipitado qualquer comentário sobre o destino da sibutramina no País. Ele afastou, no entanto, qualquer possibilidade do retorno dos anfetamínicos. "Isso é passado. Está fora de questão", afirmou. A redução do consumo de sibutramina revelada pelo relatório diverge das previsões feitas por parte dos médicos. Eles temiam uma migração do uso de anfetamínicos para a sibutramina."Havia abuso na prescrição de todos os emagrecedores, tanto anfetaminas quanto sibutramina", avaliou Barbano. "Com regras mais rígidas, também receitas de sibutramina passaram a ser dadas com maior racionalidade", completou. A redução do número de receitas médicas foi menor que o consumo: 4%, em relação ao período anterior à resolução. A diferença, na avaliação de Barbano, é uma amostra de que a prescrição era inadequada. "Havia problemas na posologia. Provavelmente doses acima do que era tradicionalmente recomendado e por períodos mais longos." Os números indicam que a maior redução do consumo ocorreu nas farmácias de manipulação: 43%. Entre os industrializados, a queda foi de 26%.

O consumo da sibutramina no Brasil caiu 34,5% desde que a resolução proibindo o uso de emagrecedores derivados de anfetamina entrou em vigor, em dezembro passado.Relatório preliminar feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o impacto da medida indica que, no período analisado, foram registradas 12 notificações de efeitos adversos do remédio - seis deles graves, relacionados a problemas cardiovasculares. "Esse número de efeitos adversos, ainda que preliminar, demonstra que temos de tratar o assunto com bastante cuidado: 50% de casos graves é algo que nos chama a atenção", afirmou o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Editada em outubro passado, a resolução determinou a retirada dos emagrecedores anfepramona, femproporex e manzindol do mercado. A decisão foi baseada na insuficiência de dados que comprovassem a eficácia e segurança dos medicamentos. O cancelamento do registro da sibutramina também foi discutido na ocasião. Defensores da proibição do remédio citavam resultados de um estudo, encomendado pela agência europeia de vigilância, que indicava aumento de 16% no risco de enfarte entre pessoas que tomaram o medicamento. A Anvisa decidiu manter o registro do medicamento, mas com regras mais rígidas para a venda. Com a resolução, o remédio somente pode ser vendido se o paciente for informado pelo médico sobre riscos e contraindicações. Um termo de esclarecimento, assinado pelo paciente e pelo médico, passou a ser exigido. Uma das vias têm de ser entregue com a receita médica. A validade da receita, que antes era de 60 dias, passou a ser de um mês. Ficou decidido também que a sibutramina ficaria sob monitoramento durante o período de um ano. Dados de reações adversas deveriam ser apresentadas pelas indústrias e médicos. Análises. De acordo com Barbano, a Anvisa analisa 2 mil protocolos com informações. Os 12 casos de reações adversas a que ele se refere foram registrados no Sistema Nacional para Vigilância Sanitária (Notivisa). Para Barbano, esse número, embora pequeno, indica que a população está mais esclarecida sobre os riscos do remédio. "Tanto é que, até hoje, foram 21 casos registrados, 12 deles, neste ano." O presidente da Anvisa afirma ser precipitado qualquer comentário sobre o destino da sibutramina no País. Ele afastou, no entanto, qualquer possibilidade do retorno dos anfetamínicos. "Isso é passado. Está fora de questão", afirmou. A redução do consumo de sibutramina revelada pelo relatório diverge das previsões feitas por parte dos médicos. Eles temiam uma migração do uso de anfetamínicos para a sibutramina."Havia abuso na prescrição de todos os emagrecedores, tanto anfetaminas quanto sibutramina", avaliou Barbano. "Com regras mais rígidas, também receitas de sibutramina passaram a ser dadas com maior racionalidade", completou. A redução do número de receitas médicas foi menor que o consumo: 4%, em relação ao período anterior à resolução. A diferença, na avaliação de Barbano, é uma amostra de que a prescrição era inadequada. "Havia problemas na posologia. Provavelmente doses acima do que era tradicionalmente recomendado e por períodos mais longos." Os números indicam que a maior redução do consumo ocorreu nas farmácias de manipulação: 43%. Entre os industrializados, a queda foi de 26%.

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