Vídeo mostra cabeças pelo pátio, diz juiz


Magistrado de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar Vilar dos Santos, teve acesso a gravações e relatos de agentes e policiais

Por Marco Antônio Carvalho

O juiz de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar Vilar dos Santos, disse que gravações dos presos já mostram "várias cabeças decapitadas espalhadas no pátio" do presídio. "Relatos de agentes e policiais falam que eles já destruíram o bloqueador de celular e estão controlando todos os pavilhões." 

Segundo o coordenador da administração penitenciária, Zemilton Silva, a rebelião é "de grandes proporções. Foto: Divulgação

Para Santos, a situação era "previsível". "Desde março de 2015 que há pavilhões com celas sem grades. Então, dentro os presos já comandavam. O Estado controlava só os muros", disse. "Alcaçuz é semi-destruído e agora eles devem terminar de destruir. Sempre houve notícia de que eles tinham armas lá dentro. Não é de hoje", acrescentou. 

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Segundo ele, o presídio Rogério Coutinho Madruga, inaugurado em 2011 no mesmo terreno de Alcaçuz, era onde estavam mantidos presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), enquanto o pavilhão 4 da unidade vizinha é reduto do Sindicato RN, facção ligada ao Comando Vermelho. 

Rebelião em maior presídio do Rio Grande do Norte

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Rebelião em presídio no RN

Foto: Divulgação
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Foto: Divulgação
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Foto: Divulgação
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Rebelião em presídio no RN

Foto: Ney Douglas/EFE
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Foto: Ricardo Araújo/Estadão
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Foto: Ricardo Araújo/Estadão
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Rebelião em presídio no RN

Foto: Ricardo Araújo/Estadão

"Falei durante esta semana que o único presídio onde havia grande risco no Estado era Alcaçuz, justamente por manter presos de facções rivais tão próximos. O governo falava que estava tudo sob controle. Agora, isso precisa ser investigado. O Rogério Coutinho é novo e o mais seguro do Estado. Como eles conseguiram sair e ter acesso às armas dos agentes?", disse o magistrado. 

O juiz de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar Vilar dos Santos, disse que gravações dos presos já mostram "várias cabeças decapitadas espalhadas no pátio" do presídio. "Relatos de agentes e policiais falam que eles já destruíram o bloqueador de celular e estão controlando todos os pavilhões." 

Segundo o coordenador da administração penitenciária, Zemilton Silva, a rebelião é "de grandes proporções. Foto: Divulgação

Para Santos, a situação era "previsível". "Desde março de 2015 que há pavilhões com celas sem grades. Então, dentro os presos já comandavam. O Estado controlava só os muros", disse. "Alcaçuz é semi-destruído e agora eles devem terminar de destruir. Sempre houve notícia de que eles tinham armas lá dentro. Não é de hoje", acrescentou. 

Segundo ele, o presídio Rogério Coutinho Madruga, inaugurado em 2011 no mesmo terreno de Alcaçuz, era onde estavam mantidos presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), enquanto o pavilhão 4 da unidade vizinha é reduto do Sindicato RN, facção ligada ao Comando Vermelho. 

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Foto: Ney Douglas/EFE
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Foto: Ricardo Araújo/Estadão
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"Falei durante esta semana que o único presídio onde havia grande risco no Estado era Alcaçuz, justamente por manter presos de facções rivais tão próximos. O governo falava que estava tudo sob controle. Agora, isso precisa ser investigado. O Rogério Coutinho é novo e o mais seguro do Estado. Como eles conseguiram sair e ter acesso às armas dos agentes?", disse o magistrado. 

O juiz de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar Vilar dos Santos, disse que gravações dos presos já mostram "várias cabeças decapitadas espalhadas no pátio" do presídio. "Relatos de agentes e policiais falam que eles já destruíram o bloqueador de celular e estão controlando todos os pavilhões." 

Segundo o coordenador da administração penitenciária, Zemilton Silva, a rebelião é "de grandes proporções. Foto: Divulgação

Para Santos, a situação era "previsível". "Desde março de 2015 que há pavilhões com celas sem grades. Então, dentro os presos já comandavam. O Estado controlava só os muros", disse. "Alcaçuz é semi-destruído e agora eles devem terminar de destruir. Sempre houve notícia de que eles tinham armas lá dentro. Não é de hoje", acrescentou. 

Segundo ele, o presídio Rogério Coutinho Madruga, inaugurado em 2011 no mesmo terreno de Alcaçuz, era onde estavam mantidos presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), enquanto o pavilhão 4 da unidade vizinha é reduto do Sindicato RN, facção ligada ao Comando Vermelho. 

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"Falei durante esta semana que o único presídio onde havia grande risco no Estado era Alcaçuz, justamente por manter presos de facções rivais tão próximos. O governo falava que estava tudo sob controle. Agora, isso precisa ser investigado. O Rogério Coutinho é novo e o mais seguro do Estado. Como eles conseguiram sair e ter acesso às armas dos agentes?", disse o magistrado. 

O juiz de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar Vilar dos Santos, disse que gravações dos presos já mostram "várias cabeças decapitadas espalhadas no pátio" do presídio. "Relatos de agentes e policiais falam que eles já destruíram o bloqueador de celular e estão controlando todos os pavilhões." 

Segundo o coordenador da administração penitenciária, Zemilton Silva, a rebelião é "de grandes proporções. Foto: Divulgação

Para Santos, a situação era "previsível". "Desde março de 2015 que há pavilhões com celas sem grades. Então, dentro os presos já comandavam. O Estado controlava só os muros", disse. "Alcaçuz é semi-destruído e agora eles devem terminar de destruir. Sempre houve notícia de que eles tinham armas lá dentro. Não é de hoje", acrescentou. 

Segundo ele, o presídio Rogério Coutinho Madruga, inaugurado em 2011 no mesmo terreno de Alcaçuz, era onde estavam mantidos presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), enquanto o pavilhão 4 da unidade vizinha é reduto do Sindicato RN, facção ligada ao Comando Vermelho. 

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"Falei durante esta semana que o único presídio onde havia grande risco no Estado era Alcaçuz, justamente por manter presos de facções rivais tão próximos. O governo falava que estava tudo sob controle. Agora, isso precisa ser investigado. O Rogério Coutinho é novo e o mais seguro do Estado. Como eles conseguiram sair e ter acesso às armas dos agentes?", disse o magistrado. 

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