Vítima de padre pedófilo diz ter pena de algoz e pede que ele seja ajudado


Abusado quando criança, inglês diz que foi confortante ver que houve justiça mas agora quer deixar caso para trás.

Por BBC Brasil

Uma vítima de um ex-padre católico condenado por abusar meninos sexualmente durante um período de 20 anos disse que tem pena do homem e espera que ele receba ajuda. Alexander Bede Walsh, de 58 anos, foi julgado culpado por crimes sexuais contra oito meninos em diferentes cidades inglesas entre 1975 e 1994. Ele nega ter cometido os abusos. Michael Clifford, de Birmingham, disse que foi abusado por Walsh quando criança em uma ocasião na década de 70. O incidente teria ocorrido na instituição católica para crianças Father Hudson, em Coleshill, no condado de Warwickshire. Clifford abriu mão do seu direito de permanecer anônimo para falar à BBC sobre o caso. Ele contou que o abuso aconteceu em um banheiro. Na época, não teve coragem de contar o ocorrido a ninguém e só anos mais tarde ficou sabendo que outros meninos tinham sido abusados. 'Ingênuo e sensível' "(O incidente) não demorou muito tempo, eu consegui escapar das garras dele e saí do banheiro", disse Clifford. "Eu não sentia que tinha feito algo errado mas me sentia culpado por não ter ninguém com quem falar". "Me senti muito perdido. Eu era criança. Muito ingênuo e sensível". Walsh, ordenado em 1979, era "um homem muito intelectual", respeitado na instituição e na comunidade católica, disse Clifford. Tudo isso fez com que ele relutasse ainda mais em contar alguém sobre o incidente. "Na época, não pensei em contar a ninguém". Defesa Durante o julgamento, a promotoria disse que Walsh era um pedófilo determinado, manipulador e predatório, que acreditava que, por ser padre, ninguém deporia contra ele. Walsh disse ao júri que entre suas tarefas como padre estavam visitar famílias e levar crianças para nadar. Ele negou ter tocado ou ter sido tocado de forma inapropriada por crianças. Walsh renunciou ao sacerdócio após ser condenado por baixar imagens indecentes de crianças da internet, mas continuou a viver em acomodações da Igreja. Clifford disse ter ficado chocado ao saber sobre a condenação anterior de Walsh. Ele explicou que a extensão do problema só ficou clara anos mais tarde, quando leu um artigo em um jornal local que perguntava se crianças que haviam vivido no lar Father Hudson haviam sofrido alguma forma de abuso sexual. "Quando fiz minhas alegações, era a minha palavra contra a dele. Então, saber que outras pessoas haviam falado sobre as questões ajudou muito", acrescentou. Em Frente "Fiquei chocado em ver que um homem com aquele tipo de autoridade e responsabilidade pôde fazer algo como aquilo por tantos anos e nunca ser delatado". O julgamento foi confortante e deu a ele confiança, disse Clifford, porque ele sabia que tinha havido justiça. "Sinto raiva mas também sinto pena do homem porque ele precisa de ajuda tanto quando de punição". "Quero que ele seja punido mas acho que ele precisa de ajuda". "É óbvio que ele teve razões para fazer o que fez e eu nunca vou ser capaz de seguir em frente com a minha vida se ficar guardando raiva". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma vítima de um ex-padre católico condenado por abusar meninos sexualmente durante um período de 20 anos disse que tem pena do homem e espera que ele receba ajuda. Alexander Bede Walsh, de 58 anos, foi julgado culpado por crimes sexuais contra oito meninos em diferentes cidades inglesas entre 1975 e 1994. Ele nega ter cometido os abusos. Michael Clifford, de Birmingham, disse que foi abusado por Walsh quando criança em uma ocasião na década de 70. O incidente teria ocorrido na instituição católica para crianças Father Hudson, em Coleshill, no condado de Warwickshire. Clifford abriu mão do seu direito de permanecer anônimo para falar à BBC sobre o caso. Ele contou que o abuso aconteceu em um banheiro. Na época, não teve coragem de contar o ocorrido a ninguém e só anos mais tarde ficou sabendo que outros meninos tinham sido abusados. 'Ingênuo e sensível' "(O incidente) não demorou muito tempo, eu consegui escapar das garras dele e saí do banheiro", disse Clifford. "Eu não sentia que tinha feito algo errado mas me sentia culpado por não ter ninguém com quem falar". "Me senti muito perdido. Eu era criança. Muito ingênuo e sensível". Walsh, ordenado em 1979, era "um homem muito intelectual", respeitado na instituição e na comunidade católica, disse Clifford. Tudo isso fez com que ele relutasse ainda mais em contar alguém sobre o incidente. "Na época, não pensei em contar a ninguém". Defesa Durante o julgamento, a promotoria disse que Walsh era um pedófilo determinado, manipulador e predatório, que acreditava que, por ser padre, ninguém deporia contra ele. Walsh disse ao júri que entre suas tarefas como padre estavam visitar famílias e levar crianças para nadar. Ele negou ter tocado ou ter sido tocado de forma inapropriada por crianças. Walsh renunciou ao sacerdócio após ser condenado por baixar imagens indecentes de crianças da internet, mas continuou a viver em acomodações da Igreja. Clifford disse ter ficado chocado ao saber sobre a condenação anterior de Walsh. Ele explicou que a extensão do problema só ficou clara anos mais tarde, quando leu um artigo em um jornal local que perguntava se crianças que haviam vivido no lar Father Hudson haviam sofrido alguma forma de abuso sexual. "Quando fiz minhas alegações, era a minha palavra contra a dele. Então, saber que outras pessoas haviam falado sobre as questões ajudou muito", acrescentou. Em Frente "Fiquei chocado em ver que um homem com aquele tipo de autoridade e responsabilidade pôde fazer algo como aquilo por tantos anos e nunca ser delatado". O julgamento foi confortante e deu a ele confiança, disse Clifford, porque ele sabia que tinha havido justiça. "Sinto raiva mas também sinto pena do homem porque ele precisa de ajuda tanto quando de punição". "Quero que ele seja punido mas acho que ele precisa de ajuda". "É óbvio que ele teve razões para fazer o que fez e eu nunca vou ser capaz de seguir em frente com a minha vida se ficar guardando raiva". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma vítima de um ex-padre católico condenado por abusar meninos sexualmente durante um período de 20 anos disse que tem pena do homem e espera que ele receba ajuda. Alexander Bede Walsh, de 58 anos, foi julgado culpado por crimes sexuais contra oito meninos em diferentes cidades inglesas entre 1975 e 1994. Ele nega ter cometido os abusos. Michael Clifford, de Birmingham, disse que foi abusado por Walsh quando criança em uma ocasião na década de 70. O incidente teria ocorrido na instituição católica para crianças Father Hudson, em Coleshill, no condado de Warwickshire. Clifford abriu mão do seu direito de permanecer anônimo para falar à BBC sobre o caso. Ele contou que o abuso aconteceu em um banheiro. Na época, não teve coragem de contar o ocorrido a ninguém e só anos mais tarde ficou sabendo que outros meninos tinham sido abusados. 'Ingênuo e sensível' "(O incidente) não demorou muito tempo, eu consegui escapar das garras dele e saí do banheiro", disse Clifford. "Eu não sentia que tinha feito algo errado mas me sentia culpado por não ter ninguém com quem falar". "Me senti muito perdido. Eu era criança. Muito ingênuo e sensível". Walsh, ordenado em 1979, era "um homem muito intelectual", respeitado na instituição e na comunidade católica, disse Clifford. Tudo isso fez com que ele relutasse ainda mais em contar alguém sobre o incidente. "Na época, não pensei em contar a ninguém". Defesa Durante o julgamento, a promotoria disse que Walsh era um pedófilo determinado, manipulador e predatório, que acreditava que, por ser padre, ninguém deporia contra ele. Walsh disse ao júri que entre suas tarefas como padre estavam visitar famílias e levar crianças para nadar. Ele negou ter tocado ou ter sido tocado de forma inapropriada por crianças. Walsh renunciou ao sacerdócio após ser condenado por baixar imagens indecentes de crianças da internet, mas continuou a viver em acomodações da Igreja. Clifford disse ter ficado chocado ao saber sobre a condenação anterior de Walsh. Ele explicou que a extensão do problema só ficou clara anos mais tarde, quando leu um artigo em um jornal local que perguntava se crianças que haviam vivido no lar Father Hudson haviam sofrido alguma forma de abuso sexual. "Quando fiz minhas alegações, era a minha palavra contra a dele. Então, saber que outras pessoas haviam falado sobre as questões ajudou muito", acrescentou. Em Frente "Fiquei chocado em ver que um homem com aquele tipo de autoridade e responsabilidade pôde fazer algo como aquilo por tantos anos e nunca ser delatado". O julgamento foi confortante e deu a ele confiança, disse Clifford, porque ele sabia que tinha havido justiça. "Sinto raiva mas também sinto pena do homem porque ele precisa de ajuda tanto quando de punição". "Quero que ele seja punido mas acho que ele precisa de ajuda". "É óbvio que ele teve razões para fazer o que fez e eu nunca vou ser capaz de seguir em frente com a minha vida se ficar guardando raiva". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma vítima de um ex-padre católico condenado por abusar meninos sexualmente durante um período de 20 anos disse que tem pena do homem e espera que ele receba ajuda. Alexander Bede Walsh, de 58 anos, foi julgado culpado por crimes sexuais contra oito meninos em diferentes cidades inglesas entre 1975 e 1994. Ele nega ter cometido os abusos. Michael Clifford, de Birmingham, disse que foi abusado por Walsh quando criança em uma ocasião na década de 70. O incidente teria ocorrido na instituição católica para crianças Father Hudson, em Coleshill, no condado de Warwickshire. Clifford abriu mão do seu direito de permanecer anônimo para falar à BBC sobre o caso. Ele contou que o abuso aconteceu em um banheiro. Na época, não teve coragem de contar o ocorrido a ninguém e só anos mais tarde ficou sabendo que outros meninos tinham sido abusados. 'Ingênuo e sensível' "(O incidente) não demorou muito tempo, eu consegui escapar das garras dele e saí do banheiro", disse Clifford. "Eu não sentia que tinha feito algo errado mas me sentia culpado por não ter ninguém com quem falar". "Me senti muito perdido. Eu era criança. Muito ingênuo e sensível". Walsh, ordenado em 1979, era "um homem muito intelectual", respeitado na instituição e na comunidade católica, disse Clifford. Tudo isso fez com que ele relutasse ainda mais em contar alguém sobre o incidente. "Na época, não pensei em contar a ninguém". Defesa Durante o julgamento, a promotoria disse que Walsh era um pedófilo determinado, manipulador e predatório, que acreditava que, por ser padre, ninguém deporia contra ele. Walsh disse ao júri que entre suas tarefas como padre estavam visitar famílias e levar crianças para nadar. Ele negou ter tocado ou ter sido tocado de forma inapropriada por crianças. Walsh renunciou ao sacerdócio após ser condenado por baixar imagens indecentes de crianças da internet, mas continuou a viver em acomodações da Igreja. Clifford disse ter ficado chocado ao saber sobre a condenação anterior de Walsh. Ele explicou que a extensão do problema só ficou clara anos mais tarde, quando leu um artigo em um jornal local que perguntava se crianças que haviam vivido no lar Father Hudson haviam sofrido alguma forma de abuso sexual. "Quando fiz minhas alegações, era a minha palavra contra a dele. Então, saber que outras pessoas haviam falado sobre as questões ajudou muito", acrescentou. Em Frente "Fiquei chocado em ver que um homem com aquele tipo de autoridade e responsabilidade pôde fazer algo como aquilo por tantos anos e nunca ser delatado". O julgamento foi confortante e deu a ele confiança, disse Clifford, porque ele sabia que tinha havido justiça. "Sinto raiva mas também sinto pena do homem porque ele precisa de ajuda tanto quando de punição". "Quero que ele seja punido mas acho que ele precisa de ajuda". "É óbvio que ele teve razões para fazer o que fez e eu nunca vou ser capaz de seguir em frente com a minha vida se ficar guardando raiva". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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