Com o programa Artemis, a agência espacial americana (NASA) quer levar o homem de volta à Lua. Cinquenta anos separam a missão atual da Apollo, que, entre os anos 60 e 70, levou seres humanos para o satélite natural. De lá para cá, avanços de engenharia e ciência dão nova cara para equipamentos que fazem a viagem possível.
Após tentativas frustradas e com atraso, o lançamento da primeira fase da missão ocorreu oficialmente à 1h47 (3h47 no horário de Brasília) desta quarta-feira, 16, diretamente do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, nos Estados Unidos.
A espaçonave Orion que irá orbitar a Lua e, depois, retornará à Terra, foi lançada a bordo do megafoguete Space Launch System (SLS). Segundo a Nasa, ele é o foguete “mais poderoso do mundo”, que foi projetado para explorar o espaço profundo.
O SLS é composto, principalmente, de um estágio central, com tanques de propelente; quatro motores RS-25, o mesmo utilizado em ônibus espaciais que fazem viagens na órbita terrestre baixa, mas com aprimoramento técnico; dois propulsores de combustível sólido; e um estágio superior, alimentado por hidrogênio líquido e oxigênio líquido para propulsão no espaço após a separação do estágio central.
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Com isso, o impulso do SLS, que é de 4 milhões de quilogramas, é 13% maior do que o de um ônibus espacial (3,5 milhões de quilogramas); e 15% maior do que o do Saturno V (3,4 milhões de quilogramas), que foi usado para lançar as missões da Apollo.
O SLS também foi projetado para carregar muito mais carga do que foguetes anteriores. Para se ter uma ideia, um ônibus espacial é capaz de levar carga de 22 toneladas para a órbita terrestre baixa. O megafoguete, por sua vez, carregará mais de 27 toneladas até a Lua.