Artemis 1: Após sobrevoar Lua de perto, cápsula Órion inicia retorno à Terra


Agora, a Orion apenas vai passar por ligeiras correções de rumo até pousar no Oceano Pacífico, diante da cidade americana de San Diego, na Califórnia, no próximo domingo, 11

Por Redação
Atualização:

WAHINGTON - A cápsula espacial Órion sobrevoou nesta segunda-feira, 5, a Lua a menos de 130 quilômetros de sua superfície, uma manobra que marca o início da viagem de retorno à Terra desta primeira missão do programa Artemis 1 da Nasa, agência espacial americana.

Ao realizar este sobrevoo muito perto da superfície, a nave espacial aproveitou a atração gravitacional da Lua para ganhar impulso em sua trajetória de retorno.

A comunicação com a cápsula foi interrompida durante 30 minutos, quando passou por trás da face oculta da Lua. A Órion também deveria sobrevoar os locais de pouso da missão Apollo.

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O impulso essencial do motor principal do Módulo de Serviço Europeu, que propulsiona a cápsula, durou pouco mais de três minutos.

A cápsula espacial Orion sobrevoou, nesta segunda-feira, 5, a Lua a menos de 130 quilômetros de sua superfície.  Foto: EFE/Nasa

“Não poderíamos estar mais satisfeitos com o rendimento da nave”, declarou mais tarde Debbie Korth, vice-diretora do Programa Órion.

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Enquanto imagens espetaculares apareciam nos monitores assim que a comunicação foi restaurada, Korth disse em entrevista coletiva: “Todos na sala tiveram que parar e fazer uma pausa, e realmente olhar (...) Uau, estamos nos despedindo da Lua”.

Esta era a última grande manobra da missão, que começou com a decolagem do novo megafoguete Artemis da Nasa em 16 de novembro, para uma viagem que deve durar 25 dias e meio no total.

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Agora, a Órion apenas vai passar por ligeiras correções de rumo até pousar no Oceano Pacífico, diante da cidade americana de San Diego, na Califórnia, no domingo, 11, às 17h40 horário local (14h40 em Brasília). Será recuperada e içada a bordo de um navio da Marinha dos Estados Unidos.

Durante a missão, Órion passou cerca de seis dias em uma órbita remota no entorno da Lua.

Há uma semana, esta nova nave espacial quebrou o recorde de distância para uma cápsula habitável, aventurando-se a pouco mais de 432.000 km de nosso planeta, mais longe que as missões Apollo.

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A cápsula não leva passageiros, mas o propósito desta missão da Artemis 1 é verificar que o veículo seja seguro para, no futuro, transportar tripulação.

O objetivo principal é testar a resistência do escudo térmico da Órion, o maior já construído, durante a entrada na atmosfera terrestre a uma velocidade de 40.000 km/h. Ele terá que suportar uma temperatura de 2.800°C, cerca de metade da que ocorre na superfície do Sol.

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Com o programa Artemis, os americanos pretendem estabelecer uma presença duradoura na Lua, com o objetivo de se preparar para uma viagem a Marte.

A missão Artemis 2 levará astronautas à Lua, mas não pousará no satélite natural. Esta honra ficará reservada para a tripulação do Artemis 3, que alunissará pela primeira vez no polo sul da Lua. Oficialmente, essas missões acontecerão em 2024 e 2025, respectivamente. /AFP

WAHINGTON - A cápsula espacial Órion sobrevoou nesta segunda-feira, 5, a Lua a menos de 130 quilômetros de sua superfície, uma manobra que marca o início da viagem de retorno à Terra desta primeira missão do programa Artemis 1 da Nasa, agência espacial americana.

Ao realizar este sobrevoo muito perto da superfície, a nave espacial aproveitou a atração gravitacional da Lua para ganhar impulso em sua trajetória de retorno.

A comunicação com a cápsula foi interrompida durante 30 minutos, quando passou por trás da face oculta da Lua. A Órion também deveria sobrevoar os locais de pouso da missão Apollo.

O impulso essencial do motor principal do Módulo de Serviço Europeu, que propulsiona a cápsula, durou pouco mais de três minutos.

A cápsula espacial Orion sobrevoou, nesta segunda-feira, 5, a Lua a menos de 130 quilômetros de sua superfície.  Foto: EFE/Nasa

“Não poderíamos estar mais satisfeitos com o rendimento da nave”, declarou mais tarde Debbie Korth, vice-diretora do Programa Órion.

Enquanto imagens espetaculares apareciam nos monitores assim que a comunicação foi restaurada, Korth disse em entrevista coletiva: “Todos na sala tiveram que parar e fazer uma pausa, e realmente olhar (...) Uau, estamos nos despedindo da Lua”.

Esta era a última grande manobra da missão, que começou com a decolagem do novo megafoguete Artemis da Nasa em 16 de novembro, para uma viagem que deve durar 25 dias e meio no total.

Agora, a Órion apenas vai passar por ligeiras correções de rumo até pousar no Oceano Pacífico, diante da cidade americana de San Diego, na Califórnia, no domingo, 11, às 17h40 horário local (14h40 em Brasília). Será recuperada e içada a bordo de um navio da Marinha dos Estados Unidos.

Durante a missão, Órion passou cerca de seis dias em uma órbita remota no entorno da Lua.

Há uma semana, esta nova nave espacial quebrou o recorde de distância para uma cápsula habitável, aventurando-se a pouco mais de 432.000 km de nosso planeta, mais longe que as missões Apollo.

A cápsula não leva passageiros, mas o propósito desta missão da Artemis 1 é verificar que o veículo seja seguro para, no futuro, transportar tripulação.

O objetivo principal é testar a resistência do escudo térmico da Órion, o maior já construído, durante a entrada na atmosfera terrestre a uma velocidade de 40.000 km/h. Ele terá que suportar uma temperatura de 2.800°C, cerca de metade da que ocorre na superfície do Sol.

Com o programa Artemis, os americanos pretendem estabelecer uma presença duradoura na Lua, com o objetivo de se preparar para uma viagem a Marte.

A missão Artemis 2 levará astronautas à Lua, mas não pousará no satélite natural. Esta honra ficará reservada para a tripulação do Artemis 3, que alunissará pela primeira vez no polo sul da Lua. Oficialmente, essas missões acontecerão em 2024 e 2025, respectivamente. /AFP

WAHINGTON - A cápsula espacial Órion sobrevoou nesta segunda-feira, 5, a Lua a menos de 130 quilômetros de sua superfície, uma manobra que marca o início da viagem de retorno à Terra desta primeira missão do programa Artemis 1 da Nasa, agência espacial americana.

Ao realizar este sobrevoo muito perto da superfície, a nave espacial aproveitou a atração gravitacional da Lua para ganhar impulso em sua trajetória de retorno.

A comunicação com a cápsula foi interrompida durante 30 minutos, quando passou por trás da face oculta da Lua. A Órion também deveria sobrevoar os locais de pouso da missão Apollo.

O impulso essencial do motor principal do Módulo de Serviço Europeu, que propulsiona a cápsula, durou pouco mais de três minutos.

A cápsula espacial Orion sobrevoou, nesta segunda-feira, 5, a Lua a menos de 130 quilômetros de sua superfície.  Foto: EFE/Nasa

“Não poderíamos estar mais satisfeitos com o rendimento da nave”, declarou mais tarde Debbie Korth, vice-diretora do Programa Órion.

Enquanto imagens espetaculares apareciam nos monitores assim que a comunicação foi restaurada, Korth disse em entrevista coletiva: “Todos na sala tiveram que parar e fazer uma pausa, e realmente olhar (...) Uau, estamos nos despedindo da Lua”.

Esta era a última grande manobra da missão, que começou com a decolagem do novo megafoguete Artemis da Nasa em 16 de novembro, para uma viagem que deve durar 25 dias e meio no total.

Agora, a Órion apenas vai passar por ligeiras correções de rumo até pousar no Oceano Pacífico, diante da cidade americana de San Diego, na Califórnia, no domingo, 11, às 17h40 horário local (14h40 em Brasília). Será recuperada e içada a bordo de um navio da Marinha dos Estados Unidos.

Durante a missão, Órion passou cerca de seis dias em uma órbita remota no entorno da Lua.

Há uma semana, esta nova nave espacial quebrou o recorde de distância para uma cápsula habitável, aventurando-se a pouco mais de 432.000 km de nosso planeta, mais longe que as missões Apollo.

A cápsula não leva passageiros, mas o propósito desta missão da Artemis 1 é verificar que o veículo seja seguro para, no futuro, transportar tripulação.

O objetivo principal é testar a resistência do escudo térmico da Órion, o maior já construído, durante a entrada na atmosfera terrestre a uma velocidade de 40.000 km/h. Ele terá que suportar uma temperatura de 2.800°C, cerca de metade da que ocorre na superfície do Sol.

Com o programa Artemis, os americanos pretendem estabelecer uma presença duradoura na Lua, com o objetivo de se preparar para uma viagem a Marte.

A missão Artemis 2 levará astronautas à Lua, mas não pousará no satélite natural. Esta honra ficará reservada para a tripulação do Artemis 3, que alunissará pela primeira vez no polo sul da Lua. Oficialmente, essas missões acontecerão em 2024 e 2025, respectivamente. /AFP

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