Asteroide que passou 'raspando' na Terra tem uma lua, afirma Nasa


2004BL86 tem cerca de 600 metros de diâmetro e não chegará novamente tão perto do planeta nos próximos 200 anos

Por Fabio de Castro

Atualizada às 20h55

SÃO PAULO - Um asteroide de aproximadamente 325 metros de diâmetro passou muito perto da Terra, no início da tarde desta segunda-feira, 26. Cientistas da Nasa, a agência espacial americana, já haviam previsto a passagem do objeto, mas descartaram qualquer risco de colisão. No entanto, em termos astronômicos, pode-se dizer que ele “passou raspando”.

O asteroide cruzou a órbita terrestre a 1,2 milhão de quilômetros do planeta, cerca de três vezes a distância entre a Terra e a Lua. Segundo os cientistas, por passar tão perto, a órbita do asteroide sofreu perturbações provocadas pelo campo gravitacional da Terra.

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Os astrônomos que operam a antena da rede Deep Space, da Nasa, em Goldstone, na Califórnia, capturaram 20 imagens de radar do asteroide 2004BL86, revelando que ele tem uma pequena lua de cerca de 70 metros de diâmetro. As medições feitas por radar permitem que os cientistas estudem o tamanho, formato, estado de rotação e características da superfície dos asteroides, além de ajudar a aprimorar o cálculo das órbitas. 

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A partir das 20 imagens, os astrônomos produziram um filme que mostra o asteroide em movimento. Antes da passagem dele, sabia-se muito pouco sobre o objeto: a Nasa havia divulgado que seu tamanho estimado seria de 440 metros a 1 quilômetro de diâmetro.

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De acordo com os cientistas, na população de objetos celestes próximos da Terra, cerca de 16% dos asteroides com mais de 200 metros de diâmetro são “sistemas binários” ou “sistemas triplos”. Isso significa que eles têm uma ou duas pequenas luas em suas órbitas. 

O asteroide 2004BL86, descoberto em 2004, não chegará novamente tão perto da Terra nos próximos 200 anos, de acordo com os cientistas. No entanto, outro asteroide de tamanho semelhante, o 1999 AN10, também deverá “passar raspando” no planeta em 2027.

Às 14h20 desta segunda-feira (horário de Brasília), o asteroide atingiu o ponto mais próximo da Terra. Quem estava no Hemisfério Norte conseguiu observar a passagem do objeto com telescópios.

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A caminho. Também na segunda, outro asteroide com cerca de 23 metros de diâmetro passou perto do planeta, a 4,7 vezes a distância entre a Terra e a Lua, segundo a Nasa. Amanhã e no sábado, dois outros asteroides passarão a 3,2 vezes e 4,8 vezes essa distância, respectivamente. O primeiro tem 14 metros de diâmetro e o segundo, 49 metros. 

Em fevereiro, ainda de acordo com a Nasa, mais três asteroides cruzarão a órbita terrestre. O maior - conhecido como 2000EE14 - tem diâmetro de até 2,3 km e passará a cerca de 72,5 vezes a distância entre a Terra e a lua. Nenhum oferece risco.

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SÃO PAULO - Um asteroide de aproximadamente 325 metros de diâmetro passou muito perto da Terra, no início da tarde desta segunda-feira, 26. Cientistas da Nasa, a agência espacial americana, já haviam previsto a passagem do objeto, mas descartaram qualquer risco de colisão. No entanto, em termos astronômicos, pode-se dizer que ele “passou raspando”.

O asteroide cruzou a órbita terrestre a 1,2 milhão de quilômetros do planeta, cerca de três vezes a distância entre a Terra e a Lua. Segundo os cientistas, por passar tão perto, a órbita do asteroide sofreu perturbações provocadas pelo campo gravitacional da Terra.

Os astrônomos que operam a antena da rede Deep Space, da Nasa, em Goldstone, na Califórnia, capturaram 20 imagens de radar do asteroide 2004BL86, revelando que ele tem uma pequena lua de cerca de 70 metros de diâmetro. As medições feitas por radar permitem que os cientistas estudem o tamanho, formato, estado de rotação e características da superfície dos asteroides, além de ajudar a aprimorar o cálculo das órbitas. 

A partir das 20 imagens, os astrônomos produziram um filme que mostra o asteroide em movimento. Antes da passagem dele, sabia-se muito pouco sobre o objeto: a Nasa havia divulgado que seu tamanho estimado seria de 440 metros a 1 quilômetro de diâmetro.

De acordo com os cientistas, na população de objetos celestes próximos da Terra, cerca de 16% dos asteroides com mais de 200 metros de diâmetro são “sistemas binários” ou “sistemas triplos”. Isso significa que eles têm uma ou duas pequenas luas em suas órbitas. 

O asteroide 2004BL86, descoberto em 2004, não chegará novamente tão perto da Terra nos próximos 200 anos, de acordo com os cientistas. No entanto, outro asteroide de tamanho semelhante, o 1999 AN10, também deverá “passar raspando” no planeta em 2027.

Às 14h20 desta segunda-feira (horário de Brasília), o asteroide atingiu o ponto mais próximo da Terra. Quem estava no Hemisfério Norte conseguiu observar a passagem do objeto com telescópios.

A caminho. Também na segunda, outro asteroide com cerca de 23 metros de diâmetro passou perto do planeta, a 4,7 vezes a distância entre a Terra e a Lua, segundo a Nasa. Amanhã e no sábado, dois outros asteroides passarão a 3,2 vezes e 4,8 vezes essa distância, respectivamente. O primeiro tem 14 metros de diâmetro e o segundo, 49 metros. 

Em fevereiro, ainda de acordo com a Nasa, mais três asteroides cruzarão a órbita terrestre. O maior - conhecido como 2000EE14 - tem diâmetro de até 2,3 km e passará a cerca de 72,5 vezes a distância entre a Terra e a lua. Nenhum oferece risco.

Atualizada às 20h55

SÃO PAULO - Um asteroide de aproximadamente 325 metros de diâmetro passou muito perto da Terra, no início da tarde desta segunda-feira, 26. Cientistas da Nasa, a agência espacial americana, já haviam previsto a passagem do objeto, mas descartaram qualquer risco de colisão. No entanto, em termos astronômicos, pode-se dizer que ele “passou raspando”.

O asteroide cruzou a órbita terrestre a 1,2 milhão de quilômetros do planeta, cerca de três vezes a distância entre a Terra e a Lua. Segundo os cientistas, por passar tão perto, a órbita do asteroide sofreu perturbações provocadas pelo campo gravitacional da Terra.

Os astrônomos que operam a antena da rede Deep Space, da Nasa, em Goldstone, na Califórnia, capturaram 20 imagens de radar do asteroide 2004BL86, revelando que ele tem uma pequena lua de cerca de 70 metros de diâmetro. As medições feitas por radar permitem que os cientistas estudem o tamanho, formato, estado de rotação e características da superfície dos asteroides, além de ajudar a aprimorar o cálculo das órbitas. 

A partir das 20 imagens, os astrônomos produziram um filme que mostra o asteroide em movimento. Antes da passagem dele, sabia-se muito pouco sobre o objeto: a Nasa havia divulgado que seu tamanho estimado seria de 440 metros a 1 quilômetro de diâmetro.

De acordo com os cientistas, na população de objetos celestes próximos da Terra, cerca de 16% dos asteroides com mais de 200 metros de diâmetro são “sistemas binários” ou “sistemas triplos”. Isso significa que eles têm uma ou duas pequenas luas em suas órbitas. 

O asteroide 2004BL86, descoberto em 2004, não chegará novamente tão perto da Terra nos próximos 200 anos, de acordo com os cientistas. No entanto, outro asteroide de tamanho semelhante, o 1999 AN10, também deverá “passar raspando” no planeta em 2027.

Às 14h20 desta segunda-feira (horário de Brasília), o asteroide atingiu o ponto mais próximo da Terra. Quem estava no Hemisfério Norte conseguiu observar a passagem do objeto com telescópios.

A caminho. Também na segunda, outro asteroide com cerca de 23 metros de diâmetro passou perto do planeta, a 4,7 vezes a distância entre a Terra e a Lua, segundo a Nasa. Amanhã e no sábado, dois outros asteroides passarão a 3,2 vezes e 4,8 vezes essa distância, respectivamente. O primeiro tem 14 metros de diâmetro e o segundo, 49 metros. 

Em fevereiro, ainda de acordo com a Nasa, mais três asteroides cruzarão a órbita terrestre. O maior - conhecido como 2000EE14 - tem diâmetro de até 2,3 km e passará a cerca de 72,5 vezes a distância entre a Terra e a lua. Nenhum oferece risco.

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