Astronauta volta à Terra após sufoco no espaço e revela arrependimento


Frank Rubio pousou no Cazaquistão após 371 dias a bordo da Estação Espacial Internacional; tempo foi mais que o dobro do planejado

Por Redação
Atualização:

Depois de 371 dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), o astronauta Frank Rubio retornou à Terra nessa quarta-feira, 27, e se transformou no americano que mais tempo ficou em órbita terrestre. O longo tempo de permanência, porém, ocorreu por “acaso”. A ideia inicial da Nasa era que Rubio ficasse cerca de seis meses na ISS, mas um problema na cápsula que faria seu retorno à Terra retardou a viagem.

Além de Rubio, dois cosmonautas russos, Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, também retornaram da Estação Internacional nessa quarta. Assim como o americano, eles também permaneceram por 371 dias consecutivos em órbita, mas não houve recorde nacional porque o recorde russo - e mundial - é de 438 dias. Ele foi estabelecido entre janeiro de 1994 e março de 1995 pelo cosmonauta Valeri Polyakov, a bordo da estação russa Mir.

Frank Rubio retornou à Terra nessa quarta-feira, 27 de setembro, após ficar mais de um ano a bordo da ISS Foto: Bill Ingalls/Nasa
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“Não estamos andando, não estamos suportando nosso próprio peso (enquanto estamos no espaço). Portanto, vai levar de dois a seis meses para que eu essencialmente diga que me sinto normal”, disse Rubio, em entrevista ainda do espaço. “Aqui em cima temos o zumbido constante das máquinas que nos mantêm vivos”, afirmou. “E estou ansioso para simplesmente estar ao ar livre e desfrutar da paz e tranquilidade”

Rubio, Prokopyev e Petelin retornaram à Terra a bordo da Soyuz MS-23 e pousaram no Cazaquistão, encerrando uma missão que durou mais que o dobro do tempo previsto. Eles viajaram ao espaço em setembro do ano passado, mas três meses depois a Soiuz MS-22, em que fizeram o percurso de ida, apresentou um furo que expeliu líquido de refrigeração - o que impediu a viagem de volta.

Em março deste ano, a Nasa enviou a Soyuz MS-23 para que os três pudessem retornar, mas os responsáveis pela missão - realizada em conjunto pela agência americana e a Roscosmos, a equivalente russa - determinaram que eles só voltariam após a chegada de uma nova equipe de astronautas.

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Finalmente, no dia 15 deste mês, a Soyuz MS-24 transportou o astronauta americano Loral O’Hara e os cosmonautas russos Oleg Kononenko e Nikolai Chub para a Estação Espacial.

Recentemente, em entrevista à CNN americana, Rubio afirmou que “provavelmente teria recusado” a missão se soubesse que ela levaria o dobro do tempo previsto. “E isso é apenas por causa de coisas de família que aconteceram no ano passado. Se eu soubesse que teria se perder esses eventos muito importantes, eu simplesmente teria que dizer ‘obrigado, mas não, obrigado’”.

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Novo recorde no espaço

Enquanto Frank Rubio se transformou no americano que mais tempo ficou em órbita, e o cosmonauta Valeri Polyakov detém o recorde de dias consecutivos no espaço, o russo Oleg Kononenko deverá se transformar agora no recordista mundial a bordo de uma estação espacial.

Kononenko chegou este mês a ISS para cumprir sua quinta missão espacial. Se a atual mantiver o cronograma previsto, ele completará um total entre 1.036 e 1.101 dias (não consecutivos) em órbita. O maior período já registrado é de outro russo, Gennady Padalka, que ficou 878 dias no espaço.

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Depois de 371 dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), o astronauta Frank Rubio retornou à Terra nessa quarta-feira, 27, e se transformou no americano que mais tempo ficou em órbita terrestre. O longo tempo de permanência, porém, ocorreu por “acaso”. A ideia inicial da Nasa era que Rubio ficasse cerca de seis meses na ISS, mas um problema na cápsula que faria seu retorno à Terra retardou a viagem.

Além de Rubio, dois cosmonautas russos, Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, também retornaram da Estação Internacional nessa quarta. Assim como o americano, eles também permaneceram por 371 dias consecutivos em órbita, mas não houve recorde nacional porque o recorde russo - e mundial - é de 438 dias. Ele foi estabelecido entre janeiro de 1994 e março de 1995 pelo cosmonauta Valeri Polyakov, a bordo da estação russa Mir.

Frank Rubio retornou à Terra nessa quarta-feira, 27 de setembro, após ficar mais de um ano a bordo da ISS Foto: Bill Ingalls/Nasa

“Não estamos andando, não estamos suportando nosso próprio peso (enquanto estamos no espaço). Portanto, vai levar de dois a seis meses para que eu essencialmente diga que me sinto normal”, disse Rubio, em entrevista ainda do espaço. “Aqui em cima temos o zumbido constante das máquinas que nos mantêm vivos”, afirmou. “E estou ansioso para simplesmente estar ao ar livre e desfrutar da paz e tranquilidade”

Rubio, Prokopyev e Petelin retornaram à Terra a bordo da Soyuz MS-23 e pousaram no Cazaquistão, encerrando uma missão que durou mais que o dobro do tempo previsto. Eles viajaram ao espaço em setembro do ano passado, mas três meses depois a Soiuz MS-22, em que fizeram o percurso de ida, apresentou um furo que expeliu líquido de refrigeração - o que impediu a viagem de volta.

Em março deste ano, a Nasa enviou a Soyuz MS-23 para que os três pudessem retornar, mas os responsáveis pela missão - realizada em conjunto pela agência americana e a Roscosmos, a equivalente russa - determinaram que eles só voltariam após a chegada de uma nova equipe de astronautas.

Finalmente, no dia 15 deste mês, a Soyuz MS-24 transportou o astronauta americano Loral O’Hara e os cosmonautas russos Oleg Kononenko e Nikolai Chub para a Estação Espacial.

Recentemente, em entrevista à CNN americana, Rubio afirmou que “provavelmente teria recusado” a missão se soubesse que ela levaria o dobro do tempo previsto. “E isso é apenas por causa de coisas de família que aconteceram no ano passado. Se eu soubesse que teria se perder esses eventos muito importantes, eu simplesmente teria que dizer ‘obrigado, mas não, obrigado’”.

Novo recorde no espaço

Enquanto Frank Rubio se transformou no americano que mais tempo ficou em órbita, e o cosmonauta Valeri Polyakov detém o recorde de dias consecutivos no espaço, o russo Oleg Kononenko deverá se transformar agora no recordista mundial a bordo de uma estação espacial.

Kononenko chegou este mês a ISS para cumprir sua quinta missão espacial. Se a atual mantiver o cronograma previsto, ele completará um total entre 1.036 e 1.101 dias (não consecutivos) em órbita. O maior período já registrado é de outro russo, Gennady Padalka, que ficou 878 dias no espaço.

Depois de 371 dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), o astronauta Frank Rubio retornou à Terra nessa quarta-feira, 27, e se transformou no americano que mais tempo ficou em órbita terrestre. O longo tempo de permanência, porém, ocorreu por “acaso”. A ideia inicial da Nasa era que Rubio ficasse cerca de seis meses na ISS, mas um problema na cápsula que faria seu retorno à Terra retardou a viagem.

Além de Rubio, dois cosmonautas russos, Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, também retornaram da Estação Internacional nessa quarta. Assim como o americano, eles também permaneceram por 371 dias consecutivos em órbita, mas não houve recorde nacional porque o recorde russo - e mundial - é de 438 dias. Ele foi estabelecido entre janeiro de 1994 e março de 1995 pelo cosmonauta Valeri Polyakov, a bordo da estação russa Mir.

Frank Rubio retornou à Terra nessa quarta-feira, 27 de setembro, após ficar mais de um ano a bordo da ISS Foto: Bill Ingalls/Nasa

“Não estamos andando, não estamos suportando nosso próprio peso (enquanto estamos no espaço). Portanto, vai levar de dois a seis meses para que eu essencialmente diga que me sinto normal”, disse Rubio, em entrevista ainda do espaço. “Aqui em cima temos o zumbido constante das máquinas que nos mantêm vivos”, afirmou. “E estou ansioso para simplesmente estar ao ar livre e desfrutar da paz e tranquilidade”

Rubio, Prokopyev e Petelin retornaram à Terra a bordo da Soyuz MS-23 e pousaram no Cazaquistão, encerrando uma missão que durou mais que o dobro do tempo previsto. Eles viajaram ao espaço em setembro do ano passado, mas três meses depois a Soiuz MS-22, em que fizeram o percurso de ida, apresentou um furo que expeliu líquido de refrigeração - o que impediu a viagem de volta.

Em março deste ano, a Nasa enviou a Soyuz MS-23 para que os três pudessem retornar, mas os responsáveis pela missão - realizada em conjunto pela agência americana e a Roscosmos, a equivalente russa - determinaram que eles só voltariam após a chegada de uma nova equipe de astronautas.

Finalmente, no dia 15 deste mês, a Soyuz MS-24 transportou o astronauta americano Loral O’Hara e os cosmonautas russos Oleg Kononenko e Nikolai Chub para a Estação Espacial.

Recentemente, em entrevista à CNN americana, Rubio afirmou que “provavelmente teria recusado” a missão se soubesse que ela levaria o dobro do tempo previsto. “E isso é apenas por causa de coisas de família que aconteceram no ano passado. Se eu soubesse que teria se perder esses eventos muito importantes, eu simplesmente teria que dizer ‘obrigado, mas não, obrigado’”.

Novo recorde no espaço

Enquanto Frank Rubio se transformou no americano que mais tempo ficou em órbita, e o cosmonauta Valeri Polyakov detém o recorde de dias consecutivos no espaço, o russo Oleg Kononenko deverá se transformar agora no recordista mundial a bordo de uma estação espacial.

Kononenko chegou este mês a ISS para cumprir sua quinta missão espacial. Se a atual mantiver o cronograma previsto, ele completará um total entre 1.036 e 1.101 dias (não consecutivos) em órbita. O maior período já registrado é de outro russo, Gennady Padalka, que ficou 878 dias no espaço.

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