Astronautas devem correr em ‘muro da morte’ para manter condicionamento físico na Lua; entenda


Pesquisadores conseguiram demonstrar que, em ambientes de baixa gravidade, seres humanos conseguem correr na horizontal de forma segura em cilindros

Por Ramana Rech

Em um cenário de novas missões espaciais para enviar seres humanos à Lua, pesquisadores encontraram uma solução inusitada para fazê-los manter o condicionamento físico fora da gravidade da Terra. Eles propõe o uso de uma espécie de cilindro, onde astronautas podem correr na horizontal, como nos “muro da morte” de atrações circenses.

Aceleração centrífuga gera uma gravidade artificial que pode simular ambiente terrestre na Lua Foto: Reprodução/Royal Society Open Science

O interesse por exploração lunar voltou a crescer. A campanha Artemis, da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), por exemplo, tem entre seus objetivos estabelecer presença humano de longo prazo na Lua como forma de impulsionar viagens a Marte. Outros países como China e Japão também desenvolveram missões para alcançar o satélite.

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A falta ou diminuição da gravidade deteriora a saúde cardiorrespiratória, o sistema de esqueleto e músculos e controle neural da postura e movimento. Mas ainda não há consenso sobre qual o exercício mais eficiente para impedir a redução do condicionamento físico na Lua.

A corrida no “muro da morte” oferece como vantagem treinar o corpo inteiro, em vez de apenas determinado grupo de músculos. Ao correr dentro das paredes do cilindro, o indivíduo cria uma espécie de gravidade artificial a partir de sua aceleração em movimento de rotação.

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Nas atrações, motos circulam de forma horizontal e em alta velocidade em um cilindros com 5 metros de altura e diâmetro de 10 metros. Na Terra, é preciso uma velocidade maior para conseguir se manter na horizontal sem cair, o que torna o exercício inviável. Mas, na Lua, onde a gravidade é menor, a corrida é suficiente para se manter de pé.

As fotos mostram o "muro da morte" utilizado pela pesquisa Foto: Reprodução/Royal Society Open

Para testar a ideia, os pesquisadores chamaram dois participantes, um homem e uma mulher para realizar o exercício. Como a gravidade na Terra é maior, eles ligaram os dois a uma corda para compensar a maior gravidade terrestre. sem esse equipamentos não seria possível realizar a corrida.

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Uma rampa permitia que os participantes acelerassem e, então, corressem de forma vertical em relação à parede.

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Com interesse renovado em missões à Lua, pesquisa se debruça sobre nova possível solução para manter força física dos astronautas

Os pesquisadores conseguiram demonstrar pela primeira vez que seres humanos podem correr de forma segura na horizontal em condições de baixa gravidade.

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Em solo lunar, o exercício conseguiria promover saúde dos músculos, dos ossos e do sistema cardiorrespiratório. Além disso, a dinâmica da corrida no cilindro mesmo na Lua se aproxima com a da Terra. Os resultados obtidos foram publicados na revista Royal Society Open Science na quarta-feira, 1.

“Parece surpreendentemente conveniente que uma locomoção impraticável na Terra possa gerar uma gravidade artificial mais alta, e assim um estímulo de treinamento mais intenso, na Lua”, diz o artigo.

Leia o estudo completo na revista Royal Society Open Science.

Em um cenário de novas missões espaciais para enviar seres humanos à Lua, pesquisadores encontraram uma solução inusitada para fazê-los manter o condicionamento físico fora da gravidade da Terra. Eles propõe o uso de uma espécie de cilindro, onde astronautas podem correr na horizontal, como nos “muro da morte” de atrações circenses.

Aceleração centrífuga gera uma gravidade artificial que pode simular ambiente terrestre na Lua Foto: Reprodução/Royal Society Open Science

O interesse por exploração lunar voltou a crescer. A campanha Artemis, da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), por exemplo, tem entre seus objetivos estabelecer presença humano de longo prazo na Lua como forma de impulsionar viagens a Marte. Outros países como China e Japão também desenvolveram missões para alcançar o satélite.

A falta ou diminuição da gravidade deteriora a saúde cardiorrespiratória, o sistema de esqueleto e músculos e controle neural da postura e movimento. Mas ainda não há consenso sobre qual o exercício mais eficiente para impedir a redução do condicionamento físico na Lua.

A corrida no “muro da morte” oferece como vantagem treinar o corpo inteiro, em vez de apenas determinado grupo de músculos. Ao correr dentro das paredes do cilindro, o indivíduo cria uma espécie de gravidade artificial a partir de sua aceleração em movimento de rotação.

Nas atrações, motos circulam de forma horizontal e em alta velocidade em um cilindros com 5 metros de altura e diâmetro de 10 metros. Na Terra, é preciso uma velocidade maior para conseguir se manter na horizontal sem cair, o que torna o exercício inviável. Mas, na Lua, onde a gravidade é menor, a corrida é suficiente para se manter de pé.

As fotos mostram o "muro da morte" utilizado pela pesquisa Foto: Reprodução/Royal Society Open

Para testar a ideia, os pesquisadores chamaram dois participantes, um homem e uma mulher para realizar o exercício. Como a gravidade na Terra é maior, eles ligaram os dois a uma corda para compensar a maior gravidade terrestre. sem esse equipamentos não seria possível realizar a corrida.

Uma rampa permitia que os participantes acelerassem e, então, corressem de forma vertical em relação à parede.

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Com interesse renovado em missões à Lua, pesquisa se debruça sobre nova possível solução para manter força física dos astronautas

Os pesquisadores conseguiram demonstrar pela primeira vez que seres humanos podem correr de forma segura na horizontal em condições de baixa gravidade.

Em solo lunar, o exercício conseguiria promover saúde dos músculos, dos ossos e do sistema cardiorrespiratório. Além disso, a dinâmica da corrida no cilindro mesmo na Lua se aproxima com a da Terra. Os resultados obtidos foram publicados na revista Royal Society Open Science na quarta-feira, 1.

“Parece surpreendentemente conveniente que uma locomoção impraticável na Terra possa gerar uma gravidade artificial mais alta, e assim um estímulo de treinamento mais intenso, na Lua”, diz o artigo.

Leia o estudo completo na revista Royal Society Open Science.

Em um cenário de novas missões espaciais para enviar seres humanos à Lua, pesquisadores encontraram uma solução inusitada para fazê-los manter o condicionamento físico fora da gravidade da Terra. Eles propõe o uso de uma espécie de cilindro, onde astronautas podem correr na horizontal, como nos “muro da morte” de atrações circenses.

Aceleração centrífuga gera uma gravidade artificial que pode simular ambiente terrestre na Lua Foto: Reprodução/Royal Society Open Science

O interesse por exploração lunar voltou a crescer. A campanha Artemis, da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), por exemplo, tem entre seus objetivos estabelecer presença humano de longo prazo na Lua como forma de impulsionar viagens a Marte. Outros países como China e Japão também desenvolveram missões para alcançar o satélite.

A falta ou diminuição da gravidade deteriora a saúde cardiorrespiratória, o sistema de esqueleto e músculos e controle neural da postura e movimento. Mas ainda não há consenso sobre qual o exercício mais eficiente para impedir a redução do condicionamento físico na Lua.

A corrida no “muro da morte” oferece como vantagem treinar o corpo inteiro, em vez de apenas determinado grupo de músculos. Ao correr dentro das paredes do cilindro, o indivíduo cria uma espécie de gravidade artificial a partir de sua aceleração em movimento de rotação.

Nas atrações, motos circulam de forma horizontal e em alta velocidade em um cilindros com 5 metros de altura e diâmetro de 10 metros. Na Terra, é preciso uma velocidade maior para conseguir se manter na horizontal sem cair, o que torna o exercício inviável. Mas, na Lua, onde a gravidade é menor, a corrida é suficiente para se manter de pé.

As fotos mostram o "muro da morte" utilizado pela pesquisa Foto: Reprodução/Royal Society Open

Para testar a ideia, os pesquisadores chamaram dois participantes, um homem e uma mulher para realizar o exercício. Como a gravidade na Terra é maior, eles ligaram os dois a uma corda para compensar a maior gravidade terrestre. sem esse equipamentos não seria possível realizar a corrida.

Uma rampa permitia que os participantes acelerassem e, então, corressem de forma vertical em relação à parede.

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Com interesse renovado em missões à Lua, pesquisa se debruça sobre nova possível solução para manter força física dos astronautas

Os pesquisadores conseguiram demonstrar pela primeira vez que seres humanos podem correr de forma segura na horizontal em condições de baixa gravidade.

Em solo lunar, o exercício conseguiria promover saúde dos músculos, dos ossos e do sistema cardiorrespiratório. Além disso, a dinâmica da corrida no cilindro mesmo na Lua se aproxima com a da Terra. Os resultados obtidos foram publicados na revista Royal Society Open Science na quarta-feira, 1.

“Parece surpreendentemente conveniente que uma locomoção impraticável na Terra possa gerar uma gravidade artificial mais alta, e assim um estímulo de treinamento mais intenso, na Lua”, diz o artigo.

Leia o estudo completo na revista Royal Society Open Science.

Em um cenário de novas missões espaciais para enviar seres humanos à Lua, pesquisadores encontraram uma solução inusitada para fazê-los manter o condicionamento físico fora da gravidade da Terra. Eles propõe o uso de uma espécie de cilindro, onde astronautas podem correr na horizontal, como nos “muro da morte” de atrações circenses.

Aceleração centrífuga gera uma gravidade artificial que pode simular ambiente terrestre na Lua Foto: Reprodução/Royal Society Open Science

O interesse por exploração lunar voltou a crescer. A campanha Artemis, da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), por exemplo, tem entre seus objetivos estabelecer presença humano de longo prazo na Lua como forma de impulsionar viagens a Marte. Outros países como China e Japão também desenvolveram missões para alcançar o satélite.

A falta ou diminuição da gravidade deteriora a saúde cardiorrespiratória, o sistema de esqueleto e músculos e controle neural da postura e movimento. Mas ainda não há consenso sobre qual o exercício mais eficiente para impedir a redução do condicionamento físico na Lua.

A corrida no “muro da morte” oferece como vantagem treinar o corpo inteiro, em vez de apenas determinado grupo de músculos. Ao correr dentro das paredes do cilindro, o indivíduo cria uma espécie de gravidade artificial a partir de sua aceleração em movimento de rotação.

Nas atrações, motos circulam de forma horizontal e em alta velocidade em um cilindros com 5 metros de altura e diâmetro de 10 metros. Na Terra, é preciso uma velocidade maior para conseguir se manter na horizontal sem cair, o que torna o exercício inviável. Mas, na Lua, onde a gravidade é menor, a corrida é suficiente para se manter de pé.

As fotos mostram o "muro da morte" utilizado pela pesquisa Foto: Reprodução/Royal Society Open

Para testar a ideia, os pesquisadores chamaram dois participantes, um homem e uma mulher para realizar o exercício. Como a gravidade na Terra é maior, eles ligaram os dois a uma corda para compensar a maior gravidade terrestre. sem esse equipamentos não seria possível realizar a corrida.

Uma rampa permitia que os participantes acelerassem e, então, corressem de forma vertical em relação à parede.

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Com interesse renovado em missões à Lua, pesquisa se debruça sobre nova possível solução para manter força física dos astronautas

Os pesquisadores conseguiram demonstrar pela primeira vez que seres humanos podem correr de forma segura na horizontal em condições de baixa gravidade.

Em solo lunar, o exercício conseguiria promover saúde dos músculos, dos ossos e do sistema cardiorrespiratório. Além disso, a dinâmica da corrida no cilindro mesmo na Lua se aproxima com a da Terra. Os resultados obtidos foram publicados na revista Royal Society Open Science na quarta-feira, 1.

“Parece surpreendentemente conveniente que uma locomoção impraticável na Terra possa gerar uma gravidade artificial mais alta, e assim um estímulo de treinamento mais intenso, na Lua”, diz o artigo.

Leia o estudo completo na revista Royal Society Open Science.

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