O que diz a carta de Einstein a Roosevelt sobre a bomba atômica? Cópia será leiloada por milhões


Um mês antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, cientista alertou o então presidente dos EUA sobre suspeitas de que a Alemanha nazista estaria construindo arma de destruição em massa

Por Pedro Pannunzio
Atualização:

No dia 2 de agosto de 1939, um mês antes de a Alemanha nazista invadir a Polônia e iniciar oficialmente a Segunda Guerra Mundial, Albert Einstein se reuniu com o também cientista Leo Szilard em Nova York para enviar um alerta ao então presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt. A carta, de duas páginas, redigida em uma máquina de escrever, dizia que os alemães avançavam em pesquisas nucleares e poderiam criar uma bomba capaz de determinar os rumos da guerra.

O documento, uma peça fundamental no quebra-cabeça do século XX, está na Biblioteca e Museu Presidencial Franklin D. Roosevelt, em Nova York. Mas a cópia da carta será leiloada em setembro deste ano por, pelo menos, US$ 4 milhões (cerca de R$ 22 milhões na cotação atual) pela Christie’s, uma das mais tradicionais casas de leilão do mundo. A informação é do jornal norte-americano The Wall Street Journal.

Na carta que vai a leilão, Einstein diz a Roosevelt que “pesquisas recentes levam a crer que o urânio pode ser transformado em uma nova e importante fonte de energia. Não há nada certo, mas é preciso ter em mente que há uma possibilidade de que a cadeia de reação em massa de urânio seja usada para a construção de bombas extremamente poderosas”

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Albert Einstein em Princeton, onde deu aulas entre 1933 e 1955, ano de sua morte Foto: Lotte Jacobi/American Museum of Natural History

“Essa bomba talvez seja muito pesada para ser transportada por aviões, mas pode ser transportada por barcos e uma única explosão em um porto pode destruir não apenas o porto, como todo o território que o cerca”, alertou o cientista.

Einstein chamou a atenção do então presidente dos Estados Unidos para o fato de que a Alemanha tinha interrompido a venda de urânio a outros países e ainda sugeriu que Roosevelt infiltrasse um espião para acompanhar as pesquisas feitas com o material químico. “Uma possível maneira de conseguir (acompanhar as pesquisas alemãs) seria confiar essa tarefa a uma pessoa de sua confiança que pudesse, talvez, atuar de forma não oficial”, diz.

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Em resposta, Roosevelt criou o Projeto Manhattan, que, liderado por J. Robert Oppenheimer, desenvolveu a bomba atômica em 1945. No mesmo ano, a bomba foi lançada sobre Hiroshima e Nagasaki. Estima-se que até 200 mil pessoas podem ter morrido em decorrência do ataque.

A carta que vai a leilão era de Szilard, o colega de Einstein, que a guardou durante toda a sua vida. Mais tarde, seus herdeiros a venderam. Em 2002, o editor e colecionador Malcolm S. Forbes leiloou o documento histórico por US$ 2,1 milhões (R$ 11,5 milhões) a Paul Allen, cofundador da Microsoft, que morreu em 2018. O objeto será vendido como parte de seu espólio.

Marc Porter, presidente da Christie’s Americas, acredita que o colecionador guardava a carta de Einstein de forma cuidadosa. “Ele sem dúvida sabia que era um dos documentos mais importantes da história do século XX, e isso não é o tipo de coisa que você simplesmente pendura no seu escritório”, disse ao The Wall Street Journal.

No dia 2 de agosto de 1939, um mês antes de a Alemanha nazista invadir a Polônia e iniciar oficialmente a Segunda Guerra Mundial, Albert Einstein se reuniu com o também cientista Leo Szilard em Nova York para enviar um alerta ao então presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt. A carta, de duas páginas, redigida em uma máquina de escrever, dizia que os alemães avançavam em pesquisas nucleares e poderiam criar uma bomba capaz de determinar os rumos da guerra.

O documento, uma peça fundamental no quebra-cabeça do século XX, está na Biblioteca e Museu Presidencial Franklin D. Roosevelt, em Nova York. Mas a cópia da carta será leiloada em setembro deste ano por, pelo menos, US$ 4 milhões (cerca de R$ 22 milhões na cotação atual) pela Christie’s, uma das mais tradicionais casas de leilão do mundo. A informação é do jornal norte-americano The Wall Street Journal.

Na carta que vai a leilão, Einstein diz a Roosevelt que “pesquisas recentes levam a crer que o urânio pode ser transformado em uma nova e importante fonte de energia. Não há nada certo, mas é preciso ter em mente que há uma possibilidade de que a cadeia de reação em massa de urânio seja usada para a construção de bombas extremamente poderosas”

Albert Einstein em Princeton, onde deu aulas entre 1933 e 1955, ano de sua morte Foto: Lotte Jacobi/American Museum of Natural History

“Essa bomba talvez seja muito pesada para ser transportada por aviões, mas pode ser transportada por barcos e uma única explosão em um porto pode destruir não apenas o porto, como todo o território que o cerca”, alertou o cientista.

Einstein chamou a atenção do então presidente dos Estados Unidos para o fato de que a Alemanha tinha interrompido a venda de urânio a outros países e ainda sugeriu que Roosevelt infiltrasse um espião para acompanhar as pesquisas feitas com o material químico. “Uma possível maneira de conseguir (acompanhar as pesquisas alemãs) seria confiar essa tarefa a uma pessoa de sua confiança que pudesse, talvez, atuar de forma não oficial”, diz.

Em resposta, Roosevelt criou o Projeto Manhattan, que, liderado por J. Robert Oppenheimer, desenvolveu a bomba atômica em 1945. No mesmo ano, a bomba foi lançada sobre Hiroshima e Nagasaki. Estima-se que até 200 mil pessoas podem ter morrido em decorrência do ataque.

A carta que vai a leilão era de Szilard, o colega de Einstein, que a guardou durante toda a sua vida. Mais tarde, seus herdeiros a venderam. Em 2002, o editor e colecionador Malcolm S. Forbes leiloou o documento histórico por US$ 2,1 milhões (R$ 11,5 milhões) a Paul Allen, cofundador da Microsoft, que morreu em 2018. O objeto será vendido como parte de seu espólio.

Marc Porter, presidente da Christie’s Americas, acredita que o colecionador guardava a carta de Einstein de forma cuidadosa. “Ele sem dúvida sabia que era um dos documentos mais importantes da história do século XX, e isso não é o tipo de coisa que você simplesmente pendura no seu escritório”, disse ao The Wall Street Journal.

No dia 2 de agosto de 1939, um mês antes de a Alemanha nazista invadir a Polônia e iniciar oficialmente a Segunda Guerra Mundial, Albert Einstein se reuniu com o também cientista Leo Szilard em Nova York para enviar um alerta ao então presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt. A carta, de duas páginas, redigida em uma máquina de escrever, dizia que os alemães avançavam em pesquisas nucleares e poderiam criar uma bomba capaz de determinar os rumos da guerra.

O documento, uma peça fundamental no quebra-cabeça do século XX, está na Biblioteca e Museu Presidencial Franklin D. Roosevelt, em Nova York. Mas a cópia da carta será leiloada em setembro deste ano por, pelo menos, US$ 4 milhões (cerca de R$ 22 milhões na cotação atual) pela Christie’s, uma das mais tradicionais casas de leilão do mundo. A informação é do jornal norte-americano The Wall Street Journal.

Na carta que vai a leilão, Einstein diz a Roosevelt que “pesquisas recentes levam a crer que o urânio pode ser transformado em uma nova e importante fonte de energia. Não há nada certo, mas é preciso ter em mente que há uma possibilidade de que a cadeia de reação em massa de urânio seja usada para a construção de bombas extremamente poderosas”

Albert Einstein em Princeton, onde deu aulas entre 1933 e 1955, ano de sua morte Foto: Lotte Jacobi/American Museum of Natural History

“Essa bomba talvez seja muito pesada para ser transportada por aviões, mas pode ser transportada por barcos e uma única explosão em um porto pode destruir não apenas o porto, como todo o território que o cerca”, alertou o cientista.

Einstein chamou a atenção do então presidente dos Estados Unidos para o fato de que a Alemanha tinha interrompido a venda de urânio a outros países e ainda sugeriu que Roosevelt infiltrasse um espião para acompanhar as pesquisas feitas com o material químico. “Uma possível maneira de conseguir (acompanhar as pesquisas alemãs) seria confiar essa tarefa a uma pessoa de sua confiança que pudesse, talvez, atuar de forma não oficial”, diz.

Em resposta, Roosevelt criou o Projeto Manhattan, que, liderado por J. Robert Oppenheimer, desenvolveu a bomba atômica em 1945. No mesmo ano, a bomba foi lançada sobre Hiroshima e Nagasaki. Estima-se que até 200 mil pessoas podem ter morrido em decorrência do ataque.

A carta que vai a leilão era de Szilard, o colega de Einstein, que a guardou durante toda a sua vida. Mais tarde, seus herdeiros a venderam. Em 2002, o editor e colecionador Malcolm S. Forbes leiloou o documento histórico por US$ 2,1 milhões (R$ 11,5 milhões) a Paul Allen, cofundador da Microsoft, que morreu em 2018. O objeto será vendido como parte de seu espólio.

Marc Porter, presidente da Christie’s Americas, acredita que o colecionador guardava a carta de Einstein de forma cuidadosa. “Ele sem dúvida sabia que era um dos documentos mais importantes da história do século XX, e isso não é o tipo de coisa que você simplesmente pendura no seu escritório”, disse ao The Wall Street Journal.

No dia 2 de agosto de 1939, um mês antes de a Alemanha nazista invadir a Polônia e iniciar oficialmente a Segunda Guerra Mundial, Albert Einstein se reuniu com o também cientista Leo Szilard em Nova York para enviar um alerta ao então presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt. A carta, de duas páginas, redigida em uma máquina de escrever, dizia que os alemães avançavam em pesquisas nucleares e poderiam criar uma bomba capaz de determinar os rumos da guerra.

O documento, uma peça fundamental no quebra-cabeça do século XX, está na Biblioteca e Museu Presidencial Franklin D. Roosevelt, em Nova York. Mas a cópia da carta será leiloada em setembro deste ano por, pelo menos, US$ 4 milhões (cerca de R$ 22 milhões na cotação atual) pela Christie’s, uma das mais tradicionais casas de leilão do mundo. A informação é do jornal norte-americano The Wall Street Journal.

Na carta que vai a leilão, Einstein diz a Roosevelt que “pesquisas recentes levam a crer que o urânio pode ser transformado em uma nova e importante fonte de energia. Não há nada certo, mas é preciso ter em mente que há uma possibilidade de que a cadeia de reação em massa de urânio seja usada para a construção de bombas extremamente poderosas”

Albert Einstein em Princeton, onde deu aulas entre 1933 e 1955, ano de sua morte Foto: Lotte Jacobi/American Museum of Natural History

“Essa bomba talvez seja muito pesada para ser transportada por aviões, mas pode ser transportada por barcos e uma única explosão em um porto pode destruir não apenas o porto, como todo o território que o cerca”, alertou o cientista.

Einstein chamou a atenção do então presidente dos Estados Unidos para o fato de que a Alemanha tinha interrompido a venda de urânio a outros países e ainda sugeriu que Roosevelt infiltrasse um espião para acompanhar as pesquisas feitas com o material químico. “Uma possível maneira de conseguir (acompanhar as pesquisas alemãs) seria confiar essa tarefa a uma pessoa de sua confiança que pudesse, talvez, atuar de forma não oficial”, diz.

Em resposta, Roosevelt criou o Projeto Manhattan, que, liderado por J. Robert Oppenheimer, desenvolveu a bomba atômica em 1945. No mesmo ano, a bomba foi lançada sobre Hiroshima e Nagasaki. Estima-se que até 200 mil pessoas podem ter morrido em decorrência do ataque.

A carta que vai a leilão era de Szilard, o colega de Einstein, que a guardou durante toda a sua vida. Mais tarde, seus herdeiros a venderam. Em 2002, o editor e colecionador Malcolm S. Forbes leiloou o documento histórico por US$ 2,1 milhões (R$ 11,5 milhões) a Paul Allen, cofundador da Microsoft, que morreu em 2018. O objeto será vendido como parte de seu espólio.

Marc Porter, presidente da Christie’s Americas, acredita que o colecionador guardava a carta de Einstein de forma cuidadosa. “Ele sem dúvida sabia que era um dos documentos mais importantes da história do século XX, e isso não é o tipo de coisa que você simplesmente pendura no seu escritório”, disse ao The Wall Street Journal.

No dia 2 de agosto de 1939, um mês antes de a Alemanha nazista invadir a Polônia e iniciar oficialmente a Segunda Guerra Mundial, Albert Einstein se reuniu com o também cientista Leo Szilard em Nova York para enviar um alerta ao então presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt. A carta, de duas páginas, redigida em uma máquina de escrever, dizia que os alemães avançavam em pesquisas nucleares e poderiam criar uma bomba capaz de determinar os rumos da guerra.

O documento, uma peça fundamental no quebra-cabeça do século XX, está na Biblioteca e Museu Presidencial Franklin D. Roosevelt, em Nova York. Mas a cópia da carta será leiloada em setembro deste ano por, pelo menos, US$ 4 milhões (cerca de R$ 22 milhões na cotação atual) pela Christie’s, uma das mais tradicionais casas de leilão do mundo. A informação é do jornal norte-americano The Wall Street Journal.

Na carta que vai a leilão, Einstein diz a Roosevelt que “pesquisas recentes levam a crer que o urânio pode ser transformado em uma nova e importante fonte de energia. Não há nada certo, mas é preciso ter em mente que há uma possibilidade de que a cadeia de reação em massa de urânio seja usada para a construção de bombas extremamente poderosas”

Albert Einstein em Princeton, onde deu aulas entre 1933 e 1955, ano de sua morte Foto: Lotte Jacobi/American Museum of Natural History

“Essa bomba talvez seja muito pesada para ser transportada por aviões, mas pode ser transportada por barcos e uma única explosão em um porto pode destruir não apenas o porto, como todo o território que o cerca”, alertou o cientista.

Einstein chamou a atenção do então presidente dos Estados Unidos para o fato de que a Alemanha tinha interrompido a venda de urânio a outros países e ainda sugeriu que Roosevelt infiltrasse um espião para acompanhar as pesquisas feitas com o material químico. “Uma possível maneira de conseguir (acompanhar as pesquisas alemãs) seria confiar essa tarefa a uma pessoa de sua confiança que pudesse, talvez, atuar de forma não oficial”, diz.

Em resposta, Roosevelt criou o Projeto Manhattan, que, liderado por J. Robert Oppenheimer, desenvolveu a bomba atômica em 1945. No mesmo ano, a bomba foi lançada sobre Hiroshima e Nagasaki. Estima-se que até 200 mil pessoas podem ter morrido em decorrência do ataque.

A carta que vai a leilão era de Szilard, o colega de Einstein, que a guardou durante toda a sua vida. Mais tarde, seus herdeiros a venderam. Em 2002, o editor e colecionador Malcolm S. Forbes leiloou o documento histórico por US$ 2,1 milhões (R$ 11,5 milhões) a Paul Allen, cofundador da Microsoft, que morreu em 2018. O objeto será vendido como parte de seu espólio.

Marc Porter, presidente da Christie’s Americas, acredita que o colecionador guardava a carta de Einstein de forma cuidadosa. “Ele sem dúvida sabia que era um dos documentos mais importantes da história do século XX, e isso não é o tipo de coisa que você simplesmente pendura no seu escritório”, disse ao The Wall Street Journal.

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